quinta-feira, 26 de novembro de 2009




Tartarugas gigantes de Galápagos

(Fonte)

A tartaruga gigante de Galápagos Geochelone nigra, a maior tartaruga viva que se conhece, é nativa de sete ilhas do arquipélago. Quando chegam a idade adulta podem pesar mais de 300 quilogramas e medir 1,2 metros de comprimento. Elas tem uma expectativa de vida, no estado selvagem, estimada entre 100-150 anos.
A população dessas tartarugas caiu drasticamente por causa da caça e da introdução de predadores e herbívoros por seres humanos desde o século XVII. Agora, apenas dez das doze subespécies original existem na natureza. No entanto, os esforços de conservação desde a criação do Parque Nacional de Galápagos e da Fundação Charles Darwin tiveram sucesso, e centenas de jovens criados em cativeiro foram libertados de volta para as suas ilhas de origem. São um dos animais mais emblemáticos da fauna das ilhas Galápagos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A pedra do cão sentado tem 111 m de altura. É a maior em formato de cão sentado do mundo - Nova Friburgo, RJ. CLIQUE AQUI PARA VISUALIZAR A IMAGEM ORIGINAL
(Fonte da imagem e fonte das informações)

O Parque Cão Sentado é uma Unidade de Conservação e tem como principal objetivo à preservação dos ecossistemas presentes nesta pequena área da Mata Atlântica, proporcionando aos seus visitantes, atividades de lazer e esportes, tais como: caminhadas, pedalinho, pesque-pague e pesque-devolva, exploração de grutas e cavernas, esportes de montanha, apreciação e contato com a natureza.
Muito se fala a respeito da Pedra do Cão Sentado, por sua exuberância e curiosidade quanto à sua formação geológica, mas pouco se ouve sobre a sua floresta, tão importante para o equilíbrio do meio ambiente.
Na Mata do Parque Cão Sentado convivem lado a lado desde árvores grandiosas, algumas rodeadas com cipós gigantes, como o jequitibá, pau-brasil, figueiras, guapuruvas, cambuás, ingás, cabriúva, ipês, a pindobinha, e outras, como a embaúba, o murici, o baguaçu, o jacatirão, a faveira, guabirobas, bacuparis, a palmeira juçara, da qual é extraído o palmito, espécies de médio porte como a samambaiaçu entre outras palmeiras diversas.
Sobre os troncos destas árvores apóiam-se diferentes lianas (cipós), begoniáceas, aráceas, pteridophytas (samambaias), dezenas de orquídeas (Dendrobiuns, Oncidiuns, Laelias, etc), bromeliáceas, cactáceas, que formam a vegetação de epífitas, perfeitamente adaptadas à vida longe do solo. Nada retiram das árvores apenas buscam uma maior luminosidade e ainda retribuem o abrigo atraindo animais polinizadores, como o beija-flor, as borboletas e os morcegos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009


Tangará, dançador
(Fonte)

Os contrastes de cores do macho são únicos entre as aves da RPPN (Reserva Privada de Patrimônio Natural) . O tom de vermelho fogo intensifica-se no alto da cabeça e pescoço, estendendo-se pelo peito (foto). Todo o restante é amarelo vivo, em oposição ao negro do resto das costas e asas. A cauda é curta e pequena para o tamanho do corpo, produzindo uma silhueta característica. A fêmea é toda esverdeada, com tom mais amarelado na barriga. Nos dois sexos, os olhos são brancos, mais destacados na fêmea devido à cor verde escura dominante.
Vivem no interior da mata do Bebe, sendo raro conseguir observá-los bem, apesar das cores. Andam na região abaixo das árvores até cerca de 1 metro do chão, pousando em galhos expostos ou no meio da folhagem. Possuem um vôo rápido e, ao pousarem, ficam imóveis por alguns segundos, dificultando a localização.
Ao contrário do soldadinho, os machos possuem uma arena de dança (vindo daí o nome dançador em português e tangará em tupi, com o mesmo significado), onde as fêmeas vem procurar o seu par. Em algumas ocasiões, dois machos exibem-se na arena, mas o dominante é quem acasala. Após a cópula, a fêmea volta à sua área de vida para construir o ninho, chocar os ovos e cuidar dos filhotes sozinha. As arenas são tradicionais e, mesmo fora do período reprodutivo, os machos as visitam e dançam, procurando manter as melhores posições durante todo o ano. Uma vez localizadas, fica mais fácil de encontrar essa ave única.
Além das matas secas do Pantanal, ocorre em toda a Amazônia ao sul do rio Amazonas, matas ciliares maiores e matas secas de todo o centro-oeste, parte do interior de São Paulo e norte do Paraná (nesses últimos estados, já bastante raro, devido ao desmatamento).

domingo, 15 de novembro de 2009

"A moda faz mais vítimas do que você pensa". Da Agência O&M, da Índia

Esse anúncio utiliza o movimento da sombra no cartaz para demonstrar como o aquecimento global levará ao aumento do nível dos oceanos.

