Criança Krahô (Foto por Renato Soares)
Soja avança para o norte e destrói entorno do Território Indígena Krahô
(informações extraídas do site CTI - Centro de Trabalho Indigenista)
(Clique AQUI para fazer download do filme - 4,16 mb)
Desde que a soja foi introduzida ao norte do Tocantins, o povo Krahô e pequenos produtores rurais da região vivem dias de tensão e incerteza. A região de aproximadamente 700 km de fronteira entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, conhecida por abrigar cabeceiras e nascentes de rios que formam uma das três grandes bacias hidrográficas do Brasil (Amazônica), uma grande variedade de frutas nativas e animais silvestres está sendo transformada em um verdadeiro deserto. Estudos de impacto ambiental alertam que em pouco tempo essa área, uma das maiores biodiversidades do planeta, pode se tornar inóspita, e já traz sérios problemas ao povo indígena Krahô, que vive tradicionalmente da coleta de frutos, caça e pesca. A chegada de grandes produtores de soja aos municípios de Goiatins, Campos Lindos, Recursolândia, Santa Maria do Tocantins, Pedro Afonso e Itacajá, vindos do sul do Brasil e do exterior, vem mudando numa velocidade assustadora a relação homem-natureza nessas áreas. Posseiros, pequenos agricultores que há mais de 70 anos utilizam os recursos da terra de forma não-predatória, estão pressionados, desesperados, sendo obrigados a trocar a vida rural pelas periferias das grandes cidades para não serem vítimas dos agrotóxicos utilizados na produção da soja.Hoje, enormes plantações do cereal chegaram aos quintais das casas desses agricultores, aos portões das escolas de seus filhos, contaminando o ar, a terra e a água dos rios. Quando escutam o barulho do avião borrifador, adultos e crianças fecham as janelas e portas, trancam-se dentro de casa, antes que o agrotóxico contamine tudo. Na safra anterior, o envenenamento matou uma criança com um ano de idade, logo após o avião ter sobrevoado sua residência, na comunidade Vão Grande (Serra do Centro); e um adulto, Sr. Inácio Brandão Lopes, de 40 anos, que não conseguiu escapar do veneno, na mesma região (casos denunciados ao Ministério Público). Com a safra atual, a tendência é aumentar o número de mortes.A maioria desses pequenos produtores está ilhada, desestimulada e impotente para ajudar a conter a devastação da área que sempre proveu sua subsistência. Outros, ainda acreditam que a resistência é possível e necessária. Estes habitam regiões acidentadas, pequenos morros e platôs de rocha, inviáveis para o agronegócio. E clamam por socorro. Pedem auxílio ao Governo, ONGs, sociedade civil em geral e demais responsáveis pelas questões fundiárias e ambientais do País. Por meio deste vídeo-denúncia, o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), pequenos produtores, povo indígena Krahô e associações locais querem chamar a atenção da opinião pública e principalmente dos agentes públicos para a urgente necessidade de se colocar essa discussão em pauta.
Ursa, alguns endereços de blog não possuem feed, esse sistema que permite que vc receba o aviso. Foi por isso que me mudei do Blogger Brasil - através dele eu não conseguia ser lida, embora conseguisse ler. Os endereços blogger.com.br, zip.net e alguns outros não possuem feed e, infelizmente, não podem ser acrescentados à nossa lista. Por isso insisto com esse assunto. Ou a pessoa muda de 'casa' ou o Blogger Brasil - que eu adorava - e os outros servidores resolvem disponibilizar o tal feed.
ResponderExcluirBeijo. Bom domingo.
Ah, eu sei que a Luana tá fazendo o maior sucesso como Pequeno Príncipe, mas se vc visse a roupitcha dela na Hebe ontem... ai, ai. Hehehe.
Angela querida,
ResponderExcluirtem que haver luta para reaver tudo que estão perdendo,briga dificil.
linda semana minha lindinha,
beijosssssssssss
Oi, amiga. Por aqui também não é diferente: o veneno aplicado pela Aracruz Celulose nos eucaliptais se espalha por praticamente toda a região onde habitam, ao norte do ES, pequenos agricultores e descendentes de quilombolas que ousaram resistir às propostas de venda de suas terras para a multinacional. Algumas dessas vítimas dos desmandos da Aracruz já pagaram com a própria vida. Toda a história, querida amiga Angela Ursa, pode ser lida no site http://www.seculodiario.com.br, sob o título "Aracruz x Quilombolas".
ResponderExcluirBeijos. :)
Amiga palpiteira, não tem um jeito de criar feed para os blogs que não possuem? Beijos da Ursa :))
ResponderExcluirMárcia Clarinha, o importante é não desistir de lutar pelos direitos, mesmo quando a luta é desigual. Beijos floridos da Ursa :))
Daia, você é muito bem informada! :)) Agradeço pelo link! Beijos da Ursa
Ursa: informações preciosos...diante de tanta ignorãncia e ganância!
ResponderExcluirB-jim.