domingo, 22 de outubro de 2006

O Jaracé-açu pode alcançar 6 metros de comprimento e viver tanto quanto o homem (Fonte da imagem)

Jacaré-açu livre da extinção
Em poucas horas, pesquisadores encontram mais de 6 mil espécimes na Amazônia
(Trecho de matéria de Andrea Guedes, publicada em 21/06/01 no site Ciência Hoje)

O jacaré-açu, maior animal do continente americano excluindo-se os oceanos, está livre de extinção. Quem afirma é o biólogo Ronis Da Silveira, doutorando em ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Em poucas horas de levantamento noturno pela bacia do rio Solimões, ele e sua equipe encontraram mais de 6 mil espécimes do Melanosuchus niger. Desde 1989, o animal está na lista de espécies brasileiras ameaçadas de extinção elaborada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em princípio, a relação é atualizada a cada três anos. O biólogo relatou o resultado de sua pesquisa ao instituto e espera que a próxima versão seja apresentada sem o réptil.
De acordo com Ronis, que há 11 anos estuda o jacaré-açu, o risco de extinção no Brasil foi apontado a partir de pesquisas realizadas nos anos 1980. Os primeiros registros científicos do réptil foram realizados por pesquisadores europeus no final do século 19, que o encontraram em grande quantidade em várzeas (áreas alagadas dos rios de água branca).
"A espécie ocorre em basicamente toda a bacia amazônica, mas é realmente abundante somente nas áreas de várzeas", conta o biólogo. "Em outras áreas, ela ocorre naturalmente em baixas densidades, e esse fato levou os pesquisadores anteriores a mim a conclusões errôneas."
Mesmo livre da extinção, o jacaré-açu precisa ser monitorado porque é alvo de caça predatória. No Amazonas, maior produtor ilegal de carne de jacaré do mundo, esses répteis são mortos e sua carne exportada ilegalmente para a Colômbia e outros estados brasileiros. Além disso, centenas de pessoas vivem da venda dessa carne no estado, embora a lei só permita a caça de animais para subsistência (desde que não estejam em extinção). Segundo Ronis, o ideal seria trazer essas pessoas para o mercado legal com o objetivo de gerar empregos e melhorar sua qualidade de vida. A idéia é que a população ribeirinha possa, com o conhecimento empírico que tem da região, colaborar com o esforço dos pesquisadores para preservar o jacaré-açu.
PARA ASSISTIR A UM VÍDEO SOBRE O JACARÉ-AÇU, CLIQUE AQUI

11 comentários:

Anônimo disse...

Angela, legal você falar sobre esse assunto. Eu não sabia. Já comi carne de jacaré, que é vendida por aqui, sem saber que estava contribuindo com alguma coisa ilegal.
Boa semana! Beijus

Angela Ursa disse...

Oi, Luma! E você gostou da carne de Jacaré? Eu nunca comi. Pois é, quando os animais estão ameaçados de extinção, isso fica complicado. Beijos da Ursa! :))

Anônimo disse...

Bom dia.....

Boa noticia né D. Ursa.....
Boa semana tb....
Bjs....

Anônimo disse...

Que bichão hein Angela ...
Uma boa semana para você!
Beijos!

Anônimo disse...

Olá Ursa. Gostei de saber que o jacaré-açu não está em extinção, de saber informações sobre ele, e ainda de ver o video.Este seu blog é 10.
Um abraço.

Angela Ursa disse...

Diana, Gená e Manoel, gostaram do sorriso simpático do jacaré-açu nesta foto? ;)) Beijos floridos para vocês!!

Poesia Portuguesa disse...

Excelente seu blogue. Gostei muito desta visita.
Bj ;)

Angela Ursa disse...

Poesia portuguesa, seja sempre bem-vinda! Vou visitar seu blog porque gosto muito de poesia! :)) Beijos da Ursa!

Tom disse...

Ursa,
Sabe que eu morro de medo de jacaré!
Tenho pesadelo e tudo mais!
Belo post, como sempre!
Beijos,
Tom

OBS: Desculpe o meu sumisso. Estou muito envolvido num projeto pessoal meu e por isso sem tempo para postar e visitar os amigos.

Angela Ursa disse...

Tom, eu não sabia que você tinha esse pavor pelos jacarés. Mas assista ao vídeo que você verá que o jacaré-açu não ataca as pessoas à toa. Os crocodilos são mais agressivos. Beijos da Ursa!

Anônimo disse...

Ainda bem que, apesar do Gilberto Mestrinho, os jacarés conseguiram sobreviver. Beijos.