sábado, 27 de dezembro de 2008


(Clique na imagem para ampliar)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008



A Ursa recebeu a visita deste coral florestal fabuloso! Boas Festas para todos!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ritual de celebração Pataxó no IX Jogos Indígenas em 2007 (Foto Marília França - Etnia PATAXÓ
Fonte: Marília França / Tenõde Porá UCB News
http://tenodepora.spaces.live.com/ - Informações extraídas do site Web Radio Brasil Indígena)

“Pataxó Mukámukau, Pataxó Maiôy Werimehe, Ertô, Ertô Ertô Pataxó, Kotê kawí sumiata heruê, Heruê, Heruê”, cantam em grupo ao dançar o seu ritual. Significado: “Pataxó unir e reunir, Luz de amor, Te amo Pataxó, Beber kawi, Cantar o Heruê, Heruê, Heruê, Heruê”
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*Kawi: suco de mandioca; *Heruê: nome da música.
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Urucum, jenipapo, carvão e argila são os principais adereços para uma boa pintura corporal, que varia com as cores vermelho, preto, branco e amarelo. “A cor amarela, vinda da argila representa o sol, e o vermelho do urucum o fogo. Já o preto, extraído do jenipapo e carvão é usado para traçar o desenho”, explica Raoni Brás Pataxó, líder cultural da etnia.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Poupa, ou boubela, poupão, poupa-pão e poupinha, tem uma plumagem magnífica
(Fonte das informações: Ache Tudo e Região)

Uma defesa malcheirosa

Quando nascem, e por vários meses depois do nascimento, os filhotes de poupa, assim como sua mãe, enquanto toma conta deles, tem um cheiro desagradável semelhante ao de carne podre. Este mau cheiro mantém os inimigos afastados. Quando são realmente ameaçados, os filhotes exalam um cheiro fétido. Os adultos enfrentam seus inimigos no chão. Eles abrem as asas, erguem a crista, e lançam uma série de gritos tristes e monótonos. Os filhotes perdem seu cheiro repelente várias semanas depois de terem aprendido a voar
Com seu bico comprido e curvo, a poupa se alimenta de pequenos insetos e vermes, catados no meio de matéria vegetal em decomposição. Se a presa é grande, a poupa joga-a para cima antes de tragá-la. A poupa é uma ave solitária, reunindo se em bandos somente durante as migrações. Vive no meio dos arbustos espalhados pelo campo aberto, e corre com passinhos curtos e rápidos.
Os ninhos da poupa são encontrados em quase toda a Europa, na maior parte da Ásia e da Malásia e por toda a África, exceto no Saara e nas florestas equatoriais. A época de reprodução da poupa decorre entre Agosto e Outubro, dependendo da distribuição geográfica. Cada postura contém 2 a 6 ovos de cor azul-esverdeada. Os filhotes chocam ao fim de cerca de 17 dias de incubação, da responsabilidade exclusiva da fêmea, e permanecem no ninho durante cerca de um mês, recebendo os cuidados parentais de ambos os pais. Na Grécia antiga esta ave era muito caçada, porque se acreditava que sua carne tinha propriedades medicinais.
A poupa é uma ave de médio porte, com 25-27 cm de comprimento, cerca de 50 cm de envergadura e cauda relativamente longa. A plumagem é acastanhada, sendo as asas pretas e brancas e a cauda preta. As asas pretas e largas de riscas brancas e bege, permitem um vôo lento e ondulado. A grande particularidade das poupas é a invulgar crista cor-de-rosa com pontinhas pretas, e que se ergue, abrindo, quando o macho lhe faz a corte ou para proclamar território. Quando a crista volta a baixar, a cabeça da poupa é comprida e estreita, acentuada pelo bico curvado e comprido que usa para picar a terra à procura de minhocas, larvas, escaravelhos e gafanhotos. A poupa pontiagudo que lhe dá o nome é bem visível quando ereta. O bico é longo e recurvado e as patas são acinzentadas e curtas. O seu canto é um característico hoop-hoop-hoop que pode ser repetido ao longo de vários minutos.
O estado de conservação da poupa é seguro, mas a espécie encontra-se em regressão na Europa. No último século desapareceu da Suécia, Holanda, Bélgica e grande parte da Alemanha, sobretudo devido à alteração das práticas agrícolas e à introdução do uso de inseticidas.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Uma mulher ornamenta sua filha com grafismos feitos com genipapo, utilizando pincel feito de fibra de palmeira. Foto: Gustaaf Verswijver, 1991.
Os amigos rituais das crianças honradas na fase final de um ritual de nominação. Foto: Gustaaf Verswijver, 1991.
Depois de uma longa expedição na floresta, os homens chegam carregados, cada qual armazenando mais de 15 jabutis. Foto: Gustaaf Verswijver, 1991.

Kayapó
(Fonte: Povos indígenas no Brasil)
Os Kayapó vivem em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do caudaloso rio Xingu, desenhando no Brasil Central um território quase tão grande quanto a Áustria, praticamente recoberto pela floresta equatorial, com exceção da porção oriental, preenchida por algumas áreas de cerrado. Sua cosmologia, vida ritual e organização social são extremamente ricas e complexas; assim como são intensas e ambivalentes as relações com a sociedade nacional e com ambientalistas do mundo todo.
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(Informações extraídas daqui)

Em cerimônias que duram por vezes muitos meses, é necessária uma quantidade enorme de carne. São então organizadas, três ou quatro vezes por ano, grandes expedições. Em princípio, as mulheres e as crianças acompanham os homens, deixando a aldeia abandonada. A cada dia, um novo acampamento é levantado na floresta, a alguns quilômetros do precedente. É de lá que os homens partem para a caçada.
Com exceção dos jabutis, toda a carne é comida na própria floresta. Somente os jabutis são conservados para o festim final. Na floresta equatorial não é fácil conservar grande quantidade de carne e, assim, os jabutis oferecem a alternativa mais simples: esses animais podem permanecer por muito tempo em vida sem comer nem beber. É bem verdade que o transporte torna-se problemático. Para carregá-los mais facilmente, os jabutis são amarrados lado a lado entre dois bastões de madeira. Tais estruturas trazem no máximo 15 jabutis e podem medir três metros de altura e pesar até 60 quilos. Não é tarefa fácil realizar esses caminhos pela floresta. Por conseguinte, os jovens partem todos os dias antes dos caçadores para fazer, com seus machados, um corredor através da vegetação. Os caçadores, cada qual com seu carregamento de jabutis, avançam lentamente pela floresta; eles não retornam à aldeia antes de reunir quantidade suficiente desse animal para organizar um banquete. Em geral, isso significa que é preciso encontrar 200 ou 300 animais, o que pode durar um ou mais meses.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Tereré é um chá, preparado em uma cuia com água fria ou gelada e erva-mate moída. É um costume dos Kaiowá/Guarani que se espalhou por todo o estado de Mato Grosso do Sul.

