sexta-feira, 31 de julho de 2009

Besouro rinoceronte
(Fonte das informações)

Há cerca de 300.000 diferentes espécies de besouros na natureza. Este aqui é o besouro rinoceronte. Ele cresce até o tamanho de um prato e é um animal muito forte. É comum que no oriente colecionadores de insetos façam rinhas com estes verdadeiros monstros. Apesar de sua aparência assustadora, são animais pacatos e não tem ferrão.
Este animal é considerado o besouro mais forte do mundo. Nativo aqui das florestas da América do Sul, este inseto surpreendente pode erguer oitocentas cinqüenta vezes seu próprio peso. Se fosse tão forte quanto este besouro, um cara de 70 kg poderia erguer 15 elefantes – ou 60 toneladas – de uma só vez.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A lenda do Guaraná
(Fonte: blog da tribo Javaé: Fraternidade e Amazônia (*)

Entre os Índios Maués nasceu um menino muito bonito, de bom coração e de inteligência fabulosa. Como era muito esperto e alegre todos na tribo o admiravam.
Jurupari, o espírito do mal, ficou com inveja da criança e passou a espreitar para acabar com sua vida. A tarefa não era das mais fáceis, já que os outros índios sempre estavam à sua volta, principalmente os mais velhos que se sentiam na obrigação de protegê-lo. Mas Jurupari não sossegaria até fazer o mal ao pequeno.
Num dia, o menino brincando acabou se afastando dos outros índios. Encontrou uma árvore e tentou colher uma fruta. Jurupari se aproveitou e, na forma de uma cobra, deu o bote sobre a criança, matando-o.
A noite chegou e deram por falta da criança. Começou a procura por toda a tribo. Até que o encontraram morto aos pés da árvore. A notícia logo se espalhou com a tristeza geral na tribo.
Todos lastimavam a inusitada morte da criança mais amada de toda a tribo dos Maués. Chorou-se por várias luas ao lado do corpo inerte.
Num dado momento durante o funeral, um raio caiu justamente ao lado do garoto morto. "Tupã também chora conosco", disse a mãe da criança, "vamos plantar os olhos de meu filho para que deles possa nascer uma planta que nos trará tanta felicidade quanto o menino em vida nos trouxe". E assim fizeram!
Foi assim que dos olhos do pequeno índio nasceu o guaraná, fruta viva e forte como a felicidade que o pequeno indiozinho dava aos seus irmãos."
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(*) Sobre os Javaé
Os Javaé são um dos três subgrupos em que se dividem os índios Karajá. Os outros dois são os Karajá propriamente ditos e os Xambioá. A palavra Javaé, provavelmente de origem tupi-guarani, não pertence à língua que eles falam. Inÿ, a autodenominação geral dos três subgrupos, quer dizer "gente", "ser humano", mas os Javaé e os Karajá
também autodenominam-se Itya Mahãdu, "o Povo do Meio".

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Morre índia mais velha do Brasil
(Fonte: Índios On line)

Aos 108 anos de idade, a Pankararu, Maria Francisca Barros, conhecida por tia Cota, falece deixando muita saudade.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

(Fonte da imagem)

A LENDA DA SUCURI
(Fonte)

É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em uma certa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles se criaram. Honorato não fazia nenhum mal, mas sua irmã tinha uma personalidade muito perversa. Causava sérios prejuízos aos outros animais e também às pessoas. Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo e elegante rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra. Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, fazendo um ferimento na cabeça até sair sangue. Mas ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro. Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato do terrível encanto, deixando de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.

A superstição popular aconselha que, quando alguém enxerga assombrações desse tipo, deve deitar-se de bruços e esconder as mãos. Quem vê alma do outro mundo também não deve acender as luzes ao chegar em casa, devendo esperar o clarear do dia.

sábado, 18 de julho de 2009

Filme "Amazônia Caruana"
(Site do filme)

Em novembro começa a ser exibido o novo filme de Tizuka Yamasaki, "Amazônia Caruana". Trata-se de uma adaptação do livro "Mundo Místico de Caruanas" e tem uma personagem da vida real, uma mulher pajé chamada Zeneida Lima. Nos principais papéis estão Carolina Oliveira e Letícia Sabatella, mais Laura Cardoso, Dira Paes, Anderson Muller, Zé Mayer, Thiago Martins, Cássia Kiss, Fafá de Belém, Ângelo Antonio e Marina Mantega.
“Amazônia Caruana” conta a história da garota Zeneida, que nasceu predestinada a ser pajé, pois tem o dom de ver além do que os olhos enxergam e conhecer os mistérios da natureza. Ao descobrir sua paixão verdadeira, a garota sai de casa para viver sua própria vida, porém um grande revés a coloca entre sua paixão e a vida de sua mãe.

