domingo, 29 de junho de 2008

A lenda da mandioca
(texto extraído de artigo de Annamaria Barbosa Rodrigues - Fonte: Revista Nosso Pará)

A mandioca foi formada do corpo de uma criança, lindo filho de um pecado de amor, por conseqüência morta em expiação.Por causa do pecado, a mandioca era amarga e venenosa. A cor amarela seria o registro pungente do desespero da mãe no momento trágico da morte do filho. Isso era o que ele contava. E a lenda - pelo menos a mais conhecida, não está muito longe daquela sua estória, dele. Segundo os índios Baré, em remotas eras, a filha de um poderoso tuxaua, expulsa da taua paterna, retirou-se para uma tapera distante onde vivia a mercê da bondade dos parentes que lhe levavam recursos. Certo dia pariu um filho de singular beleza a quem chamou de Mani. A notícia espalhou-se, alvoroçando a taua e o pai, em quem a voz do sangue falou mais alto, relevou mágoas e rancores e, ao visitar a filha, perdeu-se de amores pelo neto.Infelizmente, a criança, ao completar três anos, morreu misteriosamente, sem ter adoecido. Os parentes vieram contemplá-lo mais uma vez, deitadinho na esteira onde, antes, alegremente, brincava e sepultaram-no, de acordo com o costume, no meio da uca. A mãe, coitada, entregou-se ao desespero e chorou, copiosamente, o seu infortúnio. Mas, ao amanhecer, os olhos exaustos da índia viram, brotando da terra que molhara com suas lágrimas, uma plantinha que, imediatamente, começou a crescer e esgalhou até furar o teto da uca, onde floriu e deu pequenos frutos. A tribo acorreu, maravilhada e, ao revolverem a terra, observaram que a planta saía do ouvido de Mani.“Maniua! Maniua!”, exclamaram.Então, muitos passarinhos vieram e comeram as frutinhas e saíram semeando manihua branca, os de goela branca e manihua amarela, os de goela amarela. A raiz da manihua, porque semelhante a um chifre (aca), denominou-se manihuaca. Esta é a lenda Baré. A mitologia dos Maué e dos Mura narra estória semelhante. Na realidade, varia de tribo para tribo, mas a essência é a mesma: amor e morte entrelaçando-se nas tramas da lenda, reforçando a misteriosa e mágica beleza dos mitos.Conquanto mitos e tradições nem tudo expliquem ou possam explicar, nada justificaria desprezá-los porque são passíveis de justificar fatos, coisas e acontecimentos ligados à sua história, de origem quase sempre obscura.

sábado, 28 de junho de 2008

Cientistas afirmam que Pólo Norte pode derreter até setembro
(Fonte: Estadão)

Pesquisadores dizem que há 50% de chance do gelo marinho deixar de existir por conta do aquecimento global (Agências internacionais -
Reuters)
Padrões climáticos determinarão risco de derretimento, dizem cientistas

WASHINGTON - O gelo marinho do Pólo Norte pode derreter até setembro, de acordo com cientistas do Centro Nacional de Pesquisas da Neve e do Gelo em Boulder, Colorado. Segundo a CNN, existe 50% de chance de que o fino gelo do Ártico, que congelou no último outono, esteja completamente derretido na região até o verão no hemisfério norte, de acordo com o cientista Mark Serreze.
"Nós temos uma espécie de aposta informal correndo em nosso centro se "o Pólo Norte derreterá neste verão" e isso é possível, disse Serreze. Segundo o cientista, nas últimas décadas o gelo que cobre o mar Ártico se tornou cada vez mais fino enquanto as temperaturas globais se elevaram. Para Serreze, os padrões específicos do clima determinarão se a cobertura do Pólo Norte derreterão neste verão."Ano passado, tivemos a sorte de contar com um padrão perfeito do tempo para livrar a Passagem Noroeste", ligação entre o continente asiático e o americano, afirmou Serreze. "Neste verão, um padrão diferente pode preservar algum gelo por lá. Devemos esperar para ver o que acontece".O cientista afirma que a breve falta do gelo na parte superior do globo não trará nenhuma conseqüência imediata. "Do ponto de vista da ciência, o Pólo Norte é apenas mais um ponto no globo, mas isso tem o seu significado simbólico". Para Serreze, supõe-se que exista gelo no extremo norte do planeta e o fato de não ter qualquer gelo até o fim do verão pode ser uma grande mudança simbólica.Há alguns anos, cientistas previam verões sem gelo no mar do Ártico em 2080. Depois simulações de computador começaram a antecipar essa data, para um período entre 2030 e 2050. No verão de 2007, o gelo do mar do Ártico encolheu, atingindo seu nível mais baixo já registrado, passado de 7,8 milhões de quilômetros quadrados em 1980 para 4,2 milhões de quilômetros quadrados.