"Veja quanto monóxido de carbono você deixará de emitir se não dirigir por um dia". Essa é a mensagem que aparece na gigantesca nuvem preta presa ao cano de escape de um carro depois de passar o dia sendo inflada pela fumaça expelida pelo automóvel.

Neste anúncio as árvores foram posicionadas para parecerem pulmões. A área desmatada é um alerta e a frase no canto diz: "Antes que seja tarde demais".

Anúncios criativos sobre o meio ambiente

sexta-feira, 13 de novembro de 2009





A vida dos índios Aguapeú
(Fonte: Portaldocircuito.com )

A aldeia dos Índios Aguapeú fica em Mongaguá, litoral de SP, onde vivem 61 pessoas entre crianças e adultos.
A aldeia conta com escola e posto de saúde. Além do português a escola ensina também o Guarani, que todos falam fluentemente.
Apesar da discriminação que o povo indígena vive principalmente pelo poder público, a cultura é mantida.
A precariedade nas aldeias só não é maior porque ainda existem alguns que se preocupam e tem interesse em mostrar a realidade que muitos se empenham em esconder.
Os recursos que são destinados aos índios são mínimos, ou não são repassados.
Muitos surgem com propostas, mas com intuito de buscar benefícios próprios usando da necessidade das aldeias. Oferecer uma forma de ocupar a mão de obra sem querer mudar a cultura deveria ser uma lei, e os que têm recursos, principalmente fundações religiosas deveriam ter bom senso e ajudá-los sem querer nada em troca.
Muitos Índios adoecem e não obtém cura devido aos constrangimentos que sofrem na hora de procurar um serviço médico de saúde pública.
Na quinta feira 11 de junho de 2009 o programa do ratinho do SBT fez um puta suspense com uma matéria que induziu muitos a desrespeitar ainda mais a cultura indígena, com intuito de segurar a audiência do programa a matéria ficou para o dia seguinte. Eu não pude ver qual foi o resultado devido estar na região do vale da ribeira buscando nas aldeias da região assuntos para essa matéria. A verdade para tudo isso é que muitos da televisão mostram só o que interessa a eles e não levam a sério uma cultura que é história real e esta se acabando com os constantes constrangimentos que sofrem, por oportunistas que querem acima de tudo sobreviver mostrando de forma parcial as culturas existentes.
Os recursos que são destinados as aldeias é escasso, ou talvez desviado, tamanha a precariedade que vi dentro da aldeia.
Em conversa com um dos índios da Aldeia Aguapeú deu para sentir de perto o quanto eles são capazes.
Ele me disse também sobre o desrespeito com que lideres tanto religiosos quanto políticos os tratam, querendo se beneficiar da imagem que uma aldeia tem do ponto de vista social quando exposta na mídia manipulada por alguns que são responsáveis em distribuir os recursos que lhe são devidas.
Mudar a cultura é o que muitos lideres religiosos tentam incessantemente nas aldeias sem saber o quanto uma proposta assim fere uma tradição. E mais, ferem um principio básico do direito natural por não respeitar a cultura e tradição de um outro povo.
Isso ocorre devido ao menospreso do poder público que mostra uma aldeia modelo como referencia, passando a imagem de que todas são iguais.
E muitos se iludem achando que o que é mostrado na TV é real.
Se voltar-mos a visão para determinado assunto e pararmos pra pensar podemos enxergar a realidade a nossa volta.
O que com pouco tempo deu para ver em uma só aldeia é que os recursos existentes não são devidamente destinados aos que merecem.
Se quem tem um pouco de conhecimento sofre quando precisa de um serviço público imaginem quem não possui tanto assim.
O índio tem mais que direito em receber o que lhe são destinados porque se ainda existe um pouco de ar em nosso planeta é graças as Aldeias e reservas que são protegidas pelos índios.
Comemorar a data no dia 19 de Abril sem conhecer a verdade da cultura é incentivar o fim de uma tradição.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009


