sexta-feira, 9 de março de 2007

No habitat original, o orangotango e o tigre são inimigos naturais, e uma cena como a vista acima jamais aconteceria. Em um hospital para animais da Indonésia, no entanto, a primata órfã dorme abraçada com o tigrinho. (Fotos: Getty Images - publicada no site BBCBrasil.com)


Surpresas da Natureza

Órfãos, tigres e orangotangos ficam amigos (Fonte: BBCBrasil.com)

Filhotes de tigre e orangotango abandonados pelas suas mães desafiaram a lei da selva e se tornaram amigos em um hospital para animais na Indonésia.
Órfãs, as irmãs orangotango Nia e Irma, de cinco meses de idade, "adotaram" os tigres Dema e Manis, de menos de um mês, e agora todos brincam e dormem juntos.
Os tigrinhos são filhotes de temíveis tigres de Sumatra, que em idade adulta chegam a medir quase 2,5 metros e pesam mais de 130 quilos.
Os animais estão em extinção e, sem a interferência da equipe do hospital Taman Safari, na cidade de Cisarua, na ilha indonésia de Java, teriam morrido depois de serem abandonados pela mãe, Cicis.
No entanto, no hospital, eles ganham mamadeiras de leite e acabaram ganhando "irmãos" postiços nas irmãs orangotango.
Os grandes primatas também estão ameaçados de extinção e, embora na natureza provavelmente fugissem correndo ao primeiro sinal da presença de um tigre, no hospital as bebês orangotango acabaram assumindo o papel de irmãs mais velhas.
Os veterinários não se arriscam a dizer o que o futuro reserva para o fraternal relacionamento dos animais da maternidade da hospital Taman Safari.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Conheça a Rede Grumin de Mulheres Indígenas

A Terra é Nossa Mãe
(Texto de Eliane Potiguara - Fonte: Rede Grumin de Mulheres Indígenas /Grumin-Rede de Comunicação Indígena)
“A Terra é a nossa mãe. Dela recebemos a vida e a capacidade para viver. Zelar por nossa mãe é nossa responsabilidade e zelando por ela, estamos zelando por nós próprias. Nós, mulheres indígenas, somos manifestações da Mãe -Terra em forma humana. Molestar, destruir, minimizar as manifestações da Mãe-Terra é ir contra a sua natureza, pois na natureza tudo deve fluir, assim como os rios que correm, os mares que enchem e esvaziam, como as cachoeiras que caem, como as pedras que rolam, como os filhotes que nascem e crescem, como a chuva que cai, como as luas que se enchem e vão, como o sol que esquenta e esfria, como a vida humana e animal que brota e transforma-se em húmus para a terra. Ir contra todos esses segmentos é violar o sagrado. A base filosófica de nossas vidas, como mulheres e povos indígenas, (…) é o respeito pelo sagrado, pelo que foi criado pela natureza e a mulher faz parte deste sagrado, por isso sua palavra é sagrada, tanto quanto a Terra. E toda a sua cultura e espiritualidade relacionadas ao sagrado humano, deve ser respeitada.”

quarta-feira, 7 de março de 2007

Takucaré prepara fibras para fazer um abanador
(Xingu - Foto: Fernando Zarur - publicada no site Brasil Oeste)
Os mais velhos ajudam a comunidade e mantém-se ativos fazendo artesanatos e outros trabalhos manuais. Takukaré, da etnia Mehináko, prepara fibras para fazer um abanador.

terça-feira, 6 de março de 2007

A lenda da vitória-régia
(Fonte)
Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse.
E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista.
A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória-Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.
Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Mucunã

Sementes Pankararu (Fonte: Índios On line)
(Para ver mais fotos desta matéria, acesse o link acima)

