Morre Harriet, a tartaruga de Darwin (Fonte: Estadão)
Acredita-se que Harriet tenha sido um dos animais recolhidos pelo naturalista Charles Darwin durante sua passagem por Galápagos (AP)
QUEENSLAND, AUSTRÁLIA - Ela nasceu quando o Brasil ainda era uma colônia portuguesa, e pode ter ajudado o naturalista britânico Charles Darwin a montar sua teoria da evolução. Hoje, a tartaruga Harriet morreu na Austrália com 175 anos. Ela era o animal mais antigo em cativeiro que se tinha notícia. Vivia no Zoológico da Austrália há 17 anos e, apesar de ser uma das principais atrações do lugar, curtia uma aposentadoria relativamente tranqüila. Paparicada, adorava mastigar flores de hibisco e ganhou, em seu último aniversário, um bolo no formato de tartaruga.
Segundo o veterinário-chefe do zoológico, John Hangar, ela morreu à noite, sem sofrer, após um ataque cardíaco e um período curto de doença. Harriet teria sido tirada de sua terra natal, as ilhas Galápagos, por um Darwin jovem durante sua viagem pelo mundo a bordo do navio HMS Beagle, em 1835. O naturalista se encantara pelas tartarugas do lugar e coletou três indivíduos de ilhas ao perceber que havia pequenas diferenças entre eles, que as caracterizariam como subespécies. A observação o ajudou a formular a teoria de adaptação dos seres vivos ao ambiente.
Os três foram levados para a Inglaterra mas, em 1837, partiram novamente a bordo do Beagle com destino à Austrália, onde viveriam sob condições climáticas mais próximas de seu hábitat original. Na época, e por 100 anos seguintes, Harriet era chamada de Harry - achava-se que ela era ele. Só em 1960 que o engano foi desfeito, após um exame detalhado da tartaruga, e acabava o mistério de por que o animal recusava-se a cruzar com fêmeas.
Há dois anos, o paleontólogo britânico Paul Chambers afirmou que Harriet pode não ser uma das tartarugas coletadas por Darwin. Análises do DNA indicam que ela viria de Galápagos sim, mas da Ilha de Santa Cruz - enquanto os registros da viagem indicam Espanola, Santa Maria e São Salvador como origem dos três animais que embarcaram no Beagle. Sua idade, entretanto, nunca foi questionada.
Fiquei surpresa com a morte dela.
ResponderExcluirPensei em Touché, minha tartaruga, está comigo há 21 anos.
Somos amigos.
Bj
Como os caras viajaram no lance da tartaruga. Acho tão engraçadas essas teorias.
ResponderExcluirBom fim de semana.
Beijos.
que coisa linda - uma tartaruga do tempo de Darwin!!!
ResponderExcluirNão sabia que elas poderiam durar tantos e tantos anos...
Teve a sua vida. Felizmente morreu tranquilamente...
beijinhos
Um grande abraço Angela, o seu blog está um showzinho!
ResponderExcluirFada Renata, então sua tartaruga já tem 21 anos! Que beleza! Beijos da Ursa :))
ResponderExcluirAmiga Palpiteira, a Harriet ficou famosa com essa história do Darwin. Beijos!
Greentea, as tartarugas vivem muitos anos sim, são centenárias! Beijos da Ursa
Daniela, obrigada pelas suas palavras. Seja sempre bem-vinda à floresta! Abraços da Ursa :))
Que enorme essa Harriet, veja a foto, e tem uma carinha tão mansa, não é? parece a carinha de um bicho preguiça.
ResponderExcluirBom fim de semana pra vc querida!
Que bela vida ela teve, pena que não nos pôde deixar relatos.
ResponderExcluir175 anos??Puxa!!
lindo domingo querida,
beijossssssssss
Ursa: é emocionante ter esse contato direto com a Natureza..na sua floresta...a nossa vida urbana nos afasta tanto desse maravilhoso Universo...tirando-nos a sensibilidade...por vezes!
ResponderExcluirBom Domingo pra vc e beijos bem carinhosos.
Beth, fiquei com pena da Harriet ter morrido. Ela era um patrimônio do reino animal. Muito simpática! Beijos da Ursa :))
ResponderExcluirMárcia Clarinha, é verdade, se a Harriet pudesse ter contado o que viveu, dava uma enciclopédia :)) Beijos!
Lia, a natureza tem um monte de surpresas. Beijos da Ursa!
Algumas vezes me sinto velha como essa tartaruga.
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