CLASSIFICADOS FLORESTAIS

TROCA-SE FLORESTA VIRTUAL POR TWITTERNET. Um ótimo negócio, com redução de palavras e dispensa daquele monte de imagens desnecessárias.
No mundo moderno, manter terras virtuais é um desperdício de espaço e tempo. Num Twitternet, você terá muitos vizinhos em um único condomínio, ou seja, sem precisar sair de casa, ou melhor, da sua página.
Além do mais, você poderá trocar as pesadas janelas de comentários por numerosas janelinhas práticas que abrem e fecham num piscar de olhos e de texto!
E de brinde, você leva o moço inglês do tópico abaixo, que virou um sem terra virtual ;))

sábado, 7 de novembro de 2009

Ele vive sem dinheiro porque quer
(Fonte: Blog Mulher 7 por 7 - Época - por Mariana Weber)

Quando li sobre o economista Mark Boyle, que neste mês completa um ano vivendo sem usar dinheiro, pensei logo nos itens de que eu sentiria falta se embarcasse em uma experiência semelhante. Em um artigo no Guardian, Mark contou que escova os dentes com uma pasta feita de conchas e sementes de erva doce, trocou papel higiênico por jornal velho, planta a própria comida e usa energia solar para carregar o notebook e o celular (que só atende ligações) trazidos da época em que ainda ia às compras. Ele estacionou seu trailer em uma fazenda inglesa de orgânicos (em troca de dias de trabalho) e resolveu ficar sem gastar nem um centavo por um ano para chamar atenção para questões ambientais: diz que o dinheiro é uma ferramenta que distancia o consumidor dos produtos, ocultando o impacto de cada compra. Mas, a julgar pelos comentários abaixo, deixados no site do Guardian, ele chamou a atenção também de pretendentes:

“Mark prova de uma vez por todas que você não precisa de dinheiro para ser sexy.”

“Podemos ver um vídeo dele cortando lenha ou algo assim?”

“Você quer casar comigo?”

Ao responder os comentários dos leitores (muitos deles o criticando), Mark deixou o seguinte recado: “E a todas as ofertas de casamento e sexo casual… Vocês poderiam ter ao menos deixado seus contatos. Apesar de eu não ter certeza de que suas mães me aprovariam. Não sou exatamente um bom partido.” Aparentemente a frugalidade radical, somada à foto de Mark sem camisa, atrai fãs sem medo da falta de papel higiênico macio ou da impossibilidade de comemorar datas especiais em restaurantes.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Manaus - Índios da etnia Tuyuka, de São Gabriel da Cachoeira, norte do Amazonas, participam da 61ª Reunião Anual da SBPC Foto: Antonio Cruz/ABr


Espiritualidade indígena: A noite como construção da vida!

(Trechos de artigo escrito por:
Pe. Justino Sarmento Rezende *
* Indígena da etnia Tuyuka. Sacerdote Salesiano. Mestre em Educação (Diversidade Cultural e Educação Indígena). Diretor da Missão Salesiana e pároco da Paróquia São Miguel Arcanjo)

Você está vendo a noite como ela é vista de uma aldeia? Olhe para cima! Quantas estrelas! De tamanhos diversos! De distâncias diferentes! Os meus avôs sabiam os nomes de muitas estrelas e isto para eles era muito importante. A posição de cada uma delas determinava o tempo, o tempo de fazer roça, de pescaria, de caçada, anunciava o tempo de verão, tempo de chuva. O firmamento e as estrelas situadas em diferentes distâncias, diferentes tamanhos e seus movimentos é um livro aberto com muitas mensagens para quem sabe ler! Neste sentido eu sou analfabeto, pois não fui educado na academia da aldeia! Os meus avôs, os meus pais e meus parentes são mais conhecedores do que eu, neste campo! Uma explicação interessante de meus pais era essa: quando aparece a lua nova, às vezes, uma estrela está bem próxima da lua. A explicação que os meus pais me davam era a de que duas pessoas humanas estavam para casar, logo, logo; outra vez a estrela aparece um pouco afastada da lua. Neste caso, diziam que havia pessoas que se amavam, mas não intensamente e que demoraria a sair o casamento. A partir destas explicações dava para entender que o ser humano e as constelações se comunicam. O cosmo possui suas linguagens com as quais se comunicam com os seres humanos e seres vivos. Os humanos e as estrelas interagem!

Olhe para cima e tente entender! Os meus avôs eram sábios e conhecedores! Eram cientistas! Ninguém pode dizer que os índios não conhecem nada. Conhecem e conhecem bem muitas coisas! Eles conheciam o mundo muito melhor do que as novas gerações. É impossível entender tudo! Entendemos bem pouco destas constelações e suas linguagens.

