sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Aldeia Yawalapiti
Xingu - a terra ameaçada. Uma nova série de documentários de Washington Novaes
(Fonte: site Xingu - a terra ameaçada...)

O novo “Xingu”

Tessea e Kreton continuam a liderar seu povo. Têm sido objeto de filmes e livros de fotografias. Até ganharam na Justiça ação em que a União teve de indenizá-los pela remoção de suas terras.
Raoni já não é o líder absoluto de seu povo, que tem vivido muitos conflitos. Mas ainda tem enorme poder de representá-lo.
A documentação pretende também mostrar os muitos conflitos que envolvem esses grupos:
As pressões internas e externas para que modifiquem sua cultura, produzam excedentes, entrem na sociedade de consumo;
Os problemas gerados pelas mudanças culturais, de relações, de geração de lixo etc.;
Os problemas decorrentes do "cerco" do Parque por fazendas, que derrubam as matas e comprometem os rios que correm para dentro dele: o próprio Xingu, o Kuluene, o Batovi, o Ronuro. As queimadas. A poluição por agrotóxicos;
A visão de futuro dos índios e sua visão da cultura branca.
Como uma das questões centrais está na relação dessas comunidades com a cultura externa, do homem branco as vantagens e conflitos que implica -, pretende-se também documentar o contrário:
levar para os quatro grupos duas crianças brancas, uma menina (em torno de 3 anos de idade) e um menino (de 5 a 6 anos) e documentar, do ponto de vista deles, o que significa o encontro com culturas tão diferentes e suas relações com as crianças indígenas.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Para os amigos de Portugal
"Rio Lis - Nasce no Lugar das Fontes, perto de Cortes, e a cerca de 40 Km dali, depois de passar perto do pinhal de Leiria, vai-se perder nas ondas do mar de Vieira.
Na cidade de Leiria, o Lis apresenta-se como um curso de água sereno e melancólico. A vista que do castelo se tem sobre o movimento da cidade, contrasta com a vagarosa corrente do seu rio. Em sentido inverso, quem das suas bermas contemplar o castelo, avistará um cenário deslumbrante, e mesmo a menos fértil das imaginações permitirá redescobrir aquele alto, já não como lugar de alerta e defesa, mas como lugar de júbilo e bom viver." (Fonte)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Instrumento musical indígena: Zunidor (objeto girado sobre a cabeça produzindo um zumbido) - Nome indígena: mataápu. Feito por índios Mehinaku. Artista: Uruhu Mehinaku. Localização: Alto Xingu, Mato Grosso. Material: Madeira. Dimensões: 36 cm (comprimento)
(Fonte da imagem e das informações: site Iandé)

Para os índios, a música serve como meio de contato com as forças espirituais que controlam o universo.
O grande tema das músicas é a Natureza. Na mitologia de várias etnias indígenas, são os animais que ensinam a música aos homens.
Na bela história dos índios Wakuénai, do Amazonas: o criador do Universo que é chamado Kuwai, cantou e com sua voz deu origem a todas as coisas que existem. Quando Kuwai morreu e se transformou em árvore, os índios construíram flautas de sua madeira e tocaram para que o Universo não morresse também.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Rio Tietê, SP, Brasil
Stone Village of Beddgelert, Snowdonia National Park, Gwynedd, Wales (Inglaterra - fonte da imagem: Webshots)
Contraste e descaso

sábado, 18 de agosto de 2007

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Zôo do Rio ganha urso pardo e tigre de bengala
(Fonte: Terra)
Rio - O Zoológico do Rio ganhou nesta segunda-feira novos moradores: um urso pardo e um tigre de bengala.
O urso pardo tem cinco anos e veio de Campos, onde trabalhava em um circo. Foi apreendido pelo Ibama e agora está em quarentena fazendo vários exames.
Ele vai namorar a ursa parda "Trina", que já é moradora do local. Já o tigre de Bengala chegou do Zôo de Sorocaba e tem quatro anos. Após os exames, também terá uma namorada para procriar.

domingo, 12 de agosto de 2007

Pajelança com o índio Raoni (Fonte da imagem)

