terça-feira, 30 de outubro de 2007

Amazônia à venda ameaça tribos
(Trechos de matéria publicada no: JB on line - divulgada na lista de literatura indígena por Ras Adauto )

Clara Cavour Especial para o JB

LONDRES. Compre 4 km² de floresta amazônica por R$ 200 e ajude a salvar o planeta. A campanha vem ganhando adesão de organizações que vendem a idéia como solução contra o aquecimento global. Cool Earth, World Land Trust e Amazon International Rainforest Reserve são ONGs à frente do projeto polêmico que levou a Londres o xamã Davi Kopenawa, líder da tribo ianomami, para protestar e pedir apoio ao primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
- Vim de muito longe para mandar uma mensagem: estou lutando pelo direito do povo ianomami de defender a própria terra - disparou Kopenawa, numa coletiva de imprensa organizada pela ONG Survival International. Kopenawa e a organização internacional lutam pela ratificação da convenção 169 da Organizaçao Internacional do Trabalho (OIT), que delega aos povos indígenas o direito à terra onde vivem. O Reino Unido não assinou o documento da ONU com o argumento de que não há povos indígenas em seu território. Mas o líder ianomami lembrou a Brown que projetos britânicos como os da Cool Earth afetam a vida de quem mora na floresta:
- Se vocês assinarem essa lei, essas organizações vão ter de segui-la - disse. - A floresta não pode ser comprada. É a nossa vida e sempre cuidamos dela.
A fórmula é simples: através de ONGs locais, geridas por brasileiros, mas em muitos casos de mesmo nome da matriz estrangeira, as gigantes internacionais apóiam projetos de reflorestamento e financiam a compra de terras com o compromisso de acompanhar o manejo da área. A campanha está nos jornais britânicos: "Compre. Sim, compre enquanto é possível fazer negócio", diz matéria do The Times.
Quatro km² de floresta amazônica pode custar de R$ 200 a R$ 280, dependendo da ONG que vende. A Cool Earth detém cerca de 128 km² no Brasil e no Equador, enquanto a World Land Trust já comprou 1,4 milhão de km² de habitats que, alega, estão ameaçados no Brasil, Paraguai, Argentina, Belize e Índia. Já a americana Amazon International Rainforest Reserve diz ter como objetivo "comprar e proteger 160 milhões de km² na floresta amazônica nos próximos 20 anos".
Segundo a Cool Earth, uma área estimada em 200 milhões de km² é desmatada anualmente, acelerando o aquecimento global. A ONG afirma que cada 4 km² preservados deixam de liberar 260 toneladas de gás carbônico, ou "a mesma quantidade produzida por 10 famílias britânicas durante um ano". A organização defende, ainda, que o desmatamento da floresta amazônica "libera mais gás carbônico do que os Estados Unidos inteiros".

sábado, 27 de outubro de 2007

terça-feira, 23 de outubro de 2007


Florestas da artista naïf Rosina Becker do Valle (1914 - 2000) - (informações e imagens enviadas pelo amigo Jôka, do blog Avenida Copacabana)

ROSINA BECKER DO VALLE
Nasceu no Rio de Janeiro em 1914.
Foi uma pacata dona de casa até 1955, quando começou a pintar por puro prazer.
Suas pinturas integram o acervo do Mam, o Museu da Caixa Econômica, no Rio, o Masp de São Paulo, o Musée d’Art Naif de l’île de France, perto de Paris, o Musée Anatole Jakovski em Nice, o Musée de Arte Moderna de Hambourgo e o Museu de Arte Moderna de Buenos Aires.

Em 1987, o crítico de arte Walmir Ayala escreveu:
"Rosina Becker do Valle se coloca entre os maiores pintores naifs do Brasil em todos os tempos. Sua visão é de inocência, vibração e fidelidade às ambiências populares.
Desde cedo foi compreendida pela crítica, admitida em bienais, premiada e vista com respeito e, em nenhum momento, se duvidou da sua autenticidade e da riqueza visual de sua pintura."

domingo, 21 de outubro de 2007



Correio da Ursa:
Sobrevivência

Uma gaivota na Escócia desenvolveu o hábito de roubar "Chips" de uma loja. Ela espera o atendente se distrair, entra na loja e agarra um pacotinho de "Doritos Queijo". Lá fora, o pacote é rasgado e ela divide com os outros pássaros. O episódio começou no início do mês quando ela entrou pela primeira vez na loja em Aberdeen, Escócia. Desde então, ela é um "cliente" assíduo. Sempre pega o mesmo tipo de salgadinho. Os clientes começaram a pagar pelos pacotinhos roubados por acharem o fato muito engraçado.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Dança cerimonial (fonte da foto: RMN - publicada no site RFI )
Índios Yanomami na fronteira do Brasil e Venezuela

terça-feira, 16 de outubro de 2007


Em 15 de setembro - Índia celebrou festival do deus elefante Ganesh
(trechos de matéria - Fonte)

Com o desfile de carruagens de uma das divindades hindus mais populares, o deus elefante Ganesh, a Índia inicia hoje a realização de um festival religioso de dez dias que este ano ocorre em meio a fortes medidas de segurança.
Cidades como Mumbai e Pune, também situada no estado de Maharashtra (leste), realizam esta animada festa que inclui a instalação de tendas para a adoração do deus, a fabricação de efígies de Ganesh em barro e o som dos tambores que acompanha a dança das multidões.
Diz a mitologia hindu que Ganesh, divindade da sabedoria e da prosperidade, filho dos deuses Shiva e Parvati, impediu a passagem de seu pai enquanto sua mãe tomava banho, como ela o tinha ordenado.
Enfurecido, Shiva cortou a cabeça de Ganesh. Para reparar seu erro, colocou no filho uma cabeça de elefante, fisionomia com a qual é adorado ainda hoje na Índia.
(Agência EFE)

sábado, 13 de outubro de 2007

Espirradeira - Foto: Daniel Camara Barcellos

O perigo das plantas tóxicas que enfeitam casas por todo o Brasil
(trechos de matéria publicada no site ambientebrasil)
Mônica Pinto / AmbienteBrasil

