quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Bichinhos de cera, índios Xetá (feitos para as crianças brincarem); Coleção do Museu Paranaense

Índios Kayapó e Xetá
(para conhecer a história desses povos, acesse o
boletim Iandé )

Em maio de 2007 uma notícia incomum foi veiculada na mídia: descobriu-se, no sul do Pará, um grupo de 87 índios sem contato com os homens brancos.
Estes índios, todos da etnia Kayapó, viviam em uma área de floresta fechada e fugiam quando percebiam a aproximação de não-índios (garimpeiros, madereiros e grileiros). Fizeram assim por muito tempo, porém a mata em que podiam se esconder foi acabando e estes índios decidiram procurar abrigo em uma outra aldeia kayapó, a aldeia Capoto, onde vivem índios que já mantém contato com os homens brancos há algumas décadas.
O encontro entre os Kayapó da floresta e os Kayapó da aldeia Capoto deve ter sido comovente. Os da aldeia julgavam que seus parentes haviam sido mortos já há muito tempo e os receberam com alegria. Os mais velhos devem ter conversado sobre tempos antigos e os índios da aldeia devem ter falado sobre algumas coisas do mundo dos não-índios.
Dez dias depois, com bem menos destaque, uma outra notícia incomum foi divulgada: a morte do índio Tukanambá Xetá, em um hospital de Curitiba, por insuficiência respiratória. A notícia é incomum, infelizmente não pela morte de um índio, mas por se tratar de um índio Xetá. Tukanambá era um dos últimos 7 sobreviventes de seu povo. Com sua morte, restam hoje 6 índios Xetá.

17 comentários:

  1. Ursa: que triste realidade...nao é mesmo?
    Mas achei os bichinhos lindinhos demais!
    Bjus bem carinhosos nesse..agora...começo de ano...pra valer!

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  4. Lia, e como você foi de feriadão? Beijos e carinho da Ursa :))

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  5. Por que eles se escondiam ?? Isso é realmente inédito !! Imagino como deve estar sendo difícil a adaptação agora... Coisa do Brasil ... e do Pará !!

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  6. Achei este texto muito interessante.
    Gostei.

    Um beijinho
    do Pepe

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  7. Lindos os bichinhos para as crianças brincarem e uma pena que só seis dos índios Xetá sobrevivam agora.
    E quantos ainda não terão como os Kayapó, fugindo dentro da floresta?
    Beijos, :).

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  8. ficticia, acho que eles se escondiam por medo mesmo. Beijos!

    Pepe, tem coisas que a gente imagina que não exista mais. Beijos da Ursa :))

    Nanbiquara, é mesmo triste saber que esse povo está beirando a extinção, com apenas seis sobreviventes. Beijos da Ursa

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  9. Difícil um grupo conseguir se esconder por tanto tempo, comco ninguém havia percebido?
    E quanto aos bichinhos, saõ uma gracinha.É bom que já começam a respeitar os animais desde cirança.Beijos floridos.
    p.s.:aqui no Rio naquela loja Mundo Verde uma caixa de semente de quinua (500 g)custa R$ 12,00.
    Um pacote de quinua em flocos custa 5 reais.
    E quinua em barra custa R$2,40.
    Até o vendedor reconheceu que é muiot caro.
    E uma caixa de 1 kg de arroz preto:custa 25 reais...

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  10. Boa noite,

    O universo de casa um, e suas histórias singulares....
    Meu Deus, onde o Sr. está?
    abs

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  11. Janaína, é uma pena que esses produtos ainda sejam mesmo muito caros para consumo freqüente. Beijos da Ursa :))

    Bandeiras, uma história singular e outra triste. Beijo!

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  12. Como pode um povo ser condenado ao desaparecimento, assim, desse jeito? Triste realidade! Triste mania de não deixarem nossos indígenas em paz! É comovente, querida Angela a sua homenagem aos Xetá, lembrando-nos daquela arte em cera que os xetá fazem para as crianças brincarem. Daqui a pouco tudo vai virar peça de museu. Que Nhande Rú nos acuda.

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  13. Angela,
    muito triste tudo isso. E a Funai, faz nada não? Ou também vai fazer parte do acervo do museum.
    Beijos!

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  15. Eu fico admirada com o que eles têm que fazer para poderem se preservar... fugir, se esconder... me corta o coração, porque afinal era tudo deles, né?

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  16. Talvez se os indios Xeta fizessem o mesmo que os Kaiapos ainda estivessem por aí. Amargura ver a "civilização" sendo dizimada. Beijus

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  17. Graça, é muito triste esse povo precisar se esconder para tentar sobreviver. Beijos da Ursa!

    Gená, diariamente leio notícias sobre agressões e desrespeito a índios. Realmente, gostaria de saber quando isso vai terminar. Beijo

    Janaína, pois é, o medo é grande e a luta pela sobrevivência. Beijos da Ursa

    Luma, mas não dá para eles todos viverem fugindo e abandonando suas terras. Aliás, é isso que os invasores querem. Beijos floridos

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