segunda-feira, 13 de julho de 2009


CHÁ VERDE PODE AJUDAR A PROTEGER CONTRA GRIPE SUÍNA

Alex Botsaris: Chá verde antigripe

(Médico Infectologista - matéria do site: O Dia on line )

Rio - A gripe suína está entre nós e pode nos deixar fora de circulação por até 10 dias. Como o Ministério da Saúde só vai testar os casos graves, ficaremos sem saber quem tem a gripe ou não. O governo ainda proibiu a distribuição e venda livre do antiviral Tamiflu nas farmácias, para evitar o aparecimento de mutantes resistentes ao vírus. O que nos resta é torcer e rezar para o vírus H1N1 não nos pegar.

Entretanto, vários estudos mostraram que os polifenóis do chá verde oferecem proteção contra diversos tipos de vírus influenza, com grande probabilidade de atuar também no H1N1. Num laboratório de virologia em Londres, estudos mostraram que um produto à base de chá verde borrifado na mucosa nasal de animais de laboratório preveniram a infecção pelo H2N3, e esse efeito foi comparável ao Tamiflu. Já na Universidade de Seul, um polifenol do chá verde, a epigalocatequina, foi eficiente em inibir vários vírus influenza humanos e animais, em concentração semelhante ao do Tamiflu.

Estudos clínicos também confirmam o efeito do chá. Trabalho da Universidade de Shizuoka, no Japão, revelou que a administração regular de polifenóis do chá verde levou à queda significativa dos episódios de gripe nos idosos tratados. A cultura de células mostrou que várias substâncias deste chá podem neutralizar a replicação de vírus influenza A e B, e um dos mecanismos de ação é a inibição da enzima viral neuraminidase, da mesma forma que o Tamiflu age.

Para a prevenção da gripe, são necessárias pelo menos três xícaras de chá verde ao dia. Gargarejá-lo antes de engolir também aumenta muito a eficiência, segundo alguns pesquisadores.
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ATENÇÃO! Segundo informações da amiga Bandeiras, o chá verde é contra-indicado para quem tem labirintite.
Por isso, resolvi pesquisar e colocar aqui as restrições em relação a esse chá:

Tem contra-indicações
(Fonte das informações)

Quando tomado em excesso, o chá verde, embora seja um alimento funcional, tem contra-indicações. A nutricionista Aline Arouca de Castro, especialista em Fisiologia do Exercício, alerta: “Não é por se tratar de chá ou porque vem da natureza que ele é inocente. Para ingerir o chá verde, tão bom para a saúde, é recomendável consultar um médico”, avisa.

A nutricionista toma chá verde diariamente, o insere na dieta dos pacientes, mas não o recomenda para depois das refeições que tenham carnes. “Ele é quelante do ferro, isto é, não permite que este nutriente seja absorvido adequadamente pelo organismo”, enfatiza.

Entre os componentes do chá verde estão as metilxantinas, que englobam agentes estimulantes do sistema nervoso, como cafeína, teofilina e telbromina. “Estas substâncias chegam a viciar e a ausência delas provoca dor de cabeça ao se suspender a ingestão intensa”, explica o farmacologista João Ernesto de Carvalho, coordenador da Divisão de Farmacologia e Toxicologia do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA).
Por todas essas propriedades, o chá verde é contra-indicado a gestantes e a quem sofre de doenças cardiovasculares. Se por um lado, os polifenóis, pela sua ação antioxidante, têm o poder de diminuir os riscos de desenvolvimento de câncer no aparelho digestivo, por outro, o excesso aumenta as chances de se ter câncer de esôfago, devido à presença de taninos e pela alta temperatura do líquido.
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Contra-indicações/cuidados com o Chá-Verde Camellia sinensis: grávidas, crianças, pessoas com estômago sensível, com sistema cardiovascular debilitado, doenças renais e hipertireoidismo.

