sábado, 16 de junho de 2012



MOVIMENTO INDÍGENAS EM AÇÃO(MIA)

(Visite o blog)

O MOVIMENTO INDÍGENAS EM AÇÃO (MIA) NASCEU EM MARÇO DE 2011
A IDEALIZADORA DESTE MOVIMENTO E A JOVEM INDÍGENA SANY KALAPALO DO ALTO XINGU JUNTO COM A ATIVISTA MIRYÁM HESS ORGANIZARAM A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO CONTRA A USINA DO BELO NO DIA 25 DE MARÇO EM SÃO PAULO.
DEPOIS O MESMO MOVIMENTO REALIZOU VÁRIAS MANIFESTAÇÕES E COMPARECEU COMO APOIANTE EM DIVERSOS MOVIMENTOS SOCIAS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSE MOVIMENTO:
  • UNIR NAÇÃO INDÍGENA BRASILEIRA E A BUSCA FUTURA É UNIR TODOS OS POVOS INDÍGENAS DO MUNDO, LUTAR POR DIREITO DO ÍNDIO,
  • LUTAR PELA  MÃE NATUREZA,
  • LUTAR PELAS TERRAS INDÍGENAS
  • E ACIMA DE TUDO LUTAR POR DIREITOS HUMANOS NAÇÕES INDÍGENAS QUEREM SER OUVIDOS E POR ISSO QUE SURGIU ESTE MOVIMENTO PARA TENTAR FAZER COM QUE AS PESSOAS SE MOBILIZEM E VEJA A TRISTE REALIDADE DO ÍNDIO BRASILEIRO.

sábado, 9 de junho de 2012




Índios Enawenê-nawê
(Veja também reportagem no site do Globo Repórter)
Os Enawenê-nawê falam uma língua da família Aruák e vivem em uma única grande aldeia próxima ao rio Iquê, afluente do Juruena, no noroeste de Mato Grosso. A cada ano iniciam um longo ritual destinado aos seres subterrâneos e celestes iakayreti e enore nawe, respectivamente. Durante este período os Enawene Nawe cantam, dançam e lhes oferecem comida, numa complexa troca de sal, mel e alimentos – sobretudo peixe e mandioca. Dessa forma, organizam o trabalho com o intuito de produzir alimentos para o consumo cotidiano e para serem oferecidos nos rituais.
Desde o início dos anos 2000, contudo, suas formas de produção e reprodução da vida social encontram-se fortemente ameaçadas. O projeto de construção de onze PCHs (pequenas centrais hidrelétricas) nos arredores da TI Enawenê-Nawê, se concretizado, poderá afetar por completo a dinâmica ecológica do seu meio aquático, comprometendo diretamente a realização das cerimônias rituais, que são de suma importância para a vida dos Enawenê-nawê. Aliado a isso, encontram-se cercados por outras ameaças de invasão e de poluição dos rios e de suas terras, proporcionadas pelas atividades agropecuária, mineradora e pelo cultivo de soja no entorno de seu território.