terça-feira, 27 de novembro de 2012


ESPÉCIES DE URSOS
(Fonte das informações: Blog Bio-Ideias  -  Leia lá a matéria completa sobre as oito espécies de ursos existentes)


Urso-do-sol

Também chamado de urso-malaio ou urso-do-mel, este é o menor tipo de urso e está ameaçado de extinção.Vive nas florestas tropicais do sudoeste da Ásia, onde faz calor o ano inteiro.
O urso-do-sol tem a pele bem solta do corpo,e ele é capaz de deslizar dentro dela, surpreendendo seu atacante e mordendo-o por trás.



Urso-dorminhoco

Ao verem pela primeira vez o urso-dorminhoco, os europeus pensaram que fosse da família do bicho-preguiça. Mas depois perceberam que se tratava de um urso. No Brasil também é chamado de urso-beiçudo.
O número de ursos-dorminhocos está diminuindo. Depois de destruir os cupinzeiros, o urso suga os cupins como se fosse um aspirador de pó. O barulho pode ser ouvido a 180m de distância.




Urso-tiberiano

Também chamado de urso-negro-do-himalaia, este tipo de urso vive nas florestas do leste da Ásia e do Japão. Sente-se a vontade nas florestas geladas das montanhas ou mais quentes,das planícies.Uma espécie quase extinta.
Estes ursos são famosos por mau humor.Existem muitas histórias de pessoas que se aproximaram demais e foram feridas

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Retrato atual da Floresta da Ursa :))

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


É descoberta superfamília de insetos que realiza fotossíntese
(Fonte: Hypescience)

Tudo indica que nossos livros de Biologia sofrerão nova revisão este ano, principalmente no que tange à diferenciação entre animais e vegetais.
Afinal foi confirmada a capacidade da superfamília dos afídeos de realizar fotossíntese de acordo com o artigo “Light- induced electron transfer and ATP synthesis in a carotene synthesizing insect” publicado na revista Nature desta semana pelos pesquisadores franceses Jean Christophe Valmalette, Aviv Dombrovsky, Pierre Brat, Christian Mertz, Maria Capovilla e Alain Robichon.

Como antecipado aqui no Hypescience em maio de 2010, a superfamília dos afídeos, que incluem os pulgões apresentam características no mínimo desconcertantes. Além dessa suspeição de captar DNA de outros seres, são capazes de realizar partenogênese. Em outras palavras as fêmeas dessa superfamília procriam sem precisar de machos que as fecundem. Assim, as fêmeas podem nascer grávidas e depois parir essas crias que também nascem grávidas, e assim sucessivamente.

Agora, essa insólita superfamília figura também na galeria dos seres autotróficos. Em outras palavras são capazes de realizar a elaboração de nutrientes, de maneira análoga a das plantas, por meio de um processo muito similar ao da fotossíntese.

De acordo com o citado artigo da Nature esses insetos são os únicos entre os animais capazes de sintetizar pigmentos chamados carotenoides. Pigmentos esses, típicos de vegetais, responsáveis pela regulação do sistema imunológico e também pela elaboração de grupos de vitaminas, tais como a vitamina A, por exemplo.

Sem dúvida é uma adaptação singular do fenótipo dessa espécie de afídeo denominada “Pisum Acyrthosiphon”, com comportamento selecionado em condições de baixa temperatura e caracterizada por uma aparição notável de uma cor esverdeada que se altera para o amarelo-avermelhado.

A produção desses pigmentos carotenoides envolvem genes bem específicos responsáveis, por exemplo, pela ação de cloroplastos típicos dos vegetais e surpreendentemente presente no genoma do pulgão, provavelmente por transferência lateral durante a evolução.

A síntese abundante desses carotenoides em pulgões sugere um papel fisiológico importante e desconhecido muito além de suas clássicas propriedades antioxidantes.

O artigo relata a captura de energia luminosa durante o processo metabólico por meio da foto transferência de elétrons induzida a partir de cromóforos excitados. Os potenciais de oxirredução das moléculas envolvidas neste processo seriam compatíveis com a redução do NAD + coenzima. Em, outras palavras, um sistema fotossintético – que mesmo sendo rudimentar – é capaz de utilizar esses elétrons foto-emitidos no mecanismo mitocondrial a fim de sintetizar moléculas de ATP, ou seja, fornecer energia útil para sustentar o organismo em seu ciclo vital.

