quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


(Fonte: blog O Grande Urso Branco)

Ursus maritimus


Os Ursos polares provavelmente diferiram de seus ancestrais, ursos pardos, perto da costa do Ártico da Eurásia no início da Era do Gelo. Eles podem ter evoluído de comedores de carniça para caçadores ativos de focas no gelo do mar. O mais antigo fóssil (de aproximadamente 70.000 anos) é de um local próximo a Kew, na Inglaterra, e representa um urso muito maior do que os que existem atualmente.

Outros fósseis são de Hamburgo, na Alemanha, Península Yamal (na antiga União Soviética) e vários locais na Suécia e Dinamarca. As espécies parecem ter sido conhecidas dos artistas paleolíticos, pois na parede de uma caverna de Ekain, perto do nordeste da costa da Espanha, há uma pintura que parece ser de dois ursos polares.

Assim, os ursos polares parecem ter diminuído de tamanho e se retirado para o norte desde o fim da última era glacial.

sábado, 23 de janeiro de 2010


Tigres para Adoção

Os tigres da indonésia podem respirar mais aliviados, pois o governo do país desenvolveu um plano para proteger estes animais, que sofrem o risco de extinção. Segundo o ministro da floresta do país, qualquer pessoa pode “adotar” um tigre nascido em cativeiro, e ajudar com os gastos de sua criação. Para isso, basta contribuir com a quantia de 100 mil dólares. Dois exemplos de tigres que nasceram em cativeiro são os filhotes de dois meses Puji (macho) e Wati (fêmea), que aparecem na foto acima. Eles vivem cheios de mimos no Ragunan Zoo, em Jacarta.

No entanto, os ambientalistas do país criticam esta postura, e afirmam que o governo deveria priorizar a proteção dos 200 tigres que ainda vivem em seu habitat natural.

(Fotos: Romeo Gacad/AFP)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dunas do Jalapão (clique na imagem para ampliar - FONTE)


JALAPÃO - TO

Jalapão possui uma paisagem de cinema. Repleta de cachoeiras, riachos e lagoas. Tudo isso pontuado por dunas de areia fina e avermelhada em meio à vegetação do cerrado. É sem dúvida um cenário perfeito para o turismo de aventura e esportes como rafting, canyoning e práticas verticais.
É um lugar a um só tempo atraente e rústico, pronto para ser conquistado. Seu nome nasceu de um hábito muito comum na região. Jalapa-do-brasil é uma planta nativa utilizada para curar males do estômago. Como tem sabor amargo, os habitantes costumam ingeri-la com um pedaço de pão. Daí a justaposição: jalapa-pão.
De todo modo, Jalapão impressiona pela grandeza: ocupa cerca de 20% do território do Estado de Tocantins. Chapadões de arenito, que alcançam mil metros de altura, dominam a paisagem. Aqui, dizem, o mar virou sertão.
Apesar de ostentar o título de deserto, a fauna movimenta o local: lobo-guará, veado-campeiro, ema, tamanduá-bandeira, onça-pintada e outras espécies da região se embrenham na vegetação típica do cerrado para fugir do sol inclemente, que acentua o clima seco, com temperatura sempre em torno dos 30ºC. A maior surpresa de quem se aventura aqui é constatar a abundância de rios perenes, com águas transparentes e ainda puras.

ATRAÇÕES:

Gruta de Suçuapara
Fenda de 60m de comprimento e 15m de altura aberta pela água em rocha arenítica, formando um pequeno cânion com cachoeira. Nas escarpas crescem musgos e centenas de samambaias. Estrada para Mateiros, 15 km.

Cachoeira da Velha
Duas quedas em forma de ferradura com 25m de altura e 100m de largura. Mesmo na estação de seca despeja grande volume de água no Rio Novo. Estrada para a Fazenda Triagro, 101 km.

Cachoeira do Lajeado
Sucessão de degraus por onde a água passa até formar uma queda de 10m e uma piscina natural. É preciso descer uma escada de pedras, algumas escorregadias. Estrada para a Fazenda do Chiquinho, 45 km.

Cachoeira do Brejo da Cama
Fica no meio da planície, em um buraco. Estrada para a Fazenda do Chiquinho, 50 km.

Dunas
Com vista panorâmica. Formação de enormes bancos de areia alaranjada com até 40m na base de um chapadão de 800m de altura na Serra do Espírito Santo. É resultado da erosão das rochas de arenito. Estrada para Mateiros, 136 km.

Fervedouro
Pequeno poço de água cristalina e morna, rodeado de bananeiras, com fundo de areia branca, que forma uma piscina natural de 8m de diâmetro. Está sobre um lençol freático que, ao lançar a água, forma bolha de ar na areia impedindo que o banhista afunde. Estrada para S. Félix do Jalapão, 192 km.

Cascata do Rio Formiga
Pequena queda em rio de água azul e cristalina. Estrada para S. Félix do Jalapão, 199 km.

Morro da Pedra Furada
Abertura na rocha, talhada pela erosão e ação do vento. Estrada para Pindorama do Tocantins, 31 km.

Turismo Aventura
Rafting no Rio Novo. Pouco explorado, tem pequenas cachoeiras e piscinas. Estrada para Mateiros, 120 km.

