Peça: Borduna-Cetro Cerimonial - Nome indígena: Kopó - Material: madeira - Feito por índios: Mehim - outros nomes/grafias: Krahô, Crahô - Local: Tocantins (Fonte: Iandé)
Os Krahó
(Fonte das informações)
Os Krahó chamam a si próprios de Mehim, um termo que no passado era provavelmente também aplicado aos membros dos demais povos falantes de sua língua e que viviam conforme a mesma cultura. A esse conjunto de povos se dá o nome de Timbira. Hoje, Mehim é aplicado a membros de qualquer grupo indígena. A esta ampliação correspondeu uma redução do sentido do termo oposto, Cupe(n), que, de não-Timbira, passou a significar civilizado. Os Krahó que vivem mais ao sul também se chamam de Mãkrare (mã = ema, kra = filho, re = diminutivo, "filhos da ema"), termo que pode variar para Mãcamekrá e que aparecia em textos do século XIX como "Macamecrans". O termo que Curt Nimuendajú ouviu aplicado aos do norte, Quenpokrare (quen = pedra, po = chata, "filhos da pedra chata"), não é tão antigo a ponto de aparecer nos textos do século XIX e também não parece ter perdurado até o presente.
Língua. A língua dos Krahó é a mesma falada pelos demais Timbira que vivem a leste do rio Tocantins. Desta língua, o dialeto mais divergente (quiçá uma outra língua) é o dos Apinayé, os únicos Timbira que vivem a oeste do citado rio. A língua timbira faz parte da família Jê, por sua vez incluída no tronco Macro-jê. Dentro dessa família, a língua mais próxima à Timbira é a Kayapó.A língua timbira é a primeira que aprendem a falar, mas os rapazes logo dominam o português, pois são os indivíduos do sexo masculino que mais se entrosam com os sertanejos e os que mais viajam. Poucas eram as mulheres adultas que falavam este língua há quarenta anos atrás; mas um número crescente delas o vem fazendo.
Localização. Os Krahó vivem no nordeste do Estado do Tocantins, na Terra Indígena Kraolândia (homologada pelo Decreto nº 99.062, de 7-3-90), com 302.533 ha, situada nos municípios de Goiatins e Itacajá. Fica entre os rios Manoel Alves Grande e Manoel Alves Pequeno, afluentes da margem direita do Tocantins. O cerrado predomina, cortado por estreitas florestas que acompanham os cursos d’água. É mais larga a floresta que acompanha o rio Vermelho, que faz o limite nordeste do território indígena
3 comentários:
São "vizinhos" aqui...
Amei os colares.
Janaina, então, quem sabe você não pode fazer uma visita aos seus vizinhos e comprar uns colares? ;)) Beijos da Ursa
Belíssimos!!!!!!!
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