Além de modificar os conceitos clássicos em nossas aulas de Biologia essa descoberta promete elucidar, entre outros enigmas da ciência moderna, a forma como a vida tem evoluído em nosso planeta.


domingo, 29 de julho de 2012


Os índios da etnia Ticuna habitam as cabeceiras dos igarapés do Rio Solimões (AM) e acreditam que são nascidos das águas. De acordo com o professor Pacheco, os primeiros contatos com os não índios datam do final do século 17.
Além do município de Benjamin Constant, as aldeias dos ticuna estão espalhadas por Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, e Santo Antônio do Içá, todos no estado do Amazonas. Eles acreditam que a árvore é mais que um símbolo de vida e que nela está contida toda a memória do mundo.
Fonte: Agência Brasil (via Jornal da Ciência)

Índios da Aldeia Jaguapiru em Dourados (Fonte da imagem)

sábado, 16 de junho de 2012



MOVIMENTO INDÍGENAS EM AÇÃO(MIA)

(Visite o blog)

O MOVIMENTO INDÍGENAS EM AÇÃO (MIA) NASCEU EM MARÇO DE 2011
A IDEALIZADORA DESTE MOVIMENTO E A JOVEM INDÍGENA SANY KALAPALO DO ALTO XINGU JUNTO COM A ATIVISTA MIRYÁM HESS ORGANIZARAM A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO CONTRA A USINA DO BELO NO DIA 25 DE MARÇO EM SÃO PAULO.
DEPOIS O MESMO MOVIMENTO REALIZOU VÁRIAS MANIFESTAÇÕES E COMPARECEU COMO APOIANTE EM DIVERSOS MOVIMENTOS SOCIAS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSE MOVIMENTO:
  • UNIR NAÇÃO INDÍGENA BRASILEIRA E A BUSCA FUTURA É UNIR TODOS OS POVOS INDÍGENAS DO MUNDO, LUTAR POR DIREITO DO ÍNDIO,
  • LUTAR PELA  MÃE NATUREZA,
  • LUTAR PELAS TERRAS INDÍGENAS
  • E ACIMA DE TUDO LUTAR POR DIREITOS HUMANOS NAÇÕES INDÍGENAS QUEREM SER OUVIDOS E POR ISSO QUE SURGIU ESTE MOVIMENTO PARA TENTAR FAZER COM QUE AS PESSOAS SE MOBILIZEM E VEJA A TRISTE REALIDADE DO ÍNDIO BRASILEIRO.

sábado, 9 de junho de 2012




Índios Enawenê-nawê
(Veja também reportagem no site do Globo Repórter)
Os Enawenê-nawê falam uma língua da família Aruák e vivem em uma única grande aldeia próxima ao rio Iquê, afluente do Juruena, no noroeste de Mato Grosso. A cada ano iniciam um longo ritual destinado aos seres subterrâneos e celestes iakayreti e enore nawe, respectivamente. Durante este período os Enawene Nawe cantam, dançam e lhes oferecem comida, numa complexa troca de sal, mel e alimentos – sobretudo peixe e mandioca. Dessa forma, organizam o trabalho com o intuito de produzir alimentos para o consumo cotidiano e para serem oferecidos nos rituais.
Desde o início dos anos 2000, contudo, suas formas de produção e reprodução da vida social encontram-se fortemente ameaçadas. O projeto de construção de onze PCHs (pequenas centrais hidrelétricas) nos arredores da TI Enawenê-Nawê, se concretizado, poderá afetar por completo a dinâmica ecológica do seu meio aquático, comprometendo diretamente a realização das cerimônias rituais, que são de suma importância para a vida dos Enawenê-nawê. Aliado a isso, encontram-se cercados por outras ameaças de invasão e de poluição dos rios e de suas terras, proporcionadas pelas atividades agropecuária, mineradora e pelo cultivo de soja no entorno de seu território.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

F5 - Celebridades - Johnny Depp é adotado oficialmente por tribo de índios americanos - 22/05/2012




F5 - Celebridades - Johnny Depp é adotado oficialmente por tribo de índios americanos - 22/05/2012


