Em maio de 2007 uma notícia incomum foi veiculada na mídia: descobriu-se, no sul do Pará, um grupo de 87 índios sem contato com os homens brancos.
Estes índios, todos da etnia Kayapó, viviam em uma área de floresta fechada e fugiam quando percebiam a aproximação de não-índios (garimpeiros, madereiros e grileiros). Fizeram assim por muito tempo, porém a mata em que podiam se esconder foi acabando e estes índios decidiram procurar abrigo em uma outra aldeia kayapó, a aldeia Capoto, onde vivem índios que já mantém contato com os homens brancos há algumas décadas.
O encontro entre os Kayapó da floresta e os Kayapó da aldeia Capoto deve ter sido comovente. Os da aldeia julgavam que seus parentes haviam sido mortos já há muito tempo e os receberam com alegria. Os mais velhos devem ter conversado sobre tempos antigos e os índios da aldeia devem ter falado sobre algumas coisas do mundo dos não-índios.
Dez dias depois, com bem menos destaque, uma outra notícia incomum foi divulgada: a morte do índio Tukanambá Xetá, em um hospital de Curitiba, por insuficiência respiratória. A notícia é incomum, infelizmente não pela morte de um índio, mas por se tratar de um índio Xetá. Tukanambá era um dos últimos 7 sobreviventes de seu povo. Com sua morte, restam hoje 6 índios Xetá.
Estes índios, todos da etnia Kayapó, viviam em uma área de floresta fechada e fugiam quando percebiam a aproximação de não-índios (garimpeiros, madereiros e grileiros). Fizeram assim por muito tempo, porém a mata em que podiam se esconder foi acabando e estes índios decidiram procurar abrigo em uma outra aldeia kayapó, a aldeia Capoto, onde vivem índios que já mantém contato com os homens brancos há algumas décadas.
O encontro entre os Kayapó da floresta e os Kayapó da aldeia Capoto deve ter sido comovente. Os da aldeia julgavam que seus parentes haviam sido mortos já há muito tempo e os receberam com alegria. Os mais velhos devem ter conversado sobre tempos antigos e os índios da aldeia devem ter falado sobre algumas coisas do mundo dos não-índios.
Dez dias depois, com bem menos destaque, uma outra notícia incomum foi divulgada: a morte do índio Tukanambá Xetá, em um hospital de Curitiba, por insuficiência respiratória. A notícia é incomum, infelizmente não pela morte de um índio, mas por se tratar de um índio Xetá. Tukanambá era um dos últimos 7 sobreviventes de seu povo. Com sua morte, restam hoje 6 índios Xetá.
17 comentários:
Ursa: que triste realidade...nao é mesmo?
Mas achei os bichinhos lindinhos demais!
Bjus bem carinhosos nesse..agora...começo de ano...pra valer!
Lia, e como você foi de feriadão? Beijos e carinho da Ursa :))
Por que eles se escondiam ?? Isso é realmente inédito !! Imagino como deve estar sendo difícil a adaptação agora... Coisa do Brasil ... e do Pará !!
Achei este texto muito interessante.
Gostei.
Um beijinho
do Pepe
Lindos os bichinhos para as crianças brincarem e uma pena que só seis dos índios Xetá sobrevivam agora.
E quantos ainda não terão como os Kayapó, fugindo dentro da floresta?
Beijos, :).
ficticia, acho que eles se escondiam por medo mesmo. Beijos!
Pepe, tem coisas que a gente imagina que não exista mais. Beijos da Ursa :))
Nanbiquara, é mesmo triste saber que esse povo está beirando a extinção, com apenas seis sobreviventes. Beijos da Ursa
Difícil um grupo conseguir se esconder por tanto tempo, comco ninguém havia percebido?
E quanto aos bichinhos, saõ uma gracinha.É bom que já começam a respeitar os animais desde cirança.Beijos floridos.
p.s.:aqui no Rio naquela loja Mundo Verde uma caixa de semente de quinua (500 g)custa R$ 12,00.
Um pacote de quinua em flocos custa 5 reais.
E quinua em barra custa R$2,40.
Até o vendedor reconheceu que é muiot caro.
E uma caixa de 1 kg de arroz preto:custa 25 reais...
Boa noite,
O universo de casa um, e suas histórias singulares....
Meu Deus, onde o Sr. está?
abs
Janaína, é uma pena que esses produtos ainda sejam mesmo muito caros para consumo freqüente. Beijos da Ursa :))
Bandeiras, uma história singular e outra triste. Beijo!
Como pode um povo ser condenado ao desaparecimento, assim, desse jeito? Triste realidade! Triste mania de não deixarem nossos indígenas em paz! É comovente, querida Angela a sua homenagem aos Xetá, lembrando-nos daquela arte em cera que os xetá fazem para as crianças brincarem. Daqui a pouco tudo vai virar peça de museu. Que Nhande Rú nos acuda.
Angela,
muito triste tudo isso. E a Funai, faz nada não? Ou também vai fazer parte do acervo do museum.
Beijos!
Eu fico admirada com o que eles têm que fazer para poderem se preservar... fugir, se esconder... me corta o coração, porque afinal era tudo deles, né?
Talvez se os indios Xeta fizessem o mesmo que os Kaiapos ainda estivessem por aí. Amargura ver a "civilização" sendo dizimada. Beijus
Graça, é muito triste esse povo precisar se esconder para tentar sobreviver. Beijos da Ursa!
Gená, diariamente leio notícias sobre agressões e desrespeito a índios. Realmente, gostaria de saber quando isso vai terminar. Beijo
Janaína, pois é, o medo é grande e a luta pela sobrevivência. Beijos da Ursa
Luma, mas não dá para eles todos viverem fugindo e abandonando suas terras. Aliás, é isso que os invasores querem. Beijos floridos
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