segunda-feira, 30 de abril de 2007

Pajés Yawanawa

Yawanawa
(Fonte: site do povo Yawanawa)

Nos autodenominamos Yawanawa, o povo da queixada.
Antes do contato o povo Yawanawá vivia totalmente dependentes da natureza. A natureza era tudo para nós, nossa espiritualidade, nossa comida, nossa diverssão, nossa vida. Eramos uma grande familia vivendo todos juntos em uma grande maloca, compartilhando tudo do que tínhamos. Como nosso próprio nome indica, vivíamos como uma manada de queixadas, onde éramos comandados pelo grande chefe queixada.
Viviamos da caça e da pesca. Eramos conhecidos por ter grandes guerreiros e grandes pajés que matavam até com uma olhada, assim também como faziam grandes curas e predições. Desfrutavamos de uma grande terra que não tinha limites para nós.
Desde o surgimento de nosso povo, nunca nos afastamos um do outro para viver em diferentes lugares. Não viemos de outro lugar ou pertencemos a um outro grupos indígena. Somos um povo único com uma cultura e língua própria.
Nosso povo está dividido em três grupos, o primeiro grupo é o desde da criação que é o Yawãwa, o que forma o povo Yawanawa de hoje; o segundo grupo são os Yawaramine, que se transformaram em queixadas e vivem pela mata, eles tem o corpo de queixada, mais o coração de gente; o terceiro grupo são os Yawavãinihu (puyahi hunihu) que subiram vivos para o céu e vivem dentro das nuvens e só se encontram com outros Yawa depois da morte.
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Vivem ao redor de 620 Yawanawa na Terra Indígena do Rio Gregório, localizado no Estado do Acre, no suldoeste da Amazônia Brasileira. A Terra Indígena do Rio Gregório foi demarcado fisicamente em 1984 com 92,859,749 hectares, 20 anos depois o povo Yawanawa pediu a revisão de limites de 92.254 hectares.

quinta-feira, 26 de abril de 2007


Agradeço a
Avelana
pela distinção dada a este blogue.
Quero agradecer também a todos que nos visitam e possibilitaram isso.

http://taiapuramagia.blogspot.com

que poderão copiar o selo para colocar no seu blog e selecionar 5 novos eleitos.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Imagem do sol em 3D (Clique na imagem para ampliar) (Fonte: site da NASA)

Divulgadas primeiras imagens tridimensionais do Sol
(Fonte: O Dia on line)
Cientistas da Universidade de Gales, no Reino Unido, divulgaram nesta segunda-feira as primeiras imagens em três dimensões do Sol a partir de dados enviados pela sonda Observatório de Relações Solares-Terrestres (Stereo), da Nasa. Segundo um dos pesquisadores, as imagens representam "o maior avanço da ciência solar nos últimos dez anos".
Engenheiros da Universidade de Gales desenvolveram um programa que converte os dados enviados pelas duas cápsulas da Stereo em imagens em três dimensões. Desde outubro, as duas cápsulas operam em órbitas separadas ao redor do Sol. As cápsulas captam as turbulências de partículas de alta energia que ocorrem na coroa solar, fenômeno que pode ter consequências sobre astronautas, satélites e até mesmo sobre a Terra.
As informações são do Terra, com Agências

segunda-feira, 23 de abril de 2007


Portal Indígena permite a comunicação virtual entre 20 mil índios brasileiros
(Fonte: Jornal O Globo - trechos de matéria publicada no site Índios On line )

Tem índio na rede
Rio de Janeiro, RJ - terça-feira, 17 de abril de 2007 - 06:00:12
Josy Fischberg* » josy@oglobo.com.br • PAU-BRASIL, Bahia