Temos muitas sementes como a mucunã, imburana de cheiro, licuri, meirú, angico, jatobá e etc.
A mucunã, para nós pankararu, tem um certo valor, pois a usamos para cura de feridas em animais, para nos protegemos de invejas e é usada também como simpatias contra câimbras nas penas e outros lugares do corpo, e em torno de 100 anos atrás foi utilizada com fonte de alimento, de acordo com alguns preparos tradicionais, pois a mesma é venenosa.
A imburana de cheiro, usamos ela, para fumar e fazer limpezas espirituais em nossos rituais sagrados, e usamos também em nossa medicina para cura de algumas doenças como: sinusite, gripe, dor de barriga e outra mais.
O licurizeiro no meu ponto de vista para o pankararu, tem maior valor, pois é de seu fruto (licuri) que vem a matéria prima para fazer o beiju, e de seu caule se tira o bró, que fonte de alimentação, óleo para temperar nossas comidas e usar no cabelo. É também do licurizeiro que tiramos a matéria prima para nossos artesanatos como: vassoura, bolsas, chapeis, tapetes, arupembas (espécie de peneira), esteiras e até mesmo a roupa dos nossos encantados leva um pouco da matéria prima. E quando ele esta novinho cheio de água, essa água serve com um colírio para prevenir e ameniza a catarata.
O meirú é muito utilizado para fazermos artesanatos e por nos nossos maracás que são peças sagradas para nosso povo e acho que para todos os povos indígenas. O angico usa a semente e a casca para fazer veneno (ou seja, defensivo contra pragas) como se us a casaca como corantes naturais no tigimento de couro e fibras. O jatobá é usado como matéria prima para nossos artesanatos e sua resina para fumar e fazer limpezas espirituais em rituais sagrados.
O Cansanção: É uma planta muito importante em nossa tradição, ela é utilizada para retirar ou afastar o mau. Sua raiz é utilizada em beberagens para gripe e suas folha como anti-toxicante.
O Pião brabo: Esta planta é utilizada para cicatrização e seu leite combate picadas de cobras. Sua semente afasta mal olhado.
A Quixabeira: Esta árvore é forte e resistente e tem longa vida, quem a planta em seu terreiro também tem herda essas propriedades.
Suas propriedades medicinais: são antiinflamatórios e ajuda a controlar a pressão arterial.
O velande: alem de ser ultilizado como ante-intócxocante é ultilizado nas praticas de cura pelas curandeiras, tanto as folhas quanto seu seiva, é tambem cicatrizante de ferimentos.
Temos sementes muito importantes em nossa tribo com diversos valores para nós pankararu, fazemos doação de um semente muito importante para nosso povo,
não só da semente, mais de um pouco do conhecimento e valores simbólicos e sagrados do povo pankararu.

(Noberto (cõanpank)
coan@indiosonline.org.br
Sandra Monteiro (sandrapank)
Sandra_monteiropank@yahoo.com.br )

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Menino dos olhos d´água (fotógrafa: Kenia D. A. Ribeiro)
Noite de lua cheia no Xingu (fotógrafo: Frederic J. Laouenan)
Urucum (fotógrafo: Joédson Alves)

Fotos que participam do "Concurso Cultural de Fotografia da CANON" (dica e seleção feita pelo amigo Jôka ) Para ver as lindas fotos do Rio tiradas pela Monika Prochownik (a Môka, irmã do Jôka), que também participa desse concurso, CLIQUE AQUI.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

A Ursa foi atacada por uma "Maria Fedida*"! O cheiro que ela solta é insuportável!! Fulminante!! Precisei trocar de roupa porque o fedor impregnou a minha blusa. Argh!! O pior é que esse inseto aparece muito aqui na Floresta (Fonte da imagem: blog Vodka7 )
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*Maria Fedida é nome popular de um inseto também conhecido como percevejo verde, que quando em perigo ou esmagado solta um odor desagradável.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Ameaça à Amazônia
(Fonte - matéria publicada no site Amazônia.org.br)


A demanda por soja para a fabricação de biodiesel ameaça acelerar o desmatamento da Amazônia brasileira, segundo afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo diário espanhol El País.

A reportagem afirma que dois programas do governo incentivam a expansão da produção de soja: “o programa de produção de biodiesel, considerado pioneiro, e o novo programa de aceleração do crescimento, dirigido à ampliação da infra-estrutura e que supõe a ampliação de portos e rodovias para facilitar o transporte da soja”.
O jornal reproduz declarações de um ambientalista brasileiro de que o cultivo da soja “está invadindo não somente o cerrado, como já está começando a comer parte da Amazônia, com o agravante de que o monocultivo da soja não só destrói a selva, mas também acaba expulsando comunidades inteiras de agricultores familiares, acrescentando a miséria às populações dessas áreas”.
A reportagem afirma ainda que “o cultivo da soja pode provocar a contaminação dos rios e do solo por agrotóxicos e fertilizantes e reduz a biodiversidade animal e vegetal”.
Para o jornal, “o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está entre a cruz e a espada, pois a produção e exportação de soja supõe uma das principais entradas de divisas, enquanto, por outro lado, o Ministério do Meio Ambiente, dirigido pela ministra Marina Silva, já teve vários desencontros com algumas medidas do governo”.
“Uma das provas da vontade do governo de Lula em seu segundo mandato vai ser a permanência ou não no executivo da ministra Silva, conhecida por sua intransigência em matérias ambientais”, conclui o jornal espanhol.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Comissão de frente (Fonte da imagem: Estadão)
Fantasias exaltaram os índios e africanos que influenciaram o idioma (ala Tupi) (Fonte: Terra)