Johnny Depp é adotado oficialmente por tribo de índios americanos

  
22/05/2012 - 19h03
DE SÃO PAULO
Johnny Depp, 48, foi adotado oficialmente pela Nação Comanche, grupo de índios nativos da América do Norte.
A homenagem foi feita após o anúncio de que o ator vai interpretar Tonto, personagem baseado em um membro da tribo, no remake de "O Cavaleiro Solitário", previsto para 2013.
"Pareceu-nos adequado recebê-lo oficialmente em nossa família Comanche", declarou a presidente da Nação Comanche, LaDonna Harris.
"Nós entramos em contato e Johnny recebeu muito bem a ideia", contou. "Ele pareceu orgulhoso de receber o convite e nós ficamos honrados de ele ter concordado tão entusiasticamente."
A cerimônia de adoção ocorreu na semana passada e, como manda a tradição, o ator recebeu um nome indígena --não revelado-- e deu presentes aos agora "irmãos".

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O chefe da etnia Yawalapiti, Anuia (à frente), lidera dança na aldeia. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters) 

Homem segura armadilha feita com timbó, uma planta que libera toxinas nas águas que paralisam os peixes, facilitando a pesca. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

FOTÓGRAFO MOSTRA COTIDIANO DE ÍNDIOS DO PARQUE NACIONAL DO XINGU, MT (Fonte: G1)


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cerejeiras em flor numa rua de Bona, na Alemanha. Fotografia de Marcel Bednarz.

sábado, 7 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA florestal para vocês! Beijos da Angela Ursa




BIOPLÁSTICO
Conheçam um blog interessante que divulga notícias e novidades sobre o bioplástico: Bioplastic News



Fabricantes de bioplásticos estão desenvolvendo processos de reciclagem para seus produtos
(Fonte: Blog Bioplastic News)



Embora os bioplásticos ainda sejam uma parte muito pequena do fluxo de resíduos de plástico, alguns fabricantes estão conversando com empresas de reciclagem sobre o desenvolvimento de processos de reciclagem para os seus produtos. A NatureWorks, por exemplo, está trabalhando com a Associação de Recicladores de plástico pós-consumo para ajudar a desenvolver processos de reciclagem mecânica e química para seus materiais Ingeo, SteveDavies, diretor global de marketing e relações públicas , disse 
que plásticos baseados em petróleo são um grande problema em aterros sanitários. 
Se for deixado sem tratamento, eles não são biodegradáveis por um longo tempo. E se não forem reciclados ou convertidos em combustível ou eletricidade, a energia que eles contêm é desperdiçada. As estimativas de quanto de plástico vai para aterros varia dependendo de quem está medindo, mas de acordo com a EPA, apenas 12 por cento dos plásticos dos Estados Unidos foram reciclados em 2010.Os Bioplásticos em fim de vida são compostados ou reciclados, dependendo do seu uso. "A compostagem de bioplástico transformando-os de volta para CO2 e a água , fecha o ciclo do berço ao berço, mas não da uma oportunidade para o re-uso", disse Davies. "Isso faz sentido, em embalagens de alimentos e de fast food. Como ninguém classifica o desperdício de alimentos a partir dos resíduos de plástico para reciclagem, tudo vai para o aterro de qualquer maneira, onde os materiais compostáveis podem biodegradar. Muitos fabricantes de alimentos serviceware agora têm uma versão compostável."
Os bioplásticos duráveis não são 
recicláveis, e são mais difíceis de reciclar do que os bioplásticos de uso único, Kent Furst, analista da indústria para o Freedonia Group, disse em uma entrevista. "Primeiro, eles são muitas vezes feitos por adição de agentes de reforço e enchimentos, e estes podem interferir com o processo de reciclagem. Em segundo lugar, por vezes, o bioplástico é feita durável ao ser misturado com plásticos convencionais, e torna-se difícil separar os materiais para reciclagem. "Na verdade, a maioria dos plásticos de alto desempenho são difíceis de reciclar, bio-baseada ou não, por causa do potencial de contaminação, que pode reduzir drasticamente as propriedades desejáveis para a resina reciclada." Essas orientações para o tratamento especial e processamento devem ser disponibilizados para os recicladores. Alguns fornecedores de bioplástico duráveis estão enfrentando esses problemas, por isso estão fornecendo as informações relevantes 
para seus clientes do processador." 
(Fonte: http://www.designnews.com)

domingo, 1 de abril de 2012



De volta à floresta
(Fonte: Revista Conhecer)

