terça-feira, 28 de abril de 2009

Floresta Amazônica (Fonte da imagem )


Florestas correm risco de parar de 'filtrar' carbono, diz estudo

(Fonte: BBC Brasil)

O papel das florestas de atuar como filtros gigantes de carbono está sob o risco de "ser totalmente perdido", segundo um relatório compilado por alguns dos maiores cientistas florestais do mundo.
O documento compilado por 35 profissionais da União Internacional das Organizações de Pesquisas Florestais (IUFRO, na sigla em inglês) afirma que as florestas estão sob um crescente estresse como resultado das mudanças climáticas.
Ainda segundo o relatório, as florestas podem começar a liberar uma enorme quantidade de carbono na atmosfera se as temperaturas do planeta subirem 2,5ºC acima dos chamados níveis pré-industriais.
As descobertas serão apresentadas no Fórum da ONU sobre Florestas, que começa nesta segunda-feira, em Nova York, e estão sendo descritas como sendo a primeira avaliação mundial da capacidade das florestas se adaptarem às mudanças climáticas.

Seca e pobreza
"Normalmente, pensamos nas florestas como 'freios' do aquecimento global", disse à BBC Risto Seppala, do Instituto de Pesquisa Florestal da Finlândia e presidente do painel de especialistas.
"Mas nas próximas décadas, os danos provocados pelas mudanças climáticas podem fazer com que as florestas comecem a liberar uma enorme quantidade de carbono, criando uma situação em que elas contribuirão mais para o aceleramento do aquecimento do que ajudarão a reduzi-lo."
Os cientistas esperam que o relatório ajude a informar os profissionais envolvidos nas negociações sobre as políticas ambientais.
O documento destaca ainda outros fatos novos, como a projeção de que as secas devem se tornar mais intensas e frequentes nas florestas subtropicais e temperadas do sul, e de que as plantações comerciais de madeira podem se tornar inviáveis em algumas áreas.
O relatório diz também que as mudanças climáticas podem "aprofundar a pobreza, deteriorar a saúde pública e aumentar os conflitos sociais" entre as comunidades da África que dependem das florestas.
Andreas Fischlin, do Instituto Federakl Suíço de Tecnologia, e co-autor do estudo, ressalta, no entanto, que mesmo que se implemente todas as medidas necessárias, as mudanças climáticas podem ainda neste século exceder a capacidade adaptativa de muitas florestas".
"A única maneira de assegurar que as florestas não sofram danos sem precedentes é conseguir fazer uma enorme redução nas emissões dos gases de efeito estufa", concluiu.

domingo, 26 de abril de 2009

Informações sobre a gripe suína

Doença
O vírus da gripe suína identificada no México é do tipo influenza A --uma variação do H1N1- e é transmitido de pessoa para pessoa. Ele possui DNA de vírus de aves, porcos e humanos, com elementos de vírus suínos europeus e asiáticos. Os sintomas são febre superior a 39ºC que aparece repentinamente, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para evitar o contágio, é recomendado usar máscara, não cumprimentar com a mão nem com beijo e evitar as aglomerações de pessoas.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA informou que o remédio antigripal Tamiflu --cujo nome genérico é oseltamivir-- e o Relenza --Zanamivir-- parecem ser eficazes contra a doença.
SAIBA MAIS SOBRE A GRIPE SUÍNA
____________________