Floresta Verde-e-Rosa
Fotos do desfile da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira, RJ.
Samba-enredo: "Minha pátria é minha língua, Mangueira meu grande amor, meu samba vai ao Lácio colher a última flor".
A verde-e-rosa passou mensagens de paz e fez uma homenagem ao João Hélio.

Clique AQUI para ouvir o samba-enredo 2007 da Mangueira

NOTA DE PROTESTO: A Ursa é mangueirense de coração, mas ficou muito chateada com o que fizeram com a Beth Carvalho. Além do amor que ela tem pela Mangueira, dedicou 36 anos à verde-e-rosa. Beth sempre foi considerada um patrimônio da Escola. Não merecia tamanho desrespeito! Esse tipo de atitude não combina com a grande Escola da Mangueira.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Colar Cerimonial Masculino, dos índios Xavante

Wai'á: Festa dos índios Xavantes (Fonte: Boletim Iandé - 19/02/2007)
O Wai'á consiste em uma série de ritos onde os homens Xavantes aprendem a se comunicar com os espíritos, através de cantos e danças.A preparação para o ritual é bastante penosa. Durante um mês, por todos os dias, os meninos com idades entre 5 e 20 anos - aqueles que participam do Wai'á pela primeira vez - permanecem todo o tempo no pátio central da aldeia, sob o sol. Neste período eles também dormem ao relento e não podem tomar banho. Além disso, esses jovens que se iniciam no ritual do Wai'á só podem comer e beber água após o pôr do sol. Ficar um dia inteiro exposto ao calor escaldante do Mato Grosso, sem beber água, é uma tarefa árdua. As mulheres Xavantes tentam levar cabaças cheias d'água para os jovens iniciandos, porém, os homens mais velhos - que já participaram do Wai'á anteriormente - ficam vigiando os "noviços" no pátio. Eles arrancam as cabaças com água das mulheres e derramam o líquido no chão, bem na frente dos jovens Xavantes. Neste período, os homens mais velhos que já passaram pelo ritual, realizam uma dança chamada Datsiparabu. Dois índios apresentam uma coreografia enérgica, levantando e baixando os pés como se estivessem pisando nos pés de um inimigo. Eles dançam bem próximos a cada um dos iniciandos, representando um ataque simulado. Os jovens permanecem imóveis e de cabeça baixa, mesmo quando algum dançarino pisa - sem querer (?) - nos pés dos iniciandos. A dança do Datsiparabu é repetida várias vezes ao dia, durante toda a preparação do Wai'á. Ao fim de um mês, os jovens iniciandos tomam banho e recebem uma pintura corporal específica. Os Xavantes estão prontos para encontrar os espíritos. Encontro com os Espíritos Passado o período de preparação, os jovens Xavantes são levados por homens mais velhos - seus padrinhos - a um local afastado da aldeia. Lá os jovens encontrarão os Dañimite, espíritos benéficos. Alguns adultos Xavantes, com vestes representando os espíritos Dañimite, esperam os iniciandos. Neste local, cada jovem receberá flechas cerimoniais que são as "armas dos espíritos bons". Quando voltam à aldeia, os mais velhos reunem todas as flechas em um único feixe e exibem-no em todas as casas. É um momento de alegria. As mulheres acreditam que essas flechas são feitas diretamente pelos índios Xavantes que nascerão no futuro. Em outra ocasião do Wai'á, acontece um encontro diferente: os jovens Xavantes preparam-se para encarar Tsimihöpãri, o espírito que representa o mal absoluto. Para compreender melhor todo o ritual do Wai'á, é preciso entender que os Xavantes temem o encontro com Tsimihöpãri, um espírito feroz e perigoso. Ao mesmo tempo, os índios desejam esse encontro, pois sabem que sairão dele com mais força. Os Xavantes vão a um local afastado da aldeia e lá acontece uma batalha ritual contra Tsimihöpãri. O espírito é enterrado e os índios voltam com uma borduna de três pontas, símbolo desse sobrenatural.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Livros indígenas, editados pela UFMG, são lançados no Seminário de Formação de Formadores. Clique AQUI para ler a matéria e conhecer os livros.
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Biblioteca Curt Nimuendaju (Dica da Lista de Literatura Indígena)

