terça-feira, 25 de outubro de 2005




Museu espanhol usa madeira brasileira de empresas envolvidas em ilegalidade (Manaus (AM), 20/10/2005 - trecho de matéria do site do Greenpeace Brasil )

Ativistas do Greenpeace escalaram hoje a fachada do Museu Nacional Reina Sofia, em Madri, na Espanha, para abrir um banner denunciando o uso de 6 mil m2 da madeira amazônica jatobá nas obras de ampliação do Museu. A madeira – que agora decora pisos, divisórias, forro e prateleiras do prédio, projetado pelo badalado arquiteto francês Jean Nouvel – foi extraída na região de Altamira, no Pará, por madeireiras envolvidas em ilegalidades e desmatamento. A empresa Dragados, responsável pela obra, pertence ao grupo ACS (Actividades de Construción y Servicios) e tem como presidente Florentino Perez, também presidente do time de futebol Real Madrid. Várias faixas foram abertas dentro e fora do museu por 41 ativistas. O Greenpeace entregou o relatório ‘Crime no Museu’ (veja íntegra em espanhol) às autoridades e empresas espanholas. O texto descreve a fragilidade dos documentos oficiais apresentados por empresas de países produtores e a necessidade de normas mais rígidas para evitar a entrada de madeira predatória e ilegal na Europa. O Reina Sofia, de 84 mil m2 , é o mais importante museu de arte contemporânea da Espanha e abriga obras famosas como o ‘Guernica’ de Picasso. As obras da expansão, concluídas no último dia 26 de setembro, duraram três anos. O jatobá foi utilizado nas salas de acervo, nos salões de exibição e até mesmo nos escritórios do novo prédio.

6 comentários:

  1. Ursa, eu até entendo a defesa ecológica. É super importante e tal...
    Mas o Greenpeace me dá no saco.
    São uns ecochatos.
    Não aturo ! Nunca gostei.
    :(
    Bjs,
    JÔKA P.

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  2. Jôka, o Greenpeace tem um papel importante nas denúncias e manifestos contra crimes ambientais. Eu gosto bastante do trabalho deles. Só acho que eles correm um bocado de risco, se dependurando em lugares altos, se amarrando em torres, etc. (risos). Beijos ecológicos da Ursa

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  3. Ângela
    Penso, que seja qual for o canal usado para a denúncia, é válido.Infelizmente muitas coisas que deveríamos saber não aparecem em nossos jornais.
    Tão importante quanto saber quem derruba, é descobrir quem vai se beneficiar com isto.
    Assisti um documentário uma vez em outro país,mostrando índios comendo macacos.Coisa que jamais imaginaria.

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  4. Ursa: que bom saber que muitas pessoas estão tentando ajudar a salvar a Natureza...beijos de boa noite.

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  5. Angela Ura, boa noite

    Hummm..hoje esse blog está lindo, cheio de ursas...rsrsrsrs

    Sabe, estava lendo o post e pensando na hipocrisia dos homens. Um museu que, a princípio, é criado para conservar coisas, ajudando a destruir a Amazônia.
    Por isso, às vezes, fico meio desanimada. Mas, amanhã é outro dia.

    Beijos

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  6. Margaret, eu também não sabia que alguns índios comiam macacos. Obrigada pela informação! Beijo!

    Lia, ainda bem que há pessoas que continuam lutando apesar da burocracia e das dificuldades. Beijos!

    Saramar, eu também fiquei surpresa porque é nesse museu que está o mural Guernica do Picasso. Que contradição! Beijos!

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