O Tereré

(Fonte das informações)
Diz a lenda que durante a Guerra do Paraguai, os soldados de ambos os lados (Brasil e Paraguai), durante os tempos de folga entre um combate e outro, ou às vezes até mesmo em pleno combate, gostavam de tomar um chimarrão para repor os ânimos. Como o intervalo entre esses combates era muito curto, não havia tempo para esquentar a água, assim eles começaram a tomar frio e gostaram do sabor.
Já uma história mais verídica diz que o tereré (também pode-se pronunciar tererê) teria surgido na Guerra do Chaco (entre Paraguai e Bolívia, 1932-1935) quando as tropas começaram a beber mate frio para não acender fogos que denunciariam sua posição. O tereré se tornaria uma bebida popular no Paraguai mais recentemente, introduzida pelos soldados no quotidiano do país através da região do Chaco.
Outra versão da origem do tereré, diz respeito aos mensú (escravos ervateiros do nordeste do Paraguai e da Argentina, até meados do século XX), se eles fossem surpreendidos pelos capangas fazendo fogo para tomar mate seriam brutalmente torturados, por isso tomavam o mate frio. Presumivelmente por esta razão que estes mensús introduziram este costume no exército paraguaio, quando lá tiveram que servir, durante a guerra.
No entanto, crê-se que o tereré ja era ingerido pelos
índios Guarani, e existem relatos desde o século XVII onde alguns jesuítas aprenderam com eles as virtudes do mate (ka'a em guarani). Os mesmos jesuítas elogiaram os efeitos da erva, afirmando que este matava a sede melhor do que água pura. Segundo alguns, os índios Guarani não só tomam o mate (ou tereré), mas também a erva em infusão (como chá) e também fumando a erva bruta, como rapé.
No Brasil, o tereré foi trazido pelos paraguaios, que entraram pelo país através do estado do Mato Grosso do Sul e depois se espalhou para outras partes do mesmo. Todo o ciclo brasileiro da erva-mate do tereré teve início na cidade de Ponta Porã, que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia, depois expandiu-se para outras cidades e estados.

Características
Diferentemente do chimarrão, que é feito com água quente, o tereré é consumido com água fria, resultando em uma bebida agradável e refrescante. Em sua produção, a erva mate utilizada no preparo do tereré difere do chimarrão por ter de ficar em repouso por volta de oito meses, em local seco, e de ser triturada grossa depois disso. Devido ao fato das folhas serem cortadas grossas, ao contrário do chimarrão, o tereré não tem tantos problemas com o entupimento. Quando isso ocorre, geralmente é devido a uma grande quantidade de mate em pó, indicando má-qualidade da erva usada.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A ave que rosna na floresta
(Fonte: Época - Blog do Planeta - dica da amiga Ana de Toledo)

Com penas pretas e jeitão de galinha, o jacamim é um dos personagens mais ilustres do Instituto Floresta Tropical (IFT), no Pará. A instituição ensina práticas de extração de madeira que não destroem a floresta, conhecidas como manejo florestal. A ave é mascote dos engenheiros florestais e técnicos do IFT. Ela segue os instrutores e alunos pelas trilhas de mata, e até assiste às aulas em uma sala que é grande fonte de inspiração para quem luta para salvar a Amazônia. Cercada por árvores de até 30 metros de altura, sem paredes ou telhado, não tem cenário melhor para um jacamim aparecer como bichinho de estimação.
E para os mal-intencionados que se aproximam sem avisar, a ave dá o seu recado:
“Grrrrrrrrrrrrrrrrrrr”, rosna tal qual um cão de guarda, deixando as penas arrepiadas. Apesar do jeito invocado, o jacamim adora receber um carinho na cabeça e é extremamente dócil. Aliás, um problema para a sobrevivência da espécie. Aves de grande porte e dóceis são sempre as primeiras a serem extintas quando o ser humano começa a colonizar uma região. Basta lembrar do pássaro dodô das ilhas Maurício e a ave-elefante de Madagascar, ambas extintas.
Os jacamins geralmente vivem em bando na floresta, mas esta ave solitária que mora em um remanescente de floresta de Paragominas, no Pará, parece ter adotado os alunos do IFT como bando. Uma triste realidade em uma região onde a floresta desaparece a cada dia.
Dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelaram esta semana que o desmatamento voltou a crescer. A taxa ainda é pequena, apenas 3,8%, mas já é um alerta para quem acreditava que o fantasma da devastação estava sob controle na Amazônia.
(Juliana Arini)

sábado, 29 de novembro de 2008

Imagem aérea mostra casas destruídas por deslizamento de terra em bairro nobre de Blumenau (SC)

Desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para tragédia em SC
(Fonte: O Dia on line)

Brasília - O desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para a tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina. É o que avalia o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Lino Brangança Peres.
“As árvores foram substituídas por casas e vegetação rasteira, o que contribuiu para a erosão. Esses deslizamentos aconteceriam mais cedo ou mais tarde, as fortes chuvas desses dois meses apenas aceleraram esse processo”, explica.
A floresta cobria uma área de aproximadamente 1,29 milhão de quilômetros quadrados, em 17 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. O bioma ocupava cerca de 15% do território nacional. Atualmente, apenas 7% desse total permanece intacto.
O desmatamento da Mata Atlântica está diretamente ligado à expansão das cidades brasileiras. E, na opinião do professor, a ocupação desordenada dos municípios pode ser outro fator para a catástrofe no Vale do Itajaí.
“Choveu muito acima da média, mas isso é apenas parte do problema. O modelo de ocupação irregular das cidades do Vale do Itajaí contribuiu para que isso acontecesse. E tudo com a conivência do poder público”, explica o professor.
Segundo Peres, as primeiras residências na região surgiram durante o século 19, época da imigração de europeus para o Brasil, próximas aos rios. No século 20, as pessoas passaram a ocupar os morros e as encostas. “O planejamento municipal começou muito tarde no Brasil, na década de 70, quando as cidades já tinham crescido”, conta.
A solução, na avaliação do urbanista, é o governo realocar a população dos morros e encostas para outros locais mais seguros. “O problema é que boa parte das áreas adequadas já foram ocupadas”, ressalta.

