domingo, 31 de maio de 2009
Reserva Pataxó da Jaqueira
(Mais informações AQUI)
A natureza reserva para você muito mais que belas paisagens.
Biodiversidade - Preservação - Cultura - Ecoturismo - Educação Ambiental
A biodiversidade da Mata Atlântica é uma das mais ricas do mundo. E também a mais ameaçada de extinção do planeta. A comunidade Pataxó, que sempre habitou essas terras, sabe melhor que ninguém como preservar esse patrimônio natural. Por isso, criou a Reserva Pataxó da Jaqueira, uma área de 827 hectares, totalmente preservada e protegida da destruição do homem. Esse espaço funciona como um importante elo entre os índios, sua cultura e seu habitat e o chamado homem branco. Aberta à visitação, a Reserva oferece uma oportunidade rara para o exercício prático da educação ambiental, além de permitir uma total integração com a comunidade indígena. As visitas são feitas em pequenos grupos e acompanhadas por monitores indígenas, que explicam detalhadamente as características da região, a flora, a fauna e os costumes do seu povo. Nesse passeio, o visitante tem a oportunidade conviver com os índios, conhecer sua alimentação, suas casas e sua forma de vida, além do contato mais próximo com a Mata Atlântica.
O roteiro da visita inclui:
1- Palestra sobre o meio ambiente e cultura indígena;
2- Apresentação de armas e meios de comunicação indígena;
3- Caminhada nas trilhas da Mata Atlântica com estórias
indígenas;
4- Apresentação de comidas tradicionais: peixe na patioba, cauim (vinho de mandioca), beju de tapioca, aipim assado e cozido;
5- Ritual "Kijeme do Pajé"
6- Apresentação de arco e flecha;
7- Dança Indígena.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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Funcionário deixa porta aberta e material radioativo contamina 4 em Angra 2
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u571968.shtml
Um funcionário que fazia a limpeza de um equipamento em uma sala de descontaminação da Usina Nuclear de Angra 2, em Angra dos Reis (RJ), esqueceu uma porta aberta e houve circulação de material radioativo, segundo a Eletronuclear (Eletrobrás Termonuclear S/A). Quatro pessoas que estavam próximas ao local foram contaminadas por urânio e passaram por descontaminação. O fato ocorreu às 16h15 do último dia 15.
Na ocasião, após o acionamento do alarme de radiação na ventilação da usina, foi deflagrado preventivamente um ENU (evento não usual) em Angra 2. A prefeitura afirmou que não houve danos ao ambiente.
Quatro trabalhadores foram contaminados em níveis abaixo de 0,1% dos limites estabelecidos em norma para os trabalhadores, de acordo com a Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear). A equipe de proteção radiológica iniciou os trabalhos de descontaminação (lavagem do corpo, das mãos e do uniforme). Na sequência, os trabalhadores passaram pelos portais da área controlada da usina e nenhum alarme foi acionado. Com isso, a descontaminação ficou confirmada.
Após avaliação das condições radiológicas da usina e das consequências do vazamento, ficou constatado que não houve impacto para o ambiente, para os trabalhadores da usina e para a população, segundo a Eletronuclear.
De acordo com a Cnen, os trabalhadores que foram submetidos à radiação também foram encaminhados, para exames complementares, para o Centro das Radiações Ionizantes de Mambucaba. Os exames confirmaram não haver nenhuma contaminação.
A liberação ao ambiente foi de cerca de 0,2% dos limites estabelecidos pelo conselho, portanto, não significativa. O sistema de filtragem de ar que tem a função de bloquear a saída de radioatividade através da chaminé funcionou adequadamente, segundo a Cnen.
De acordo com o conselho, esse vazamento é classificado na escala internacional de eventos nucleares (INES) da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) como nível 1 (anomalia ou desvio operacional) numa escala que vai de zero até o nível 7.
Para a Sape (Sociedade Angrense de Proteção Ecológica) o acidente é grave. A organização afirma que a Defesa Civil do município foi avisada somente no dia 18, três dias após a ocorrência. A Eletronuclear afirma que a comunicação foi feita no mesmo dia do vazamento.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Cantos indígenas
Grande céu, canto dos índios crenaques, de Rio Doce
(Fonte: Jangada Brasil - Observação: os links dos arquivos em formato MP3, do site, não estão abrindo, por isso não coloquei neste tópico)
Ta ru ji pa kju ta a a a a ru ji pa kju
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Jogweru
Nhanderu
Tenondé
Omãnê
Nhandexy
Tenondé
Nhandere
Omãne
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CÃNTICO DAS CRIANÇAS GUARANI: Clique aqui para fazer download do arquivo MP3
(Fonte: site Curupira)
domingo, 24 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Adaptado à vida nas profundezas do oceano, seu corpo é totalmente escuro e, somente a parte de cima da cabeça, é transparente.
