A LENDA DA SUCURI
(Fonte)
É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em uma certa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles se criaram. Honorato não fazia nenhum mal, mas sua irmã tinha uma personalidade muito perversa. Causava sérios prejuízos aos outros animais e também às pessoas. Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo e elegante rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra. Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, fazendo um ferimento na cabeça até sair sangue. Mas ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro. Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato do terrível encanto, deixando de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.
A superstição popular aconselha que, quando alguém enxerga assombrações desse tipo, deve deitar-se de bruços e esconder as mãos. Quem vê alma do outro mundo também não deve acender as luzes ao chegar em casa, devendo esperar o clarear do dia.
Impressionante a história dessas najas.
ResponderExcluirBeijos!
Somos um povo rico em crendices, mas isso é que faz a história de uma nação.
ResponderExcluirAmiga, bom estar por aqui,
Bjs
Gená, pois é. O interessante são as supertições criadas em torno disso. Beijos da Ursa
ResponderExcluirBandeiras, é verdade, fazem parte da nossa cultura tão diversificada. Beijos!
Como diz aquele ditado, prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém,beijos floridos.
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