Desde que nasceu, há 17 anos, Olinda Wanderley, ou Clairê, seu nome
indígena, ouvia histórias sobre o primo Erick. Ela, na Terra Indígena
Caramuru-Catarina Paraguaçu, Bahia. Ele, no bairro de Santa Cruz, Rio
de Janeiro. Na primeira vez em que trocaram uma palavra, em 2004, não
estavam em nenhuma tribo ou manifestação de índios: encontravamse, os
dois, em frente a um computador, logados no chat do site
www.indiosonline.org.br . O primo Erick realmente existia e, agora,
podia contar ele próprio suas histórias.
— Conversamos muito, principalmente sobre política indigenista e as
terras do nosso povo nunca devolvidas. Já percebi que escrevemos com
muita emoção, sempre — diz o designer Erick Muniz, que deixou
Caramuru-Catarina Paraguaçu em 1987, quando tinha 13 anos.
"Índios on-line" é um projeto da ONG Thydewas, formada por índios e
não índios, que há três anos vem facilitando a comunicação entre
sete nações indígenas da Bahia, de Alagoas e de Pernambuco, através da
internet. Entre essas nações, estão os PataxóHãhãhãe, do sul da Bahia,
da qual fazem parte Olinda e Erick.
Existem cerca de 20 mil índios em todas elas.
Há computadores conectados, via satélite, nessas aldeias e os índios
não só navegam na rede, mas também são responsáveis pelo conteúdo do
site. De quebra, ainda trocam experiências no chat, aberto a todos.
O ponto de encontro "webindígena" atrai pesquisadores de diversas
áreas, além de, claro, estudantes.
— Já recebemos jovens desesperados por informações para trabalhos
escolares ou de faculdade.
Sempre "para amanhã" — conta, rindo, Ivana Cardoso, descendente de
índios Kiriri, formada em direito e diretora executiva da Thydewas.
Se de um lado da linha estão jovens brancos, do outro, muitas vezes
estão jovens índios.
Na aldeia dos Pataxó-Hãhãhãe são muitos os que participam ativamente
do projeto.
— Começamos com o projeto "Índio quer paz", para minimizar a
discriminação dos brancos contra os índios, agravada pelas retomadas
de terra.
Íamos até as cidades próximas para mostrar a nossa cultura.
Agora, com a internet, mostramos a nossa cultura para o mundo — explica.

sexta-feira, 20 de abril de 2007


Bardana é raiz farta em nutrientes

(Trechos de matéria por RACHEL BOTELHO - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA )

Da mesma família da margarida, a bardana é uma planta herbácea comum em toda a zona temperada do hemisfério norte. Sua raiz longa e delgada de textura crocante e sabor adocicado é muito apreciada pelos japoneses, o único povo que consome a planta em larga escala. No Japão, onde é conhecida por "gobô" e cultivada em duas variedades (com talo verde e arroxeado), costuma ser cozida junto a outros vegetais.

Uso medicinal
A fama de planta medicinal vem da Antigüidade; a bardana já era conhecida e utilizada pelos gregos como medicamento. Com sua ação bactericida, combatia inúmeras doenças de pele e era utilizada ainda para aliviar a dor e evitar o inchaço decorrente de picadas de insetos e de aranhas. De acordo com Rose Aielo Blanco, editora do site Jardim de Flores (www.jardimdeflores.com.br), há vários estudos que comprovam suas propriedades anti-sépticas. Além desse uso, "povos orientais consomem a bardana para combater e tratar vários problemas de saúde. Raízes e sementes são ingeridas para combater cálculos renais, reumatismo e problemas na vesícula. A infusão das folhas também é utilizada com a mesma finalidade", diz.
A raiz da bardana é utilizada também pela homeopatia. Sua tintura costuma ser empregada contra afecções dermatológicas (acne, furúnculo, eczema do couro cabeludo) e nos bloqueios do metabolismo. Do ponto de vista nutricional, é rica em sais minerais e fornece proteínas, glicídios, fibras, vitaminas A, B1 e C, riboflavina e niacina. Como suas propriedades e boa parte dos nutrientes estão concentrados na casca, Blanco recomenda escová-la para remover bem a terra, mas não descascá-la. Para evitar que a raiz escureça ao ser cozida, basta deixá-la de molho na água com gotas de vinagre ou limão.