Por todo esse tempo, acreditava-se que o peixe era capaz de enxergar somente acima de sua cabeça, uma habilidade muito útil para poder ver a aproximação de potenciais predadores em seu habitat. A descoberta do mistério se deu durante as filmagens feitas por biólogos marinhos que descobriram que os olhos do peixe podem enxergar em diferentes direções através da superfície transparente da cabeça.
O peixe evoluiu de forma que seus olhos podem mover-se por dentro da cabeça permitindo ao peixe localizar predadores e alimento na escuridão. Notem que, os olhos são as duas esferas verdes brilhantes dentro da cabeça. Os cientistas acreditam que a visão do animal desenvolveu um tipo de filtro que permite ignorar a luz solar e captar a bioluminescência de pequenos peixes e medusas, seu principal alimento.
Uma outra curiosidade, são as duas cavidades visíveis na frente da cabeça que, apesar da aparência de olhos, são na verdade o órgão olfatório do animal, similar as narinas dos seres humanos.
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A especie Eunice aphooditois mede cerca de 1,2 metros de comprimento (Foto Blue Reef Aquarium Newquay /BBC Brasil)
Animal estranho que causa medo e repulsa
(Fonte: Animais Exóticos UOL Blog - abril/2009)
Funcionários de um aquário no sul da Grã-Bretanha descobriram, após meses de busca, que um verme marinho gigante vinha destruindo uma barreira de corais em exibição no local.
Os funcionários do Blue Reef Aquarium, em Newquay, notaram que muitos dos corais haviam sido danificados, mas não conseguiam saber por quê. Eles passaram semanas protegendo e vigiando o local, sem achar a fonte dos estragos, até que decidiram revirar a barreira de corais, separando cada rocha uma a uma. Ali eles encontraram um verme marinho da espécie Eunice aphroditoisde com cerca de 1,2 metros de comprimento.
Filme de terror
O animal só foi retirado do local depois de ser atraído por pedaços de peixe usados como isca. A operação consumiu 9 kg de linha, que ele mordia antes de ser fisgado.
"Não pude acreditar no que vi quando botei os olhos no culpado por tanta destruição", disse Matt Slater, curador do aquário. "Parecia uma criatura de filme de terror!".
"O bicho era tão comprido e tinha mandíbulas muito estranhas. Depois de fazer uma pesquisa, descobrimos ainda que esse verme é coberto por milhares de tentáculos capazes de picar outro animal e deixá-lo dormente para sempre."
O curador acredita que o verme chegou ao aquário ainda muito jovem, escondido em um rochedo povoado. O animal, batizado de "Barry" pelos funcionários, agora está em exibição em seu próprio tanque, longe dos corais.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Seed Bomb, uma bomba ecológica
(Fonte das informações: Digital Drops)
A Seed Bomb é um conceito para uma “bomba” feita em plástico biodegradável que ao ser lançada solta sementes para reflorestar áreas devastadas. Segundo os designers Hwang Jin wook, Jeon You ho, Han Kuk il e Kim Ji myung, as bombas seriam lançadas por um bombardeiro, e trariam várias cápsulas em seu interior.
Cada cápsula teria um solo artificial com as sementes que seriam plantadas no local da queda. O solo artificial seria suficiente para a planta se manter sozinha, enquanto a própria umidade da planta não derrete o plástico.
domingo, 10 de maio de 2009
Flor de Sapucaia (Fonte da imagem)
Sapucaia - fruto arredondado, com casca rígida, espessa e de coloração castanha. Quando maduros abrem-se na porção inferior, através de uma característica “tampa”, liberando as sementes (castanhas), comestíveis e saborosas. As castanhas da sapucaia podem ser consumidas cruas, cozidas ou assadas, podendo substituir, em igualdade de condições, as conhecidas castanhas, nozes e amêndoas européias.
As frutas brasileiras refletem a cultura indígena
(Fonte das informações)
O consumo de frutas nativas foi , e continua sendo, prática constante e fundamental na alimentação de nossos índios, chegando estes a cultivar fruteiras nas proximidades de suas malocas. Em muitos casos, esses pequenos pomares tinham acentuada conotação religiosa e grande sentido conservacionista pois, na concepção dos primeiros habitantes da floresta, uma fruta bonita e saborosa era dádiva divina e, como tal, deveria ser compartilhada por todos.