Efeitos colaterais do Chá-Verde Camellia sinensis: hiperacidez, redução do apetite, prisão de ventre ou diarréia e irritação do aparelho digestivo.

sábado, 11 de julho de 2009

Histórias guaranis
(Fonte das informações. Clique aqui para conhecer outras histórias)

Estas histórias pertencem a uma coletânea levantada entre os Guarani a respeito das histórias que costumam ser contadas para as crianças mais novas. Como se pode notar, são histórias "para crianças" destinadas um público infantil. Algumas destas histórias são utilizadas pelos professores guarani na Escola Indígena Guarani Kyringue Yvotyty em suas aulas. Por serem histórias em tom de narrativas, optamos por manter (onde foi possível) a linguagem coloquial própria da oralidade e da tradição oral.


História 01
(Narrada pelo cacique João da Silva)

No começo todos animais falavam, até a cabra e o cachorro do mato. A cabra estava no pé de laranja, e ela bateu com a cabeça para cair laranja, batia e a laranja caia. Aí o cachorro do mato chegou e foi convidado para chupar laranja. Mas ele perguntou para a cabra:
- Como você consegue derrubar?
A cabra respondeu:
- Você bate a cabeça na laranja aí ela cai, olha, eu faço assim....
A cabra se afastou distante um pouquinho, veio correndo e bateu no pé de laranja, aí a laranja chacoalhou e caiu. Aí os dois chuparam.
Quando acabaram as laranjas, a cabra falou assim para o cachorro:
- Agora é a sua vez.
Aí o cachorro afastou uns sete ou oito metros, veio correndo, bateu no pé de laranja e quebrou a cabeça porque ele não tem chifre. Aí acabou a festa dele.

quarta-feira, 8 de julho de 2009


Muiraquitã - O amuleto da Amazônia
(Fonte: site Mania de Amazônia)

Muiraquitã é o nome que os índios dão a pequenos objetos, geralmente representando uma rã, trabalhados em pedra de cor verde, jadeíta ou nefrita, podendo existir em outros minerais e de outras cores.
Conhecidos desde os tempos da descoberta, foi entre os séculos XVII e XIX que se tornaram mais procurados, sendo atribuídas qualidades de amuleto ou talismã e ainda virtudes terapêuticas.
O muiraquitã atraía sorte para os seus possuidores e também curava quase todas as doenças.
Descobertas arqueológicas na Amazônia revelam que o muiraquitã já era confeccionado pelos habitantes primitivos da região e sua origem se perde no tempo.
Hoje o Muiraquitã é um dos símbolos mais representativos da cultura amazônica, sendo muito utilizado no artesanato da região. É muito popular o uso de um colar com um pequeno muiraquitã.
Segundo a tradição indígena, o muiraquitã tinha de ser confeccionado de acordo com um ritual para que se torne um amuleto. O ritual consistia em mergulhar em um rio que tivesse barro ou argila, então, debaixo da água, o índio deveria confeccionar o muiraquitã. quando voltasse à tona, o amuleto deveria estar pronto e só então era colocado para secar no sol.
O muiraquitã da foto acima é do acervo do Museu Emílio Goeldi, em Belém, e é uma das várias imagens de muiraquitã encontradas em escavações arqueológicas na Amazônia.

domingo, 5 de julho de 2009

O humor é um elemento de equilíbrio para os índios krahôs
A atriz e diretora Letícia Sabatella com os krahôs durante a produção do seu filme

Hotxuá, palhaço sagrado - documentário sobre os índios krahôs
(Fonte das informações)

A atriz Letícia Sabatella e o ex-marido Ângelo Antônio estavam, há 14 anos, na preparação de uma peça de teatro quando sentiram a necessidade de conhecer a fundo uma cultura ancestral brasileira. Com a ajuda do indigenista Fernando Schiavini chegaram aos krahôs. A tribo de Tocantins tem, entre as peculiaridades, costumes baseados no equilíbrio entre opostos. São conhecidos como “os senhores do cerrado” e também mantêm um traço peculiar: riem muito. “Durante 10 dias vivemos os rituais, fui batizada de Tokwe, ganhei família lá, criei vínculo. Conheci a cultura riquíssima e fiquei embevecida”, lembra ela. A tribo na época não gozava de prestígio entre os brancos próximos: “Eram vistos de maneira pejorativa, como aqueles que bebiam e só pediam. Quando percebi aquela cultura milenar, repleta de pilares que, na crença deles, sustentam o equilíbrio do universo, comecei a chorar”. O impacto permaneceu nos anos seguintes e se potencializou no instante em que voltou ao lugar para as filmagens do documentário Hotxuá, palhaço sagrado, atração de quarta à noite na Mostra de Cinema de Tiradentes.