Onde encontrar
Marukai

r. Galvão Bueno, 34, São Paulo; tel. 0/xx/11/ 3341-3350 (R$ 2,50 o maço)
www.marukai.com.br

Casa Santa Luzia
al. Lorena, 1.471, São Paulo; tel. 0/xx/11/3897-5000
(preço: R$ 18,30 o quilo)
www.santaluzia.com.br



quinta-feira, 19 de abril de 2007

Curumim (Foto: Jose L. L. Borges)

Dia do Índio
Dia do Índio Curumim Chama Cunhata Que Eu Vou Contar (Todo Dia Era Dia De Índio)
(de Jorge Ben Jor)

Curumim chama cunhata que eu vou contar
Cunhata chama curumim que eu vou contar
Curumimmm, Cunhataaaa
Cunhataaaaa, Curumimmm
Antes que os homens aqui pisassem nas ricas e ferteis
terraes brasilis
Que eram povoadas e amadas por milhões de Índios
Reais donos felizes da terra do pau Brasil
Pois todo dia e toda hora era dia de índio
Mas agora eles tem só um dia
Um dia dezenove de abril
Amantes da pureza e da natureza
Eles são de verdade incapazes
De maltratarem as fêmeas
Ou de poluir o rio, o céu e o mar
Protegendo o equilíbrio ecológico
Da terra, fauna e flora pois na sua história
O índio é exemplo mais puro
Mais perfeito mais belo
Junto da harmonia da fraternidade
E da alegria, da alegria de viver
Da alegria de amar
Mas no entanto agora
O seu canto de guerra
É um choro de uma raça inocente
Que já foi muito contente
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Índio Parintintin (Foto: Acervo Museu Plínio Ayrosa, década de 1920 - Fonte: site do Instituto Socioambiental)

Agrotóxicos de plantações de soja estão matando índios da Amazônia

(Fonte: 24 Horas News - publicado no site Amazônia.org.br )

O avanço da fronteira agrícola no norte do Mato Grosso e em Rondônia, além da atuação ilegal de madeireiras, já atinge o sul do Amazonas e vem assustando as comunidades indígenas da região. A denúncia é feita pelo líder indígena Walmir Parintintin, cujo povo vive nas proximidades das Brs 230 e 319 da Transamazônica.
Segundo ele, forasteiros tomam conta da região, levando o desmatamento e ao surgimento de pastagens, ao mesmo tempo que trazem doenças com a contaminação das águas dos rios com agrotóxicos.
Esse avanço sobre a floresta e as áreas indígenas, afirma Walmir, vem ocorrendo desde o início da década, quando surgiram os primeiros problemas com o plantio da soja. As cabeceiras de rios e igarapés foram contaminadas, atingindo as aldeias.
Agora, prossegue ele, a principal preocupação é com a ação de madeireiros, que "agem ilegalmente". "As terras indígenas correm o risco de serem atingidas, porque a madeira que existe nas fazendas está acabando. O governo não enxerga o problema."
Segundo Parintintin, a doença provocada pelo uso de agrotóxicos nas plantações de soja chega às aldeias por meio da água dos rios e pelo consumo de peixes contaminados, o que está levando à morte de crianças e idosos. "Tem também muito índio morrendo com câncer. É resultado do problema dos agrotóxicos. Estamos sofrendo com isso", resume. "Temos consciência de preservação da natureza. Hoje, são os povos indígenas que seguram as terras e mantêm o meio ambiente para o governo. Nossas produções de artesanato não degradam o meio ambiente."Os Parintintin estão finalizando um trabalho de diagnóstico cultural e de preservação de suas raízes, que deve ficar pronto ainda este ano. "Nós temos língua, cultura e danças tradicionais que não esquecemos, apesar do avanço das máquinas sobre nossas terras. Com esse estudo, vamos conduzir e preservar a nossa cultura", conclui.
O rápido avanço das fronteiras agrícolas nos últimos anos, em direção aos territórios indígenas, especialmente na região onde habita Walmir, foi tema abordado também pelo coordenador da campanha 'YIkatu Xingu pelo Instituto Socioambiental, Márcio Santilli, em artigo para o décimo volume da publicação Povos Indígenas no Brasil - 2001-2005.
Indígenas marcham da Esplanada até monumento onde morreu Galdino
(Fonte: Agência Brasil - site JB On line )

