sábado, 27 de dezembro de 2008


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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008



A Ursa recebeu a visita deste coral florestal fabuloso! Boas Festas para todos!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ritual de celebração Pataxó no IX Jogos Indígenas em 2007 (Foto Marília França - Etnia PATAXÓ
Fonte: Marília França / Tenõde Porá UCB News
http://tenodepora.spaces.live.com/ - Informações extraídas do site Web Radio Brasil Indígena)

“Pataxó Mukámukau, Pataxó Maiôy Werimehe, Ertô, Ertô Ertô Pataxó, Kotê kawí sumiata heruê, Heruê, Heruê”, cantam em grupo ao dançar o seu ritual. Significado: “Pataxó unir e reunir, Luz de amor, Te amo Pataxó, Beber kawi, Cantar o Heruê, Heruê, Heruê, Heruê”
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*Kawi: suco de mandioca; *Heruê: nome da música.
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Urucum, jenipapo, carvão e argila são os principais adereços para uma boa pintura corporal, que varia com as cores vermelho, preto, branco e amarelo. “A cor amarela, vinda da argila representa o sol, e o vermelho do urucum o fogo. Já o preto, extraído do jenipapo e carvão é usado para traçar o desenho”, explica Raoni Brás Pataxó, líder cultural da etnia.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Poupa, ou boubela, poupão, poupa-pão e poupinha, tem uma plumagem magnífica
(Fonte das informações: Ache Tudo e Região)

Uma defesa malcheirosa

Quando nascem, e por vários meses depois do nascimento, os filhotes de poupa, assim como sua mãe, enquanto toma conta deles, tem um cheiro desagradável semelhante ao de carne podre. Este mau cheiro mantém os inimigos afastados. Quando são realmente ameaçados, os filhotes exalam um cheiro fétido. Os adultos enfrentam seus inimigos no chão. Eles abrem as asas, erguem a crista, e lançam uma série de gritos tristes e monótonos. Os filhotes perdem seu cheiro repelente várias semanas depois de terem aprendido a voar
Com seu bico comprido e curvo, a poupa se alimenta de pequenos insetos e vermes, catados no meio de matéria vegetal em decomposição. Se a presa é grande, a poupa joga-a para cima antes de tragá-la. A poupa é uma ave solitária, reunindo se em bandos somente durante as migrações. Vive no meio dos arbustos espalhados pelo campo aberto, e corre com passinhos curtos e rápidos.
Os ninhos da poupa são encontrados em quase toda a Europa, na maior parte da Ásia e da Malásia e por toda a África, exceto no Saara e nas florestas equatoriais. A época de reprodução da poupa decorre entre Agosto e Outubro, dependendo da distribuição geográfica. Cada postura contém 2 a 6 ovos de cor azul-esverdeada. Os filhotes chocam ao fim de cerca de 17 dias de incubação, da responsabilidade exclusiva da fêmea, e permanecem no ninho durante cerca de um mês, recebendo os cuidados parentais de ambos os pais. Na Grécia antiga esta ave era muito caçada, porque se acreditava que sua carne tinha propriedades medicinais.
A poupa é uma ave de médio porte, com 25-27 cm de comprimento, cerca de 50 cm de envergadura e cauda relativamente longa. A plumagem é acastanhada, sendo as asas pretas e brancas e a cauda preta. As asas pretas e largas de riscas brancas e bege, permitem um vôo lento e ondulado. A grande particularidade das poupas é a invulgar crista cor-de-rosa com pontinhas pretas, e que se ergue, abrindo, quando o macho lhe faz a corte ou para proclamar território. Quando a crista volta a baixar, a cabeça da poupa é comprida e estreita, acentuada pelo bico curvado e comprido que usa para picar a terra à procura de minhocas, larvas, escaravelhos e gafanhotos. A poupa pontiagudo que lhe dá o nome é bem visível quando ereta. O bico é longo e recurvado e as patas são acinzentadas e curtas. O seu canto é um característico hoop-hoop-hoop que pode ser repetido ao longo de vários minutos.
O estado de conservação da poupa é seguro, mas a espécie encontra-se em regressão na Europa. No último século desapareceu da Suécia, Holanda, Bélgica e grande parte da Alemanha, sobretudo devido à alteração das práticas agrícolas e à introdução do uso de inseticidas.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Uma mulher ornamenta sua filha com grafismos feitos com genipapo, utilizando pincel feito de fibra de palmeira. Foto: Gustaaf Verswijver, 1991.
Os amigos rituais das crianças honradas na fase final de um ritual de nominação. Foto: Gustaaf Verswijver, 1991.
Depois de uma longa expedição na floresta, os homens chegam carregados, cada qual armazenando mais de 15 jabutis. Foto: Gustaaf Verswijver, 1991.

Kayapó
(Fonte: Povos indígenas no Brasil)
Os Kayapó vivem em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do caudaloso rio Xingu, desenhando no Brasil Central um território quase tão grande quanto a Áustria, praticamente recoberto pela floresta equatorial, com exceção da porção oriental, preenchida por algumas áreas de cerrado. Sua cosmologia, vida ritual e organização social são extremamente ricas e complexas; assim como são intensas e ambivalentes as relações com a sociedade nacional e com ambientalistas do mundo todo.
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(Informações extraídas daqui)

