(Fonte: Jornal do Brasil)
Agora, pesquisas estudam também a quantidade de fertilizantes, na forma de ferro e fosfato, que está no solo.
Apesar de a depressão Bodélé estar próxima da zona de guerra em Darfur, Sudão, Charlie Bristow de Birkbeck, Universidade de Londres, e colegas conseguiram coletar e analisar 28 amostras durante uma expedição em 2005.
As análises sugerem que a depressão é fonte de 6,5 milhões de toneladas de ferro e 120 mil toneladas de fosfato por ano, com cerca de 20% chegando à Amazônia, metade caindo no Atlântico e o resto chegando à África Ocidental.
Quebra-cabeça
– Era a parte que faltava do quebra-cabeça que eles resolveram: que substâncias químicas existem, de fato, na terra – explica Richard Washington da Universidade de Oxford, que estuda nuvens de poeira vindas do Saara.
Bristow espera organizar outra expedição para estudar a depressão a fim de descobrir o quão denso o sedimento é e avaliar o quanto de fertilizantes naturais é deixado.
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