(Trechos de matéria e foto por Adriano Gambarini. Fonte: Revista National Geographic Brasil )
Por séculos, este belo mico foi mera lembrança em livros antigos de naturalistas. Cientistas o identificaram. Mas, agora, o fantasma da extinção volta a rondar.
Os olhos de um grupo de macacos-prego-galegos fitavam entre as folhagens numa área de mata nativa de Mamanguape, a 85 quilômetros de João Pessoa, na Paraíba. Moradores da região relatam que, às vezes, alguns deles saem em busca de cana-de-açúcar em plantações vizinhas. Um filhote expôs-se mais no meio de galhos. Mas foi só. Tão rápido quanto surgiram, os quatro animais se foram, sem dar a mínima para as armadilhas com frutas que havíamos deixado no chão. No lusco-fusco da tarde, o grupo sumiu sem deixar vestígios.Não era a primeira vez que esses macacos se mostravam fugazes. Na verdade, vem sendo assim há mais de 300 anos. Uma das 12 espécies de seu gênero do planeta, o macaco-prego-galego (Cebus flavius) permaneceu um enigma para a ciência durante todo esse tempo. Citado apenas em antigos livros de naturalistas europeus que passaram pelo país nos séculos 17 e 18, não era visto desde então. Durante gerações, a espécie foi até mesmo dada como extinta. Contudo, nem bem teve sua existência novamente reconhecida pela comunidade científica, o Cebus flavius já corre, mais uma vez, o risco de sumir - desta vez para sempre. "Pela sua área de distribuição, a ameaçada Zona da Mata, e pelo baixo número de populações encontradas até agora", diz o biólogo Marcelo Marcelino, chefe do Centro de Proteção de Primatas Brasileiro, "essa poderá ser em breve considerada a espécie em estado mais crítico de conservação no Brasil."
Por séculos, este belo mico foi mera lembrança em livros antigos de naturalistas. Cientistas o identificaram. Mas, agora, o fantasma da extinção volta a rondar.
Os olhos de um grupo de macacos-prego-galegos fitavam entre as folhagens numa área de mata nativa de Mamanguape, a 85 quilômetros de João Pessoa, na Paraíba. Moradores da região relatam que, às vezes, alguns deles saem em busca de cana-de-açúcar em plantações vizinhas. Um filhote expôs-se mais no meio de galhos. Mas foi só. Tão rápido quanto surgiram, os quatro animais se foram, sem dar a mínima para as armadilhas com frutas que havíamos deixado no chão. No lusco-fusco da tarde, o grupo sumiu sem deixar vestígios.Não era a primeira vez que esses macacos se mostravam fugazes. Na verdade, vem sendo assim há mais de 300 anos. Uma das 12 espécies de seu gênero do planeta, o macaco-prego-galego (Cebus flavius) permaneceu um enigma para a ciência durante todo esse tempo. Citado apenas em antigos livros de naturalistas europeus que passaram pelo país nos séculos 17 e 18, não era visto desde então. Durante gerações, a espécie foi até mesmo dada como extinta. Contudo, nem bem teve sua existência novamente reconhecida pela comunidade científica, o Cebus flavius já corre, mais uma vez, o risco de sumir - desta vez para sempre. "Pela sua área de distribuição, a ameaçada Zona da Mata, e pelo baixo número de populações encontradas até agora", diz o biólogo Marcelo Marcelino, chefe do Centro de Proteção de Primatas Brasileiro, "essa poderá ser em breve considerada a espécie em estado mais crítico de conservação no Brasil."
Querida amiga,
ResponderExcluirbom dia.
Apaixonante sua dedicação por esta causa.
abs.
Coisa mais linda, Angela!!
ResponderExcluirVontade de botar no colo!!
triste saber que colaboramos para a destruição do meio ambiente e para a extinção dos animais...
ResponderExcluirBandeiras, obrigada pelo apoio! Beijos floridos da Ursa :))
ResponderExcluirJanaína, é charmoso sim esse macaquinho :)) Beijos!
Alberto, o mais preocupante é mesmo quando estão ameaçados de extinção. Beijos!
Não tem como cirar em cativeiro , coletar material genético para fazer reprodução artificila para que se preserve a espécie?
ResponderExcluirDesculpe a ignorância, Ursa, mas fico triste com uma coisa dessas...