Xingu revive no cinema a saga dos irmãos Villas Bôas entre os índios

Filme de Cao Hamburguer narra aventuras dos três irmãos no Brasil Central
"Mais do que uma simples imagem, é uma realidade urgente e necessária galgar a montanha. O verdadeiro sentido de brasilidade é a marcha para o Oeste”. Com essas palavras, o presidente Getúlio Vargas conclamava, em 1937, os brasileiros a realizarem a ocupação das regiões do país que ainda permaneciam praticamente intocadas. E coube aos irmãos Villas Bôas (Orlando, Cláudio e Leonardo) desbravar, partindo em direção ao Oeste, as áreas ainda desconhecidas de nosso território.

Ao longo de quase 40 anos, os irmãos realizaram um trabalho pioneiro de mapeamento e contato com tribos indígenas no Norte e no Centro-Oeste, numa saga cinematográfica – agora literalmente, com a estreia, agendada para 6 de abril, do longa-metragem Xingu. Dirigido por Cao Hamburger, o mesmo autor de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, o filme narra a marcha dos sertanistas rumo ao Brasil Central e a fundação do Parque Indígena do Xingu, a maior reserva indígena do Brasil e uma das maiores do mundo.

As aventuras dos Villas Bôas começam em 1943, quando Orlando, Cláudio e Leonardo resolvem pôr em prática as lições legadas pelo pioneiro indigenista brasileiro, o marechal Cândido Rondon. Para conseguirem integrar a Expedição Roncador-Xingu – que partiu de São Paulo rumo à região sul da Amazônia – tiveram que se passar por matutos ignorantes, pois, ao apresentarem-se aos organizadores da empreitada, foram considerados “educados demais para a vida no sertão”. Orlando tinha 29 anos e Cláudio 25. O caçula Leonardo, de 23, empolgara-se pela animação dos mais velhos diante do desafio. Na época, toda a região central do Brasil era uma incógnita geográfica; não havia mapas acurados ou levantamento sobre fauna, flora e grupos indígenas. Lendas sobre feras míticas ou índios guerreiros abundavam.

A Expedição cruzou o Vale do Rio Araguaia e fez o primeiro contato com o povo Xavante, na época ainda hostil. Os Villas Bôas passaram a liderar a marcha em 1945 e estabeleceram contatos pacíficos com 14 povos indígenas no alto Xingu; em 1949, com o fim da Roncador-Xingu, a trinca resolveu permanecer na região. Continuaram demarcando os limites das áreas ocupadas de tribos desconhecidas, estabelecendo marcos territoriais e mapeando rios.

O incansável trabalho em prol da preservação dos costumes dos índios e da convivência pacífica entre o homem branco e as tribos frutificou em 1961, com a criação do Parque Nacional (hoje Parque Indígena) do Xingu. Era a primeira reserva do tipo a surgir no Brasil e Orlando Villas Bôas foi seu primeiro administrador-geral. Em 1976, Orlando e Cláudio foram indicados ao Prêmio Nobel da Paz, em honra a seus esforços em prol das nações indígenas.

Xingu, o filme, retraça os passos de Orlando, Cláudio e Leonardo rumo ao Oeste. Apesar de a equipe ter passado por vários pontos por onde os irmãos andaram (como Xavantina, no estado de Tocantins, que era a última fronteira mapeada da região quando a expedição começou), muitos dos locais não puderam ser usados nas filmagens, pois já estão muito modificados em relação à década de 1940. As aldeias indígenas, entretanto, são reais: Cao Hamburger e os atores João Miguel (Claudio), Felipe Camargo (Orlando) e Caio Blat (Leonardo) passaram uma semana vivendo com os índios Yawalapitis, no Parque do Xingu. A produção empregou 250 índigenas como extras.