Precauções adotadas no Brasil: (Fonte: Folha Online)
- Tripulações e passageiros de aeronaves oriundas dos EUA e do México recebem materiais com informações sobre os sintomas da doença. Quando há suspeita, a pessoa é levada para um posto da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, se necessário, encaminhada para um hospital da rede pública.
Clique aqui para conhecer medidas adotadas ao redor do mundo contra a gripe suína

sábado, 25 de abril de 2009



Do Jardim Botânico (RJ-abril/2009) - (Fotos tiradas por uma amiga. Clique nas imagens para ampliar)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Correio da Ursa (clique na imagem para ampliar). Em homenagem ao Dia da Terra, lembrado pela amiga Hanah do blog alfazenite )

terça-feira, 21 de abril de 2009


O profeta da "Pas" de Rio Branco
Anta - "Neste mundo globalizado, a opção favorita para este café regional é feito por um suíço! Ele tem um haras onde se pode provar as delícias locais e depois andar a cavalo ou simplesmente passear vendo a criação de búfalos, os avestruzes, sobreviventes de uma tentativa de criação local e as antas. Antas para criação comercial? Segundo o capataz local estas estão lá somente “pela boniteza”, mas como disputam a comida com os avestruzes, chegaram e ficaram. São muito simpáticas e gostam de carinho, o que as faz favoritas do pessoal em relação aos engraçados mas anti-sociais avestruzes. " (por Altamiro Vilhena)


Impressões Amazônicas (do blog de Altamiro Vilhena)


"Boa Vista tem também muitas figuras interessantes, que fundem sua
história à cidade, como o maluco beleza daqui, o Profeta da Pas (com S
mesmo).
Mas quem é este profeta? Qual a linha que, muitas vezes separa a
insanidade da completa lucidez? Lembro do Gentileza, considerado louco
por muitos e gênio por outros, imortalizado na voz de Marisa Monte e
cujo principal mote levo tatuado em meu braço: “gentileza gera
gentileza”.
Em Boa Vista não temos o profeta gentil, mas encontramos o Profeta da
Pas, que recebeu a mensagem de Deus e, sem esperar algo além de que
alguns minutos de atenção, faz apologia do amor e da paz.
O nome com que se apresenta, é até difícil de guardar, e ele mostra
tatuado no braço esquerdo – “do coração”: Deeus Ommy Geezus – O
Profeta da Pas.
Logo que cheguei em Boa Vista, encontrei o profeta andando pelas ruas
do centro. Sempre com roupa branca com várias frases escritas no que
chama de “português correto” – “É sempre como se fala, e não como se
quer”, acompanhado por um violão elétrico e com um sorriso cativante
emoldurado por sua careca morena e por uma barbicha fina, que lembra
tanto um monge chinês quanto um bode adolescente.
O encontro é fácil, a fala é agradável, as boas vindas com um beijo
em nossa mão e a declaração: “eu te amo”. O profeta gosta de conversa
e logo mostra as frases espalhadas por sua roupa: “Eu ti amú”,
“Polìssiàl Fédêéràl Séléstiàl”, “Ezércitu de Deeus”.
Não me conta a origem da sua missão. São várias histórias que se
escuta em Boa Vista. A mais consistente conta que ele era um policial,
que matou uma criança com um tiro, o que fez com que saísse de si e ao
voltar se encontrasse transformado e consciente de sua tarefa divina:
ajudar a transformar o homem através da paz e do amor.
E como quem é da paz não se nega a uma fotografia. Consigo várias
enquanto escuto “Com uma máquina desta já sei que vão para o exterior.
Pode levar! Leve a mensagem da Paz e do Amor!” E é isso que fiz. A
mensagem é para vocês."