quinta-feira, 26 de junho de 2008


A Lenda do Pirarucu
(Fonte)
Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos Uaiás que habitava as planícies de Lábrea no Sudoeste da Amazonia. Ele era um bravo guerreiro mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.
Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhuma motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.
Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçú, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucú, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprêzo. Então Tupã enviou Xandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Xandoré, acertou o coracão do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.

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O pirarucu é um peixe da Amazônia, cujo comprimento pode chegar até 2 metros. Suas escamas são grandes e rígidas o suficiente para serem usadas como lixas de unha, ou como artesanato na forma de chaveiros, ou simplesmente vendidas como souvenirs.
A carne do Pirarucu é suave e usada em pratos típicos da nossa região. Pode também ser preparada de outras maneiras, frequentemente salgada e exposta ao sol para secar. Se fresca ou seca, a carne do pirarucu é sempre uma delícia em qualquer receita.
O pirarucu ainda não é uma espécie em extinção...

domingo, 22 de junho de 2008



RESGATE DO BÚZIO, ANTIGA DANÇA TRADICIONAL PANKARARU!

"Nós pankararu jovem que a um tempinho atrás que nós não tinhamos mas o costume de dançar o búzio, porque nós tínhamos perdido, mas através de fotos e um filme que nós buscamos na USP no ano de 1935.
Veio um historiado pesquisando diversas culturas inclusive encontrou dos pankararu a dança dos praias, do búzio, do toré e varias outras, também.
A gente aqui na nossa nação temos uma diversidade cultural e dentro dessa diversidade cultural nós buscamos dos mais velhos, então foi a gente procurando perguntando a eles o toante como que é cantado com o búzio para ser realizado o toré da dança do búzio que é realizado com os guerreiros e as guerreiras pankararu que nós fazemos em tradições, em apresentações e é nossa cultura , pankararu uma cultura muito bonita a que todos nós damos valor."
(Helvis Pankararu)

domingo, 15 de junho de 2008



Jardim Botânico do Rio de Janeiro (Fonte das imagens)

Jardim Botânico do Rio completou 200 anos nesta sexta-feira
(Informações extraídas de matéria publicada na
Folha Online)

O Jardim Botânico do Rio comemorou 200 anos de existência com o anúncio da criação de um museu e o lançamento de um livro sobre a história do parque que D. João 6º inaugurou no dia 13 de junho de 1808. As comemorações continuaram no sábado (14), com um passeio pelo parque com atores vestidos de D. João 6º e Carlota Joaquina e um debate.
Em seu bicentenário, o parque, que foi fundado para abrigar especiarias das Índias e tem hoje cerca de 8.000 espécies, investe na era digital. Segundo o presidente do Jardim Botânico, Liszt Vieira, cerca de 70% de 450 mil amostras de plantas que integram o herbário do parque já estão digitalizadas, e os pesquisadores do parque iniciaram, esta semana, um centro de catalogação de espécies da flora em extinção.
Inaugurado por d. João 6º, Jardim Botânico no Rio completa 200 anos com criação de museu e livro sobre sua história: "200 Anos do Jardim Botânico do Rio: 1808-2008". Com a história do parque, foram lançados uma medalha e um selo comemorativo oferecidos pela Casa da Moeda e pelos Correios.
No dia 12, o parque anunciou a criação de um museu do meio ambiente, que funcionará a partir de julho, e um centro de conservação da flora brasileira, que, segundo o presidente do Jardim Botânico carioca, será referência nacional.
"Vamos catalogar todas as espécies da flora brasileira em extinção e também fazer um plano de ação. O Jardim Botânico do Rio será o ponto focal de coordenação desse trabalho", disse Vieira. As comemorações pelos 200 anos do parque continuam no sábado (14). A partir das 9h, haverá passeios, a cada hora, pela trilha histórica do parque, que será guiado por atores vestidos de D. João 6º e Carlota Joaquina. O último passeio sai às 16h. Também às 9h de sábado, o parque fará o debate "História do Jardim", com Rosa Nepomucemo e William Bittar.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Preserve a natureza: 15 km2 de floresta tropical desaparecem a cada minuto (Fonte: WWF)
Clique na imagem para ampliar

