A Lenda da Cestaria
(Fonte)
Há muitos e muitos anos, na profundeza do Rio Paru de Leste, afluente do Amazonas, e mais precisamente na divisa com o rio Axiki, vivia a serpente Tuluperê, conhecida popularmente como a cobra-grande. Ela tinha um comprimento fora do comum. A pele, desde a cabeça até o final do corpo, apresentava as cores vermelha e preta. E reunia características da sucurijue da jibóia. Tuluperê virava embarcações que navegavam nas águas dessa divisa e, quando conseguia pegar uma pessoa, apertava-a até matar e delas e alimentava. Um dia, os índios da nação Wayana, da família lingüística Karib, com a ajuda do Xamã, líder religioso, conseguiram matar Tuluperê, depois que a atingiram com muitas flechas. Nessa ocasião, viram os desenhos da pele da cobra-grande, memorizando-os. A partir daí, passaram a reproduzi-los em todas as suas peças de cestaria.
7 comentários:
Linda Ursa!
Obrigado pela vizita aos Meus Desvaneios.
A Lia é uma delícia de poeta e tenho certeza de que pessoas de quem ela gosta são igualmente maravilhosas...
Teu blog é uma pérola... Lindo demais...
B-GIN
Muito bonito a pintura e a lenda da Tuluperê.Quem sabe visitando este blog tão interessante, não esteja dando um tão pequenino apoio á defesa do meio ambiente.
Angela Ursa; abraços.
Bom dia.....
Acho lindo eles tirarem tantas coisas que estão a vista e a gente nem olharia.....
Bjs...
Angela, gosto de cestos de artezanato, mas nunca vi nenhum com os estampados da cobra grande.
Mas adoro cobras grandes, imensas.
E quanto maiores, melhor.
Beijos
Kris
Acho que estou descontrolada.
Desculpe.
Eu nunca vi esse desenho.
Cobra vermelha e preta.
A cobra do Mengão, hehe.
Beijão Angela.
só mais um cortez, seja sempre bem-vindo à floresta! Sirva-se de chá com bolinhos de mandioca! :)) Beijo!
Manoel, volte sempre! Obrigada pela visita! Beijo!
Diana, o artesanato indígena é muito bonito e tem uma grande fonte de inspiração na natureza. Beijos!
Kristal, então você é fã da cobra-grande ;)) Beijos!
Fada Renata, será que essa cobra é flamenguista? :)) Beijos
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