segunda-feira, 30 de março de 2009
Sobre dança e pintura indígena
(Fonte das informações: site Página 20 )
Um grupo de índios Apinajé demonstrava uma de suas danças típicas: a dança da ema. Segundo a liderança Orlando Wasmêgri, a dança surgiu depois que um índio, caminhando pela mata, se deparou com um grupo de emas dançando. De volta à aldeia, ele ensinou aos outros, que passaram a dançá-la como forma de celebrar a natureza.
Para os indígenas, a pintura é um adorno para o corpo, uma vaidade. E não é raro encontrar visitantes “brancos” pedindo para serem pintados como eles.
As pinturas também têm significados diferentes dentro de cada etnia. Na oca dos Apinajé, antes da dança na praia, as índias preparavam os homens com as pinturas de celebração. Na etnia, apenas as índias é que realizam essa tarefa. Wasmêgrí nos explica que os Apinajé também têm pinturas específicas para a corrida de tora, a festa de luto etc.
Entre os Karajá da ilha, por exemplo, a mulher casada tem uma pintura diferente das solteiras e virgens. Entre eles, todos os índios (homens e mulheres) realizam a pintura.
Sobre a tinta utilizada, ela é totalmente natural e extraída de frutos de árvores do cerrado tocantinense. A cor preta vem do Genipapo e pode durar até 15 dias no corpo. Já a vermelha é feita com o urucum, e dura bem menos, saindo com água.
quinta-feira, 26 de março de 2009
(Fonte: Animalzoom )
O caititu ou cateto, o porco-do-mato (uma espécie ameaçada)
(Fontes das informações: 1 e 2 )
Nome científico: Tayassu tajacu
Os catetos ou caititus vivem geralmente em grupos de 5 a 10 indivíduos, mas há casos de grupos com 20 membros. Alguns machos podem viver solitários.
Andam em fileiras sobre atalhos e se dispersam na mata durante a alimentação. Comem frutos, lesmas, castanhas e fuçam o solo, procurando por raízes e invertebrados. Quando alarmados, eriçam os pelos e emitem um forte odor.
Os catetos podem ter atividade durante o dia ou à noite, dependendo do tempo, da estação e da disponibilidade de alimento.
O Brasil tem biodiversidades únicas - no Pantanal e na Amazônia. E, portanto, não é surpresa que continue a se descobrir novas espécies silvestres e selvagens da flora e da fauna. Ainda em 2004, descobriu-se uma nova espécie de porco-do-mato na Amazônia, o caititu-mundé, que chega a pesar o dobro em relação aos demais porcos-do-mato brasileiros.
Barata amazonense :))
(A dica para este tópico foi dada pela amiga Janaina do blog Assuntos ETC )
(Fonte: Globo Amazônia)
"Do estado do Amazonas veio a foto de um bicho que parece uma espécie de barata supernutrida. “Olha só esse inseto que entrou no nosso comércio em Codajás”, exclama a leitora Aline Souza.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Operação surpresa apreende animais em feira em Caxias
(Fonte da matéria: O Dia Online)
Rio - Em operação surpresa realizada na manhã deste domingo pelo Batalhão Florestal da Comissão de Defesa do Meio Ambiente (CDMA) da Alerj, na Feira de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, cerca de 150 animais foram apreendidos e dois comerciantes detidos e autuados por maus-tratos.
A ação teve início às 6h e envolveu 20 agentes. Entre os animais, foram apreendidos gansos, aves que não pertencem á fauna do Brasil, entre outros. Os animais serão encaminhados para o Zoológico do Rio.
De março de 2008 até fevereiro 2009, a comissão recebeu mais de 2.100 denúncias sobre atentados ao meio ambiente. Deste total, 20% foram referentes a maus-tratos de animais.
O telefone para denúncias é 0800-2820230.
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Outras opções:
(Fonte: APASFA)
Para DENUNCIAR ambulantes vendendo animais silvestres, ou para obter outras informações, ligue para a LINHA VERDE 0800 61 8080
Esse é o telefone direto do IBAMA para receber denúncias e sugestões de qualquer lugar do Brasil. Um único vendedor ambulante pode levar a Polícia a um grande traficante.
Para denunciar ONLINE - no site RENCTAS
domingo, 22 de março de 2009
Museu suíço nega que besouro gigante da Amazônia tenha sido contrabandeado
(Informações extraídas de notícia publicada no site Globo Amazônia em 05/03/2009)
Maior coleóptero do mundo teria viajado por acidente em mala de turista.
Internautas questionam coincidência que levou inseto até museu suíço.
(Dennis Barbosa e Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em São Paulo)
A publicação do caso de um besouro gigante (Titanus giganteus) que foi parar na Suíça após ter se escondido na mala de uma turista gerou reação dos internautas que visitam o Globo Amazônia. Eles questionaram como um animal de 14,5 centímetros de comprimento pode ter sido transportado vivo sem que ninguém percebesse. “Vocês acreditam mesmo que o besouro pegou carona? Talvez ele queria arranjar um emprego em Genebra”, ironizou um internauta em comentário deixado no Globo Amazônia. “Que historinha mal contada essa. Se foi por engano, por que não devolveram?”, questionou outro leitor.
