Floresta Amazônica (Fonte da imagem )
Florestas correm risco de parar de 'filtrar' carbono, diz estudo
(Fonte: BBC Brasil)
O papel das florestas de atuar como filtros gigantes de carbono está sob o risco de "ser totalmente perdido", segundo um relatório compilado por alguns dos maiores cientistas florestais do mundo.
O documento compilado por 35 profissionais da União Internacional das Organizações de Pesquisas Florestais (IUFRO, na sigla em inglês) afirma que as florestas estão sob um crescente estresse como resultado das mudanças climáticas.
Ainda segundo o relatório, as florestas podem começar a liberar uma enorme quantidade de carbono na atmosfera se as temperaturas do planeta subirem 2,5ºC acima dos chamados níveis pré-industriais.
As descobertas serão apresentadas no Fórum da ONU sobre Florestas, que começa nesta segunda-feira, em Nova York, e estão sendo descritas como sendo a primeira avaliação mundial da capacidade das florestas se adaptarem às mudanças climáticas.
Seca e pobreza
"Normalmente, pensamos nas florestas como 'freios' do aquecimento global", disse à BBC Risto Seppala, do Instituto de Pesquisa Florestal da Finlândia e presidente do painel de especialistas.
"Mas nas próximas décadas, os danos provocados pelas mudanças climáticas podem fazer com que as florestas comecem a liberar uma enorme quantidade de carbono, criando uma situação em que elas contribuirão mais para o aceleramento do aquecimento do que ajudarão a reduzi-lo."
Os cientistas esperam que o relatório ajude a informar os profissionais envolvidos nas negociações sobre as políticas ambientais.
O documento destaca ainda outros fatos novos, como a projeção de que as secas devem se tornar mais intensas e frequentes nas florestas subtropicais e temperadas do sul, e de que as plantações comerciais de madeira podem se tornar inviáveis em algumas áreas.
O relatório diz também que as mudanças climáticas podem "aprofundar a pobreza, deteriorar a saúde pública e aumentar os conflitos sociais" entre as comunidades da África que dependem das florestas.
Andreas Fischlin, do Instituto Federakl Suíço de Tecnologia, e co-autor do estudo, ressalta, no entanto, que mesmo que se implemente todas as medidas necessárias, as mudanças climáticas podem ainda neste século exceder a capacidade adaptativa de muitas florestas".
"A única maneira de assegurar que as florestas não sofram danos sem precedentes é conseguir fazer uma enorme redução nas emissões dos gases de efeito estufa", concluiu.
terça-feira, 28 de abril de 2009
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6 comentários:
Ursa,nem sei mais o que escrever, sinceramente.Penso que tem que haver uma mobilização enérgica, no sentido de diminuir o intenso uso de veículos, as fábricas reverem a emisssão de gases poluentes, e também parar de vender carro como se fosse eletro doméstico.Beijos tristes mas floridos.
Janaina, não adianta os países apenas fazerem reuniões para discutir sobre aquecimento global sem tomar providências verdadeiras e intensas em relação a isso. Beijos floridos da Ursa e que Tupã proteja as florestas.
Ursa: temos que gritar..pra que o alerta seja ouvido!!!
Beijos bem urbanos pr ati nessa manhã ensolarada por aqui.
Ah Ursa, escrevo não de reuniões, e sim de colocar em prática tudo o que já foi discutido, de forma enérgica.Beijos floridos.
Minha linda, que foto mais bela... ahhh, s audades das floretas e do cheiro do "meu" Brasil... vir aqui é como reviver momentos lindos que passei no Brasil, numa época em que o mundo ainda nao era tao complicado (para mim!).
Obrigado linda!
Lia, apesar do descaso, a gente continua gritando. Beijos da Ursa
Janaina, pois é, infelizmente, a prática que é o problema. Beijos floridos!
Ricardo, obrigada pelo carinho e os elogios. Beijos da Ursa :))
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