quinta-feira, 12 de junho de 2008


www.gugabyte.net
Sangue sobre a neve
(trechos de matéria da coluna de Sérgio Augusto publicada no dia 06/04/2008 no jornal Estado de SP - Fonte: site
Vida Vegetariana) (Este tópico foi feito em resposta a pedido do visitante Edson)

Focas são só algumas das vítimas da mais predadora criatura: o homem
Sérgio Augusto

Em meio ao badalado 68, peço licença para lembrar um marco importante daquele ano. Um marco jornalístico. Em 26 de março de 1968, o tablóide londrino Daily Mirror chegou às bancas com sua primeira página inteiramente ocupada por uma foto. Tirada num banco de gelo do Canadá, registrava o exato momento em que um caçador acertava com um taco de beisebol a cabeça de um bebê-foca, branco como a neve, os olhinhos negros arregalados pelo terror. Em letras garrafais, a legenda: “O preço de um casaco de pele”.Nas páginas internas, os detalhes excruciantes do massacre. Retirado à força das tetas da mãe, o bebê-foca tivera a cabeça esmigalhada e seu corpo esfolado à faca, na frente da mãe, cujos gritos de desespero ecoaram em vão pela geleira. Como para montar um casaco de pele são necessárias 40 foquinhas, 1 milhão delas passariam pela mesma provação nas semanas seguintes. Terminada a chacina, ao longo dos bancos de gelo encharcados de sangue e sujos de vísceras e carcaças, restavam apenas 1 milhão de mães-focas ensandecidas, expressando aos berros sua dor.Foi grande o impacto causado por aquela histórica edição do Daily Mirror. Mas as conseqüentes pressões sobre a indústria, o comércio e o consumo de peles logo se esfumaram. O poder econômico, a ganância, a crueldade e a frivolidade humanas berraram mais alto que as focas canadenses. Insensíveis ao morticínio das focas (e também de chincilas, visons, zibelinas e outras cobiçadas formosuras do reino animal), surdas ao argumento de que só os esquimós deveriam poder sacrificar os animais de seu hábitat e às evidências de que os casacos de pele sintética aquecem melhor o nosso corpo, madames do mundo inteiro continuaram alimentando o que alguém batizou, com muita propriedade, de “luxury porn”. Pois é de fato pornográfica a fátua suntuosidade exibida por um casaco de pele animal. A agência de notícias Reuters divulgou, na quarta-feira, uma foto parecida com aquela estampada há 40 anos no Daily Mirror. Local do massacre: uma ilha de Cabo Breton, na província canadense da Nova Scotia. O Ártico canadense é o paraíso dos caçadores de peles, cuja disposição para o extermínio merecia um estudo antropológico e psicanalítico. Além, é claro, de uma punição à altura das torturas que inflingem aos mamíferos polares. A essa altura, boa parte dos 275 mil bebês-focas “liberados” para o abate pelo governo canadense já terá sido trucidada. Para aplacar a fúria dos ambientalistas, um pau-mandado do premier Stephen Harper “esclareceu” que a matança não teria impacto no meio ambiente. Ora, igual ressalva poderia ser usada para aplacar a indignação suscitada por um eventual assassinato do secretário do Meio Ambiente canadense - que, aposto, jamais presenciou um massacre de focas ou de qualquer outro animal vitimado pela perversão humana. Das focas o homem não cobiça apenas a pele, mas também os órgãos genitais, uma especialidade da África do Sul, onde milhares de bebês-focas já foram mortos a pauladas na praia de Port Nolloth, no oeste do país. Com que objetivo? Saciar a supersticiosa e patológica demanda de afrodisíacos no Oriente, o maior mercado do que poderíamos chamar de “impotence porn”, pois também é para lá que se exportam, com igual finalidade, chifres de rinocerontes, testículos de macacos e outros falsos elixires, contrabandeados por caçadores inescrupulosos.