As informações são da Agência Brasil
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Para ajudar as vítimas de Santa Catarina e dos municípios do Rio de Janeiro, visite o blog Assuntos ETC., da amiga Janaina de Almeida, e obtenha mais informações

sábado, 22 de novembro de 2008

Pescadores Camaiura na pesca com arco e flecha (Fonte da imagem - Clique nela para ampliar)
Sobre os nossos índios
(Informações extraídas do site da Ed. Moderna)

Hoje vivem na Amazônia Legal cerca de 160 povos indígenas, com uma população aproximada de 150 mil índios. Esses povos indígenas são diretamente atingidos pelo desmatamento e pela ocupação desordenada da Amazônia. Veja como.

Nambikwaras
Viviam da caça e da agricultura no vale fértil do rio Guaporé, em Rondônia, sempre mantendo ao redor de suas aldeias uma área de mata nativa. Devido aos projetos de ocupação patrocinados pelo governo brasileiro nos anos 1980, os índios foram transferidos para a Chapada dos Parecis, em Mato Grosso, uma área de cerrado imprópria para a agricultura.

Yanomami
Ocupam a fronteira norte do país, no estado de Roraima. Na década de 1980, tiveram suas terras invadidas por garimpeiros em busca de minérios. Os conflitos entre os dois grupos aumentaram na década seguinte, com massacres como o de 1993, que resultou na morte de muitos índios e alguns garimpeiros. Devido à forte resistência indígena, o governo federal interveio e dividiu os yanomami em 19 áreas pequenas e descontínuas. Isso contribuiu para desestruturar a organização cultural e política dos yanomami.

Cinta-largas
Assim como os demais, viviam da agricultura, caça e coleta em Rondônia. Também tiveram suas terras invadidas pelos garimpeiros e resistiram a essa invasão. Contudo, mais recentemente, alguns líderes desse povo coligaram-se aos garimpeiros para explorar as minas de Rondônia, tornando-se cúmplices na poluição criminosa dos rios com mercúrio.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Primavera florestal :)) Papel de parede para os amigos da Ursa

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


Macacos-narigudos
(Fonte: blog O Vôo da Flosinha)

Sabia que...
O macaco-narigudo macho (Nasalis larvatus) utiliza o seu nariz bulboso para soltar o seu potente grito de alarme, na selva úmida do Bornéu, de preferência junto aos rios , onde é frequente vê-lo nadar. As populações locais dão-lhe o nome de homem branco. O nariz, normal nas fêmeas e nos machos jovens, apenas nos machos adultos se apresenta muito desenvolvido e pendente.

sábado, 8 de novembro de 2008

Arquipélago fluvial de Mariuá, no Rio Negro, AM (Fonte da imagem: Overmundo)

Exposição científica do WWF registra riquezas do Rio Negro
(Fonte: Globo Amazônia)

Viajantes fazem levantamento biológico da região.
Veja fotos de um dos locais mais belos e preservados da Amazônia.

Para registrar como vivem os animais e as pessoas em uma das regiões de mais rica biodiversidade do planeta, uma expedição da organização não-governamental WWF está subindo o rio Negro, no estado do Amazonas.
A viagem, que começou em 17 de outubro e termina em 15 de novembro, leva uma equipe de 65 pessoas. Na primeira etapa da expedição, eles estão visitando o Arquipélago de Mariuá, considerado o maior conjunto de ilhas fluviais do mundo.
Na segunda fase, os pesquisadores visitarão uma área onde está prevista a criação da Reserva Extrativista Rio Branco-Jauaperi. Eles farão um levantamento das necessidades das pessoas que vivem lá, ajudando a definir os parâmetros para a criação da reserva.
O dia-a-dia da expedição pode ser acompanhado por meio de um blog criado especialmente para registrar a impressão dos viajantes ao conhecer uma das regiões mais belas e bem preservadas do planeta. - Clique aqui para visitar o blog da expedição

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Indias Pataxó Hãhãhãe no lançamento do seu livro. Foi o primeiro livro feito pelos Pataxó Hã hã hãe Índios na Visão dos Índios. (Fonte da imagem: Índios On line)
Cacique Pataxó (Fonte da imagem: Overmundo)

Mulheres indígenas, força de nossa aldeia
(Texto de
Olinda Muniz Pataxó Hã-hã-hã, extraído do site Web Rádio Brasil Indígena)

"Com o passar do tempo a vida de nós mulheres indígenas vem mudando muito, pois antigamente nós tínhamos nossos afazeres limitados a cuidar dos filhos e da manutenção das roças e das casas. Atualmente nós mulheres entramos na política e temos voz ativa nas decisões da aldeia. Voz que antes era restrita aos homens. Hoje temos mulheres ocupando cargo de cacique que antes era cargo limitado aos homens, por terem que viajar muito e tomar decisões mais serias para a vida do nosso povo. Na minha aldeia Pataxó Hã Hã Hãe, nós mulheres temos um espaço muito grande na política indígena, já tivemos mulher candidata a vereadora e temos mulheres ocupando cargo de lideres até de cacica. Vemos isso como um grande avanço para nossa sociedade. Isso também é prova que os homens indígenas não são tão machistas quanto se pensa, pois para nós mulheres conseguirmos esse tipo de cargo precisamos do apoio dos homens também e eles reconhecem que temos capacidade de assumir os cargos que conquistamos.
Queremos continuar crescendo nosso espaço político na aldeia e fora dela, pois somos capazes e isso é importante para acabar com o preconceito de que mulher indígena só serve pra cuidar dos filhos e da casa. Todo dia é dia da mulher indígena, pois trabalhamos muito duro pelo nosso povo, porém é importante termos uma data para comemorar nosso dia e é por isso que temos o dia 30 de outubro como o nosso dia."