Animal foi vítima
Para Cuccodoro, de Genebra, histórias semelhantes ocorrem com outros animais. “É um caso claro de contaminação, como piolhos que viajam escondidos nos cabelos de alguns viajantes, mas muito mais espetacular!”, argumenta Cuccodoro, em e-mail de resposta ao Globo Amazônia.
“Este pobre Titanus viajante deve ser considerado uma vítima direta do estado de poluição de nosso mundo moderno globalizado”, prossegue. Ele acrescenta que o animal exposto, após tratamento para permanecer conservado, pode servir para sensibilizar o público para as leis ambientais. No momento, o besouro se encontra em uma geladeira, à espera de um tratamento para que não se decomponha.
Segundo a versão divulgada pelo museu, uma viajante suíça encontrou o besouro em sua bagagem quando voltou a Genebra após ter visitado a Amazônia. A turista, que não foi identificada, colocou o inseto ainda vivo dentro de um vidro com álcool e chamou uma empresa de dedetização, temendo haver mais animais em sua casa. Um dos funcionários da empresa enviou o Titanus ao Museu de História Natural de Genebra, onde foi identificado.
quarta-feira, 18 de março de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
(Fonte: Blog Rio Negócios - matéria publicada originalmente em O Globo On line)
Brasil e Alemanha vão construir na selva amazônica uma torre de 300 metros de altura que servirá para medir as mudanças climáticas. A estrutura de aço terá altura semelhante à da Torre Eiffel, em Paris, que tem 324 metros de altura.
O principal objetivo das torres é a medição do fluxo de gases e das condições meteorológicas. A medição da quantidade de gás carbônico no ar sobre a floresta permite tirar conclusões sobre o seu papel no processo de aquecimento global. Acredita-se que a mata tenha a importante função de retirar carbono da atmosfera.
Além da estrutura de 300 metros, outras quatro torres de 60 metros serão erguidas na Amazônia segundo o acordo bilateral assinado nesta quinta-feira (12) pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, e a ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Anette Schavan.O projeto será coordenado pelo lado brasileiro pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e pelo Instituto Max Planck de Química pelo lado alemão. Segundo o governo alemão, o acordo prevê investimentos da ordem de 8,4 milhões de euros (R$ 25 milhões), que serão custeados meio a meio pelos dois países. Atualmente já existem doze torres de até 60 metros espalhadas pela Amazônia, como parte do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera (LBA). O programa é um conjunto de pesquisas integradas com participação de instituições e cientistas brasileiros e estrangeiros, que busca melhorar a compreensão do funcionamento da Amazônia e do impacto das mudanças dos usos de sua terra pelo homem, além das interações entre a floresta e o clima global.
Segundo o professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (Ifusp), Paulo Artaxo, que particpa do LBA e utiliza as torres já instaladas, as de até 60 metros permitem medições num raio de até 50 quilômetros, enquanto a de 300 metros terá alcance de até 2.000 quilômetros. “Esta torre grande deve ser instalada cerca de 150 quilômetros ao norte de Manaus. Com isso, teremos um alcance para medir a atmosfera de Belém até São Gabriel da Cachoeira (AM)”, explica.
Segundo Artaxo, a torre gigante será uma estrutura triangular de aço ancorada ao solo por cabos. A contrução amazônica será a terceira do tipo no mundo, pois existem outras duas torres deste tamanho para medições atmosféricas, uma na Sibéria (Rússia) e outra em Wisconsin (EUA).
Impactos
Será realizada nos dias 24 e 25 de março, em Lima, Peru, a Cúpula Latino-americana sobre Mudanças Climáticas e seus impactos aos Povos Indígenas, evento convocado pelo Enlace Continental de Mulheres Indígenas, da região sul-americana, e pelo Conselho Indígena da América Central (CICA).O objetivo do encontro é compartilhar e elaborar propostas representativas que contribuam com a prevenção dos efeitos negativos das mudanças climáticas, recuperando e valorizando a cosmovisão e os conhecimentos dos povos indígenas.Os temas abordados serão: os avanços na aplicação dos convênios das Nações Unidas e o Protocolo de Kyoto; impactos das Mudanças Climáticas aos povos indígenas e estratégias para sua mitigação; desenvolvimento sustentável e os povos indígenas; soberania alimentar nos povos indígenas; vida e saúde dos índios; aportes das mulheres indígenas ao impacto das mudanças climáticas e os impactos das mudanças climáticas às novas gerações.
sexta-feira, 13 de março de 2009
(Fonte: Índios On line)
Dizem os detentores do conhecimento Pankararu, que Leonor era um índia muito curiosa, e ao deparar com um pássaro encantado teve vontade de come-lo, mas ao comentar com seus pais eles alertaram sobre o risco que ela corria se efetuasse sua vontade, mas ela como adolescente não deu ouvido aos seu pais, e comeu o pássaro. Ai ela foi castigada, e levada por curandeiros Pankararu para uma serra, onde a deixaram e ao retornarem ela não estava mais, e uma voz disse, que ela que não era pra se preocuparem, que Leonor não tinha morrido e sim se encantado, e até os dias de hoje ela vive entre nós, protegendo e cuidando de nosso povo.
