domingo, 15 de julho de 2007
De pai para filha
(Gabriela Romeu - Folhinha)
As histórias têm um poder e tanto. É o que diz o escritor indígena Kaká Werá Jecupé, 43, que acaba de lançar o livro "As Fabulosas Fábulas de Iauaretê" (ed. Peirópolis, R$ 40).
"Entre os guaranis, as histórias são usadas até para curar pessoas. É muito bonito", explica o índio de origem tapuia. Se alguém está muito, mas muito triste, dá para contar uma história que cairá como um remédio naquela tristeza.
Para a filha do escritor, Sawara, 11, as histórias têm um gostinho ainda mais especial. É que ela fez os desenhos que ilustram o livro.
"Sempre quando chegava da escola, meu pai me contava uma história diferente para explicar por que isso deve ou não ser feito."
Como tudo começou Em outro livro, "Sehaypóri: O Livro Sagrado do Povo Saterê-Mawé" (ed. Peirópolis, R$ 44), o indígena Yaguarê Yamã, 33, conta histórias mágicas dos maués.
Esse povo amazônico guarda suas histórias num remo sagrado chamado Puratig. Está tudo ali: lendas e mitos sobre como surgiram as coisas do mundo.
O livro conta, por exemplo, como os maués compraram a noite da surucucu (e foi a partir daí que ela ganhou veneno). Não dá vontade de parar de ler.
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4 comentários:
Angela,
É a enigmática magia da profundeza dos bastidores das histórias.
Gostava de a ver passar no meu sinestesia-crepuscular. Obrigado.
Um beijinho
do Pepe.
Angela,
um beijo pra você e pra todos os amigos da sua floresta !
Escutar histórias fazem parte do imaginário infantil, é através dessa atividade lúdica que entramos em contato com as primeiras maquinações humanas, do bem contra o mal.
Escutei algumas histórias indígenas e sei que para tudo eles se baseiam nas leis da mãe natureza. Esse livro deve ser showw deveria ser adotado nas escolas.
E está acontecendo os jogos indígenas!
Boa semana! Beijus, Luma
Pepe, vou visitar, sim, seu blog! Beijos da Ursa :))
Jôka, beijos floridos para você também! :))
Luma, fiz um tópico hoje com links sobre os Jogos Indígenas. Beijos!
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