BRASÍLIA - Cerca de 350 indígenas do Acampamento Terra Livre fazem uma marcha pela Esplanada dos Ministérios. Eles vão caminhar até o monumento erguido em homenagem ao índio Galdino dos Santos, da etnia Pataxó Hãhãhãe, assassinado em 1997 na capital federal.
O memorial fica próximo à parada de ônibus localizada na avenida W3 sul, onde Galdino foi incendiado por jovens de Brasília. Há 10 anos, quando ele esteve em Brasília, o povo Pataxó Hãhãhãe reivindicava a anulação de títulos concedidos pelo governo do estado da Bahia a fazendeiros que até hoje exploram a pecuária e o cacau na região da reserva Caramuru Catarina Paraguaçu, no sul da bahia.
A reserva é habitada por 2,8 mil índios da etnia e tem uma área de 54 mil hectares. O processo de nulidade dos títulos aguarda julnamento há 24 anos, no Supremo tribunal Federal (STF).

terça-feira, 17 de abril de 2007

GUARAPIRANGA - Em tupi-guarani essa palavra significa garça vermelha. A represa
de Guarapiranga só existe há pouco mais de oitenta anos. Antigamente toda a área era habitada apenas por índios tupis-guaranis. Com o tempo os brancos foram se apoderando das terras dos índios para instalar suas fazendas de criação de gado. Aos índios restaram apenas três aldeias, que existem até hoje: uma no bairro de Barragem em Parelheiros, outra no Cupurutu, também em Parelheiros, e a terceira em Embu-Guaçu. Essas pequenas comunidades indígenas vivem do artesanato (Fonte da imagem e do texto: site Pêra Náutica)
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Da Agenda Indígena de São Paulo
(Fonte: Lista de Literatura Indígena)
17 de abril – Terça Feira

Mesa de Discussão: Antropólogos, Indigenistas e Indígenas em São Paulo.

Local: Escola de Sociologia e Política de São Paulo
- Horário: 10:00 as 12:00. Exposição Fotográfica.
Exposição e venda de artesanatos indígena
. Convidados: Prof. Dr Lucia Helena Rangel – antropóloga PUC; Selma Gomes – indigenista – Comissão Pró Índio; Timóteo Wera Poty – Cacique da Aldeia Tenondé Porá; Manoel Alexandre Sobrinho (Bento) – Liderança Pankararu. Coordenador responsável: Thiago.

18 de abril – Quarta-Feira

Mesa de Discussão: Saúde Indígena em São Paulo
Local: Sinsaude – Sindicato dos Trabalhadores da Saúde - Horário: 19:00 as 21:00
Exposição fotográfica
Convidados: Paulo Sellera – Assessor Indígena – Funasa SP; Dra Carla Cisotto – Saúde Indígena - SMS; Maria do Rosário – auxiliar de enfermagem indígena
; Eunice Guarani – Jaraguá – Agente de Saúde Indígena. Coordenador responsável: Myrian Hess.
18 de abril – Quarta-Feira

Mesa de Discussão: Educação Indígena em São Paulo - Local: Ação Educativa
Horário: 10:00 as 12:00 - Exposição Fotográfica - Exposição e venda de artesanatos. Convidados: Deusdith Campos Velloso – NAI; Edna Ferreira – coordenadora CECI Krukutu; Joel Guarani – Professor Aldeia Jaraguá; Alunos do Projeto Pindorama. Coordenador responsável: Myrian (9230 9911 – miryamhess@netjudaica.com.br)

Mesa de Discussão: Indígenas nas Empresas

Local: Fiesp - Horário: 19:00 as 21:00 - Atividades artísticas de canto e dança: Pankararu / Pankararé / Kariri-Xocó / Fulni-ô - Exposição fotográfica

Convidados: Eurico Sena – liderança Baniwa; Rejane Aparecida Silva – Pankararu; Sátiro Terena – Liderança Terena; Marcos Aguiar – ONG Opção Brasil / Índios na Cidade; Caio Magri – Instituto Ethos; Flávio Taioli – IBD Instituto Brasileiro da Diversidade. Coordenador responsável: CIM-Diversidade / Ava.

