domingo, 31 de outubro de 2010


O vento

(Manoel de Barros - Ensaio Fotográfico)

Queria transformar o vento
Dar ao vento uma forma concreta e apta à foto
Eu precisava pelo menos de enxergar uma parte física do vento:
[uma costela, o olho...
Mas a forma do vento me fugia que nem as formas de uma voz.
Quando se disse que o vento empurrava a canoa do índio para
[o barranco.
Imaginei um vento pintado de urucum a empurrar a canoa do
[índio para o barranco
mas essa imagem me pareceu imprecisa ainda
estava quase a desistir quando me lembrei do menino montado
[no cavalo do vento - que lera em Shakespeare
Imaginei as crinas soltas do vento a disparar pelos prados com
[o menino
Fotografei aquele vento de crinas soltas.


sábado, 30 de outubro de 2010

Pedra da Tartaruga - Parque Nacional de Sete Cidades, Piauí (Fonte)

terça-feira, 26 de outubro de 2010





Rio Negro (Parte 2)

Mudanças climáticas?
(Para ler a matéria completa visite o site O Eco)

Ano passado o mesmo Rio Negro inundou ruas do centro de Manaus, no Amazonas, ao bater outro recorde – a maior cheia já vista - ao atingir 29.77 cm. E, neste ano, eis a maior seca já registrada. Pensar nas mudanças climáticas tem sido corriqueiro ultimamente, mas pesquisadores argumentam que não é bem assim.

Antonio Manzi, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), explica que não é possível relacionar uma coisa à outra de maneira definitiva. “Em 1953 tivemos uma cheia da mesma magnitude de 2009 e em 1963, uma seca nos níveis de 2010. Isso não quer dizer, no entanto, que não tenha havido aí uma contribuição das mudanças climáticas globais. Elas podem ter intensificado a cheia e a seca mais recentes, embora este seja um fenômeno natural”, explica.

Rafael Cruz, da campanha da Amazônia do Greenpeace, concorda que não se pode aliar a cheia e a seca históricas às mudanças climáticas. No entanto, adverte: "Esta situação dá a foto do que vai acontecer com a Amazônia se não diminuirmos as emissões de carbono no mundo".

Rios que abastecem comunidades rurais estão reduzidos a pequenos cursos ou leitos tomados pela lama. A população sofre também com a falta de água potável, pois nem todas as vilas contam com poços profundos. Sem transporte, certos produtos (como os que são vendidos em supermercados) não chegam às comunidades. De acordo com Caio de Souza, um barqueiro que trabalha na Marina do Davi, perto da praia de Ponta Negra, em Manaus, apesar da situação difícil, na seca não falta peixe na Comunidade do Livramento, onde vive com sua família. “Com pouca água, os peixes se disperçam menos e fica mais fácil pescar”, conta.

No Solimões, a vazante este ano também foi a maior já registrada, 86 centímetros negativos, em 12 de outubro. No entanto, nos últimos dias o nível do Alto Solimões voltou a subir. Ao longo do rio Amazonas, o CPRM também registra níveis inéditos. Em todo o estado, cerca de 40 municípios decretaram situação de emergência. Segundo informações da Defesa Civil, mais de 60 mil famílias foram atingidas.

sábado, 23 de outubro de 2010

(Raimundo Valentim 15.out.2010/Efe) -Barcos afetados pela seca em igarapé que deságua no rio Negro

Rio Negro fica a 5 cm do recorde histórico de vazante
(Kátia Brasil, de Manaus - Fonte: Folha.com)

Mesmo com uma chuva torrencial, o nível do rio Negro, em Manaus, atingiu neste sábado a marca de 13,69 m, faltando 5 cm para a quebra do recorde histórico de maior vazante (baixa das águas).


Segundo Valderino Silva, que há 40 anos faz o monitoramento da hidrologia do Negro no Porto de Manaus, o atual recorde --de 13,64 m, registrado em 1963-- deve ser superado no domingo (24), quando nova medição será feita de manhã.
Silva afirmou há pouco que, em 30 de outubro de 1963, o nível do rio caiu de um dia para o outro 2 cm.
Neste ano, devido à seca acentuada, nos últimos dois dias, o nível do rio Negro desceu 11 cm. "Considerando esses valores diários e dizendo que faltam apenas 5 cm para acontecer isso daí, é certeza absoluta que essa cota de 1963 será ultrapassada [hoje]", disse Silva.
A baixa inédita do rio Negro é consequência de uma estiagem extrema na região central da Amazônia. No oeste do Estado, o rio Solimões atingiu sua maior baixa no dia 11, marcando -86 cm, a mais baixa desde 1982, quando foi criada a estação de monitoramento do Serviço Geológico do Brasil.
Como Manaus, na região também começou a chover, mas as precipitações não são suficientes para aumentar a navegabilidade dos igarapés e lagos, que dão acesso aos grandes rios.
A falta de água potável e o isolamento são os maiores problemas para a população ribeirinha. No Amazonas, 37 dos 62 municípios decretação situação de emergência. Uma cidade decretou a calamidade pública. São 66 mil famílias afetadas pela vazante no Estado.
Para Silva, que todos os dias usa uma canoa para medir o nível do rio Negro, tudo é reflexo da ação humana. A medição é realizada desde 1902, quando o porto de Manaus era administrado por uma companhia inglesa.
"Os cientistas estão brigando entre si, mas quem gosta da natureza está vendo que ela está sendo degradada, e isso tem influenciado na floresta, é uma coisa assombrosa", disse.

terça-feira, 19 de outubro de 2010


O famoso pássaro papa-léguas existe!