domingo, 8 de junho de 2008

Marcos Palmeira faz programa que dá voz e câmeras a índios
(Marcelo Manzatti, São Paulo (SP) · 3/6/2008 11:16 - Fonte:
Boletim Famaliá )

Ator diz que personagens de sua série são "os excluídos do mundo capitalista"
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de um maio em que índios entraram em conflito com arrozeiros em Roraima, invadiram prédios públicos e protestaram contra a construção de uma hidrelétrica no Pará, estréia um programa "feito por eles e para eles".
A definição de "A'uwe" (povo indígena) é de seu apresentador, Marcos Palmeira, 44, para quem os índios estão "largados, abandonados, são os excluídos do mundo capitalista". "Para terem chegado àquele nível de radicalismo no Pará [um engenheiro da Eletrobrás foi atacado a facões e sofreu um corte no braço], é porque estão sob pressão há muitos anos. Se você pensar que eles viviam no litoral, foram expulsos para o interior e, hoje, estamos lá encostando neles, olha como avançamos! Fica parecendo que os índios travam o desenvolvimento. Mas que progresso é esse?" Palmeira se interessou pelo tema aos 16 anos, quando visitou uma aldeia xavante em Mato Grosso e recebeu o nome de Tsiwari (sem medo). O reencontro está em "Expedição A'uwe - A Volta de Tsiwari", documentário de 2004 que inicia hoje o programa da TV Cultura. Nos próximos episódios, os índios migrarão para trás das câmeras, documentando seus rituais e suas rotinas. Quem tiver registros em vídeo dos povos nativos também poderá mostrá-los em "A'uwe". Ainda no terreno indígena, Palmeira prepara o documentário "Terra dos índios 2", regresso às aldeias visitadas por seu pai, o cineasta Zelito Viana, em meados da década de 70. "Várias lideranças que apareciam no filme foram assassinadas nos últimos 20 anos. A idéia é ver como vivem hoje essas comunidades e o que se descobriu sobre esses crimes." (LUCAS NEVES)
(A'UWE: 3/06/08, às 18h, TV Cultura)

quinta-feira, 5 de junho de 2008


O vídeo da falsa empresa Arkhos Biotech sobre a Amazônia, feito em 2007, que circula na internet (para assistir este vídeo no YouTube, CLIQUE AQUI)

Video sobre empresa fictícia que quer controle privado da Amazônia cria polêmica e tinha o objetivo de alertar para a preservação da Amazônia
(Fonte das informações: site
G1)

A Antarctica divulgou uma nota sobre o episódio. "O Guaraná Antarctica aderiu a uma ferramenta de marketing inovadora e diferenciada, o ainda pouco explorado "alternate reality games" (ARGs), jogo que convida os consumidores da marca a desvendar um mistério. A ação gira em torno da fórmula secreta do Guaraná Antarctica. A personagem vilã do jogo é a Arkhos Biotech, uma empresa que declara a intenção de transformar a Amazônia numa reserva sob controle privado. A história é fictícia, mas espelha uma preocupação real do Guaraná Antarctica em relação à preservação da Amazônia, região de origem do fruto do guaraná. Essa é uma ação pioneira no Brasil, realizada em parceria com a Editora Abril", diz a nota.
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Ficção vira realidade

'Gosto de árvores, floresta', diz maior comprador de terras na Amazônia
(Fonte: site G1)

A ONG dirigida pelo empresário sueco é investigada pelo governo federal.
Ele diz que está apenas 'tentando ajudar a proteger a Floresta Amazônica'.
Do G1, em São Paulo, com informações do Fantástico

Quem é e o que pensa o empresário sueco Johan Eliasch, apontado como o maior comprador de terras na Amazônia e diretor da ONG investigada pela Abin? O "Fantástico" foi a Londres obter essas respostas.