19 de Abril – Quinta-Feira
- Ato de Encerramento
Local: Prefeitura Municipal de São Paulo - Horário: 15:00 - Leitura da Carta Indígena de São Paulo -Atividades artísticas de canto e dança: Pankararu / Pankararé / Kariri-Xocó / Fulni-ô. Exposição fotográfica. Leitura da Carta no lançamento Prêmio Culturas Indígenas.
Coordenador responsável: CIM-Diversidade / Comissão dos Indígenas de SP.
29 de Abril – Domingo
- Leitura da Carta Indígena e Divulgação da Agenda Indígena.
Local: Festa Anual Indígena – Real Parque - Horário: 10:00 as 17:00.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Floresta Amazônica (Fonte da imagem)

Jornal questiona ação de milionário sueco para preservar Amazônia
(Fonte: BBCBrasil)
A ação do milionário sueco Johan Eliasch para preservar a floresta amazônica está sendo acusada de “colonialismo verde” e deixou mil pessoas sem trabalho e na pobreza absoluta, afirma reportagem publicada neste domingo pelo jornal britânico The Sunday Times.
Eliasch, que é radicado na Grã-Bretanha e é dono da fabricante de artigos esportivos Head, comprou em 2005 uma área de cerca de 1,6 mil quilômetros quadrados em Itacoatiara, no Amazonas, que pertencia a uma madeireira americana, com o intuito de preservar a floresta.
O empresário gastou 13,7 milhões de libras (cerca de R$ 55,3 milhões) em sua empreitada. Sua fortuna é estimada em 361 milhões de libras (cerca de R$ 1,5 bilhão).
Segundo o jornal, como resultado da compra da madeireira por Eliasch, até mil pessoas empregadas por uma serraria obrigada a fechar ficaram sem trabalho, “aumentando ainda mais as dificuldades numa região já economicamente carente”.

Sustento
“O fechamento jogou Eliasch em um debate sobre como os países ricos podem preservar as florestas tropicais levando em consideração o sustento das pessoas que vivem e trabalham nelas”, observa a reportagem.
O jornal diz que até mesmo ambientalistas locais vêm criticando as ações de Eliasch, acusando-o de “colonialismo verde”.
A reportagem afirma que Eliasch prometeu compensar as pessoas que ficaram sem trabalho e empregar algumas delas como guardas florestais, mas afirmou que a preservação da floresta “é mais importante do que as pessoas morando na região”.
O jornal conclui dizendo que Eliasch propôs no ano passado a compra de toda a floresta amazônica para preservá-la, o que “provocou um incidente diplomático entre o Brasil e a Grã-Bretanha quando a idéia foi encampada pelo ministro do Meio Ambiente da Grã-Bretanha, David Miliband, que sugeriu estabelecer uma fundação internacional como a melhor forma de preservar a Amazônia”.

sábado, 14 de abril de 2007

Abril Indígena
Dentro da AGENDA DA SEMANA INDÍGENA da ONG Opção Brasil, a escritora Eliane Potiguara estará conversando com o público infanto-juvenil e adultos nos seguinte lugar:
Dia 15 (domingo) - no Shopping New york City Center (nível térreo) /Barra da Tijuca /Rio/ às 16 horas (referente à Livraria SARAIVA).
Maiores informações no blog do GRUMIN.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Conheça o site da Renctas - Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres.