Website da Biblioteca Curt Nimuendaju - projeto que visa à criação de uma coletânea digital de artigos e livros raros sobre línguas e culturas indígenas sul-americanas, com o objetivo de torná-los mais acessíveis a pesquisadores e outros interessados. Entre os trabalhos a serem digitalizados incluem-se obras de autores como Karl von den Steinen, Paul Ehrenreich, Fritz Krause, Lucien Adam, Paul Rivet, Čestmir Loukotka, Alfred Métraux, Mansur Guérios, Lemos Barbosa e Curt Nimuendaju, entre outros.
Tais trabalhos, com raras exceções, estão dispersos em livros e periódicos antigos há muito esgotados, muitos dos quais são raramente encontrados nos acervos de bibliotecas sul-americanas, principalmente em regiões mais periféricas. Além de sua importância para lingüistas, antropólogos, historiadores e pesquisadores de assuntos sul-americanos em geral, a Biblioteca Curt Nimuendaju pretende também fornecer subsídios para iniciativas de resgate cultural entre comunidades indígenas.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Manifesto "Amazônia para Sempre". Clique AQUI para assinar!!

Manifesto de artistas para salvar a Amazônia
A minissérie Amazônia, da Rede Globo, além de contar a história de uma parte do Brasil, acabou influenciando artistas a promoverem uma campanha contra a degradação ambiental desta região, que hoje é considerada uma das maiores e mais importantes do patrimônio natural do mundo. A campanha - que conta com o site www.amazoniaparasempre.com.br - é coordenada pelos artistas Christiane Torloni e Victor Fasano, e conta com a participação de dois petropolitanos, Claudio Gomide, diretor do Teatro Municipal Paulo Gracindo, na produção e administração, e Carlos Eduardo Aschenberger, responsável pelo departamento de informática da Tribuna, na criação e administração do site.
Com apenas uma semana no ar, o site já conseguiu cerca de duas mil assinaturas. O objetivo é recolher o maior número possível de assinaturas em prol da preservação da região Amazônia e, quando atingir um determinado número, o documento será encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que sejam tomadas providências para preservação da Amazônia.

O manifesto apresentado no site é um texto de autoria do ator Juca de Oliveira, com fotografias de Araquém Alcântara e Francisco Carreira. A narração, feita por Torloni e Fasano, é acompanhada pelo Hino Nacional e pela Bachianas Brasileiras Nº 5, de Heitor Villa Lobos. No manifesto, que pode ser lido no site, os artistas afirmam que "a Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da Terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta". O manifestado lembra ainda que, mesmo depois da morte de Chico Mendes e de muitos desconhecidos, a devastação da Floresta Amazônica continua, comprometendo todo ecossistema.

domingo, 11 de fevereiro de 2007


Lançamento de livro: Ajuda do Saci, de Olívio Jekupé

Um Saci Diferente

No Folclore tradicional, o SAci é um traquinas! Some com objetos, azeda o leite, quebra ponta de agulhas; mas o Saci indígena...