Veja fotos do documentário Hotxuá, Palhaço Sagrado

O filme, de 70 minutos, dirigido pela atriz em parceria com o diretor de arte Gringo Cardia, surgiu quando foi procurada por um dos líderes dos krahôs pedindo ajuda para o resgate das tradições. Letícia chamou Lúcia Hipólito para co-dirigir o projeto, mas a parceria não foi adiante. “O produtor acabou me incentivando a procurar um bom fotógrafo e assumir eu própria a missão. Resolvi chamar o Gringo para me dar segurança.” Ainda sem saber ao certo por onde começar, a atriz foi ao encontro dos índios. A solução surgiu quando percebeu a importância do riso para a manutenção da ordem e do equilíbrio entre os krahôs. Aquele povo considera a alegria um elemento básico da sua sociedade e designa entre os líderes um sacerdote do riso: o hotxuá. Espécie de palhaço, sua função é brincar e animar o espírito da aldeia, dissipar disputas, atritos, ensinar o certo ao agir de modo errado e, com isso, desmitificar o erro. Usam como armas a força do sorriso e da doçura. “Cada cultura ri de determinadas situações, e sentia que as pessoas tinham que entrar no universo da tribo para depois compreender como o riso lá se estabelece”, explica.

sábado, 4 de julho de 2009

Noite estrelada à beira do Reno, 1888, Vincent Van Gogh (Holanda 1853-1890), 72,5 x 92 cm, Musée d'Orsay, Paris

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Projeto Vivência Indígena
(Para saber mais, visite o site Thini-á Fulni-ô )

Quando Thini-á da tribo Fulni-ô nasceu, sua mãe o chamou com o nome de "Estrela" (significado de "Thini-á" no Yathê, língua Fulni-ô).

Parecia estar escrito nas estrelas que Thini-á brilharia e levaria sua mensagem para além das fronteiras de seu povo, em Águas Belas, no estado do Pernambuco. Há mais de uma década, tive a oportunidade de conhecer e acompanhar este jovem espírito - guerreiro pelas palavras e pelas ações, sempre lutando pela conscientização de crianças, seus pais e mestres, para que a multidiversidade cultural seja conhecida e respeitada; para que as populações indígenas tenham voz e lugar e não desapareçam como tantas outras desde o achamento do Brasil.

Em 2000, durante as comemorações dos 500 anos, tive a honra de coordenar um projeto no Centro Cultural Banco do Brasil, chamado "500 Anos de Resistência das Populações Indígenas do Brasil", com produção do Cineduc - Cinema e Educação e que possibilitou a Thini-á levar sua mensagem a milhares de crianças e adultos, ao longo de 167 (cento e sessenta e sete) apresentações para escolas de todos os recantos do estado do Rio de Janeiro.

Com este novo website, Thini-á e seu projeto de Vivência Indígena vem conquistando outros recantos, dentro e fora do Brasil. Conheça um pouco sobre sua história e sua mensagem de paz e tolerância, de cultura e arte, de amor e religiosidade. (Ricardo Paes de Figueiredo)

No quadro atual de conhecimento sobre os povos indígenas no Brasil ainda existem muitas informações incorretas e distorções que são reproduzidas nas conversas cotidianas, tais como as que colocam os ''índios" como indivíduos que viviam em harmonia num Éden tropical perdido até o ano de 1500 e que, após um gradativo processo de extermínio físico e cultural, seriam apenas tristes sobreviventes, fadados à aculturação e assimilação pela sociedade nacional. Continua também sendo freqüentemente produzida a imagem de um índio “genérico, estereotipado, que vive nu na mata, mora em ocas e tabas, cultua Tupã e Jaci e que fala Tupi”. Mas afinal, o que são as sociedades indígenas? Quem habitava este país antes de 22 de abril de 1500? Populações sem história? Como vivem hoje os povos indígenas no Brasil? Que línguas falam? Como cada povo expressa sua maneira própria de ser e pensar? Que valores, princípios e saberes regem sua vida cotidiana e ritual? Como se dá o relacionamento entre índios e não-índios?

Acredita-se que a presente iniciativa, apresentada por um membro da nação Fulni-ô - um dos mais tradicionais povos indígenas do Nordeste - venha a contribuir, de uma forma direta e imediata, para esclarecer muitas noções distorcidas ainda existentes e possibilitar um maior entendimento e respeito em relação à vida e à cultura dos povos indígenas no Brasil, suas diferentes maneiras de ser, de pensar, de fazer, de se expressar.