O cineasta afirma: “Os Villas Bôas revolucionaram a ideia de preservação e criaram um imenso santuário sócio-ambiental que serviu e serve de referência em todo o mundo. Passamos cinco anos mergulhamos nessa história, tentando entender como os irmãos se aventuraram pelas matas ainda desconhecidas do Brasil Central e encontraram a grande paixão e a causa de suas vidas. O feito desses heróis brasileiros, pela coragem, estilo de vida, audácia e visão de futuro, deveria nos inspirar”.

sexta-feira, 30 de março de 2012

O turu é um molusco de cabeça dura e corpo gelatinoso, tem a grossura de um dedo e vive em árvores podres, caídas. Consumido na ilha de Marajó e no interior da Amazônia vivo e cru, em caldo com farinha ou em moquecas, o bichinho é rico em cálcio e tido como afrodisíaco. O gosto é semelhante ao dos mariscos.
Curiosidade - O macaco-do-mangue também é um apreciador de turu. Os caçadores sabem disso e abusam, passando pimenta no molusco. Quando o macaco come o bicho, o ardor da pimenta desorienta o primata, tornando-o presa fácil dos caçadores.

sexta-feira, 16 de março de 2012


" O COCO QUE GUARDAVA A NOITE" - lançamento do novo livro de ELIANE

POTIGUARA

Segunda, 23 de Abril de 2012 às 11:00,

FNLIJ (Feira Nacional do Livro Infanto Juvenil) na Biblioteca, no Espaço Sul

América, Estação de Metrô Estácio ao lado da prefeitura do Rio

segunda-feira, 12 de março de 2012



Sábado, 10 de Março de 2012 

Aquífero ‘afunda’ e causa preocupação em Ribeirão Preto

Consumo de água na cidade supera capacidade de recarga do Guarani e rebaixamento já começa a ser sentido

Jacqueline Pioli
O rebaixamento do nível do Aquífero Guarani coloca em risco o abastecimento de água em Ribeirão Preto para os próximos anos. Especialistas alertam que o desperdício e a má distribuição da água estão deixando o aquífero cada vez mais "fundo".

A falta de manutenção em pequenos vazamentos e o uso inconsciente da água agravam o problema. Em média, são consumidos 400 litros por dia por habitante, o dobro da média nacional, 200 litros, segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
"Já estamos tirando mais água do que a capacidade de reposição do aquífero. Temos que combater o desperdício, as perdas físicas, os vazamentos. Isso é água perdida, não volta mais para o aquífero", comenta o diretor do Daee, Carlos Eduardo Alencastre.
Segundo o diretor do DAEE, os poços localizados no quadrilátero central estão em situação mais crítica. "A partir dos anos 90, o rebaixamento da água começou a ficar mais intenso. Onde se conseguia água num determinado nível, hoje tem que perfurar mais 60 metros", afirma.
De acordo com Alencastre, quanto mais poços são perfurados, a vazão será menor e aumentará o gasto com energia elétrica. "Só furar poço não é a solução. É preciso trocar as redes antigas e fazer mais reservatórios", comenta o diretor sobre as frequentes faltas d’água em Ribeirão.
Uma das medidas preventivas do DAEE para retardar o rebaixamento do aquífero é restringir a perfuração de novos poços em Ribeirão. Na área central, só é autorizada a abertura de poços para a substituição de outro já existente. Até o anel viário, poços podem ser perfurados, desde que seja feito um estudo da distância até outro poço. Além do anel viário, é permitido abertura de poços particulares, seguindo as exigências de distância também.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


Máscara de ursa para o carnaval :)) (Fonte da imagem)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A ‘lagartixa-satânica-cauda-de-folha’, natural de Madagascar, utiliza as folhas secas para não chamar atenção no Parque Nacional de Andasibe-MantadiaCaters

A cigarra flagrada na Reserva Nacional de San Cipriano, na Colômbia, mistura-se às folhasCaters


ANIMAIS CAMUFLADOS
(Fonte BBCBrasil, Estadão) (Clique no link para ver outros animais camuflados)



Para fugir de predadores, insetos e outros animais tomam as formas e cores do ambiente que os rodeia.
A coleção de imagens da agência Caters mostra que o artifício de se esconder enganando os predadores é comum a seres vivos de todas as partes do planeta.
Para muitos animais, a camuflagem é a forma mais segura de se proteger de seus predadores naturais.
Embora o artifício seja comumente associado aos camaleões, insetos, peixes, sapos e até pássaros tratam de se misturar ao ambiente no qual vivem para passarem incólumes a olhares perigosos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Só porque você não pode ver isso, não significa que não está lá.
O problema não são as sacolinhas plásticas. E os plásticos dos produtos? As garrafas pets? As latas, baterias de celulares, pilhas, isopor e outros materiais que não são biodegradáveis?