Operação da PF prende tio do ministro Geddel Vieira Lima
(Fonte: O Dia)

Rio - Vinte e cinco pessoas foram presas em três Estados acusadas de tráfico internacional de animais silvestres durante uma operação da Polícia Federal. As prisões aconteceram no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia. Entre os detidos está o empresário Jaime Vieira Lima, tio do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).
A operação Arara-Preta cumpriu 25 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão pelos crimes de formação de quadrilha, receptação, porte e vendas de animais silvestres. Só na Bahia foram realizadas 19 prisões. A prisão de Jaime Vieira Lima foi realizada em Lauro de Freitas. A PF prendeu ainda Jayme de Souza Vieira Lima, um empresário que mantém um minizoológico na região metropolitana de Salvador.
Entre os 16 presos na região de Feira de Santana estão dois comerciantes acusados de comandar o tráfico de animais. Nas casas dos acusados, a polícia apreendeu papagaios, pássaros pretos e jabutis que seriam vendidos em outras regiões do país.
A operação teve inicio em agosto de 2006 a partir da informação do Ibama a respeito de uma quadrilha que atua na Bahia enviando diversas espécies silvestres para Rio de Janeiro e São Paulo. As investigações constataram ser esta a maior quadrilha nesta modalidade criminosa em atividade no estado, chegando a uma média mensal de 1,5 mil animais traficados mensalmente.
A Polícia Federal detectou ainda que as Araras-Azuis e outras espécies em extinção são vendidas para o mercado internacional após a aquisição, através de criadouros, de documentação falsificada para legalização.

quinta-feira, 12 de abril de 2007


Sobre o uso do fogo e o manejo indígena
(trechos extraídos de estudo de Mauro Leonel - Fonte:
Scielo Brasil)

Em ecossistemas frágeis

Em ecossistemas mais frágeis, como entorno aos rios de água preta - como é o caso do rio Negro - os índios adotam também práticas extremamente mais reguladas do que se acredita, como indicam os estudos, hoje clássicos, de Berta Ribeiro, a incansável companheira de vida e trabalho de Darcy. Berta (1995) relata que as épocas da derrubada e da queima são determinadas por conhecimentos acumulados e complexos, por exemplo, pelo surgimento das constelações: 19 delas, são seguidas de 19 chuvas com curtos períodos de estiagem, oportunamente aproveitados para a queima e derrubada. A descrição da antropóloga demonstra a sabedoria de verdadeiros ecólogos, pois o movimento das constelações e chuvas é correlacionado com a piracema, com a subida dos peixes, com a maturação das saúvas, das térmitas, dos gafanhotos, das larvas de borboletas, dos cogumelos, das rãs, todos alimentos valorizados na dieta indígena. As estiagens são correlacionadas com o brotar das frutas. Pode-se estimar quantos especialistas a nossa ciência compartimentalizada precisaria reunir para integrar tal conhecimento.

Os Desana, grupo estudado por Berta, escolhem os cinco a quinze dias sem chuvas, curtos "verões", para a queima das roças já abertas pela derrubada. O ano indígena no rio Negro inicia-se em outubro, quando surgem quatro constelações com chuvas simultâneas: é o sinal para a derrubada. Em novembro amadurecem as frutas abriu e ingá (1995: 108). Em média, a roça é aberta três meses antes da queima e realizada de preferência num período em que os indígenas sabem prever sete dias de sol forte para a limpeza e a fertilização se darem em uma só empreitada e, para que o fogo consuma toda a madeira, previamente destinada para esse fim, queima rapidamente seguida pelo plantio, após a adubagem pelas cinzas. Quando as fruteiras deixam de oferecer o ingá o plantio se inicia, no período em que surge a nutritiva pupunha, coincidindo com uma constelação que lembra um fêmur de tatu - aliás denominada tatu - seguida de chuvas como as demais formações celestiais. Outra fruta, a cucura, faz par com a pupunha amadurecendo em março e abril, duplo sinal para que seja realizada a nova queima de limpeza e manutenção da roça derrubada em dezembro.