Fauna
Os animais mais observados são as onças, veados, capivaras, raposas, macacos e mamíferos de pequeno porte. Além das espécies de fauna comuns dos cerrados, vários exemplares em extinção são encontradas na região do Jalapão, caso específico do lobo-guará, suçuarana, veado campeiro e a anta. A avifauna regional conta com espécies como arara, papagaio, tucano, ema, seriema, quero-quero. Entre os répteis figuram sucuri, jibóia, cascavel, camaleão, teiú e muitos outros.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Green Terror - Aequidens rivulatus Este é um peixe agressivo, e como todo ciclídeo demarca o seu território. Na época de procriação ele fica mais agressivo. Eles podem chegar a 20 cm. Aceita qualquer tipo de alimento, mas prefere vivo, e essa espécie é bem tolerante quanto ao pH. É um belo peixe, mas difícil de se encontrar no Brasil.
O pirarucu (arapaima gigas) é o maior peixe de escamas da Amazonia, podendo alcançar 3m de comprimento e cerca de 200 kg de peso. É chamado de "bacalhau da amazonia" pois sua carne salgada se parece com o bacalhau verdadeiro. (Fonte)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010



CORREIO DA URSA
Vergonha mundial! Nas praias de Costa Rica roubam os ovos de tartaruga para vender.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Torokaná (trocano, trocana) é um instrumento de sinal conhecido em diversas tribos e grupos primitivos, serve para a comunicação entre pontos distantes. Geralmente é uma tora de madeira escavada a fogo, com uns dois ou três metros de comprimento e mais de metro e meio de diâmetro (os tamanhos podem variar), a madeira deve ser leve e sonora, nela são feitos três buracos de uns dez centímetros de diâmetro, reunidos por uma estreita fenda. O torokaná fica dentro de um buraco, suspenso entre quatro paus com tiras de cipó que permitem que ele seja baixado ao fundo ou elevado conforme a distância que se queira atingir com a mensagem, quanto mais no fundo maior o alcance. A percussão é feita com bastões cujas extremidades estão envolvidas em goma elástica ou tiras de couro. Conforme o local que é golpeado, a quantidade de golpes e seu espaçamento é possível informar pequenas frases, as quais podem ser percebidas em um raio de até 10 quilômetros. (Fonte)

CATACÁ - Espécie de reco-reco que consiste em dois pedaços de tábua ou, mais comumente, de taboca, um com entalhos transversais e outro liso, que se toca esfregando o liso no outro, mais ou menos rapidamente e com mais ou menos força. Var: catacau. (Fonte da imagem)


Em algumas tribos como a dos VAI-VAI (transamazônica) as mulheres tecem e usam uma tanga de miçangas. (Fonte das imagens e informações)

sábado, 9 de janeiro de 2010


Amigos, a Ursa tem estado ausente nos últimos dias por causa de hóspedes em casa.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Sanitário seco faz sucesso entre ambientalistas
(Trechos de matéria. Fonte: Época)

A privada que não usa água e ainda recicla seu conteúdo virou uma bandeira contra o desperdício (Andres Vera)

Jenkins, de 57 anos, principal porta-voz do "sanitário seco", também conhecido como "sanitário de compostagem" (o nome técnico da decomposição de matéria orgânica para a produção de adubo). Jenkins ficou conhecido como Mr. Humanure (trocadilho com human, "humano", e manure, "excremento").

O grande trunfo do sistema é evitar a contaminação da água. É com essa bandeira ambiental que Jenkins vende a ideia do cocô reciclado. Seu livro
Humanure handbook: a guide to composting human manure (algo como Manual para compostar excremento humano) faz sucesso entre ambientalistas.

Depois do livro, algumas iniciativas surgiram nos Estados Unidos para colocar a ideia em prática. Em julho, a ONG Rizhome Collective ganhou uma licença para construir o primeiro banheiro ecológico "oficial" do Texas. Parte da população achou a ideia nojenta. Mas um argumento derrubou a resistência: o sanitário seco economizaria energia gasta no tratamento de água e esgoto. A prefeitura cedeu. Na Califórnia, a empresa McPoop (em inglês, poop é cocô) fez um acordo para montar banheiros secos em eventos públicos. Para convencer a vigilância sanitária, usaram o argumento de que um banheiro químico é a versão moderna da fossa medieval.
E qual é o cheiro do sanitário seco? Supostamente, nenhum. Quando o sistema funciona corretamente, uma reação química entre o nitrogênio das fezes e o carbono da serragem cria uma mistura estável e inodora. Para convencer as pessoas a aderir ao W.C. seco, ativistas fizeram em Chicago, nos EUA, uma experiência. Propuseram o uso do banheiro seco a 35 vizinhos: 22 deles aceitaram. O resultado foi uma "doação" de mais de 7 mil litros de excremento. No Brasil, já existe uma iniciativa: em Pirenópolis, Goiás, o Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado criou um projeto de nome sugestivo: Húmus Sapiens. São banheiros secos, de alvenaria, que custam metade do valor de um banheiro tradicional.

Nenhuma dessas ideias, no entanto, prenuncia a abolição da descarga. "A maioria das leis sanitárias diz que você deve se livrar dos dejetos humanos", diz Jenkins. "Isso impede projetos em larga escala." Outro entrave é a necessidade, no caso dos sanitários secos compactos, de um compartimento externo para a compostagem propriamente dita. Num apartamento pequeno, a reciclagem de fezes é inviável. Ao menos para quem não quer encrenca com a vigilância sanitária.

A ideia do sanitário seco é antiga. Em 1869, impressionado com o perigo de contaminação das fossas abertas, o padre inglês Henry Moule criou um sanitário seco parecido com os atuais. Com a invenção da válvula de descarga, no início do século XX, o sanitário seco caiu em desuso. Mas os discípulos de Moule ainda existem. Joseph Jenkins é um deles. Além de escrever, ele vende seus próprios sanitários compactos. Com aparência de um cubo de madeira, custam R$ 350. O assento acolchoado é opcional.