domingo, 25 de setembro de 2005

Os Kayapós (Fonte)
População: 3.550 (9 aldeias no Mato Grosso e sul do Pará)Localização: Norte do Parque Indígena do XinguTronco linguístico: Jê
Auto-denominados Mebêngôkres, os Kayapós distribuem-se por 14 grupos, num vasto território que se estende do Pará ao Mato Grosso, na região do Rio Xingu. Os grupos são: Gorotire, Xikrim do Cateté, Xikrin do Bacajá, A'Ukre, Kararaô, Kikretum, Metuktire (Txucarramãe), Kokraimoro, Kubenkrankén e Mekragnoti. Há indicações de que pelo menos três outros grupos ainda sem contato com a sociedade nacional. Esses grupos são o resultado de várias cisões, que se iniciaram em fins do século 18. Segundo a memória dos índios, os Kayapós, que se chamavam Gorotí-Kmren, viviam na região do Pau D'Arco, afluente do Araguaia; Separou-se deles um grupo chamado Pore-Kru que rumou para a região do Rio Itacaiúamas. No século 19 novos foram para a região dos rios Xingu e Fresco.
Os Kayapós eram uma tribo belicosa, que vagueava por um território vasto desde a margem leste do Xingu até o Tapajós, no sul do Pará. A parte oriental da tribo foi pacificada na década de 1940, e a parte ocidental na década de 50, pelos irmãos Villas Boas. Os Kayapós guerreavam com tribos vizinhas como Karajá, Juruna, Xavante, Tapirapé, Kren-Akrore e com ribeirinhos, seringueiros e outros no local. Eles matavam, ateavam fogo a aldeias e vilarejos, roubavam e seqüestravam. Alguns de seus cativos ainda hoje estão vivos, integrados à sociedade Kayapó, casados e com filhos e netos.
Além de guerrear com não-Kayapós, eles também praticavam guerra interna, com aldeias diferentes atacando e se matando umas as outras. Hoje não fazem mais guerras internas, nem contra outras tribos, porém, atacam aqueles que invadem suas terras.
Alguns aspectos distintivos da cultura Kayapó são os botoques, que os homens costumavam usar, e uma bela pintura corporal, feita com linhas geométricas e intricadas. Crianças e adultos de ambos os sexos costumam usar. Suas festas podem se prolongar por meses, com canções, danças e cerimônias especiais próprias.
Sua língua tem 17 vogais e 16 consoantes, e padrão distinto de entonação e vogal prolongada para dar ênfase.

5 comentários:

Jôka P. disse...

Que pessoas lindas, esses dois, hein !!!
A mãe ( ou pai ? ) com sua pintura e adereços lindos, segura o bebê com o olhar tão orgulhoso, né ! Parece que olha pro futuro, com nobreza e esperança...
Devem ser da monarquia tribal, né ?

Existe monarquia tribal ?
?????????????????????????????
Adoro vir à sua floresta, índia Ursa !!!
ÊTA floresta chique...
Bacanérrima !!!!!
:)
Bjs,
JÔKA P.

Jôka P. disse...

Hoje sou o amigo 1.876...
:)
JÔKA P.

Angela Ursa disse...

Querido Jôka, também achei lindo o colorido das vestimentas dessa mãe índia com o seu filho no colo. Pelo sono tranquilo da criança, a gente sente o amor que a mãe passa para ela. Beijos para o meu visitante amigo 1.876! ;))
PS: Que eu saiba, não tem monarquia tribal, viu? (risos)

Jôka P. disse...

Mas o leão é o rei dos animais...
:)
Bjs,
JÔKA P.

Angela Ursa disse...

Jôka, você tem razão, entre os animais, existe monarquia por causa do rei leão ;)) Beijos!