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Os ensinamentos do manejo indígena
Enfim, o que ensina a agricultura indígena é o que a arrogância colonial recusou-se a aprender com ela: destruir a vegetação endurece o terreno, diminui sua permeabilidade aumentando o escoamento de nutrientes e acentuando a erosão, impedindo a acumulação de húmus e perdendo a água, pois já não a retém. Quanto maior o intervalo entre a derrubada e o segundo plantio, maior é o dano e mais lenta a recuperação (Meggers, 1987: 44). O manejo indígena é também um exemplo da superioridade da policultura, uma vez que a diversidade protege espécies contra intempéries e pragas pela altura diferenciada das espécies ou pela dispersão que cria refúgios para espécies vegetais e animais, segundo Ribeiro (1990: 61). Cita como exemplo os Munduruku, que também praticam a roça itinerante. A cultura agrícola dominante quer obcecadamente transformar a cultura itinerante em cultura permanente, a seu modo monocultural, quando o saber indígena demonstrou que as "ilhas" de recursos apenas poderão resultar nas florestas tropicais pela policultura, que resulta em florestas antropogênicas convivendo com o ser humano, ao contrário da cultura compartimentalizada e uniforme da mentalidade colonial exportadora.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

cachimbo de madeira, índios Guarani - São Paulo - Para os índios Guarani o ato de fumar está profundamente ligado às praticas religiosas e espirituais. Eles produzem seus cachimbos, a que chamam petygwá, de maneira bastante artística e funcional.

O Fumo nas Lendas Indígenas
(trechos de artigo extraído do Boletim Iandé, número 21)

Há relatos do uso do tabaco entre os indígenas desde a chegada dos primeiros europeus ao continente americano. Os europeus registravam que os índios "bebiam fumo", pois o verbo "fumar" passou a ser utilizado só a partir do século XVII.
Alguns integrantes da expedição de Cristovão Colombo levaram o tabaco para a Europa e o gosto por seu uso se espalhou rapidamente.
O hábito de fumar folhas do tabaco (que são espécies diversas de plantas do gênero Nicotiana) já era bastante antigo entre alguns grupos indígenas, como atestam alguns cachimbos encontrados em escavações arqueológicas, porém predominava o uso religioso e ritual do fumo. A partir da Conquista, o uso do tabaco se espalhou rapidamente por todo o território americano. Grupos indígenas que não costumavam fumar passaram a fazê-lo. A finalidade do consumo do tabaco também se alterou, e os indígenas passaram a fumar mais no dia a dia para recreação e prazer, além do uso ritualístico.

A Criação do Mundo: uma História dos índios Tukano
Os índios Tukano vivem na região noroeste do Amazonas, nas áreas do rio Uaupés. A história a seguir foi contada por índios Tukano do clã Ye'pârã-Oyé põ'ra.
Quando o mundo ainda não estava pronto já havia Imîkoho-yeki, o Avô do Mundo. Ele andava sozinho pelos lugares pensando em como ordenar o mundo.
Sem encontrar solução, ele foi à Casa do Céu. Lá acendeu um cigarro e ficou pensando. Foi então que da fumaça do cigarro surgiu uma mulher. Ela era Ye'pâ-masó, aquela que seria conhecida como a Avó do Mundo e do Surgimento.
O Avô do Mundo ficou contente e entregou à mulher os instrumentos de vida e surgimento que possuia: cigarro, cuias, um banco entre outras coisas. A Avó do Mundo, Ye'pâ-masó, desceu até a terra, no igarapé Posâya. Lá surgiram três bancos com os desenhos do banco da vida. Ela sentou-se e começou a fumar seu cigarro.
Da primeira baforada surgiram Imîkoho-masí e Ye'pa-masí. Os dois foram os primeiros a viver na terra e deram início a todos os homens que vieram depois.

sábado, 7 de abril de 2007

Que esta Páscoa traga renovação ao nosso Planeta e a todos nós!