Assistam o filme
Guerreiros On-Line Pankararu
Ayda, Erica, Ervelyn, Luciana, Joilton, Tauani, Edna, Luciano e Alex
quarta-feira, 11 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
A campanha pretende incentivar a adoção dos telhados brancos nos centros urbanos/Fotos: Divulgação
Campanha quer pintar os telhados de branco para reduzir o aquecimento global
(Fonte das informações: sites Eco Desenvolvimento e CSMonitor- O tema deste tópico surgiu a partir de uma dica da amiga Janaina do blog Alfarrábio)
Pintar o telhado de branco pode ajudar a reduzir o aquecimento global. Pode parecer uma medida simples demais para um problema tão sério, mas é o que afirmam pesquisadores do Environmental Energy Technologies Division, dos Estados Unidos. Por isso, o grupo Green Building Council Brasil criou a campanha One Degree Less com o objetivo de diminuir a temperatura nos grandes centros urbanos em 1ºC com duas soluções: coberturas refletivas e tetos verdes.
Segundo os estudiosos, os tetos pintados de cores com reflexão igual ou superior a 0,6 podem refletir em torno de 75% a energia do sol. Isso gera uma redução do aquecimento das casas e melhora o conforto térmico do local. Com menos calor, menos ar condicionado e menos consumo de energia elétrica. Para os especialistas essa redução pode chegar a 20% com a adoção da medida.
Dados da Universidade de Berkeley, Estados Unidos, mostram que cerca de 25% da superfície de uma cidade é composta de telhados. A imensa maioria dessas coberturas é escura e reflete apenas 20% da luz solar. Se fossem pintados de branco, os telhados compensariam 10 toneladas de emissão de CO2 a cada 100 m2. Segundo as pesquisas, uma cidade que colorisse 70% de seus tetos com tintas reflexivas poderia compensar a emissão de poluentes de 11 bilhões de carros por ano.
A outra solução apontada pela organização é a construção de mais green roofs, ou telhados verdes. Essas estruturas são montadas nos tetos de casas e prédios e consiste em criar um jardim no local. As plantas reduzem as ilhas de calor, melhoram o conforto térmico do local e reduzem os níveis de poluição. Uma simulação da Environmental Protection Agency (EPA), mostra que aumentar em 5% a extensão de áreas verdes na cidade de Los Angeles permitiria baixar a temperatura no verão em cerca de 4 graus e reduzir a poluição em 10%.
sexta-feira, 6 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
Peça: Borduna-Cetro Cerimonial - Nome indígena: Kopó - Material: madeira - Feito por índios: Mehim - outros nomes/grafias: Krahô, Crahô - Local: Tocantins (Fonte: Iandé)
Os Krahó
(Fonte das informações)
Os Krahó chamam a si próprios de Mehim, um termo que no passado era provavelmente também aplicado aos membros dos demais povos falantes de sua língua e que viviam conforme a mesma cultura. A esse conjunto de povos se dá o nome de Timbira. Hoje, Mehim é aplicado a membros de qualquer grupo indígena. A esta ampliação correspondeu uma redução do sentido do termo oposto, Cupe(n), que, de não-Timbira, passou a significar civilizado. Os Krahó que vivem mais ao sul também se chamam de Mãkrare (mã = ema, kra = filho, re = diminutivo, "filhos da ema"), termo que pode variar para Mãcamekrá e que aparecia em textos do século XIX como "Macamecrans". O termo que Curt Nimuendajú ouviu aplicado aos do norte, Quenpokrare (quen = pedra, po = chata, "filhos da pedra chata"), não é tão antigo a ponto de aparecer nos textos do século XIX e também não parece ter perdurado até o presente.
Língua. A língua dos Krahó é a mesma falada pelos demais Timbira que vivem a leste do rio Tocantins. Desta língua, o dialeto mais divergente (quiçá uma outra língua) é o dos Apinayé, os únicos Timbira que vivem a oeste do citado rio. A língua timbira faz parte da família Jê, por sua vez incluída no tronco Macro-jê. Dentro dessa família, a língua mais próxima à Timbira é a Kayapó.A língua timbira é a primeira que aprendem a falar, mas os rapazes logo dominam o português, pois são os indivíduos do sexo masculino que mais se entrosam com os sertanejos e os que mais viajam. Poucas eram as mulheres adultas que falavam este língua há quarenta anos atrás; mas um número crescente delas o vem fazendo.
Localização. Os Krahó vivem no nordeste do Estado do Tocantins, na Terra Indígena Kraolândia (homologada pelo Decreto nº 99.062, de 7-3-90), com 302.533 ha, situada nos municípios de Goiatins e Itacajá. Fica entre os rios Manoel Alves Grande e Manoel Alves Pequeno, afluentes da margem direita do Tocantins. O cerrado predomina, cortado por estreitas florestas que acompanham os cursos d’água. É mais larga a floresta que acompanha o rio Vermelho, que faz o limite nordeste do território indígena