Divulgação das 16 plantas que mais causam intoxicação no Brasil. Algumas já tiveram seus riscos bastante divulgados, como o tinhorão e a comigo-ninguém-pode. Mas outras, que continuam a cativar pela beleza, prosseguem desconhecidas no aspecto do perigo que representam para crianças e animais domésticos (confira relação das 16 espécies clicando aqui
A série Prevenindo Intoxnhecimento científico ao grande público, em especial aos estudantes. “Animais Peçonhentos e Venenosos: lagartas, escorpiões, aranhas e serpentes”, “Medicamentos”, “Plantas Tóxicas” e “Produtos Potencialmente Tóxicos” são os temas tratados de forma simples e completa nas cinco publicações da série. O material é distribuído gratuitamente às escolas ou qualquer outra instituição interessada na difusão de
informações em saúde. (Os interessados podem baixar as informações em HTML ou PDF clicando aqui

Como evitar acidentes com plantas tóxicas (Fonte: Sinitox)
Ensine às crianças que não se deve colocar plantas na boca;
Conheça as plantas que tem em casa e arredores pelo nome e características;
Não coma plantas desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade das plantas;
Quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas ou lave bem as mãos após esta atividade;
Não faça remédios ou chás caseiros preparados com plantas, sem orientação médica.

Em caso de acidente com plantas tóxicas
Retire da boca o que resta da planta, cuidadosamente;
Enxágüe a boca com água corrente;
Guarde a planta para identificação;
Ligue para o Centro de Controle de Intoxicação (veja a relação deles por Estado AQUI )


terça-feira, 9 de outubro de 2007

Peça: Representação de Tõpu, sobrenatural responsável pelos raios e trovões. Material: cêra de abelha - Feito por índios: Tapirapé - local: Mato Grosso

sábado, 6 de outubro de 2007

Amazônia 'queima' e América do Sul 'sufoca', diz jornal
(Fonte: BBC Brasil)

Uma reportagem do jornal britânico The Independent afirma nesta sexta-feira que "várias áreas do Brasil e do Paraguai, e a maior parte da Bolívia estão sufocando sob espessas camadas de fumaça", por causa de incêndios que se multiplicam pela Amazônia.

Segundo o jornal, imagens de satélite mostraram "grandes nuvens de fumaça" causadas pela disseminação das queimadas.
"A cada ano, no fim da estação seca, em antecipação às primeiras chuvas do inverno, fazendeiros e pecuaristas em toda a América do Sul fazem queimadas para 'renovar' as áreas de pasto", escreve o repórter do diário.
"Mas esse ciclo histórico saiu do controle, porque o desflorestamento e a mudança climática criaram um barril de pólvora."
Uma ONG ouvida pelo Independent estima que há mais de 10 mil focos de incêndio em uma área de 2 milhões de quilômetros quadrados nos lados brasileiro e boliviano da Amazônia, e que "90% deles" resultam da expansão da criação de gado.
Além disso, afirma o jornal, a atividade pecuária tem se expandido para dentro de áreas de floresta, levando consigo a técnica de "limpar" a terra com as queimadas.
O diário nota que a atividade econômica na Amazônia se expande com o apoio e os benefícios do governo brasileiro, e que o país não tem metas de redução de emissões de gases que causam o efeito estufa, embora esteja entre os primeiros em emissões de gás carbônico por causa do desflorestamento.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Raladores de mandioca, índios Wai Wai, rio Mapuera, Pará

A origem do Amendoim, segundo os índios Macurap
(Fonte: boletim Iandé)
Doinmã era um menino pequeno. Ele fazia cocô de amendoim. Não saía bosta, saía amendoim mesmo.
Ele gritava para sua mãe: "Mãe, estou com vontade de fazer cocô". Aí a mãe lhe dava uma panela de barro, Doinmã sentava e enchia de amendoim.
A mãe cozinhava aquele amendoim para todos.
Um dia a mãe saiu e deixou o menino com seu tio. O menino gritou: "Tio, quero fazer cocô"
- "Vá lá fora" - disse o tio
Mas o menino pegou a panela e fez seu amendoim ali mesmo. O tio ficou com raiva ao descobrir de onde vinha o amendoim e bateu no menino. Bateu tanto que a criança morreu.
Mas depois acabou pegando de novo a criança e mandou-a ressuscitar, para aumentar o número de pessoas.

Para saber mais:
- Terra Grávida; de Betty Mindlin e narradores indígenas (a história "O amendoim", resumida acima, foi contada por Überiká Sapé Macurap e traduzida por Biweiniká Atiré Macurap)

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Semana de Proteção à Fauna - 4 a 10 de Outubro
(informações extraídas do blog da Hanah - Sobretudo)
O Brasil é considerado o mais rico país em diversidade de espécies animais do planeta e um dos mais importantes bancos de biodiversidade. Mais de 218 espécies de animais silvestres já se encontram na lista dos animais em extinção e pelo menos 7 dessas espécies são consideradas extintas, não sendo registradas suas presenças nos últimos 50 anos....
Continua em Ambiente Brasil
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Apoie o povo e os monges de Mianmar. Assine a Petição!