É interessante notarmos que a maior parte dos frutos, não só da Amazônia, mas de todo Brasil, tem nomenclatura indígena, com importante significado que a linguagem dos índios conseguiu condensar em uma só palavra:
Abacaxi (iuakati)- fruta cheirosa.
Abiu - fruta de pele mole.
Açaí - fruta que chora água.
ABacaba (iuákauá)- fruta gordurosa.
Bacuri - fruta que cai logo que amadurece.
Caju (acaiu) - noz que se produz.
Cambuci - fruto em forma de jarro.
Cupuaçu - fruta que se parece com o cacau, porém grande.
Gerivá - fruto que dá em espigas
Guaraná (uaranã) - olho de gente.
Ingá- fruto embebido, ensopado.
Jenipapo (jandipab)- fruto que serve para pintar.
Maçaranduba (moçarandiba)- árvore que faz escorregar ou deslisar.
Maracujá - comida que já vem na cuia.
Pequi - fruta com espinhos.
Pitanga- fruta vermelha
Umbu (imbu) - árvore que dá de beber.
sábado, 9 de maio de 2009
Índios ganharão para preservar floresta
(Informações extraídas de matéria da Folha Online)
Os índios tembés, que vivem no Pará, pretendem fechar até o final de maio o primeiro contrato no país para a preservação de um território indígena em troca de participação na venda de créditos de carbono gerados pela manutenção da floresta.
A negociação, com uma empresa brasileira, a C-Trade, vem sendo tratada desde junho do ano passado. Ela contraria a posição defendida pelo Estado brasileiro sobre o tema.Segundo o governo federal, a quantidade de mata preservada no país é tão grande que os créditos gerados por sua simples manutenção são capazes de permitir a empresas que aumentem a poluição, e não o contrário. A questão costuma dividir ONGs ambientalistas no país e no exterior.
Mas tanto os índios quanto a Funai (Fundação Nacional do Índio), assim como indigenistas da UFPA (Universidade Federal do Pará) e o Ministério Público Federal, concordaram, previamente, com os termos da proposta apresentada. Ela ainda precisa ser oficialmente chancelada pela etnia.
Segundo a oferta, 85% do dinheiro conseguido pela empresa ao vender no mercado os créditos de carbono irá para os tembés. Os valores ainda não foram fechados, mas os repasses à tribo devem ultrapassar R$ 1 milhão por ano, ou cerca de R$ 1.428 para cada uma das 700 famílias da reserva. Hoje, a maior parte delas não tem nenhum tipo de renda.
Dos 279,8 mil hectares da reserva, 69 mil foram "ofertados" para serem preservados. A intenção é, anualmente, fazer uma análise periódica da área, que determinará o quanto foi desmatado e o que foi preservado, para então os valores serem aumentados ou diminuídos. No caso do Pará, a maior discussão atualmente é como gerir os futuros recursos. A ideia mais forte até agora, segundo as pessoas envolvidas na negociação, é que parte do dinheiro seja prioritariamente investida em projetos já em andamento, como produção de mel, e o resto seja distribuído igualmente entre todas as famílias.
Distribuição de renda
O que Funai e indigenistas temem é que o dinheiro seja administrado por poucos índios. Se estes enriquecerem sozinhos, a maioria da comunidade continuará miserável. Para Juscelino Bessa, administrador da Funai em Belém (PA), o contrato gera receio, pois ainda não há experiência ou regulamentação específica sobre esse tipo de negócio." Mas tivemos que fazer isso, pois estamos com a corda no pescoço." Ele se refere à atual situação da terra tembé Alto Rio Guamá, no nordeste do Estado, invadida por posseiros, grileiros e traficantes de droga, para plantar maconha.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
(OBS: Assista este vídeo diretamente no YouTube, se o som do Uirapuru interferir)
PINTURA CORPORAL
(Fonte: Índios On line)
Os jovens Pataxó Hã Hã Hãe, ambos professores de Cultura Indígena Itohã no Colégio Indígena Estadual na aldeia de São Lucas no Municipio de Pau Brasil e Kawan na Escola Indígena Municipal Bahetá no municipio de Itaju do Colônia, falam da relevância da Pintura Corporal vivenciada no dia a dia nas escolas e festas em suas aldeias.