Olinda Muniz Pataxó Hã-hã-hã

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Licuri, o mico de estimação

Aú, o capoeirista
(Fonte das informações: Coluna Mais Cultura, Jornal Diário da Serra)

O cartunista Flávio Luiz acaba de lançar o primeiro personagem capoeirista dos quadrinhos. Aú, o capoeirista traz histórias ambientadas em Salvador, repletas de aventura, humor e consciência ecológica. Mais informações sobre Aú e seu inseparável amigo, o macaquinho Licuri, podem ser acessadas
AQUI.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Raposa Vermelha
(informações extraídas do site Animalnet)

Comprimento total: 85 - 95 cm
Comprimento do rabo: 35 - 40 cm Peso: 4 - 8 kg (macho pesando mais que a fêmea)

Distribuição: Estreitamente restrita pelo noroeste de Morocco, Algeria, Tunisia e noroeste da Líbia. Largamente no Egito, ao sul em direç;ão ao norte do Sudão.
As espécies do Norte Africano são em média, menores que as raposas da Europa.
A maior característica de uma típica raposa vermelha é um longo e espesso rabo, normalmente branco na ponta, grandes orelhas, escuras por fora e brancas por dentro; sua cor é totalmente vermelho-amarelado para cinzento.
Normalmente territorial, compartilham a área com um único par, algumas vezes com crias que não são suas. O tamanho do limite da sua área varia de 1 à10km quadrados. Na áfrica estes limites não são sabidos; em algumas regiões mais áridas, certamente estas áreas são maiores, dado a inferior quantidade de alimento. A maioria de suas atividades acontecem à noite ou durante as últimas horas da tarde, embora algum movimento diurno possa acontecer em áreas aonde não são perturbados.
Alimentação: Extremamente variada, incluindo invertebrados, pequenos vertebrados, carne em decomposiç;ão, frutas selvagens e bagas.

sábado, 25 de outubro de 2008

Aldeia Sta Isabel do Morro - TO, BrasilMenina da tribo Iny, conhecida entre os brancos de Karajá. Essa tribo fica em Tocantins. (Fonte da imagem - Fotos por: Giselle Varga - Clique aqui para conhecer a galeria da fotógrafa)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Quatro alimentos que ajudam a queimar a gordura corporal
(Fonte: Nutrijobst - texto por Daniela Jobst, nutricionista e Pós Graduada em Nutrição Clínica Funcional e Bioquímica do Metabolismo).

Muita gente já conhece a nutrição funcional e a usa no seu dia-a-dia. Os alimentos considerados funcionais agem como remédios para alguns e veneno para outros, por isso a importância da análise com uma especialista antes.
Esses verdadeiros achados não têm contra indicação e promovem uma queima de gordura de forma natural. Veja abaixo como eles agem no seu organismo. Peras Lote sua fruteira de peras se quer perder peso . É o que dizem estudos feitos na Universidade do Rio de Janeiro.

No estudo, que foi publicado na revista Nutrition (EUA), mulheres que comeram três peras por dia, ingeriram menos que o total de calorias diárias permitidas, e perderam mais peso do que as que não comeram a
fruta. Ricas em fibras, as peras ajudam a pessoa a sentir saciada, o que evita que a mesma coma demais nas refeições principais. Uma pêra antes da refeição ajuda a amenizar a fome de leão , porém deixe a casca! A maior parte da fibra esta lá!

(Editei este tópico para remover o texto sobre Toranja ou Grapefruit. Porque encontrei vários artigos falando que essa fruta pode aumentar risco de câncer de mama. Além disso, é uma fruta pouco consumida por brasileiros. Clique aqui para ler)


Amêndoas
Comer um punhado de amêndoas por dia, juntamente com uma dieta saudável, poderá ajudá-lo a secar gordura, sugere pesquisa publicada no International Journal of Obesity, EUA. Uma dieta-estudo pediu aos participantes que ingerissem amêndoas diariamente durante seis meses. O resultado: perderam 18% da sua gordura corporal. Os que seguiram uma dieta com a mesma quantidade de calorias e de proteínas, mas sem amêndoas, e com carboidratos complexos (como bolachas de trigo) perderam apenas 11%.
Como comer?
Ótimas para deixar na sua mesa para pequenos lanches ou picadas e adicionadas à iogurtes e/ou vitaminados.

Chocolate
Quem resiste a um bom chocolate? O chocolate amargo - e outros alimentos ricos em antioxidantes - podem ajudar a evitar a acumulação de gordura nas células do corpo, precursor para doenças cardíacas e obesidade, segundo a nova pesquisa de Taiwan, publicada no Journal of Agriculture and Food Chemistry.
Como comer?
Derreta meia barra de chocolate escuro no microondas por 30 segundos e espalhe em frutas de sua preferência.

Feijão branco
Eles são carregados de amido resistente, um poderoso queimador de gordura (meia xícara tem quase 10 gramas de amido resistente). Se você comer feijão branco com outros alimentos ricos em amido resistente, na mesma refeição, você pode queimar 25% mais gordura do que de outra forma, segundo pesquisadores da Universidade do Colorado, EUA.
Como comer?
Em saladas: com cebola, alho e azeite. Adicione duas latas de feijão escorrido, misture e sirva.

domingo, 19 de outubro de 2008

Saúde Indígena
(Imagem e texto extraído do site: Índios On line - de autoria de
Edcarlos – Carlinhos - Pankararu)

"A FUNAI para se eximir de suas responsabilidade ficou super feliz com o decreto nº 23 de 1991, pois esse decreto a favoreceu ao dizer que a FUNAI não é responsável pela saúde indígena, a qual passaria a ser de responsabilidade da FUNASA.
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Mais sempre quando falamos de saúde, várias pessoas esquecem que saúde não é apenas atendimento médico hospitalar, mais também saúde é saneamento básico, moradia, escolaridade e alimentação ou seja o bem está do ser humano tanto físico e psíquico.
O governo na esfera Federal é responsável pela saúde um todo, o qual repassa a verba para a esfera Estadual e o Estado para o Município. Embora qualquer esfera é obrigatória há nos oferecer um atendimento digno, mais a realidade é totalmente diferente.
Nossa saúde está cada vez mais terceirizada, os quais quem saem bem nessa historia toda é a FUNASA e as ONG´s, empresas e etc, por exemplo a FUNAI/FUNASA faz convênio com a UNB (Universidade de Brasília) para atender os indígenas , no entanto a UNB está envolvida com a corrupção, fazendo com que alguns funcionários viajassem para o Sul da Ásia com o dinheiro da nossa Saúde, ou seja enquanto as vidas dos nossos parentes voam para os céu, os corruptos voam para passar boas aventuras no luxo do dinheiro da nossa saúde.
Temos que dá um basta nisso, e lutar para manter uma instituição própria para a nossa saúde, pois o Governo quer municipalizar a saúde e acabar com a instituição voltada para os povos indígenas.
A saúde já é péssima em nossa aldeia, imagina pra nos que somos tachados de índios desaldeiado, por moramos na cidade grande.
No dia 15 e 16 de Novembro, eu vou participar de uma discussão a respeito da saúde indígena na cidade de São Paulo."