domingo, 19 de abril de 2009




Índios Kuikuro
(
Fotos tiradas na Toca da Raposa - por Fábio Winckler - Clique nas imagens para ampliar) - "Kuikuro (peixinho bicudo), uma das catorze aldeias que integram o Parque Nacional do Xingu, fundado em 1961 por iniciativa dos irmãos Villas Boas. Falam o dialeto Karib, somam-se 400 indígenas e habitam o Alto Xingu, às margens do rio Kuluene." "A Toca da Raposa foi idealizada no ano de 1995 por um grupo de educadores com o objetivo de levar cultura e lazer voltados à conservação e preservação da natureza, através de atividades lúdicas e sensibilizadoras que possibilitem aprendizado, reflexões e, conseqüentemente, possíveis mudanças de atitude, individuais e/ou coletivas. A Toca da Raposa está localizada no município de Juquitiba, a 68 Km da capital na Rodovia Régis Bittencourt Km 323, em um dos ecossistemas de maior biodiversidade: a Mata Atlântica. Na sua área de 80.000 m² vivem espécies da fauna-vida livre, como saíras, pica-paus, jacus, gaviões, tucanos, veados, preguiças, bugios, muriquis e grande diversidade da flora, como samambaiaçús, bromélias, embaúbas, orquídeas, palmitos-jussara e muitas outras espécies significativas do ponto de vista ecológico. " (Texto retirado do site da Toca da Raposa )


DIA DO ÍNDIO
(Fonte das informações)

Segundo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), no Brasil vivem hoje cerca de 345 mil índios, distribuídos entre 215 sociedades indígenas. Estes números representam cerca de 0,2% da população brasileira.
Estes dados referem-se apenas àqueles indígenas que vivem em reservas. De acordo com a FUNAI, há estimativas de que um número entre 100 e 190 mil, vivam hoje fora das aldeias indígenas, inclusive em áreas urbanas. Há também indícios da existência de aproximadamente 53 grupos ainda não contatados.

O Dia do Índio foi instituído em 1940, durante o I Congresso Indigenista Interamericano, no México. No Brasil, a data passou a valer a partir de 1943, por decreto do então presidente Getúlio Vargas, depois da insistência do Marechal Cândido Rondon, um dos primeiros a se preocupar com esta questão no país.
A realidade indígena hoje é diferente de quando eles eram os donos desta terra. Obrigados a viver em áreas cada vez menores, os índios foram, gradativamente, perdendo seus hábitos e costumes. O contato com o homem branco contribui para esta aculturação, além de trazer doenças e outros males para dentro das aldeias. Muitos índios buscaram fugir da miséria migrando para os grandes centros urbanos. Mas, vítimas de preconceito e sem conseguir se integrar, transformaram-se em indigentes. Um triste jogo de palavras que em nada lembra os tempos gloriosos de guerreiros e caçadas.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Pesquisa alerta população sobre alimentos contaminados
(Fonte:
Ministério da Saúde, Publicado em: 16/04/2009 - Texto extraído do site Saúde em Movimento)

A população recebeu, nesta quarta-feira (15), um alerta sobre a contaminação de agrotóxicos nos alimentos que estão sendo vendidos nos supermercados. A declaração foi dada pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante o lançamento da sétima edição do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). O estudo feito pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) revelou que, de 17 culturas analisadas, entre frutas, verduras e legumes, em 1.173 amostras coletadas, 15,29% estavam irregulares quanto aos resíduos de agrotóxicos.
"O governo, profissionais de saúde pública e entidades médicas chamam a atenção da sociedade para a necessidade de mudança do padrão alimentar. Comer menos gordura e aumentar a quantidade de frutas, legumes e verduras. É importante, no entanto, que esse conjunto de alimentos seja seguro para o consumo", afirmou Temporão.
O pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades, com 64% das amostras contento resíduos de agrotóxicos. O fruto é seguido pelo morango, cenoura e uva que possuem índices de irregularidades superiores a 30%.
Os resultados insatisfatórios são divididos em duas categorias: resíduos que excederam os limites máximos estabelecidos em legislação ou agrotóxicos não autorizados para aquele determinado alimento.
Temporão explicou que o estudo não indica que todos os produtos estão contaminados, variando entre os estados e as amostras. "A pesquisa alerta para que a população saiba que produtos estão mais seguros e para que os produtores sigam as boas práticas de plantio e as recomendações das autoridades sanitárias", afirmou. Para ele, a sequencia do trabalho desenvolvido pela ANVISA tem trazido bons resultados, como a queda do índice de contaminação em alguns alimentos.
O percentual de irregularidades nas amostras de tomates baixou de 44,72% para 18,27%, entre 2007 e 2008. Já para a batata a queda foi de 22% para 2%, entre 2002 e 2008, e a banana de 6,53% para 1,03%, no mesmo período. A boa notícia também é para o arroz, feijão, manga, batata, banana, cebola e maçã, cujas irregularidades não ultrapassaram os 4,5%. A banana, que chegou a apresentar índice de 6,53%, em 2002, fechou 2008 com incidência de 1,03% de irregularidades.
Como medidas para reduzir o impacto na saúde do consumidor, o ministro recomendou que, antes do consumo, os alimentos sejam lavados e as folhas externas retiradas. Também enfatizou que os produtos de época contêm menos resíduos de agrotóxicos e aqueles certificados, como os orgânicos e indicação de origem, são alternativas mais seguras para a população.

