terça-feira, 11 de outubro de 2005


Veja algumas das espécies presentes no guia. Clique nas fotos para ampliá-las e nos links para ouvir o som de cada anfíbio. (fotos: Célio Haddad)
Os machos da espécie Myrsiella microps, conhecida como rãzinha-assobiadora-da-mata, cantam para chamar a atenção das fêmeas geralmente longe da água.

A perereca-castanhola macho (Itapotihyla langsdorffii) atrai a fêmea às margens dos córregos de águas calmas no interior das matas e restingas .
O sapo-ferreiro (Hypsiboas faber) emite seus sons sobre a vegetação baixa que existe próximo a poças temporárias ou permanentes.
A perereca-verde (Aplastodiscus leucopygius) adora cantar perto do rio, em terrenos alagados ou em pequenas poças de água.

O sapinho-pingo-de-ouro (Brachycephalus ephippium) mede apenas 12 milímetros e solta a sua voz sob as folhas do chão.

A cantoria da bicharada
(informações extraídas de matéria do Ciência Hoje, que recebi através da amiga Beth, do blog Tudo Pode Acontecer )

Conheça o CD que traz sons de 70 espécies de sapos, rãs e pererecas da Mata Atlântica
“Sapo-cururu na beira do rio. Quando sapo canta, diz que está com frio...”. Essa música é antiga à beça e fala do canto dos sapos. E você? Já escutou o som desses bichos? Pois nem é preciso ir à mata para ouvir: pesquisadores da Universidade Estadual Paulista lançaram um guia, composto por um livreto e um CD com 80 sons de 70 espécies de sapos, rãs e pererecas que vivem na Mata Atlântica.
Durante 25 anos, o professor Célio Haddad, coordenador do projeto que criou o guia, viajou por várias regiões, como Ubatuba e Ribeirão Branco, em São Paulo, além de estados como Espírito Santo, Santa Catarina e Bahia, gravando, em fitas cassetes, diferentes sons desses anfíbios. O resultado de tantos anos de pesquisa foi uma coleção contendo 500 gravações. A idéia de transformar os registros sonoros em CD foi do aluno João Gabriel Giovanelli, que passou para o computador todas as antigas gravações, selecionando algumas. “Com isso, além de preservar a qualidade do som por mais tempo, podemos facilitar o acesso à coleção”, afirma o estudante de ecologia.
Segundo João, de acordo com a situação, uma mesma espécie de sapo, rã ou perereca emite diferentes sons. Para atrair a fêmea, por exemplo, o macho emite o som de anúncio. Já para disputar a fêmea com outro macho, solta o som de briga. O terceiro tipo é chamado canto de namoro e o ouvimos no momento do acasalamento. Vários machos se juntam perto do rio, mostrando todo o seu talento, e a fêmea escolhe o que tem melhor canto para ser o seu parceiro. “Nesse momento, os sons de anúncio e de briga se misturam”, ressalta o pesquisador. Existe ainda o som de agonia, que é emitido quando o anfíbio é atacado por outro animal. (Guia Sonoro dos Anfíbios Anuros da Mata Atlântica Pedidos pelo e-mail
jgiovanelli@gmail.com ou na livraria Conceito (http://www.livrariaconceito.com.br/).

7 comentários:

  1. "A perereca da vizinha tá presa na gaiola, xô perereca, xô perereca..."
    Escutei todos. Lá em Angra tinha sapo martelo. Eu tenho horror de sapo, ui! Tinha uma casa em Muriqui e lá tinha muito sapo, eu sempre morri de medo. Fresca demais eu sei, mas fazer o que, sou assim, rsrs. Beijinhos!

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  2. Renata, essa música da perereca da vizinha era cantada pela Dercy Gonçalves! Eu achava muito engraçado ela cantando.
    PS: Vou contar um segredo: a Ursa também tem medo de sapo, viu? ;))

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  3. Bom dia Ursa, bom feriado.
    Que lindos...o azul é charmosíssimo. Gosto de sapos. Não tenho o menor medo. rsssss

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  4. URSA,
    tenho horror de sapos...

    Perereca, então...

    :(

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  5. Amigo Jôka, de vez em quando a Ursa sai numa carreira aqui na floresta, fugindo de sapo ou de perereca ;)) Beijos e bom feriado!

    Saramar, você é muito corajosa, viu? ;)) Beijos!

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  6. PERERECA !!!????!!!!

    Tô FORA !!!

    :)

    Jôka P.

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