Em cerimônias que duram por vezes muitos meses, é necessária uma quantidade enorme de carne. São então organizadas, três ou quatro vezes por ano, grandes expedições. Em princípio, as mulheres e as crianças acompanham os homens, deixando a aldeia abandonada. A cada dia, um novo acampamento é levantado na floresta, a alguns quilômetros do precedente. É de lá que os homens partem para a caçada.
Com exceção dos jabutis, toda a carne é comida na própria floresta. Somente os jabutis são conservados para o festim final. Na floresta equatorial não é fácil conservar grande quantidade de carne e, assim, os jabutis oferecem a alternativa mais simples: esses animais podem permanecer por muito tempo em vida sem comer nem beber. É bem verdade que o transporte torna-se problemático. Para carregá-los mais facilmente, os jabutis são amarrados lado a lado entre dois bastões de madeira. Tais estruturas trazem no máximo 15 jabutis e podem medir três metros de altura e pesar até 60 quilos. Não é tarefa fácil realizar esses caminhos pela floresta. Por conseguinte, os jovens partem todos os dias antes dos caçadores para fazer, com seus machados, um corredor através da vegetação. Os caçadores, cada qual com seu carregamento de jabutis, avançam lentamente pela floresta; eles não retornam à aldeia antes de reunir quantidade suficiente desse animal para organizar um banquete. Em geral, isso significa que é preciso encontrar 200 ou 300 animais, o que pode durar um ou mais meses.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Tereré é um chá, preparado em uma cuia com água fria ou gelada e erva-mate moída. É um costume dos Kaiowá/Guarani que se espalhou por todo o estado de Mato Grosso do Sul.

O Tereré

(Fonte das informações)
Diz a lenda que durante a Guerra do Paraguai, os soldados de ambos os lados (Brasil e Paraguai), durante os tempos de folga entre um combate e outro, ou às vezes até mesmo em pleno combate, gostavam de tomar um chimarrão para repor os ânimos. Como o intervalo entre esses combates era muito curto, não havia tempo para esquentar a água, assim eles começaram a tomar frio e gostaram do sabor.
Já uma história mais verídica diz que o tereré (também pode-se pronunciar tererê) teria surgido na Guerra do Chaco (entre Paraguai e Bolívia, 1932-1935) quando as tropas começaram a beber mate frio para não acender fogos que denunciariam sua posição. O tereré se tornaria uma bebida popular no Paraguai mais recentemente, introduzida pelos soldados no quotidiano do país através da região do Chaco.
Outra versão da origem do tereré, diz respeito aos mensú (escravos ervateiros do nordeste do Paraguai e da Argentina, até meados do século XX), se eles fossem surpreendidos pelos capangas fazendo fogo para tomar mate seriam brutalmente torturados, por isso tomavam o mate frio. Presumivelmente por esta razão que estes mensús introduziram este costume no exército paraguaio, quando lá tiveram que servir, durante a guerra.
No entanto, crê-se que o tereré ja era ingerido pelos
índios Guarani, e existem relatos desde o século XVII onde alguns jesuítas aprenderam com eles as virtudes do mate (ka'a em guarani). Os mesmos jesuítas elogiaram os efeitos da erva, afirmando que este matava a sede melhor do que água pura. Segundo alguns, os índios Guarani não só tomam o mate (ou tereré), mas também a erva em infusão (como chá) e também fumando a erva bruta, como rapé.
No Brasil, o tereré foi trazido pelos paraguaios, que entraram pelo país através do estado do Mato Grosso do Sul e depois se espalhou para outras partes do mesmo. Todo o ciclo brasileiro da erva-mate do tereré teve início na cidade de Ponta Porã, que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia, depois expandiu-se para outras cidades e estados.

Características
Diferentemente do chimarrão, que é feito com água quente, o tereré é consumido com água fria, resultando em uma bebida agradável e refrescante. Em sua produção, a erva mate utilizada no preparo do tereré difere do chimarrão por ter de ficar em repouso por volta de oito meses, em local seco, e de ser triturada grossa depois disso. Devido ao fato das folhas serem cortadas grossas, ao contrário do chimarrão, o tereré não tem tantos problemas com o entupimento. Quando isso ocorre, geralmente é devido a uma grande quantidade de mate em pó, indicando má-qualidade da erva usada.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A ave que rosna na floresta
(Fonte: Época - Blog do Planeta - dica da amiga Ana de Toledo)

Com penas pretas e jeitão de galinha, o jacamim é um dos personagens mais ilustres do Instituto Floresta Tropical (IFT), no Pará. A instituição ensina práticas de extração de madeira que não destroem a floresta, conhecidas como manejo florestal. A ave é mascote dos engenheiros florestais e técnicos do IFT. Ela segue os instrutores e alunos pelas trilhas de mata, e até assiste às aulas em uma sala que é grande fonte de inspiração para quem luta para salvar a Amazônia. Cercada por árvores de até 30 metros de altura, sem paredes ou telhado, não tem cenário melhor para um jacamim aparecer como bichinho de estimação.
E para os mal-intencionados que se aproximam sem avisar, a ave dá o seu recado:
“Grrrrrrrrrrrrrrrrrrr”, rosna tal qual um cão de guarda, deixando as penas arrepiadas. Apesar do jeito invocado, o jacamim adora receber um carinho na cabeça e é extremamente dócil. Aliás, um problema para a sobrevivência da espécie. Aves de grande porte e dóceis são sempre as primeiras a serem extintas quando o ser humano começa a colonizar uma região. Basta lembrar do pássaro dodô das ilhas Maurício e a ave-elefante de Madagascar, ambas extintas.
Os jacamins geralmente vivem em bando na floresta, mas esta ave solitária que mora em um remanescente de floresta de Paragominas, no Pará, parece ter adotado os alunos do IFT como bando. Uma triste realidade em uma região onde a floresta desaparece a cada dia.
Dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelaram esta semana que o desmatamento voltou a crescer. A taxa ainda é pequena, apenas 3,8%, mas já é um alerta para quem acreditava que o fantasma da devastação estava sob controle na Amazônia.
(Juliana Arini)