sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

(Fonte da imagem)

Da Poesia
(de Neide Archanjo)

Esculpo a página a lápis
e um cheiro de bosque
então me aparece.
Que a poesia é feita de aromas
daquilo que é eterno
e de tudo que apodrece.
Mais neblina na Floresta da Ursa :))

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O carro que não polui !!

Carro movido a ar-comprimido chega ao mercado
(notícia de 30/05/2007 - Redação do Site Inovação Tecnológica)
(Mais notícias)

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Estão chegando ao mercado os primeiros carros movidos a ar-comprimido. Pelo menos ao mercado da Índia, onde a MDI International, pertencente a Guy Négre, ex-engenheiro da Fórmula 1, fechou um acordo com a maior fabricante de automóveis do país, a Tata Motors.
Négre é o responsável pelo projeto do MiniCat e do CityCat, dois pequenos veículos com carroceria em fibra de vidro e cujo motor funciona unicamente com o ar-comprimido armazenado em um tanque muito parecido com o tanque de gás natural já largamente utilizado no Brasil.
A empresa planeja produzir 6.000 unidades do carro a ar já em 2008, em diversas versões. A carroceria de fibra não é o único fator responsável pelo baixo peso do veículo, que viabilizou a utilização do motor a ar: uma tecnologia de multiplexação permite que todos os equipamentos elétricos do veículo sejam acionados por um único fio - microprocessadores identificam quando o comando se refere à lâmpada do pisca-pisca ou ao limpador de pára-brisas, por exemplo. Só no chicote elétrico, um dos componentes individuais mais caros de um automóvel, foram economizados 22 quilos.
Os pequenos carros a ar-comprimido atingem velocidades de até 110 km/h, com uma autonomia de 200 quilômetros. O reabastecimento é fácil e rápido, podendo ser feito em poucos minutos em estações dotadas de compressores industriais. Mas o proprietário também tem a alternativa de recarregar o tanque em casa mesmo, utilizando um pequeno compressor embutido no veículo. Nesse caso, a recarga do tanque leva quatro horas.
A Tata Motors tem uma joint-venture com a Marcopolo, fabricante brasileira de carrocerias para ônibus. Não foram divulgadas informações sobre a possibilidade de que o carro a ar-comprimido venha a ser fabricado no Brasil.

domingo, 18 de janeiro de 2009




Máscaras do sobrenatural Tamokó, índios Wayana-Apalay (Pará)

Os índios Wayana-Apalay (Fonte: Boletim Iandé)
Vivem no norte do Pará, na região de fronteiras entre Brasil, Suriname e Guiana Francesa. Eles contam que antigamente as malocas indígenas eram grandes e abrigavam muitas pessoas. O piso da maloca era construído bem alto, sobre palafitas, para que todos ficassem protegidos contra animais e outros inimigos, mas mesmo assim os índios sentiam medo.
Um dia os índios Wayana saíram para caçar e se esconderam esperando a caça. Aí apareceram os Tamokós. Eram muitos, pareciam gente e comiam frutinhas do mato. Os índios fugiram para a aldeia e contaram a todos o que viram. No dia seguinte mais índios voltaram à mata e de novo viram os Tamokós, que desta vez estavam enfeitados, comendo suas frutinhas.
Um dos caçadores flechou o menor dos Tamokós e os outros fugiram. Então um dos Tamokós viu os índios, voltou, comeu um deles, começou a cantar e foi embora.
Os Wayana fugiram para a aldeia e combinaram de fazer as pazes com os Tamokós. Um pouco depois um dos Tamokós veio até a aldeia e disse que se fossem amansados não deixariam nada de mau acontecer à aldeia, mas que se fossem flechados de novo iriam destruir todas as malocas. Então um pajé cantou e os Tamokós e os Wayana ficaram amigos.
A partir de então, antes da construção de uma nova casa, era realizada a Festa da Cumeeira, onde os Wayana vestiam-se como os Tamokós e cantavam e dançavam.
O rosto da máscara Tamokó é feito com fibras de arumã cobertas de cera de abelha e pintado de barro branco e a tinta de uma pedra vermelha. O corpo é feito de fibras das cascas da árvore atê e em alguns casos decorado com fios de algodão.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sementes Pankararu
(Fonte: Índios On line)

"Temos muitas sementes como a mucunã, imburana de cheiro, licuri, meirú, angico, jatobá e etc.