Edcarlos – Carlinhos - Pankararu

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tipiti


CULINÁRIA DE ORIGEM INDÍGENA
Farinha de mandioca
(Fonte das informações)

A farinha-de-pau, de manic ou manibot - hoje dita mandioca -, era feita ralando-se a raiz que cresce dentro da terra em três ou quatro meses, tornando-se tão grossa quanto a coxa de um homem e longa mais ou menos de 1 pé e meio.
Depois de arrancá-la, secavam-na ao fogo ou ralavam-na, ainda fresca, numa prancha de madeira cravejada de pedrinhas pontudas, reduzindo-a a uma farinha alva, empapada, que ia para um recipiente comprido, de palha trançada - tipiti -, para escorrer e secar. O que escorre é um veneno mortal, por culpa do ácido cianídrico, que o sol faz desaparecer em dois ou três dias, deixando a manipueira livre de perigo. O resultado é o tucupi, ingrediente essencial de um dos mais típicos pratos da cozinha brasileira, o pato ao tucupi - embora aqui não houvesse patos, na época da colonização.
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A Ursa está fazendo bolinhos de mandioca e um chá especial para o Jôka :))

sábado, 11 de outubro de 2008



CASACOS ECOLÓGICOS :))

Artista cria casacos com pêlos de cães
(Fonte:
Abril - Clique no link para ver fotos de mais casacos)

Projeto de Erwan Fichou chamado "Dogwool" usa os pêlos caídos dos animais para confeccionar roupas para seus donos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Proteste contra o desmatamento e queimadas na Amazônia!
Utilize o aplicativo Amazônia.vc
(Fonte das informações:
Globo Amazônia)

O que é o aplicativo Amazônia.vc?
Amazonia.vc é um aplicativo que exibe em um mapa os últimos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (
Inpe) sobre queimadas e desmatamento na Amazônia. Instalado no Orkut, o aplicativo permite que o usuário registre seu protesto contra cada queimada ou foco de desmatamento. Além disso, mostra também um ranking com os usuários que mais protestam e gera dados resumidos sobre a destruição da Amazônia. A criação do aplicativo é fruto de uma parceria do Fantástico com a Globo.com.
Como faço para participar do Amazônia.vc?
Para protestar no Amazonia.vc, você precisa entrar no Orkut e, na coluna da esquerda, clicar em "adicionar apps". Na lista que irá aparecer, clique no link "Amazônia.vc". Se o aplicativo não aparecer na lista, faça uma busca por "Amazônia.vc" no campo de pesquisa que fica em cima, à direita. Depois de clicar sobre o ícone do aplicativo, aperte o botão "Adicionar Aplicativo", que aparecerá na coluna da direita. A partir desse ponto, siga as intruções que aparecerão na tela e pronto! Não consigo achar o Amazônia.vc no Orkut.
Onde posso encontrá-lo?
O Amazônia.vc pode ser encontrado no endereço
http://www.orkut.com.br/AppDirectory.aspx. Se o aplicativo não aparecer na lista, faça uma busca por "Amazônia.vc" no campo de pesquisa que fica em cima, à direita. Se eu não tiver Orkut, posso participar? Para poder protestar no Amazônia.vc é necessário ter uma conta no Orkut. Se você não quer entrar no Orkut, mas gostaria de acompanhar as queimadas e focos de desmatamento, é possível acessar um mapa com essas informações no portal Amazonia.vc, acessível pelo link http://globoamazonia.com.
Apesar de o seu protesto não ser um registro formal, ele é uma forma de pressionar para que medidas sejam tomadas contra a devastação da Amazônia. Os protestos também podem se transformar em reportagens no Fantástico e no portal Globo Amazônia. Os protestos registrados são publicados no Orkut e no portal Amazônia.vc, mas não são remetidos a autoridades. Para fazer uma denúncia formal, você pode utilizar a Linha Verde, do Ibama:
http://www.ibama.gov.br/linhaverde.

domingo, 5 de outubro de 2008

Livro apresenta 1001 maneiras de salvar o planeta
O livro 1001 Maneiras de Salvar o Planeta, da Publifolha, apresenta idéias para orientar aqueles que desejam cuidar ativamente do meio ambiente mas não sabem por onde começar.
O volume é assinado por Joanna Yarrow. A autora relata que até recentemente a questão ambiental não ocupava espaço no noticiário. "A natureza parecia tão forte, o planeta parecia tão grande e os cientistas pareciam tão inteligentes que era difícil imaginar que nosso estilo de vida pudesse afetar a teia da vida de forma significativa", escreve Joanna, em prefácio da publicação.
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Confira dez idéias simples para melhorar o ambiente
(Fonte: Folha SP)