Combate
Agenor Álvares, diretor da ANVISA, informou que a Polícia Federal e o Ministério da Agricultura serão informados sobre a descoberta de alimentos contaminados por agrotóxicos proibidos no país. Segundo ele, há uma ação conjunta entre os ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e da Saúde para adequar os defensivos agrícolas às necessidades econômicas de produção, às questões ambientais e à segurança da população.
"O nosso objetivo é que a atividade econômica não seja predatória da saúde a população brasileira. Isso é algo que a ANVISA não abre mão. O nosso compromisso é com a saúde da população", afirmou Álvares.
Entre 2002 e 2006, foram proibidos 5 ingredientes ativos (benomil, heptacloro, monocrotofós, lindano e pentaclorofenol) e mais de 6 tiveram restrição de uso (IAs captana, folpete, carbendazim, clorpirifós, metamidofós, entre outros)
O trabalho de reavaliação de agrotóxicos utilizados no país, em 2008, foi marcado por longa batalha judicial contra liminares favoráveis às empresas, que impediam a avaliação de seus produtos. "Ao final ano, a Anvisa derrubou as liminares e manteve o direito de dar continuidade ao seu trabalho", disse o diretor. Acesse a pesquisa completa.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Primavera
Cecília Meireles

(Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366 - Fonte: site Simplicidade Voluntária)

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

domingo, 12 de abril de 2009

(Clique na imagem para ampliar)

I Sarau das Poéticas Indígenas

Dia 19 de abril, das 15 às 21 horas
Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 - Bela Vista
Tel.: (11) 3285-6986
www.casadasrosas-sp.org.br
Estacionamento conveniado Patropi: Al. Santos, 74

O I Sarau das Poéticas Indígenas reunirá índios, escritores indígenas e de outras origens, clássicos e contemporâneos, cuja obra tenha inspiração indígena de alguma região do Brasil. O sarau é de “poéticas”, pois o evento abriga não apenas uma poética, mas sua diversidade que vive nos cânticos, na história oral, no ritual indígena, tendo em comum a inventividade e o encantamento com a palavra e suas possibilidades. Essa reunião de poetas e poéticas pretende dar projeção a este movimento intercultural e literário que é o da literatura indígena.

sábado, 11 de abril de 2009

Feliz Páscoa florestal para todos os amigos e amigas! :))
(Clique na imagem para ampliar e salvar como papel de parede)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Urso polar começa a devorar um coelhinho da Páscoa, no zoo de Buenos Aires. Falso bichinho foi recheado de alimentos (Foto: Enrique Marcarian/Reuters - Fonte: G1 )

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Formiga içá

Você já comeu formiga?

(Fonte: Blog Curiosidades)

A içá (formiga-mestra do formigueiro) tem cerca de 30% de gordura e 15% de proteína. Prato comum entre os índios e adotado principalmente pelos habitantes do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, ela é consumida pura ou com farinha. Uma das brincadeiras das crianças é justamente caçar a içá durante suas revoadas de acasalamento. O escritor Monteiro Lobato era um apreciador do prato e comparava seu gosto ao caviar (prato típico da Rússia, feito de ovas do peixe esturjão).