Poluição por substâncias não biodegradáveis
(Fonte)
As industrias e usinas vêm lançando, nas baías e nos rios, um grande número de produtos tóxicos, como metais pesados, pesticidas (usados na agricultura), detergentes, petróleo etc. Estes produtos não biodegradáveis, isto é, não podem ser decompostos pelos organismos, ou então são lentamente decompostos. Por isso acumula-se nos corpos dos seres vivos, causando doenças aos organismos, que vivem na água, destruindo as formas de vida aquática e passando, através da cadeia alimentar, para o próprio homem.

Os detergentes não biodegradáveis, por exemplo, diminuem a capacidade de oxigenação da água e envenenam várias formas de vida aquática. Além disso, podem infiltrar-se no solo e contaminar as águas subterrâneas que o homem utiliza para beber, para preparar alimentos etc. Neste caso, os detergentes acabam por atingir diretamente o homem, destruindo sua flora intestinal e causando outros problemas ao seu organismo. Este foi o motivo pelo qual a fabricação de detergentes não biodegradáveis foi proibida no Brasil e em outras partes do mundo. Convém lembrar, que um excesso de detergentes biodegradável também causa problemas; além da eutrofização, eles são tóxicos para os peixes, podendo destruir também bactérias responsáveis pela decomposição de material orgânico.

Metais pesados como o chumbo, mercúrio, etc, também são muito perigosos. Um trágico episódio ocorreu no Japão em 1953, quando uma indústria lançou na baía de Minamata resíduos de mercúrio, usados com catalizador. Os peixes e moluscos foram contaminados e o mercúrio passou para a população que se alimentava desses animais, depositando-se principalmente no sistema nervoso das pessoas. Cerca de 120 indivíduos foram acometidos de paralisias, distúrbios visuais e lesões cerebrais e quatro, vieram a falecer.

Também na zona rural pode ocorrer contaminação de rios, quando são lançados dejetos animais, como estrume e esterco, que produzem GÁS SULFÍDRICO (H2S) e AMÔNIA (NH3) muito tóxica para a vida aquática.

Finalmente, calcula-se que cerca de 4 milhões de toneladas de petróleo sejam lançados anualmente nos oceanos, devido principalmente a acidentes com petroleiros e oleodutos, bem como as lavagens de seus tanques e a exploração de poços marítimos de combustível. O petróleo forma uma fina camada na superfície da água, impedindo a troca de gases necessários à fotossíntese e à respiração dos seres vivos.

sábado, 28 de janeiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Floresta tem sua exuberância ameaçada pela ocupação desordenada Scot Martin/Harvard School of Engineering and Applied Sciences
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mudancas-climaticas-devem-fazer-amazonia-emitir-carbono-3707417#ixzz1jyh9Owzy 