A mucunã para nós pankararu tem um certo valor, pois a usamos para cura de feridas em animais, para nos protegemos de invejas e é usada também como simpatias contra câimbras nas penas e outros lugares do corpo, e em torno de 100 anos atrás foi utilizada com fonte de alimento, de acordo com alguns preparos tradicionais, pois a mesma é venenosa.
A imburana de cheiro, usamos ela, para fumar e fazer limpezas espirituais em nossos rituais sagrados, e usamos também em nossa medicina para cura de algumas doenças como: sinusite, gripe, dor de barriga e outra mais.

O licurizeiro no meu ponto de vista para o pankararu, tem maior valor, pois é de seu fruto (licuri) que vem a matéria prima para fazer o beiju, e de seu caule se tira o bró, que fonte de alimentação, óleo para temperar nossas comidas e usar no cabelo. É também do licurizeiro que tiramos a matéria prima para nossos artesanatos como: vassoura, bolsas, chapeis, tapetes, arupembas (espécie de peneira), esteiras e até mesmo a roupa dos nossos encantados leva um pouco da matéria prima. E quando ele esta novinho cheio de água, essa água serve com um colírio para prevenir e ameniza a catarata.
O meirú é muito utilizado para fazermos artesanatos e por nos nossos maracás que são peças sagradas para nosso povo e acho que para todos os povos indígenas. O angico usa a semente e a casca para fazer veneno (ou seja, defensivo contra pragas) como se us a casaca como corantes naturais no tigimento de couro e fibras. O jatobá é usado como matéria prima para nossos artesanatos e sua resina para fumar e fazer limpezas espirituais em rituais sagrados.

O Cansanção: É uma planta muito importante em nossa tradição, ela é utilizada para retirar ou afastar o mau. Sua raiz é utilizada em beberagens para gripe e suas folha como anti-toxicante.

O Pião brabo: Esta planta é utilizada para cicatrização e seu leite combate picadas de cobras. Sua semente afasta mal olhado.

A Quixabeira: Esta árvore é forte e resistente e tem longa vida, quem a planta em seu terreiro também tem herda essas propriedades.
Suas propriedades medicinais: são antiinflamatórios e ajuda a controlar a pressão arterial.

O velande: alem de ser ultilizado como ante-intócxocante é ultilizado nas praticas de cura pelas curandeiras, tanto as folhas quanto seu seiva, é tambem cicatrizante de ferimentos.
Temos sementes muito importantes em nossa tribo com diversos valores para nós pankararu, fazemos doação de um semente muito importante para nosso povo,

não só da semente, mais de um pouco do conhecimento e valores simbólicos e sagrados do povo pankararu."

(Texto por: Noberto (cõanpank)
coan@indiosonline.org.br
Sandra Monteiro (sandrapank)
Sandra_monteiropank@yahoo.com.br )

domingo, 11 de janeiro de 2009

Tempo de decomposição do lixo
(Fonte das informações: Folha Verde)

3 meses
A lignina, substância que dá rigidez às células vegetais, é um dos componentes mais importantes do papel. Ela não se decompõe facilmente, pois suas moléculas são maiores do que as bactérias que as destroem. Num lugar úmido, o papel leva três meses para sumir e ainda mais do que isso em local seco. Além disso, um papel absorvente dura vários meses. Jornais podem permanecer intactos por décadas.

6 meses
A deterioração de um fósforo de madeira começa com a invasão da lignina — seu principal ingrediente — por hordas de fungos e insetos xilófagos, os que comem madeira. O processo é lento e, em um ambiente úmido, um fósforo não se destrói até que se passe cerca de seis meses.

6 a 12 meses
Os microorganismos, insetos e outros seres invertebrados geralmente transformam a matéria orgânica de forma eficaz. No entanto, o miolo de uma maçã, que se decompõe em uns seis meses em clima quente, pode conservar-se por um ano num lugar mais ameno. Isso porque o orvalho (e a neve nos países frios) dificulta a proliferação dos micróbios e diminui sua capacidade devoradora.

1 a 2 anos
Um cigarro pode demorar de um a dois anos para se decompor, tempo em que as bactérias e fungos digerem o acetato de celulose existente no filtro. Jogar um cigarro sem filtro no campo é menos nocivo, uma vez que o tabaco e a celulose levam quatro meses para sumir. Contudo, se jogado no asfalto, o tempo de vida da bituca é maior.

5 anos
Um chiclete jogado no chão começa a ser destruído pela luz e pelo oxigênio do ar, que o fazem perder a elasticidade e a viscosidade. Como a goma contém resinas naturais e artificiais, além de açúcar e outros ingredientes, o processo pode durar até cinco anos. A pulverização do chiclete é mais rápida se ele grudar no sapato de algum distraído.