Receita
Ferver apenas o bumbum das formigas por cerca de 30 minutos. Após escorrê-las, deve-se levar ao fogo com gordura, mexendo sempre, até torrar. Depois, coloca-se farinha de mandioca ou de trigo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Índígenas durante o julgamento no Supremo (Fonte da imagem)

Exército vai instalar pelotão na reserva Raposa/Serra do Sol, afirma general
(Fonte: Folha On line, 02/04/2009)

Um dos críticos da demarcação contínua da terra indígena Raposa/Serra do Sol, general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, disse ontem que o Exército vai instalar um novo um PEF (Pelotão Especial de Fronteira) dentro da reserva antes de 2021. A localização do pelotão será na região da Serra do Sol, na qual vive a etnia ingaricó, entre o Parque Nacional Monte Roraima e a Serra do Parima, na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.
"Ali tem um vazio grande, é uma área de trânsito, há etnias que tem representantes dos dois lados. Então é uma área que é importante ser controlada em termos de circulação. É bastante rica de minerais, como ouro, e pode, perfeitamente, precisar de um controle maior", disse o general.
No último dia 19, o STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a demarcação contínua do território indígena e determinou a saída de não índios da área, incluindo os arrozeiros. O prazo final para a desocupação é o dia 30 deste mês. O STF definiu 19 condições para a demarcação.
No que diz respeito à construção de novas unidades do Exército ficou determinado que "o usufruto dos índios não se sobrepõe ao interesse da Política de Defesa Nacional, à instalação de bases, unidades e postos militares e demais intervenções militares", que estes "serão implementados independentemente de consulta a comunidades indígenas envolvidas e à Funai" e que haverá garantias para "o livre trânsito das Forças Armadas e o resguardo das fronteiras".
Segundo o general Augusto Heleno, o planejamento do novo PEF na Raposa/Serra do Sol faz parte do projeto Amazônia Protegida, que prevê a instalação de 28 pelotões na jurisdição do CMA (Comando Militar da Amazônia) -- o que compreende os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará. O custo de uma unidade fica entre R$ 25 milhões a R$ 40 milhões. Dentro da terra indígena Raposa/Serra do Sol o Exército havia instalado o 6º PEF, localizado na região do Uiramutã, mas, depois de ações judiciais dos índios, a unidade ficou fora dos limites da demarcação.
__________________________
Aldo Arantes: Terras índigenas e segurança nacional
(Fonte das informações)

A decisão adotada pelo Supremo Tribunal Federal por dez votos a um, confirmando a constitucionalidade da homologação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, não foi suficiente para terminar a polêmica sobre o assunto.
A questão mais importante levantada diz respeito à demarcação de terras indígenas em áreas de fronteiras, considerando que tal decisão colocaria em risco a segurança nacional.
A Constituição brasileira em seu artigo 231 é explícita no resguardo dos direitos indígenas ao afirmar “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições , e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarca-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”. Ou seja, a Constituição não estabelece qualquer restrição ou limitação à demarcação das terras indígenas. Comprovado por estudos antropológicos que as terras são ocupadas tradicionalmente pelos índios, elas devem ser demarcadas.
A Constituição também define que a propriedade destas terras é da União cabendo aos índios a posse e usufruto exclusivo das riquezas do solo, rios e lagos nelas existentes.
----------------------------------------
A preocupação com a segurança nacional na região amazônica é real. Teses proliferam entre grupos estrangeiros e ONGs defendendo a Amazônia como “patrimônio da humanidade” e a idéia de um Brasil plurinacional. Temos que deixar claro que a Amazônia é patrimônio do povo brasileiro. E o Estado brasileiro é formado por uma só nação, a nação brasileira.
O risco para a segurança nacional não está somente nas fronteiras. Grandes extensões de terras da Amazônia estão sendo compradas ou griladas por estrangeiros. E o que está em risco é a própria Amazônia.
A solução para este grave problema é uma forte presença do Estado na Amazônia através de seus diferentes organismos, com destaque para as Forças Armadas e o efetivo desenvolvimento do Plano Amazônia Sustentável. Tal plano deve implicar na regularização fundiária, na desapropriação de terras em mãos de estrangeiros, em grandes investimentos em ciência e tecnologia na região, em particular para o aproveitamento da biodiversidade, no desenvolvimento de empreendimentos produtivos de alta tecnologia que reduzam o impacto ambiental, no manejo florestal e na expressiva presença do Estado nas áreas de educação, saúde, construção de infra-estrutura e melhoria das condições de vida do povo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O mosquito Hg. janthinomys, considerado o principal vetor da febre amarela no Brasil