Falando da importância de uma aldeia Tuyuka quero falar para você sobre a importância dos anciãos e eles de noite meditam, pois para eles a noite é fonte de inspiração, de previsão do dia seguinte, é o melhor momento para avaliar o que se passou durante um dia. As coisas que já aconteceram, talvez nunca mais voltem! Se voltarem, serão com formas e intensidades diferentes. Os acontecimentos passados deixam muitas lições para as nossas vidas, lições que podem servir para o dia de hoje e para os dias futuros. Eu acredito muito mesmo que cada um de nós é aquilo que é e que tem por causa do passado. Os nossos avôs construíram muitas riquezas e nós somos herdeiros delas.

Os anciãos ficam sentados no escuro. Na boca da noite eles se juntam na casa de um dos anciãos para conversar. Enquanto conversam mascam o ipadu e fumam o cigarro. São elementos que os leva para os outros níveis de pensamentos sobre a vida humana. Eles conversam sobre funcionamento da casa, os trabalhos das roças, a procriação, o andamento da aldeia, os relacionamentos com as pessoas de outras culturas, indígenas e não-indígenas. Assim é que eles vão aprofundando o sentido da existência humana. As ações tuyuka resultam de reflexões realizadas pelos anciãos.

Os anciãos com os seus sensos apurados refletem sobre o futuro de todos os homens e as mulheres da aldeia. Os nossos anciãos são os nossos protetores, seres divinos. A força divina atua através da presença de anciãos: fortes, às vezes enfraquecidos, desgastados, encurvados pelo peso do trabalho, adoentados, deitados na rede ou sentadinhos ao lado do fogo, meio sujos, olhando para baixo, como se estivesse dizendo: estou para voltar à terra para tornar-me terra novamente! Tornar-se terra para fazer frutificar os trabalhos dos filhos e netos!

Os anciãos com as sabedorias adquiridas pelas experiências ao longo de vários anos transitam pelos diversos mundos que circundam o ser humano. Eles sobem no patamar de cima, descem no patamar de baixo, percorrem pelos quatro cantos do universo, do sol nascente ao poente, do leste ao oeste. Os quatro cantos simbolizam quatro portas. Por uma dessas portas entramos para nascermos nesta vida e por uma delas sairemos para ir para outro mundo, essa saída será a nossa morte. A vida é algo que veio trazida de fora e entregue ao homem e a mulher. Por isso, durante a vida os anciãos com seus benzimentos criam uma estabilidade humana dentro deste espaço a que eu me referia acima.

Quantas sabedorias carregam nossos anciãos! Cada ancião é uma biblioteca, impossível de ser lida. De uma biblioteca só conseguimos ler algumas obras, de preferência do nosso gosto. Assim são os nossos anciãos, deles só conhecemos algumas coisas. Muitas coisas vão embora com eles quando eles deixam de viver neste mundo. Quantas coisas nós já perdemos. Estas sabedorias não são coisas que cavando os túmulos podemos trazê-las de volta para os nossos dias. Todas estas sabedorias são bens imateriais, invisíveis. Por isso que são importantes os rituais, as cerimônias de cantos e danças, pois através deles, algumas pessoas recebem, por revelações, os saberes de nossos antepassados [cantos, discursos, danças, ritmos, benzimentos...]. Mais do que isso, algumas crianças, principalmente netas de sábios desde o momento do nascimento já são preparadas. Também, os pais devem se cuidar bem de suas próprias vidas e da de criança, pois assim a criança, através dos sonhos receberá conhecimentos de seus antepassados. Quando se tornar adulto será um pajé, benzedor, mestre de canto e danças, etc. Desta maneira é muito importante a responsabilidade dos pais sobre os seus filhos.

Você está compreendendo qual é o sentido do ancião na cultura tuyuka? Um dia nós, também, tornaremos anciãos. Será que estamos nos preparando para sermos anciãos sábios? Aqui na aldeia tornar-se ancião é tornar-se sábio, conhecedor do mundo, da vida, do além-vida, etc. Tornar-se ancião é tornar-se apaziguador, pessoa de equilíbrio, pessoa que benze para defender a vida. O ancião sábio benzedor é salva-vida, curador, mestre da vida. As práticas de sua vida testemunham o valor de sua vida, vida das pessoas, vida de diferentes povos. O ancião sábio não provoca brigas, mas é aquele promove a paciência, paz, harmonia, equilíbrio, reconciliação.