1 Compense a emissão de CO2 de suas viagens aéreas
Em breve a aviação poderá responder por 15% da emissão de gases estufa. Por que não diminuir seu custo ambiental? Há companhias especializadas em calcular a proporção de um único assento na emissão de gases de um vôo e neutralizá-la com a compra de créditos de carbono, que são investidos em medidas compensatórias, como plantar árvores. A tonelada e meia de CO2 emitida por um passageiro num vôo entre Londres e Nova York gera um crédito de 15 dólares.
2 Informe
Se você vir qualquer indício de poluição, desde lixo jogado no parque até espuma na superfície dos rios, informe as autoridades locais e o Ibama. Talvez alguém já tenha notificado o problema, mas é melhor pecar por excesso do que por omissão.
3 Gramados luxuriantes
A grama alta retém mais umidade. Por isso, durante o verão, deixe o gramado crescer pelo menos quatro centímetros. Essa providência evitará a aparição de trechos ressecados e diminuirá a necessidade de rega.
4 Compre madeira reflorestada
Os móveis precisam ser de madeira de lei, proveniente de árvores que demoram a crescer, ou podem ser fabricados com espécies que crescem mais depressa, como o pinho e o eucalipto, e que portanto podem ser reflorestadas?
5 Água multiuso
Aproveite a água usada na limpeza matinal do filtro para regar as plantas dos vasos de casa.
6 Deixe a barba no fim de semana
Economize água, espuma e bálsamo deixando de se barbear no fim de semana. Se a sua parceira reclamar, lembre a ela que está em jogo uma causa maior.
7 Não espezinhe a natureza
Prefira tapetes de fibras naturais - como o sisal, o coco e a juta - aos de fibras sintéticas.
8 Proteja as aves exóticas
Papagaios, araras e outras aves vivem melhor em seu ambiente natural do que em gaiolas. Se você não comprar esses animais, estará ajudando a sufocar seu tráfico. Use esse dinheiro para passar as férias em uma reserva florestal, sem se esquecer de separar o suficiente para os créditos de carbono. Na reserva, você verá os pássaros soltos, e o seu dinheiro sustentará as comunidades locais, que lutam pela preservação da natureza.
9 Viva o bicarbonato de sódio
Esqueça os produtos de limpeza modernos: além de caros, eles evitam o contato com alguns germes que mantêm nosso sistema de defesa funcionando. Use bicarbonato de sódio, que é muito barato. Ele é bom para limpar tudo e tem ação fungicida.
10 Acorde com o aroma do café
Fuja dos desodorizadores de ambiente e faça sachês com ingredientes naturais, como pão fresco e grãos de café.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Mensagem da natureza (recebi de uma amiga)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ilha de Paquetá
Paca: Ela gosta muito de açúcar. A paca é maior que a cobaia e tem pernas mais longas. Ela se caracteriza pelo seu pelame duro e eriçado, vermelho com manchas brancas. As pernas são fortes e terminam em grandes unhas afiadas. Ela possui quatro dedos nas patas dianteiras e cinco nas traseiras. Sua cauda é minúscula. A paca é encontrada na América do Sul. desde a bacia do Orenoco até o Paraguai. Ela vive nas florestas tropicais, de preferência perto de um rio ou riacho. É boa nadadora e gosta da água, que é o local onde ela se refugia quando está em perigo. Sua toca tem muitas saídas de emergência, bem escondidas por folhas. A paca passa o dia na sua toca. Ali, a fêmea tem suas ninhadas. São duas por ano de um filhote cada uma. Muito comilonas, as pacas passam a noite inteira em busca de alimento. Elas comem folhas, raízes e frutos caídos no chão (Fonte das informações)
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Índios da Ilha de Paquetá
(Fonte:
Riotur)
O nome Paquetá significa muitas pacas na lingua indígena “nheengatu” . Esta era a língua falada pelos índios Tupis na Baía de Guanabara por ocasião da chegada dos portugueses ao Rio de Janeiro. Há referências da existência de pacas em grande quantidade na ilha de acordo com o relato dos navegadores da época, confirmando o acerto do nome.
História
Paquetá foi ocupada pelos índios Tamoios até o final do século XV. O viajante francês André Thevet registrou a descoberta da ilha em dezembro de 1555. O Rei Henrique II da França reconheceu a ilha em 1556.
Durante a invasão francesa os índios Tamoios, seus aliados, foram um foco de resistência em oposição aos colonizadores portugueses. Araribóia, líder dos índios Temininós, apoiava a facção portuguesa. Os portugueses acabaram por derrotar e expulsar os invasores franceses, ocasião em que os índios Tamoios foram derrotados e quase exterminados.Os portugueses dividiram então a ilha em duas sesmarias. Fernão Valdez ficou com a parte denominada Ponte e Inácio de Bulhões, outro português, ficou com a área denominada de Campo. Ainda hoje esta divisão continua existindo provocando rivalidades durante os eventos festivos na ilha, brincadeiras e blocos carnavalescos e mesmo em jogos de futebol. Paquetá durante os períodos colonial e imperial fornecia produtos de horticultura para a corte além de fornecer também madeira e pedras para construção. Sua população era formada por membros da nobreza, senhores de terra e escravos.Paquetá se tornou, já no final do século XIX, uma atração turística com a publicação do livro “A Moreninha” que atraiu, desde então, visitantes para apreciar suas bucólicas atrações.

domingo, 28 de setembro de 2008


Fórum Social de Ivry, França
"Primeiro dia em França.
Fomos acolhidos pelo FORUM SOCIAL de IVRY (Ivry é o nome de município que fica do lado de Paris…Uma espécie de Lauro de Freitas para Salvador). O FORUM é uma associação de associações… São 24 associações ( ATTAC, VIE, Emmaus, FIT…) que se reagrupam em REDE para lutar juntar-se em objetivos comuns. Como todas as associações lutam pelos direitos humanos… A causa indígena esta sendo muito bem acolhida. Chegamos e fomos muito bem acolhidos… Chantal, Guillaume, Jaques, Français, Jean Gui…
E fomos para PARIS para nossa primeira CONFERENCIA DE PRENSA…Tivemos 3 jornalistas:
1)Athur SILVA – Chefe de Redação da RADIO ALFA – uma rádio em português para Franca….Existem 1.500.000 pessoas na Franca falam português… De vários paises de áfrica, de Portugal… www.radioalfa.net
2)Fernando FERNANDEZ-FLORES – Jornalista responsável de assuntos internacionais para a AGENCIA FRANCE-PRESSE (AFP)
3) Annet da Radio LIBERTER
Que durante duas horas ouviram aos indígenas e fizeram perguntas…e gravar entrevistas.
Ayrá: “Quando um índio luta pelos seus direitos leva bala, mas ainda assim nós continuamos lutando”

Atiã: “Nós Pankararu somos a favor da revitalização do Rio São Francisco e não da transposição… A transposição seria só em beneficio só dos políticos, matando o povo: indígenas, riberinhos, quilombolas…” Nós moramos na margem do rio, a três quilômetros, mas não temos água potável e nem irrigação, não temos nenhum projeto de sustentabilidade funcionando, temos os índios passando fome…”
Yakuy: “Nós indígenas estamos cuidando do Planeta mas estamos muitos preocupados com o rumo das coisas, esperamos ter a solidariedade da Franca para revitalizar a Natureza. E no nosso Brasil o governo quer nos tratar como crianças, acham que nos dando um bom-bom vão calar nossas bocas. Para nós os “brancos”são como arvores sem raiz mas cheios de verniz e a justiça é como as cobras só pega quem anda com os pés descalços.”

quinta-feira, 25 de setembro de 2008


Fotos: Lídia Pantoja - enviadas para a Lista de Literatura Indígena por Altamiro, do blog Impressões Amazônicas - Abaixo segue um texto escrito por ele)

