A hibernação é na verdade, um estado letárgico pelo quais muitos animais homeotermos (que têm a temperatura corporal constante) passam durante o inverno, principalmente em regiões temperadas e árticas. Durante esse processo a temperatura corpórea dos animais é grandemente reduzida e o animal fica entorpecido e adquirem um estado de sonolência e inatividade, em que as funções vitais do organismo são reduzidas ao absolutamente necessário à sobrevivência.
Durante a hibernação, as respostas motoras diminuem e a respiração quase cessa, os batimentos cardíacos diminuem e o metabolismo, ou seja, todo o conjunto de processos bioquímicos que ocorrem no organismo, restringe-se ao mínimo. Sensações como fome e frio são reduzidas a quase nada.
Mas e os ursos? Eles são tão grandes, como conseguem passar tanto tempo (um inverno inteiro) sem comer nada? Bom, no outono, os ursos das regiões mais frias se alimentam principalmente de iguarias calóricas, como nozes, frutas, até acumularem uma espessa camada de gordura, que constitui um terço de seu peso corporal.
Quando o inverno se aproxima, realizam uma dieta com raízes, cascas de árvores e até o próprio pêlo, que formam uma espécie de “tampão” no intestino, ou seja, eles provocam uma prisão de ventre em si próprio, afim de que seu intestino absorva o máximo possível de nutrientes. Essas reservas de gordura são tudo o que eles têm para sobreviver em seu refúgio de inverno.
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