Pajelança: Ruschi com Raoni e Sapaim (Fonte da imagem)

Pajelança
(Fonte: site Educacional)
Durante suas excursões, Augusto Ruschi contraiu diversas doenças tropicais. Essas doenças debilitaram ainda mais seu organismo, que já sofria de insuficiência hepática grave, com cerca de 70% do funcionamento do fígado comprometido.
Cinco meses antes de seu falecimento, em 1986, o naturalista se submeteu a uma pajelança, que é um ritual indígena, para curar-se do veneno de um sapo da espécie Dendrobata que o teria atingido no Amapá.
Após ser tratado pelos pajés Raoni, da tribo txucarramãe, e Sapaim, da tribo camaiurá, Ruschi disse ter encontrado o antídoto do veneno e que trataria seus problemas de fígado pelos métodos convencionais. Segundo os médicos, sua morte foi provocada por cirrose hepática.
* * *
Ritual demorado
(Fonte: Banco de Dados da Folha, trechos de matéria publicada em 24/01/1986)

Raoni e Sapaim chegaram cedo ao Parque e às 9h deram início ao ritual. Pintados de preto, com tinta de jenipapo, eles se instalaram com o cientista num pequeno quarto fechado. Durante uma hora, os índios fumaram charutos de trinta centímetros de folhas que trouxeram do Alto Xingu. Depois de lavar as mãos com frutas usadas "para purificar", esfregaram o corpo do cientista até extrair "o veneno do sapo".
A segunda sessão do tratamento foi à tarde. Os índios primeiro submeteram Ruschi ao mesmo ritual da manhã. Depois, prepararam um chá com raiz de uma erva chamada atorokon. A erva foi fervida e, depois esfriada, para ser espalhada durante quinze minutos pelo corpo do cientista. Depois, os índios voltaram a fumar e a retirar do corpo do cientista "o veneno do sapo", agora com uma cor mais clara.
* * *
O cientista Augusto Ruschi (pronuncia-se Rúsqui), 70, já sentiu melhoras ao final do primeiro dia do ritual da pajelança iniciado ontem no Rio pelo cacique e pajé Raoni, da tribo Txucarramãe, e pelo pajé Sapaim, dos Camaiurá.
* * *
(Fonte: site Século Diário, trechos de matéria publicada em 1985)
Vinte minutos depois de ter soprado sobre o corpo do paciente a fumaça do pajé-petan – cigarro de erva enrolado numa folha – o cacique txucarramãe Raoni, pintado com tintura de jenipapo, como manda o ritual, inclina-se sobre o naturalista capixaba Augusto Ruschi e começa a tirar, a partir do pescoço, uma massa verde com a consistência de goma de mascar, que identificou como o veneno do sapo dendrobata. Depois de exibir a massa de origem inexplicável à mulher e ao filho do cientista, o pajé Sapaim encerrou-a no oco das mãos, onde de novo soprou fumaça – e a estranha substância sumiu. As quatro sessões do ritual indígena foram realizadas no Parque da Cidade, RJ.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Arroz preto é rico em fibras exclusiva de imperadores

