Índios Piripikura da Amazônia pedem socorro
(trechos de matéria de Montezuma Cruz, julho/08 - Fonte: Agência Amazônia de Notícias)
Vítimas das derrubadas e da grilagem, índios viram seu povo ser dizimado. A sorte deles está nas mãos do governo.
JI-PARANÁ, RO e BRASÍLIA – Nunca na história deste País se roubou tanta árvore de território indígena. Somente no mês passado, em apenas três dias de operação a Polícia Ambiental de Rondônia e os fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental apreenderam mais de 10 mil metros cúbicos de madeira na região de Cacoal e Espigão do Oeste, a cerca de 500 quilômetros de Porto Velho. Avaliava-se na ocasião a existência de pelo menos mais 10 mil metros cúbicos. O terceiro contato com dois remanescentes indígenas Piripikura na margem esquerda do Rio Roosevelt completará um ano no próximo dia 7 de agosto. Nada mudou de lá para cá, só piorou. Eles estão cercados por grileiros de terras portadores de armas contrabandeadas e ávidos caminhoneiros em busca de madeira para empresas que nem sempre são identificadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). E assim vem sendo dilapidadas as últimas reservas de uma região que se estende até Colniza (noroeste mato-grossense). A lembrança desse contato foi feita pela Kanindé – Associação de Defesa Etnoambiental, com a expectativa de que se providencie a salvação desses índios. Isso mesmo, salvação. Além das estradas existentes no entorno do antigo território da tribo em extinção, a Funai constatou armas importadas entre fazendeiros. Não há dúvidas quanto as intenções.
Omissão
Os contatos com os Piripikura ocorreram em 1989, 1998 e em 2007. Desde 1984 indigenistas da Funai tinham informações e convívio com outros índios dessa tribo – pelo menos quatro. Mas o governo e o Congresso Nacional omitiram-se em relação aos seus direitos. Indigenistas da Pastoral-Operação Amazônia Nativa (Opan) não só constataram a existência de um grupo, provavelmente Kawahiva, como chegaram a conviver com eles na Fazenda Mudança. Os índios mantinham visitas a sede da Fazenda Mudança. “Durante o levantamento surgiu a oportunidade de se manter contato permanente até o fim dos trabalhos, com dois membros desta comunidade”, diz um relatório da entidade”. Tikun, um dos índios, teve que ser levado para Ji-Paraná, para ser operado. Voltou somente em novembro para o acampamento da Funai. Mondei, o segundo índio, voltou para floresta sem Tikun. Em dezembro, ele foi novamente encontrado, agora com a ajuda de Tikun, que voltara da cidade no mês anterior.
Querida Ursa, tudo está ido cada vez melhor. Agradecemos de coração o seu carinho que foi muito importante e de grande ajuda nesses momentos difíceis.
ResponderExcluirBeijos meus e da minha família !
Jôka, a Ursa preparou uma oca especial para a sua volta! Tem um lanche florestal delicioso lá :)) Adorei as ótimas notícias!! Beijos e muito carinho para você e sua querida família!
ResponderExcluirOi Angela,
ResponderExcluirSeus posts são sempre muito importantes. E o som de seu blog é delicioso!
Obrigada por colocar o meu blog entre seus links! Você também já está linkada.
Seria legal se você participasse do Ecological Day, pois essa blogagem tem tudo a ver com o seu blog e sua ligação forte com a Ecologia. Se puder, veja como participar lá no meu blog.
Bjs.
Sonia, seja sempre bem-vinda à floresta virtual! O cantor da floresta é o famoso uirapuru :))
ResponderExcluirObrigada pelo convite para participar do Ecological Day. Beijos da Ursa :))