Yanomami
"Quando falamos em Yanomami, na verdade estamos falando de quatro grupos distintos, que partilham a mesma área geográfica, línguas do mesmo tronco (como o português, o espanhol e o francês) e hábitos parecidos: os Yanomami, Yanomáim, Sanumã e Xiriana. Alguns laços unem todos estes grupos, um é o estranho hábito de usar fumo mascado na gengiva, de forma que vá soltando seu sabor aos poucos. As pessoas ficam com aspecto diferente, parecem que tem os lábios inchados. As mulheres usam enfeites no rosto, espetos longos, que não são usados pelos homens. Elas também usam flores em lugar de brincos, o que é muito bonito. Usam muito menos enfeites que os Kaiapó e se pintam muito pouco. Recentemente atendi no pronto-socorro um indiozinho que vinha pintado, com a mãe pintada e com muitas miçangas, mas isto é bastante raro. Nada como as cores dos Kaiapó. Por outro lado, diferente do vestido Kaiapó, ela vinha com os seios de fora e somente uma tanga, bem mais genuíno. Eles ainda praticam muito infanticídio, sendo esta uma importante causa morte. Se a criança é fraca, defeituosa ou com algum problema, a mãe pode simplesmente parar de cuidar ou até objetivamente matá-lo. Parece algo cruel, mas vivendo em uma selva, com dificuldade de recursos, isso nada mais é do que instinto de sobrevivência. Por este motivo, como comentei, as crianças só tem nome quando "vingam", isto é, ficam mais velhos. Até lá são tratadas simplesmente por "filhos". Descobri outra coisa interessante. Embora eles já tenham seus nomes "de branco", a maioria tem outros nomes, que são "ocultos". Isto porque uma das maiores ofensas para um Yanomami é ter seu nome proferido em voz alta. Quando o nome é falado, um espírito que esteja próximo pode se apoderar do nome e fazer mal a pessoa. Assim, eles só falam seus nomes em voz baixa e em situações especiais. Falar o nome de alguém alto é uma ofensa gravíssima, pior do que xingar a mãe. Por este motivo, quando os brancos lhes deram nomes, eles com certeza agradeceram, pois não precisaram usar seus nomes tão bem protegidos. Entre eles é comum chamarem-se de "amigos", "irmão" e outros nomes carinhosos." (Altamiro)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Coroa usada na vestimenta dos indios da tribo Shapra, do Peru (Fonte da imagem)

sábado, 20 de setembro de 2008

Gisele Bündchen fica nua pelo reflorestamento
(Fonte:
Abril)

A top estréia campanha de sua grife de sandálias no domingo (21)
Da Redação

Depois de aparecer vestida com um “roupa de água” para divulgar suas sandálias da grife Grendene, a top Gisele Bündchen vira ecológica e estréia campanha nestes domingo, 21, com um visual parecido ao de hera venenosa, a vilã do herói dos quadrinhos Batman - confira a imagem ao lado. Mas de maldade o anúncio não tem nada: Gisele aparece nua e envolta por plantas para pedir que as brasileiras ajudem no reflorestamento do país. Comprando sandálias da marca, afirma a campanha, parte do dinheiro arrecadado vai para o programa Florestas do Futuro, da Fundação SOS Mata Atlântica.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A música dos índios tabajaras - violonistas que se tornaram lendários
(
Fonte)
Mussapere e Herundi são os nomes indígenas Natalício e Antenor Lima (o sobrenome Lima foi adotado em reverência ao tenente Moreyra Lima). Ambos são índios da tribo dos Tabajaras e que falavam apenas Tupi e aprenderam português apenas a partir dos 10 anos de idade. Natalício (também conhecido como Nato) provavelmente tem 88 anos de idade agora (2007), mas ninguém sabe com certeza, uma vez que os índios brasileiros não tiravam certidão de nascimento. Eles nasceram no interior do Ceará.Os irmãos nunca haviam visto instrumentos de "homem branco" até que a primeira expedição militar chegou ao acampamento da tribo e o primeiro instrumento que eles ouviram foi a corneta tocada por um dos soldados. Depois que o exército seguiu adiante, eles decidiram deixar a tribo e seguir viagem pelo país, primeiro indo até Fortaleza a pé. Eles continuaram a caminhada, parando em muitos lugares até chegarem ao Rio de Janeiro (um total de aproximadamente 2,700km, que eles levaram mais de 3 anos para completar). Foi durante essa longa viagem que eles primeiro pegaram num violão e começaram a aprender o básico do instrumento.Uma vez chegando ao Rio de Janeiro, eles começaram a tocar violão e cantar músicas indígenas nas ruas da cidade e conseguiram sobreviver decentemente com essa atividade, chegando até mesmo a comprar uma casa. À medida em que foram ficando conhecidos, eles começaram a tocar no rádio, o que os teria levado ao Chile, onde ouviram música clássica pela primeira vez. Eles se apaixonaram pela música de Chopin e decidiram aprender a ler partitura e transcrever peças para o violão.Musicalmente falando, é muito difícil encontrar uma explicação para os Tabajaras. Eles são auto-didatas, com uma velocidade e precisão impressionantes. Nato Lima aprendeu a tocar de palheta e de dedos, mas no final misturou ambos, ele tinha uma pequena palheta amarrada ao polegar e conseguia alternar ambos os estilos de maneira extremamente eficiente. Em 1953, os irmãos chegaram aos EUA e acabaram sendo contratados pela RCA Victor através de um amigo que eles encontraram acidentalmente em Nova Iorque quando estava brincando de arremessar bolas de neve um contra o outro.Nos EUA, os Tabajaras não chamaram muito a atenção logo no início. O fator "exotismo" acabou se revelando importante no desenvolvimento de suas carreiras e assim que eles começaram a aparecer na TV, eles se tornaram um sucesso retumbante, vendendo milhões de LP que misturavam uma variedade de estilos como jazz, bossa nova, clássico, bolero, e também música folclórica. Eles também se aventuraram a cantar em inglês, espanhol e português.
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CLIQUE AQUI para assistir um raro vídeo que mostra os Tabajaras tocando O Vôo do Besouro, de Rimsky-Korsakov:

sábado, 13 de setembro de 2008

(Fonte da imagem)

Projeto Café com Floresta
(Fonte das informações:
Ipê - Instituto de Pesquisas Ecológicas)

O Projeto Café com Floresta, realizado desde 2001 com agricultores assentados pelo processo de reforma agrária no Pontal do Paranapanema, é baseado na implementação de um sistema diversificado, que associa o café (Coffea arábica L.) com o cultivo de culturas anuais como feijão, milho, mandioca, entre outras, e que, além disso, implanta na mesma área de cultivo, espécies de árvores nativas da Mata Atlântica, como Ingá, Louro Pardo, Timburi, Ficheira e tantas outras.