Veja a entrevista no site do Fantástico

O sueco é investigado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A agência já conseguiu descobrir que os negócios de Johan Eliasch no Brasil seriam feitos por meio de um fundo de investimentos que comprou terras da madeireira Gethal
Johan Eliasch é milionário, dono de uma das maiores marcas de material esportivo do mundo. É sueco e tem cidadania britânica. Na Inglaterra, foi um dos financiadores do Partido Conservador, de oposição. Mas, em 2007, mudou de lado. Agora, apóia os trabalhistas e é consultor do primeiro-ministro Gordon Brown para assuntos ambientais.
No Brasil, seu nome só era citado como marido da socialite paulista Ana Paula Junqueira. Mas, esta semana, Eliasch virou manchete dos jornais. As terras que comprou na Amazônia e a ONG que ele comanda estão sendo investigadas pelo governo brasileiro.
Em Londres, Johan Eliasch foi entrevistado pelo "Fantástico". Confira trechos da entrevista

terça-feira, 3 de junho de 2008


Campanha "Meia Amazônia Não!"
Existe um projeto de lei em aprovação que é um sinal verde para que as motosserras e correntões acelerem o desmatamento da Amazônia. Se você acha que esse é um problema distante, saiba que a floresta é responsável por grande parte das chuvas do Sul e do Sudeste que abastecem a agricultura do país, a geração de energia e nossas represas. Além disso, a Amazônia é fundamental para combater as mudanças climáticas. Parece exagero, mas a situação é grave. Falta de informação e oportunismo resultaram nesse projeto de lei absurdo.

Desmatamento na Amazônia é do tamanho da cidade do Rio
(Fonte: Do Diário OnLineCom - Agência Brasil )

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais) divulgou na tarde desta segunda-feira os números sobre o desmatamento na Floresta Amazônica, no mês de abril. Segundo o Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), aumentou o desmatamento em relação ao mês de março.
Em abril, foram 1.123 km² da Floresta Amazônica que sofreram corte raso ou degradação progressiva. A área é equivalente à cidade do Rio de Janeiro - 1.182 km². No mês anterior, esse dado foi somente de 145 km².
A grande diferença se deve ao fato de 69% do Mato Grosso (78% no total), em março, não ter sido observado pelos satélites, por causa da presença de nuvens. No mês de abril, 794,1 km² foram devastados somente nesse estado, que não foi avaliado em apenas 14% do território (53% no total).
Roraima é segundo estado com maior desmatamento com 284,8 km² com 18% de sua área encoberta. O Deter apura apenas desmatamentos com área maior que 25 hectares, por conta da resolução dos sensores espaciais. Entretanto, devido à cobertura de nuvens, nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema.
Dia Mundial do Meio Ambiente - 5 de junho

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.

O QUE NÃO FAZER
(Autor: Luis Eduardo Cheida - Fonte)

A esposa de um fazendeiro detestava cobras. Um dia, suplicou ao marido que desse um fim às peçonhentas. O homem, não querendo contrariá-la, prontamente determinou o extermínio de todo e qualquer vestígio de ofídios na fazenda. O que foi feito.
A colheita seguinte não rendeu um décimo da anterior. Em sonho, desesperado, suplicou a Deus que o perdoasse. Imaginava que aquela miséria de safra era castigo divino por ter dado fim aos animais. Também em sonho, o Criador lhe respondia:- “Não o castiguei, nem perdoei. Apenas, deixei que a natureza seguisse seu curso”.
Ora, o curso natural é simples: cobras engolem sapos. Sem elas, os sapos aumentam em número. E, sapos engolem insetos. Assim, quanto mais sapos, menos insetos. Diversos insetos são polinizadores e, sem eles, há plantas que não se reproduzem.
Moral da história: menos cobra, menos safra! Assim funciona o mundo natural.