Nem tudo são flores...

ALIMENTOS
15 de Agosto de 2005
Idec na luta contra o acréscimo de veneno na comida dos brasileiros
(Fonte )

Durante o recente episódio denominado “tratoraço” – protesto de agricultores –, representantes do agronegócio pediram ao governo federal que “flexibilizasse” ou permitisse a livre importação de agrotóxico no Mercosul (veja notícia). A proposta gerou diversas manifestações contrárias de organizações governamentais e não governamentais, entre elas o Idec, que encaminharam carta às autoridades e órgãos relacionados à questão. Além de participar do protesto junto com essas entidades, o Idec encaminhou carta à presidência da República, pedindo providências junto aos ministérios competentes para que tal proposta seja rejeitada prontamente pelo governo brasileiro.O Instituto acompanha a regulamentação dos agrotóxicos desde a promulgação da lei 7802/89 e constatou inúmeras tentativas de rebaixar as normas para facilitar a venda indiscriminada desses produtos no Brasil. Essa é mais uma delas.O Idec entende que essa proposta, se implementada, pode acarretar a entrada de produtos submetidos à avaliações toxicológicas ou ecotoxicológicas aquém das exigidas em território nacional, constituindo-se em risco inaceitável à saúde pública e ao meio ambiente.O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo e o primeiro na América Latina, com todos os impactos negativos sobre a saúde pública e meio ambiente disso decorrente. É notória a contaminação por resíduos dessas substâncias na água, nos alimentos e no meio ambiente em geral.Para o Idec, não há dúvida que isso vem afetando negativamente a saúde dos consumidores e trabalhadores brasileiros e não se pode admitir que essas substâncias tenham seu controle abrandado. Ao contrário, seriam necessárias medidas mais rigorosas para a sua produção, comercialização e uso.Por isso, o Instituto propõe a participação de todos em uma campanha pedindo a rejeição da proposta. Para participar, basta clicar aqui e você estará enviando um e-mail para todos as autoridades competentes. Entre na luta contra o acréscimo de veneno na nossa comida!