(Fonte: site Notícias 24 Horas ) (VEJA VÍDEO DE ENTREVISTA COM O PROFESSOR MAULORI CABRAL)
Uma armadilha feita com garrafa pet é possível prender e matar o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. O invento é do professor do Instituto de Microbiologia da UFRJ, Maulori Cabral.
Segundo o professor, a "mosquitérica" funciona como uma "ratoeira genérica" que atrai as fêmeas de todas as espécies de mosquito, inclusive de Aedes aegypti, para que coloquem seus ovos dentro dela, o que permite capturá-los, interrompendo o ciclo do vetor.
A idéia já foi patenteada pela universidade, mas não houve nenhuma proposta de comercializá-la até agora. Segundo Cabral, a mosquitérica deve ser usada como uma "ferramenta educacional", ou seja, o primeiro passo deve ser sempre eliminar todos os focos dentro de casa. "Ela é um termômetro para saber se os vizinhos também estão fazendo a sua parte", disse ele.
Como fazer a "mosquitérica"
Qualquer pessoa pode fazer a sua mosquitérica com recursos caseiros. Para isso, precisa apenas de uma garrafa pet, tesoura, um pedaço de microtule, uns cinco grãos de arroz, lixa e fita isolante.
O primeiro passo é cortar a garrafa pet em dois. Depois, lixa-se a face interna da parte em que ficou o gargalo. Esse procedimento tem como objetivo deixar a superfície mais áspera, de forma a aumentar a evaporação (a fêmea escolhe onde irá desovar pela evaporação). Em seguida, retira-se o anel do gargalo, cobrindo-o com o microtule e prendendo-o com o anel que foi retirado. A parte inferior da garrafa deve ser preenchida com água. Nela, são colocados os grãos de arroz triturados.
A parte da garrafa pet que formou um funil deve ser colocada dentro da base com água e arroz. Por último, veda-se as laterais com fita isolante. "Estamos oferecendo para o mosquito comida, sombra e água fresca. Como a superfície áspera aumenta a evaporação, é um ambiente mais atraente do que a maioria dos focos", explicou o professor.
Cabral quer incentivar o uso das mosquitéricas para diminuir o número de mosquitos no ambiente, já que ela é eficaz não apenas contra o Aedes aegypti. Apesar de o experimento ainda não ter sido publicado em nenhuma revista científica, o professor disse já ter feito estudos em escolas municipais de Saquarema (região dos Lagos) e Macaé (zona norte), no Rio, que comprovaram sua eficiência na redução do número de mosquitos transmissores da dengue.
Uma armadilha feita com garrafa pet é possível prender e matar o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. O invento é do professor do Instituto de Microbiologia da UFRJ, Maulori Cabral.
Segundo o professor, a "mosquitérica" funciona como uma "ratoeira genérica" que atrai as fêmeas de todas as espécies de mosquito, inclusive de Aedes aegypti, para que coloquem seus ovos dentro dela, o que permite capturá-los, interrompendo o ciclo do vetor.
A idéia já foi patenteada pela universidade, mas não houve nenhuma proposta de comercializá-la até agora. Segundo Cabral, a mosquitérica deve ser usada como uma "ferramenta educacional", ou seja, o primeiro passo deve ser sempre eliminar todos os focos dentro de casa. "Ela é um termômetro para saber se os vizinhos também estão fazendo a sua parte", disse ele.
Como fazer a "mosquitérica"
Qualquer pessoa pode fazer a sua mosquitérica com recursos caseiros. Para isso, precisa apenas de uma garrafa pet, tesoura, um pedaço de microtule, uns cinco grãos de arroz, lixa e fita isolante.
O primeiro passo é cortar a garrafa pet em dois. Depois, lixa-se a face interna da parte em que ficou o gargalo. Esse procedimento tem como objetivo deixar a superfície mais áspera, de forma a aumentar a evaporação (a fêmea escolhe onde irá desovar pela evaporação). Em seguida, retira-se o anel do gargalo, cobrindo-o com o microtule e prendendo-o com o anel que foi retirado. A parte inferior da garrafa deve ser preenchida com água. Nela, são colocados os grãos de arroz triturados.
A parte da garrafa pet que formou um funil deve ser colocada dentro da base com água e arroz. Por último, veda-se as laterais com fita isolante. "Estamos oferecendo para o mosquito comida, sombra e água fresca. Como a superfície áspera aumenta a evaporação, é um ambiente mais atraente do que a maioria dos focos", explicou o professor.
Cabral quer incentivar o uso das mosquitéricas para diminuir o número de mosquitos no ambiente, já que ela é eficaz não apenas contra o Aedes aegypti. Apesar de o experimento ainda não ter sido publicado em nenhuma revista científica, o professor disse já ter feito estudos em escolas municipais de Saquarema (região dos Lagos) e Macaé (zona norte), no Rio, que comprovaram sua eficiência na redução do número de mosquitos transmissores da dengue.
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