Mudanças Climáticas devem fazer Amazônia emitir carbono
A ocupação desordenada da Amazônia compromete a qualidade dos rios, altera a quantidade de radiação solar que chega ao solo e, principalmente, compromete o maior depósito de carbono da planeta. Estes sintomas preocupantes, coletados nos últimos 20 anos, foram destrinchados em artigo publicado pela "Nature". Segundo o levantamento, nos anos de 2005 e 2010 a floresta deixou de cumprir sua função histórica de sequestrar gases-estufa e passou a liberá-los na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. A transformação deveu-se à estiagem que acometeu a região — e que, segundo os modelos climáticos, ocorrerá com frequência crescente.
Assinado por pesquisadores do Programa LBA (o Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia), o trabalho culpa o processo desordenado de expansão da fronteira agrícola por mudanças naquele ecossistema. Em partes da floresta, principalmente no Mato Grosso e no sul do Pará, os estragos causados pelo homem já seriam irreversíveis, a despeito do mecanismo de autodefesa desenvolvido pelo bioma.
— A Amazônia, ao longo de sua evolução, fez de tudo para estabilizar suas condições ecológicas — conta Paulo Artaxo, presidente do Comitê Científico internacional do LBA. — Se estiver seca demais, por exemplo, a floresta pode aumentar sua evaporação e, consequentemente, o volume de chuvas. Mas esses mecanismos têm um limite, e já teríamos chegado a esta marca em algumas áreas.
A estabilidade natural é particularmente comprometida pelas grandes estiagens, quando as queimadas aumentam a mortalidade de árvores. Vale lembrar que a vegetação do bioma guarda 100 bilhões de toneladas de carbono, o equivalente a dez anos de emissões de combustíveis fósseis. Quanto maior a flora queimada, mais gases-estufa liberados — elevando, assim, a temperatura global.
Apenas 13 radares em toda a mata
Em 2005 e 2010, a floresta perdeu para a atmosfera cerca de uma tonelada de carbono por hectare. Nos anos sem seca, a Amazônia absorve 0,5 tonelada do gás por hectare — uma quantidade menor do que se pensava. Ainda assim, restringe o aumento da temperatura do planeta.
— As mudanças climáticas estão interagindo com o desmatamento, aumentando a tensão sobre a floresta — alerta Eric A. Davidson, cientista sênior do Woods Hole Research Center, nos EUA, e autor principal do artigo publicado pela "Nature". — As fontes de combustão são maiores onde se criaram pastagens. Embora seja encorajador ver as taxas de desflorestamento caírem, ainda nos preocupamos com a elevada incidência de fogo. Esta fumaça afeta a saúde humana, a formação de gotas de chuva e, por isso, o clima.
A floresta não é afetada integralmente da mesma forma. Sua fração leste experimenta uma estação de seca todos os anos, reforçada em períodos de El Niño. As espécies de plantas lá encontradas adaptaram-se para aguentar uma estiagem moderada por um certo período. Os solos profundos em diversas regiões fornecem armazenamento de água suficiente para que as árvores extraiam água durante um ou dois anos sem precipitações. No entanto, o levantamento avaliou que uma parte do bioma, isolada para um experimento, não aguentou três anos com baixa quantidade de chuvas. Em outras palavras, a vegetação dificilmente resistiria a uma mudança climática mais severa.
Não é uma possibilidade remota, considerando a velocidade com que a Amazônia tem sido ocupada. Em 1960, a população no bioma era de 6 milhões; em 2010, pulou para 25 milhões.
— O processo desordenado de ocupação da floresta começou no fim dos anos 1970, e seus efeitos têm sido muito extensos — lamenta Artaxo. — Mas ainda não é possível concluir se o bioma passará por um processo de desertificação. Isso depende de inúmeros fatores, como a circulação atmosférica global e a mudança no fluxo d'água do Atlântico tropical para a selva.
O estudo das transformações climáticas da Amazônia esbarra em alguns poréns. O maior deles é a limitação de recursos e logística. Em todo o bioma, que se espalha por 5,5 milhões de quilômetros quadrados, há apenas 13 pontos de observação ambiental.
Artaxo defende a criação de um sistema que, além de criar novas redes, misture sensoriamento remoto com observações de campo, dando a floresta a importância que ela merece: a de uma região cuja saúde seja vista como um programa estratégico para o país.
— O Brasil está avaliando como o ecossistema pode ser transformado por políticas inadequadas de ocupação de solo — ressalta. — No entanto, a Amazônia, mesmo com todo o poder de absorver carbono, não salvará sozinha o mundo. O aquecimento será um problema enquanto o mundo não controlar a emissão de combustíveis fósseis.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


Hoje, recebi um lindo material indígena de presente da minha amiga Ana de Toledo
Convido, então, vocês a visitarem a exposição: A Presença do Invisível - Vida Cotidiana e Ritual entre os Povos indígenas do Oiapoque
No Museu do Índio: Rua das Palmeiras, 55 - Botafogo, RJ
Clique aqui para visitar o site da exposição





sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Meninos Awá-Guajá (Fonte da imagem: blog de Claudio Maranhão)


Lideranças denunciam assassinato de criança indígena Awá-Guajá na Terra Indígena Araribóia
(Fonte: CIMI)


Lideranças indígenas do povo Guajajara da aldeia Zutiwa, Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, denunciam o assassinato de uma criança Awá-Guajá que pertencia a um grupo em situação de isolamento.


O corpo foi encontrado carbonizado em outubro do ano passado num acampamento abandonado pelos Awá isolados, a cerca de 20 quilômetrosda aldeia Patizal do povo Tenetehara, região localizada no município de Arame (MA). A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi informada do episódio em novembro e nenhuma investigação do caso está em curso.


