Indígena Awá Guajá é encontrado morto em hotel no Maranhão
(Fonte: CIMI)
Na última sexta-feira, dia 27 de outubro, um indígena Awá Guajá da aldeia Juriti foi encontrado morto num quarto de hotel A causa da morte é desconhecida, mas segundo informações da Funai, tudo indica que ele foi vítima de um ataque cardíaco. Se confirmada esta hipótese, será necessário esclarecer o que causou um ataque repentino em um indígena de pouco contato. Diante do triste acontecimento algumas perguntas nos vêm imediatamente à cabeça. O que um Awá Guajá da aldeia Juriti estava fazendo num hotel de Santa Inês? Que viagem era essa que ele faria no dia seguinte? O caso da morte de To’o traz à tona outra situação extremamente preocupante vivida pelos indígenas Awá Guajá no Maranhão. Segundo relatos de indígenas Awá Guajá e Guajajara, a Funai estaria preparando uma operação para contatar um grupo de aproximadamente 60 pessoas, divididos em três sub grupos, de Awá Guajá que ainda vivem livres, sem contato com a sociedade envolvente, na Terra Indígena Araribóia, no centro-oeste do Maranhão. Os indígenas também informaram que To’o estaria A incapacidade dos órgãos federais de controlar a ação desenfreada dos madeireiros, que todos os dias retiram ilegalmente dezenas de caminhões carregados de madeira da T.I. Araribóia, seria o motivo alegado para a realização do contato. A ação dos madeireiros e a omissão da Funai diante dessa situação colocam em risco a vida do Povo Awá Guajá. São grupos familiares que vivem livres na mata, ou seja, sem contato com a sociedade que os cerca. Estes são um dos poucos povos livres do Brasil e do mundo e estão ameaçados pelos madeireiros que exploram a T.I. Araribóia. Madeireiros ameaçam índios sem contato A T.I. Araribóia, juntamente com as T.I.s Caru e Alto Turiaçu, representa o que sobrou de floresta no Maranhão e é habitat natural dos Awá Guajá. Cobiçada por madeireiros, fazendeiros e caçadores, está sofrendo, desde a década de 80, um processo acelerado de pilhagem. Muitas pessoas não acreditavam na existência de povos livres naquela região. Porém, vez por outra, relatos de indígenas e moradores dos povoados vizinhos da terra confirmavam as suspeitas. Nos últimos três anos, a ação dos madeireiros tem se intensificado, o cerco de destruição foi se fechando cada vez mais e os relatos da presença dos Awa Guaja foram ficando mais freqüentes. |
Bom dia D. Ursa.......
ResponderExcluirÉ...ficaráa duvida...
Bjs...
Tudo muito suspeito né? Aliás em se tratando dos índios tudo que os cercam têm-se que estar de olho, muita gente querendo acabar com eles...
ResponderExcluirLinda semana querida
beijosssssssssssss
Diana e Márcia Clarinha, também acho as circunstâncias da morte desse índio muito estranha. O desrespeito pelos índios e pela natureza está cada vez maior. Um horror! Beijos da Ursa
ResponderExcluirNossa, estranho isso.
ResponderExcluirSerá que botaram alguma coisa em algo que ele comeu?
Janaína, a notícia diz que ele morreu do coração, mas pode mesmo ter sido outra a causa da morte. Beijos da Ursa
ResponderExcluirSempre uma triste história no meio de uma vida que poderia continuar tão bonita né?
ResponderExcluir:O(