IARA BIDERMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na China, onde surgiu há mais de 4.000 anos, ele era o "arroz proibido". Pretos e raros, seus poucos grãos brotados -cerca de dez para cada hectare de arroz branco- eram reservados apenas ao imperador. Acreditava-se que o arroz preto tinha poderes afrodisíacos, além de garantir longevidade ao soberano e a todos os seus descendentes.
Dos palácios reais da Antigüidade, ele chegou aos templos da gastronomia contemporânea. Caiu no gosto dos chefs: o apelo visual e a origem asiática vão muito bem com os conceitos de comida "fusion", na qual são valorizadas as misturas de ingredientes e influências de diferentes origens.
A tudo isso, são somadas suas propriedades nutricionais. "O arroz preto é mais rico em fibras e em proteínas e tem muito mais compostos antioxidantes do que o arroz integral", diz Candido Bastos, pesquisador do IAC (Instituto Agronômico de Campinas) e diretor do Polo Regional do Vale do Paraíba, da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo.
Foi idéia de Bastos iniciar as pesquisas para desenvolver o arroz preto no Brasil. "Já era um produto valorizado por chefs na Europa e nos EUA. No Brasil, os que queriam utilizá-lo tinham de comprar o arroz importado, ainda mais caro."
As pesquisas foram iniciadas em 1992, mas só em 2005 a variedade foi lançada oficialmente. A aceitação foi boa, segundo Bastos, mas isso não quer dizer que o arroz preto caminhe para se tornar um tipo popular. Não é mais um ingrediente vetado aos simples mortais por decretos imperiais, mas o preço chega a ser proibitivo: cerca de R$ 20 o quilo. A produção atual, concentrada no Vale do Paraíba, em São Paulo, é estimada em 200 toneladas por ano.
"Não é um ingrediente para uso em alta escala, mas é muito interessante para a alta gastronomia. Tem sabor intenso, boa textura e uma cor ótima para trabalhar em misturas com ingredientes como aspargo, alho-poró, salmão, pimentões etc.", diz Marcelo Malta, professor de gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi.
A cocção do arroz preto é feita da mesma forma que a do branco. O resultado é um arroz do tipo mais "soltinho" -ele não adquire naturalmente uma cremosidade como a do arroz arbóreo, utilizado para risotos. "É muito bom em saladas e como recheio de lula. Também pode ser misturado a outros grãos e servido como guarnição", sugere Malta.

sábado, 4 de agosto de 2007

Macacos capuchinhos (gif com 4 Fotos: Ziele)

Macaco-prego ou capuchinho
(Fonte: site Fauna Brasil)
O macaco-prego é também chamado de "capuchinho", pela semelhança de sua pelagem com o capuz dos monges. É um animal muito hábil, que consegue abrir frutas de casca dura. Para essa atividade ele usa pedras e pedaços de pau. São ferramentas rústicas, mas de rara utilização entre animais.
Nas matas e florestas da América do Sul, vive em bandos, cujo território pode invadir o de outros macacos. ele identifica os companheiros pelo cheiro, mas também usa outros sentidos. Passa a maior parte do tempo nas árvores, onde dorme e consegue alimento. Só desce para beber água ou atacar plantações na orla da floresta. O bando desloca-se continuamente, pulando de galho em galho.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

III Seminário Socioambiental dos índios Tupinambá de Olivença
(Texto de Curupaty Abaeté Tupinambá - Fonte: site Índios On line)
"No dia 28 de julho de 2007 deu-se inicio ao III seminario socioambiental dos indios tupinambá de olivença na localidade da aldeia tucum. O seminario teve muitas participações inportantes como a do coordenador de politicas indigenas do estado da Bahia Jerry Matalawê, um representante da UESC, o administrador interino da FUNAI de Ilheus, tivemos tambem representante da secretaria de meio ambiente do estado da Bahia e da secretaria do municipio de Ilheus, esteve presente tambem no seminario o coordenador da DIREC 6 .
Há tarde voltamos novamente para fazer a avaliação final do seminario e forma um documento para ser enviado aos orgãos competentes , nos reunimos em grupos e trabalhamos nos seguintes temas: Educação, Saúde, Associativismo, Ambiente.
No documento final ficou os pedidos da comunidade como :
* Uma capacitação linguística para professores indígenas Tupinambá;
*Uma comissão de fiscais do IBAMA, Secretaria de Meio Ambiente do EStado e do Município para fazer fiscalizações em áreas derrubadas, etc. E que nesse equipe tenha a participação dos representantes indígenas de nossa aldeia.
*Foi solicitada também a contratação de agentes ambientais indígenas para poder agir dentro de nossa aldeia.
O seminário foi muito aproveitoso porque tiramos muitas ideias e mostramos para o governo que nós preservamos o ambienmte e que o IBAMA não olha isso por que quando um fazendeiro que tem dinheiro faz uma derrubata o IBAMA não faz nada mas quando nossos parentes roça um pedacinho de terra eles vem e quer prender, cobrar multas alticimas e já com o fazendeiro é diferente eles vão lá e não faz nada e o seminario mostrou que nós indigenas estamos aqui pra ajudar a preservar!!!"