Sobre o povo Yanomami
(Fonte das informações)
As aldeias são geralmente constituídas por uma grande casa coletiva em forma de cone "Yano ou Xapono" que pode chegar a 100 (cem) metros de diâmetro e 10 (dez) metros de altura, onde moram cerca de dez a quinze famílias. Eles vivem basicamente de caça, pesca, coleta de frutas silvestres e agricultura. Suas roças são unifamiliares, onde plantam mandioca, macaxeira, abacaxi, banana, cana de açúcar e outros. Da mandioca é feito o "Beijú"; a banana é consumida de forma natural, assada, cozida ou em forma de mingau; a cana de açúcar é consumida naturalmente ou extraído o caldo. Eles ainda produzem batata doce, cará, taióba, mamão, tabaco, pupunha, algodão, plantas medicinais e "mágicas". O arco é feito com madeira de pupunha ou bacaba e a corda é feita de curauá. As flechas são feitas de cana de flecha e penas de mutum amarradas com fio de algodão. As pontas podem ser feitas de vários materiais, dependendo do animal a ser abatido.
O Povo YANOMAMI é muito alegre, costuma fazer suas festas em época de boa colheita. Saem para caçar e pescar em grupos com rotas diferentes. Caçam macacos, mutuns, veados, anta e outros animais. Ao retornar eles "moqueiam" os animais, que é uma forma de preservar a carne. Em seguida chamam as aldeias vizinhas para participarem das comemorações. Neste período eles cantam, dançam e fazem um tipo de jornal falado "Wayamu". Estas festas podem durar de três a cinco dias.
O mundo espiritual do Povo YANOMAMI é muito rico. Eles acreditam que o universo é formado por três camadas de terras sobrepostas. Na de cima moram os mortos e os seres mitológicos como o Trovão e o Relâmpago. Abaixo desta camada vivem vários espíritos que a seguram para que não caía, pois ela é velha e rachada. Nela ainda vivem a Lua e o Sol. Na camada do meio, vivem os homens e um grande número de espíritos. Eles acreditam na existência de um alter ego e, matando-o, matam também a pessoa com quem ele é relacionado. A camada de baixo é igual a camada do meio, só que nela habitam seres carnívoros e terríveis.
Os primeiros homens YANOMAMI, foram Omã e Yoasi. Como não haviam mulheres, Omã copulou na perna atrás do joelho de Yoasi, e a perna ficou grávida, vindo a nascer um menino. A primeira mulher foi pescada por Omã no poço de uma cachoeira. O pai dela era uma enorme cobra sucurijú e foi ele que deu a Omã as primeiras plantas para cultivar.
Antigamente não haviam bichos. Os primeiros seres humanos se transformaram em bichos. Só o jacaré Iyo e sua mulher, a rã Raeraemé, possuíam o fogo e o guardavam escondido na boca e nas axilas . Os outros só comiam alimentos crus. O beija-flor e outros animais fizeram uma dança engraçada na frente do jacaré e o fizeram rir. Aproveitando o fato dele ter aberto a boca, pegaram rapidamente o fogo e o puseram em algumas árvores. É dessa madeira que eles, ainda hoje, produzem o fogo.
O "Xamã é o líder espiritual, durante os rituais de cura eles cheiram um pó alucinógeno "Yakoana", eles acreditam que este pó "abre" a floresta para os "Xapori", entidades que auxiliam os "Xamãs" nos rituais de cura.
As aldeias são geralmente constituídas por uma grande casa coletiva em forma de cone "Yano ou Xapono" que pode chegar a 100 (cem) metros de diâmetro e 10 (dez) metros de altura, onde moram cerca de dez a quinze famílias. Eles vivem basicamente de caça, pesca, coleta de frutas silvestres e agricultura. Suas roças são unifamiliares, onde plantam mandioca, macaxeira, abacaxi, banana, cana de açúcar e outros. Da mandioca é feito o "Beijú"; a banana é consumida de forma natural, assada, cozida ou em forma de mingau; a cana de açúcar é consumida naturalmente ou extraído o caldo. Eles ainda produzem batata doce, cará, taióba, mamão, tabaco, pupunha, algodão, plantas medicinais e "mágicas". O arco é feito com madeira de pupunha ou bacaba e a corda é feita de curauá. As flechas são feitas de cana de flecha e penas de mutum amarradas com fio de algodão. As pontas podem ser feitas de vários materiais, dependendo do animal a ser abatido.