O Kamba’i ou Jaxi Jatere, como é chamado o saci na língua guarani, não é um traquinas como se conhece no folclore tradicional. A surpresa que traz o livro Ajuda do Saci, do indígena Olívio Jekupé, com ilustrações de Rodrigo Abrahim, é a de um saci protetor dos animais e da floresta. Comportado e comprometido com a natureza, chega a ajudar um pequeno kunumi que sofreu um acidente na cidade grande.
O Kamba’i é uma personagem indígena que vive na floresta e usa um colar que lhe dá poderes. “Ele não gosta de ver ninguém destruindo a natureza, por isso, ao entrar na mata, é preciso pedir autorização a ele citando seu nome: Kamba’i”, avisa Olívio.
Lançamento bilíngüe da Editora DCL – Difusão Cultural do Livro, Ajuda do Saci conta a história de Vera, um indiozinho que deseja estudar na cidade e ter o conhecimento dos não-índios. Depois de superar as dificuldades de adaptação ao novo ambiente e vencer preconceitos, tudo parecia estar resolvido; até que Vera é atropelado por um carro e fica paraplégico.
Olívio sempre achou que o índio deveria estudar e reflete sobre isso desde os anos 1980, quando era raro escolas em aldeias. “Foi assim, observando o passado difícil e lembrando de alguns índios que conheci, que se mudaram para a cidade afim de estudar, que escrevi a história desse indiozinho obstinado, o Vera”, conta o autor.
Dos anos 1980 para cá, muita coisa mudou e hoje o índio está mais inserido na cultura dos não-índios. A idéia de escrever esse livro em português e em guarani vem ao encontro dessa mudança e é para ser lido por leitores indígenas e não-indígenas. As crianças da aldeia aprendem desde cedo a falar guarani e as crianças não-indígenas poderão ter, pela primeira vez, o contato com a língua escrita.
As ilustrações de Rodrigo Abrahim, em aquarela, cabem tão bem ao enredo do livro quanto a ajuda que o saci dá ao pequeno índio.
O autor Olívio Jekupé é do Paraná. Estudou Filosofia e é presidente da Associação Nhe’ e Porá, na Aldeia Krukutu, em São Paulo, onde mora com sua família. Autor de livros infantis e juvenis, viaja pelo Brasil e exterior divulgando a cultura guarani.
O ilustrador Rodrigo Abrahim é de Manaus. Estudou Desenho Industrial em 2003, desde então vem se aprimorando, principalmente, na ilustração de livros infantis e juvenis e na arte de contar e desenvolver histórias.

Editora DCL - Difusão Cultural do Livro
Tel./Fax: (11) 3932-5222 - ramal: 139 - (11) 9569 2742
Rua Manuel Pinto de Carvalho, 80
02712-120 - São Paulo - SP

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Meninas Kaingang (Fonte da imagem e do texto: Portal Kaingang)

Clique aqui para conhecer o conto indígena "A Piroga Sagrada", escrito pelo amigo Elcio Domingues

O
s Kaingang são um povo pertencente à família linguística Jê, integrando, junto com os Xokleng , os povos Jê Meridionais. Sua cultura desenvolveu-se à sombra dos pinheirais, ocupando a região sudeste/sul do atual território brasileiro. Há pelo menos dois séculos sua extensão territorial compreende a zona entre o Rio Tietê (SP) e o Rio Ijuí (norte do RS). No século XIX seus domínios se estendiam, para oeste, até San Pedro, na província argentina de Misiones.

Atualmente os Kaingang ocupam cerca de 30 áreas reduzidas, distribuídas sobre seu antigo território, nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com uma população aproximada de 29 mil pessoas. Ver Mapa e quadros da População Kaingang (por áreas e por Estados).

Sozinhos, os Kaingang correspondem a quase 50% de toda população dos povos de língua Jê, sendo um dos cinco povos indígenas mais populosos no Brasil.

Castanha do Pará ou castanha brasileira (Bertollethia excelsa) (Fonte da imagem)

Demonstradas propriedades energéticas da castanha - 09/02/2007
(Fonte: site Amazonia.org.br - Tierramérica - IPS)

A casca da castanha brasileira (Bertollethia excelsa) constitui um insumo energético superior ao melhor carvão vegetal usado na siderurgia, comprovou o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
“Anualmente estão disponíveis, pelo menos, 60 mil toneladas de resíduos, até agora desperdiçados”, disse ao Terramérica Paulo Roberto Moura, autor do estudo divulgado no dia 24 de janeiro.
A queima desse material gera o mesmo calor que a madeira do eucalipto mais usado no Brasil (Eucalyptus grandis), mas que se mantém pelo dobro do tempo, e é menos poluente do que a lenha comum.
Como resíduo descartado no interior da Amazônia, o ideal seria usá-la para gerar eletricidade localmente. O valor agregado também favorece a industrialização para separar e processar a castanha e sua casca, facilitando a extração e melhorando os produtos finais, afirmou Moura.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007


Ursa no Rio - Na semana passada, eu estive por alguns dias no Rio para ver minha mãe. Foi tudo muito corrido e o tempo curto. Mas numa tarde, consegui encontrar com o querido amigo Jôka para tomar uma água de coco em Copa e ver ele ao vivo!! Adorei o encontro!! :))
Flor Maldita
(Fonte: Terra)

Inglaterra - A Titan arum, que detém o título de flor mais fedorenta do mundo, desabrochou em pleno inverno em Londres. Ela também é conhecida como flor-cadáver por causa do mau cheiro que exala.