Lontras carinhosas

Lontras 'de braço dado' fazem sucesso no YouTube
(Fonte: BBC Brasil)
Um casal de lontras que passa várias horas do dia com as patas entrelaçadas em Vancouver, no Canadá, está se tornando a última sensação da internet. Com mais de 1,5 milhão de acessos em duas semanas, o vídeo com as lontras se tornou a imagem com animais mais popular do YouTube.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

terça-feira, 3 de abril de 2007



O Curupira
(Fonte: Amazonia.com.br)

Outro ser lendário bastante comum na Amazônia é o Curupira, descrito como um menino de estatura baixa, cabelos cor de fogo e pés com calcanhares para frente que confundem os caçadores. Dizem que o Curupira gosta de sentar na sobra das mangueiras para comer os frutos. Lá fica entretido ao deliciar cada manga. Mas se percebe que é observado, o Curupira logo sai correndo, e numa velocidade tão grande que a visão humana não consegue acompanhar. "Não adianta correr atrás de um Curupira", dizem os caboclos, "porque não há quem o alcance".
O Curupira tem a função de proteger a mata e seus habitantes, inclusive pune quem os agride. Há muitos casos também de Curupiras que se encantam por crianças pequenas, que são levadas embora por algum tempo e depois devolvidas aos pais, em geral depois de 7 anos.
As crianças encantadas pelo Curupira nunca voltam a ser as mesmas depois de terem vivido na floresta, encantadas pela visagem.
Muito traquino, o Curupira também pode encantar adultos. Em muitos casos contados, o Curupira mundia os caçadores que se aventuram a permanecer no mato nas chamadas horas mortas. O encantado tenta sair da mata, mas não consegue. Surpreende-se passando sempre pelos mesmos locais e percebe que está na verdade andando em círculos. Em algum lugar bem próximo, o Curupira está lhe observando: "estou sendo mundiado pelo Curupira", pensa o encantado.
Daí só resta uma alternativa: parar de andar, pegar um pedaço de cipó e fazer dele uma bolinha. Deve-se tecer o cipó muito bem escondendo a ponta, de forma que seja muito difícil desenrolar o novelo. Depois disso, a pessoa deve jogar a pequena bola bem longe e gritar: "quero ver tu achares a ponta". A pessoa mundiada deve aguarda um pouco para recomeçar a tentativa de sair da mata.
Diz a lenda que, de tão curioso, o Curupira não resiste ao novelo. Senta e fica lá entretido tentando desenrolar a bola de cipó para achar a ponta. Vira a bola de um lado, de outro e acaba se esquecendo da pessoa de quem malinou. Dessa forma, desfaz-se o encanto e a pessoa consegue encontrar o caminho de casa.

domingo, 1 de abril de 2007



Beba luz
Adaptado por uma pesquisadora do Rio de Janeiro, o suco de luz é feito com grãos germinados que concentram até 20 mil vezes mais nutrientes que os outros
(Por Viviane Aguiar - Fonte)

Suco de Luz: o poder dos grãos germinados
Comprar grãos variados e esperar cinco dias por sua germinação faz parte da rotina da paulista Natalina Costa Queiroz, 61 anos. Depois desse demorado processo, ela mistura a eles couve, pepino, maçã e cenoura, bate com água no liquidificador e toma todos os dias pela manhã. "Comecei há quatro meses e tenho me sentido muito bem. Fico mais disposta, mais animada, tenho mais qualidade de vida", diz ela.
A bebida que tem dado mais ânimo à vida da naturalista Natalina chama-se suco de luz. Feito com sementes que passaram por uma germinação natural, totalmente livre de adubos ou quaisquer agrotóxicos, o líquido chega a concentrar 20 mil vezes mais nutrientes do que se fosse feito com ingredientes comercializados. Essa descoberta é uma das que foram trazidas e adaptadas ao Brasil pelo grupo de pesquisa Convivências com o Biochip, da PUC, Pontifícia Universidade Católica, do Rio de Janeiro.
CLIQUE AQUI PARA LER A MATÉRIA COMPLETA

Da Floresta da Ursa :))