10 anos
Os metais, em princípio, não são biodegradáveis. Uma lata de aço se desintegra em uns dez anos, convertendo-se em óxido de ferro. Em dois verões chuvosos, o oxigênio da água começa a oxidar as latas feitas de aço recoberto de estanho e verniz. Já uma lata de alumínio não se corrói nunca. E boa parte dos refrigerantes é vendida em latas de alumínio.

mais de 100 anos
As boas qualidades do plástico — sua durabilidade e resistência à umidade e aos produtos químicos — impedem sua decomposição. Como esse material existe há apenas um século, não é possível determinar seu grau de biodegradação, mas estima-se que uma garrafa de plástico demoraria centenas de anos para desaparecer.

4000 anos
O vidro não se biodegradará jamais. Sua resistência é tamanha, que arqueólogos encontraram utensílios de vidro do ano de 2000 a.C. Por ser composto de areia, sódio, cal e vários aditivos, os microorganismos não conseguem comê-lo. Um recipiente de vidro demoraria 4.000 anos para se desintegrar pela erosão e ação de agentes químicos.

O que há no lixo
Composição aproximada do lixo recolhido na coleta seletiva da cidade de São Paulo. A coleta seletiva representa 0,8% do total produzido: 12.000 toneladas por dia, o maior volume do País. Desse valor, 87% vai para quatro aterros sanitários da metrópole.
Plástico 7%
Metais 10%
Vidro 13%
Matéria orgânica e resíduos 20%
Papel 50%
______________________
* Vale a pena lembrar: cada 50 quilos de papel usado e transformado em papel novo, reciclado, evitam o corte de uma árvore. Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado evitam a extração do solo de cerca de 5 mil quilos de minério, a bauxita. Além disso, uma lata de alumínio leva de 80 a 100 anos para decompor-se. Com um quilo de vidro quebrado faz-se exatamente um quilo de vidro novo (a vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes). E o vidro pode demorar até 1 milhão de anos para decompor-se.
(Fonte: reciclaveis.com.br)

O ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) é um mamífero monotremado, endémico da Austrália. É um animal semi-aquático e nocturno que habita rios e cursos de água.
(Fonte das informações)

O ornitorrinco é carnívoro e alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água doce, tendo o corpo adaptado para uma vida aquática ou terrestre. Apesar de ser um mamífero, o ornitorrinco, em vez de dar à luz às suas crias, põe ovos que são parcialmente chocados no interior do corpo. Possui ferrões em suas patas e quando acuado os utiliza causando uma dor insuportável. Outra diferença importante em relação aos mamíferos placentários é que as fémeas deste animal não têm mamilos e as crias sugam o leite materno através dos poros existentes em meio a pelagem da barriga. Quando as crias dos ornitorrincos estão dentro de um ovo, possuem um dente na ponta do bico chamado dente do ovo. Este destina-se a perfurar a casca do ovo. Pouco tempo depois do nascimento este dente cai.
As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Recentemente (2004), uma equipe de cientistas da Universidade Nacional da Austrália mostrou que as diferenças existem também ao nível genético: os ornitorrincos apresentam dez cromossomas sexuais, em vez dos dois (XY) dos mamíferos não monotremados. O ornitorrinco é o representante atual de um ramo de mamíferos que se diversificou no Cretácico inferior, mas que não está relacionado com os mamíferos placentários. Assim, não se pode concluir que esta espécie se trata de um antecessor primitivo, porque é totalmente separada.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Pintura corporal de índio Asurini do Xingu (PA) (Fonte da imagem)

A pintura corporal
(Fonte das informações)

A pintura corporal para os indios tem sentidos diversos, não somente na vaidade, ou na busca pela estética perfeita, mas pelos valores que são considerados e transmitidos através desta arte. Entre muitas tribos a pintura corporal é utilizada como uma forma de distinguir a divisão interna dentro de uma determinada sociedade indígena, como uma forma de indicar os grupos sociais nela existentes, embora existam tribos que utilizam a pintura corporal segundo suas preferências. Os materiais utilizados normalmente são tintas como o urucu que produz o vermelho, o genipapo da qual se adquire uma coloração azul marinho quase preto, o pó de carvão que é utilizado no corpo sobre uma camada de suco de pau-de-leite, e o calcáreo da qual se extrai a cor branca.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Homenagem de Ano Novo da Ursa à querida Copacabana. Especialmente dedicada aos amigos cariocas: Jôka, Ana de Toledo, Márcia Clarinha, Janaina de Almeida... e a todos vocês!