As suspeitas dão conta de que um ataque tenha ocorrido entre setembro e outubro contra o acampamento dos indígenas isolados. Clovis Tenetehara costumava ver os Awá-Guajá isolados durante caçadas na mata. No entanto, deixou de encontrá-los logo que localizou um acampamento com sinais de incêndio e os restos mortais de uma criança.


“Depois disso não foi mais visto o grupo isolado. Nesse período os madeireiros estavam lá. Eram muitos. Agora desapareceram. Não foram mais lá. Até para nós é perigoso andar, imagine para os isolados”, diz Luís Carlos Tenetehara, da aldeia Patizal. Os indígenas acreditam que o grupo isolado tenha se dispersado para outros pontos da Terra Indígena Araribóia temendo novos ataques.


Conforme relatam os Tenetehara, nos últimos anos a ação de madeireiros na região tem feito com que os Awá isolados migrem do centro do território indígena para suas periferias, ficando cada vez mais expostos aos contatos violentos com a sociedade envolvente. Além disso, a floresta tem sido devastada pela retirada da madeira também colocando em risco a subsistência do grupo, essencialmente coletor.


Estima-se que existam três grupos isolados na Terra Indígena Araribóia, num total de 60 indígenas. Os Tenetehara conservam relação amistosa e afastada com os isolados, pois dividem o mesmo território.


Denúncias antigas


“A situação é denunciada há muito tempo. Tem se tornado frequente a presença desses grupos de madeireiros colocando em risco os indígenas isolados. Nenhuma medida concreta foi tomada para proteger esses povos”, diz Rosimeire Diniz, coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no Maranhão.


Para a missionária, confirmar a presença de isolados implica na tomada de medidas de proteção por parte das autoridades competentes. Rosimeire aponta a situação como de extrema gravidade e que não é possível continuar assistindo situações de violência relatas por indígenas.


Durante o ano passado, indígenas Awá-Guajá foram atacados por madeireiros enquanto retiravam mel dentro da terra indígena e os Tenetehara relatam a presença constante dos madeireiros, além de ameaças e ataques. “Não andamos livremente na mata que é nossa porque eles estão lá, retirando madeira e nos ameaçando”, encerra Luiz Carlos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Arma letal: O parasita da mosca Apocephalus borealis (marcado no círculo da foto) é visto sobre uma abelha.(Fonte da imagem)

Descoberto um parasita da mosca que transforma as abelhas em zumbis 
(Fonte: JB on line)

Os investigadores detectaram um parasita da mosca que faz as abelhas domésticas abandonarem suas colmeias, as deixa desorientadas e provoca sua morte, segundo um estudo publicado na última edição da revista PLoS ONE.
Este problema foi observado pela primeira vez no campus da Universidade do Estado em San Francisco (oeste dos Estados Unidos).
Segundo os entomologistas, esta parasita pode ajudar no avanço das pesquisas para determinar as causas do desaparecimento maciço das abelhas, um fenômeno conhecido como "desordem de colapso de colônia ou CCD".
Este misterioso fenômeno surgido em 2006 dizimou as populações de abelhas domésticas nos Estados Unidos, que têm um papel essencial para preservar as colheitas que dependem de sua polinização.
Essas produções, em especial as frutas e certos legumes, representam vendas de 15 bilhões de dólares por ano e significam um terço da alimentação humana.
Até o momento, este parasita da mosca, denominado Apocephalus borealis, foi encontrado apenas nas abelhas domésticas da Califórnia e Dakota do Sul, segundo John Hafernick, professor de biologia na Universidade do Estado, um dos autores desta investigação publicada na edição de 3 de janeiro da revista PLoS ONE.
Mas Hafernick adverte sobre o risco de que se trate de um parasita emergente que "poderá ameaçar as colmeias de todos os Estados Unidos devido ao grande número de Estados atravessados pelos apicultores profissionais com suas colmeias para polinizar as colheitas".
A infecção de uma colmeia começa quando uma mosca deposita seus ovos no abdômen de uma abelha.
Uma vez infectada por parasitas, as abelhas abandonam suas colmeias para se reunir perto de fontes de luz.
"Observamos que as abelhas infectadas começam a dar voltas sem nenhum sentido ou orientação", explicou Andrew Core, pesquisador da Universidade do Estado, o principal autor destes estudos.
A maioria das abelhas morre normalmente no lugar onde param e, às vezes, se encolhe antes de morrer", acrescentou.