(fonte das informações: blog Conhecimento paralelo) (Mais informações e fotos AQUI)

Chega uma encomenda em uma caixa grande e um manual complexo. Lá vem mais uma porcaria da Acme comprada pelo coyote para capturar o papa léguas! Mas afinal, que bicho é aquele que o miserável coyote sempre tenta pegar, gastando para isso todo seu limite de cheque especial com bugigangas da Acme?

Aquele animal existe?
A Resposta é sim! O famoso pássaro corredor da Warner, que sempre prega peças no faminto Coyote existe no mundo real, mas não faz "bip bip".

O bichinho atende pelo nome Geococcyx californianus e habita os desertos entre o norte do México e sudoeste dos Estados Unidos. Tendo 56 cm de comprimento e 49 cm de envergadura e uma longa calda.
Alimenta-se de insetos e pequenos animais, como o escorpião e aranhas.
O mais impressionante é que o passarinho realmente é rápido: consegue atigir uma velocidade 30 km/h em terra!


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Imagem de coração de mosquito foi a vencedora do concurso de fotos microscópicas

Foto: Nikkon Small World/Divulgação


Imagem de coração de um mosquito vence concurso Nikon Small World

(Fonte: Terra)

A impressionante imagem de um coração de mosquito, de Jonas King, foi a vencedora da competição Nikon Small World 2010, que premia anualmente "a beleza e a complexidade da vida vista pela luz do microscópio".

A vencedora do júri popular foi a foto de Tomas Cabello que mostra um inseto fêmeaApterous aphis fabae com os filhotes dentro da barriga.

Em sua 36ª edição, a competição recebeu mais de 2 mil fotografias de vários países, inclusive do Brasil. Foram selecionados vinte vencedores que receberão equipamentos fotográficos como prêmio.

As fotografias foram avaliadas de acordo com originalidade, conteúdo de informação, proficiência técnica e impacto visual. As imagens premiadas vão ilustrar um calendário e serão exibidas em museus nos Estados Unidos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010




Serelepe (Sciurus aestuans)
(Fonte: Digital Photographer Brasil)

Mede cerca de 30 cm com a cauda. Alimenta-se de frutos e sementes duras para gastar os dentes que estão sempre crescendo. Vivem sozinhos ou em pares. Espécie arborícola, descem das árvores para buscar alimento ou enterrar sementes. Para garantir a reprodução,eles constroem ninhos nas forquilha das arvores. Este animal é um importante dispersor de sementes, possui o hábito de enterrar as sementes.Ocorre nos biomas da Amazônia e Floresta Atlântica.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Uma Alviniconcha sp, que vive no Japão, foi uma das espécies descobertas
Foto: Reuters
Pesquisa descobre 1,2 mil espécies; número pode chegar a 6 mil

O censo global da vida marinha, que demorou uma década para ser completo, teve seus resultados divulgados nesta segunda-feira. Podem ter sido descobertas 6 mil novas espécies. Dentre estas, 1,2 mil já foram confirmadas. Serão realizados testes, como de DNA, para comprovar se são, de fato, novas. As informações são do site do jornal Washington Post.

Com a participação de mais de 2,7 mil cientistas de 670 instituições de 80 países, o censo foi realizado para responder às seguintes questões: "O que costumava viver nos mares, o que vive atualmente nos mares e o que viverá no futuro?", segundo o cientista líder do comitê de apresentação do censo Ian Poiner, em entrevista ao site.

Mesmo após uma década de estudos, a maior parte dos oceanos permanece desconhecida. Segundo os participantes do censo, apenas 5% dos oceanos foram seriamente explorados, 20% nunca sequer foi explorado, e mais da metade foi minimamente observado.

Foram 30 milhões de observações registradas de 120 mil espécies. O censo custou mais de U$ 650 milhões, com 570 expedições ao redor do mundo.

O projeto teve em grandes expedições, em 2003, 2004 e 2009, para registrar organismos viventes a mais de 2,5 km abaixo da superfície e monitorar o fluxo de energia pelo ecossistema. "Entender as dinâmicas do fundo do mar é essencial para o entendimento científico do maior ecossistema terrestre", disse Tracey Sutton, da Universidade da Virgínia, Estados Unidos, e participante do censo.

domingo, 3 de outubro de 2010



Voto indígena
(Fonte: site Índios Online)

"Nós índios da aldeia kariri-xocó, e de todo o Brasil sairemos de nossas casas neste Domingo 3 de outubro para irmos as urnas votar, é muito bom saber que nós Índios também temos o nosso direito na sociedade, para o Brasil saber que nós Não somos bicho do mato e nem ignorantes, nós somos gente como todo mundo. A nossa meta, escolher um candidato para eleger, mais para isso, nós temos que ouvir as propostas dele, a melhor proposta seria que eles falassem em preservação das nossas florestas, porque elas estão sendo muito devastadas pelos não Índios,vamos cuidar do nosso verde, das nossas raizes, da nossa cultura.

Nós índios hoje em dia somos muito civilizados, praticamente nós somos índio e Meio, porque temos nossa cultura, e ainda sabemos um pouco da cultura dos Não índios, então não tem erro, na urna sabemos em quem votar, vamos votar no candidato que apoia nós índios."
Autor: josé luiz