O Povo YANOMAMI é muito alegre, costuma fazer suas festas em época de boa colheita. Saem para caçar e pescar em grupos com rotas diferentes. Caçam macacos, mutuns, veados, anta e outros animais. Ao retornar eles "moqueiam" os animais, que é uma forma de preservar a carne. Em seguida chamam as aldeias vizinhas para participarem das comemorações. Neste período eles cantam, dançam e fazem um tipo de jornal falado "Wayamu". Estas festas podem durar de três a cinco dias.
O mundo espiritual do Povo YANOMAMI é muito rico. Eles acreditam que o universo é formado por três camadas de terras sobrepostas. Na de cima moram os mortos e os seres mitológicos como o Trovão e o Relâmpago. Abaixo desta camada vivem vários espíritos que a seguram para que não caía, pois ela é velha e rachada. Nela ainda vivem a Lua e o Sol. Na camada do meio, vivem os homens e um grande número de espíritos. Eles acreditam na existência de um alter ego e, matando-o, matam também a pessoa com quem ele é relacionado. A camada de baixo é igual a camada do meio, só que nela habitam seres carnívoros e terríveis.
Os primeiros homens YANOMAMI, foram Omã e Yoasi. Como não haviam mulheres, Omã copulou na perna atrás do joelho de Yoasi, e a perna ficou grávida, vindo a nascer um menino. A primeira mulher foi pescada por Omã no poço de uma cachoeira. O pai dela era uma enorme cobra sucurijú e foi ele que deu a Omã as primeiras plantas para cultivar.
Antigamente não haviam bichos. Os primeiros seres humanos se transformaram em bichos. Só o jacaré Iyo e sua mulher, a rã Raeraemé, possuíam o fogo e o guardavam escondido na boca e nas axilas . Os outros só comiam alimentos crus. O beija-flor e outros animais fizeram uma dança engraçada na frente do jacaré e o fizeram rir. Aproveitando o fato dele ter aberto a boca, pegaram rapidamente o fogo e o puseram em algumas árvores. É dessa madeira que eles, ainda hoje, produzem o fogo.
O "Xamã é o líder espiritual, durante os rituais de cura eles cheiram um pó alucinógeno "Yakoana", eles acreditam que este pó "abre" a floresta para os "Xapori", entidades que auxiliam os "Xamãs" nos rituais de cura.
Oi, Angela! Acho muito interessantes essas histórias do começo do mundo na visão dos índios.
ResponderExcluirMas Angela, me "exprica" como que o Omã pode copular na perna de uma pessoa. Que a barriga da perna ficou grávida, eu até entendo, que afinal é barriga. ;)
Beijo
Recebi seu e-mail.
ResponderExcluirVou telefonar pra você no sábado, tá !
Mil beijos
Jôka e Gigi
Luciane, barrigada da perna grávida é ótimo mesmo! Tudo é possível nos mitos ;)) Beijos!
ResponderExcluirJôka, já respondi seu e-mail. Muito obrigada! Beijos e carinho da Ursa :))
Adorei a lenda, adoro essas lendas indígenas, gostosas de ouvir.
ResponderExcluirBeijos, :).
Eu acho os índios Yanomami lindos. A feição do rosto, os cabelos. Simplesmente lindos.
ResponderExcluirAmigos, ontem me submeti a uma pequena cirurgia, mas correu tudo bem e já estou de volta à floresta :))
ResponderExcluirNanbiquara, as lendas indígenas são muito bonitas e criativas. Beijos!!
Janaína, eles são bonitos sim! Beijos da Ursa :))
Saudades de frequentar diariamente essa floresta..que é pura magia!!!
ResponderExcluirAmei as imagens Ângela...vc é maravilhosa!!!Bjus mil!!!