• Promover a conservação e o reflorestamento da Mata Atlântica por meio do cultivo sustentável do café orgânico, aliado ao plantio de árvores nativas da floresta, que funcionam como trampolins ecológicos, ajudando na movimentação dos animais de um fragmento de mata a outro;
• Introduzir uma nova maneira de plantar café, que foge ao processo tradicional, sem uso de agrotóxicos, colhido quando maduro e que é importante para a conservação da região - replantam árvores nativas que dão sombra e protegem a plantação de geadas e outros impactos naturais;
• Oferecer uma alternativa de renda que pode vir a ser significativa aos assentados do Pontal, com práticas que enriquecem a paisagem e promovem a valorização da natureza da região;
• Oferecer ao mercado um café de qualidade, que pode atingir a classificação gourmet, sem produtos químicos e com o valor agregado por beneficiar famílias de assentados que enfrentam desafios para a sua sobrevivência.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008



Recebi de presente da amiga Márcia Clarinha estes lindos peixinhos e as borboletas que estão voando na Floresta :))

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Algumas comidas da tribo Bakairí. Esses índios estão localizados nos municípios de Nobres, localizada à 300 km de Cuiabá, e Paranatinga à 500 km de Cuiabá (Clique aqui para saber mais sobre os Bakairí)

Alimentos Indígenas
(Fonte das informações: Iandé - Boletim de Histórias)
O escritor paraense Abguar Bastos realizou uma extensa pesquisa sobre a preferência alimentar de vários grupos indígenas. Para descrever o resultado de seus estudos ele usou o termo "pantofagia", ou seja, o ato de comer de tudo.
Ele propôs uma divisão dos alimentos consumidos pelos índios em certas categorias: de resguardo, interditos, compensatórios, privativos e sagrados.
Os alimentos de resguardo são aqueles incentivados ou proibidos de serem consumidos durante um período ligado a um rito de passagem. Os alimentos probidos, se forem absorvidos durante esse período, podem trazer consequências graves, tanto para a pessoa que os comeu quanto para seus parentes próximos. Entre os índios Bororo, do Mato Grosso, as mães que davam à luz não comiam carne de tatu nem de tartaruga, senão seus bebês podiam ficar raquíticos. Entre os Urubu-Kaapor, do Maranhão, as meninas que estão prestes a menstruar pela primeira vez tomam uma sopa de aipim - "para esquentar a vagina" - e apenas podem comer tartaruga-branca, os peixes mandi e aracu, e chibé (farinha seca diluída na água).
Os alimentos interditos são aqueles proibidos a toda a comunidade indígena, como fêmeas grávidas ou animais considerados mágicos. Os Kaingang, do sul do Brasil, e os Rikbaktsa, do norte do Mato Grosso, não comem tamanduás. Os Kaingang dizem que são gratos ao tamanduá, que ensinou alguns cantos e danças para os índios. Entre outros exemplos: os índios Xikrin (do Pará) não comem o peixe jaú, os Karajá (do Tocantins) não comem tatu, os Tapirapé (do Mato Grosso) não comem preguiça... É comum que os índios comam a carne de macacos, mas há sempre alguma espécie que não é consumida. Geralmente o motivo é - segundo as lendas - que aquela espécie já foi um humano que se transformou em tempos passados.
Alimentos recompensatórios são geralmente reservados aos homens que realizam alguma atividade muito trabalhosa. Era habitual entre os índios Bakairi, do Mato Grosso, que os homens ganhassem alimentos de todos da aldeia, antes de partirem para a caça. Entre os índios Krahò, do Tocantins, persiste um costume realizado de tempos em tempos, que fortalece a amizade entre as famílias: todos os homens saem para a mata em busca de um alimento. Quando voltam à aldeia, oferecem esse alimento a uma mulher que não seja sua própria esposa, que retribui a gentileza com uma comida preparada por ela própria. Uma espécie de troca de presentes.
Os alimentos privativos são aqueles reservados a certos indivíduos ou grupos. Entre os índios Suyá, do Mato Grosso, apenas os homens podem comer os miúdos da anta. Também só os homens, entre os Rikbaktsa, comem a cabeça de macacos e porcos-do-mato.
Por fim, o escritor Abguar Bastos chama alguns alimentos de "sagrados". Ele reúne nessa categoria os alimentos que sofrem uma influência espiritual, antes de serem consumidos. Por exemplo: os pajés dos índios Marubo, do sudoeste do Amazonas, usam o canto para curar as doenças. Há casos em que esses pajés cantam sobre um pote de mingau, que depois é oferecido ao índio doente. Isso ocorre também entre os índios Baniwa, do norte do Amazonas. Durante a festa Kariana, um rito de passagem feminino, os pajés benzem e jogam fumaça sobre a comida que será consumida pelas meninas; normalmente beiju com molho de pimenta, peixe cozido e uma cabeça de peixe. Entre os índios Wanana, do alto Rio Negro - noroeste amazônico, os pajés benzem também o leite materno que é oferecido às crianças durante a cerimônia de batismo.

domingo, 7 de setembro de 2008

O macaco “BoonLua”, de 6 anos, que há três anos sofreu amputação das pernas e de um braço após ser atacado por cães em Bangcoc, convive agora, harmoniosamente, com o coelho “Toby”. Ao quase ser destroçado, ele se arrastou para um templo da província de Ayuthaya, foi acolhido, recebeu tratamento médico e sobrevive com a ajuda de seu “novo amigo”. (Foto: Sukree Sukplang/Reuters - Fonte: G1) (Essa bela história foi indicada pela amiga Ana de Toledo)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008


O urso pardo é o maior da espécie e um dos carnívoros mais agressivos do planeta. Mas as caretas e brincadeiras destes dois animais do Zoológico de Augsburg, no sul da Alemanha, explicam bem porque eles são inspiração para os brinquedos de pelúcia. (Fonte: Época - Blog Animal)