Casos de febre amarela no interior de SP

(Fonte das informações: Entrelinhas.com - 01/04/2009 )

Vacinação contra Febre Amarela atinge mais de 105 mil habitantes

De acordo com a 9ª passagem de dados da Secretaria de Saúde de Botucatu, referente ao dia 31 de março, a imunização atingiu 105.673 pessoas, que representam 82,30% da população.
Foram registradas oito mortes por febre amarela na região centro-sul do estado de São Paulo neste ano.
Na região de Botucatu e Avaré, foram constatados 18 casos da doença, segundo o boletim técnico do Ministério da Saúde.
A maioria das mortes ocorreram em Piraju, totalizando seis casos obitos e 42 notificações da doença. Piraju está sendo nebulizada com veneno para evitar a urbanização da febre amarela.
Em Sarutaiá, morreu uma pessoa e Itatinga, outra. A Faculdade de Medicina não comprovou a morte em Itatinga, de uma moça de 22 anos por febre amarela. A causa investigada atualmente é uma infecção urinária.
::
: : SE VIAJAR PARA AS REGIÕES DE
: : BOTUCATU/AVARÉ, VACINE-SE ANTES
::
Quem for passar o feriado de Páscoa na região de Botucatu, Bauru, Piraju, Sarutaiá, Avaré, Cerqueira Cesar e Itatinga, deve tomar a vacina contra a febre amarela preferencialmente até esta quarta-feira [1º].
Este ano, já foram registrados 18 casos da doença em 20 municípios. Itatinga, Piraju e Sarutaiá são as cidades onde ocorreram mortes e num raio de 30 quilometros desses municipios, preventivamente deve-se tomar a vacina.
::
REAÇÕES ALÉRGICAS
::
Depois da campanha em massa de vacinação na cidade de Botucatu, os postos de saúde estão ficando lotados de pacientes com reações alérgicas à vacina.
Febres altas, dores musculares, ansias e vomitos, dores no pesçoco e cabeça, são alguns dos sintomas mais relatados.
::

CAMPANHA CONTINUA
A Secretaria de Saúde, comunica que a Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela prossegue em todas as Unidades Básicas do município e também no posto volante montado na Praça Emílio Pedutti [Bosque], até às 17 horas
_________________________
FEBRE AMARELA. O QUE É ?

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África.

Qual o microrganismo envolvido?
O vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae.

Quais os sintomas?
Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).

Como se transmite?
A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A transmissão de pessoa para pessoa não existe.

Como tratar?
Não existe nada específico. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o paciente não receber assistência médica, ele pode morrer.

Como se prevenir?
A única forma de evitar a febre amarela silvestre é a vacinação contra a doença. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo. A vacinação é indicada para todas as pessoas que vivem em áreas de risco para a doença (zona rural da Região Norte, Centro Oeste, estado do Maranhão, parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde há casos da doença em humanos ou circulação do vírus entre animais (macacos).

Fonte: Ministério da Saúde

Clique aqui e saiba mais!