sexta-feira, 19 de julho de 2013




IPÊ lança blog com notícias socioambientais do Rio Negro (AM)

(Fonte )
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DE SÃO PAULO
As belezas naturais, as riquezas culturais, o potencial socioeconômico e ainda a diversidade biológica da região do baixo Rio Negro (Amazonas) são alguns dos temas que estarão presentes nas notícias do mais novo blog do IPÊ- Instituto de Pesquisas Ecológicas, ONG criada pelos empreendedores Claudio e Suzana Pádua.
Iniciativa do projeto "Eco-Polos Amazônia 21: Criação e Desenvolvimento de Cadeias Produtivas Sustentáveis para a Amazônia", o blog, que tem parceria do Fundo Vale, será é uma ferramenta de comunicação com a sociedade com o intuito de levar conhecimento sobre a região a um número cada vez maior de pessoas, enfatizando as potencialidades do baixo Rio Negro e dos seus moradores.
As notícias do blog estão divididas por seções, com os temas Agrobiodiversidade, Turismo e Artesanato, Iniciativas Locais e Políticas Públicas. Por meio delas, o IPÊ pretende não só compartilhar os resultados do projeto, desenvolvido desde 2012 na região, como levar aos leitores informações sobre toda a mobilização que ocorre nas comunidades, associações e parceiros regionais, pelo fortalecimento das cadeias produtivas locais.
O projeto "Eco-Polos Amazônia 21" tem o objetivo de, junto com as comunidades, criar alternativas de geração de renda que melhorem a qualidade de vida, promovendo a sustentabilidade socioambiental da região. Atualmente, muitas famílias vivem da renda de programas governamentais e da exploração de madeira (serrada e para espeto), que não garante estabilidade, remuneração justa e, na maioria das vezes, não está de acordo com normas oficiais de manejo. Um dos caminhos para a mudança desse quadro é o fortalecimento das cadeias de produtos regionais que possam gerar renda, valorizar o conhecimento e revitalizar as práticas tradicionais de manejo, e esta é a proposta do projeto.
Ainda em 2012, foram realizadas expedições de campo e atividades com participação de mais de 400 pessoas para diagnóstico e mapeamento geral dos principais produtos, serviços e "saber-fazer" da sociobiodiversidade de 28 comunidades.
A partir disso, uma série de ações foram desenvolvidas, como a Oficina para Definição de Estratégias de Fortalecimento de cadeias Produtivas Sustentáveis do Baixo Rio Negro. Outras atividades, como capacitações e encontros, já estão programadas para acontecerem junto com as comunidades até o final deste ano.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013



Um dos sapos mais estranhos do mundo soa como um brinquedo de apertar 

O sapo Namaqua (Breviceps namaquensis) parece ter engolido o apito de um daqueles irritantes brinquedinhos de apertar de borracha.
O animal tem a capacidade de expandir o corpo para assustar predadores. Mas no caso dos humanos ao invés de assustar ele fica parecendo mais fofo do que uma caixa cheia de gatinhos filhotes.
Este é seu estado agitado, pois está na defensiva, tentando parecer intimidador. Você também ficou morrendo de medo?
O vídeo foi gravado na África do Sul (Fonte do video e das informações)

terça-feira, 27 de novembro de 2012


ESPÉCIES DE URSOS
(Fonte das informações: Blog Bio-Ideias  -  Leia lá a matéria completa sobre as oito espécies de ursos existentes)


Urso-do-sol

Também chamado de urso-malaio ou urso-do-mel, este é o menor tipo de urso e está ameaçado de extinção.Vive nas florestas tropicais do sudoeste da Ásia, onde faz calor o ano inteiro.
O urso-do-sol tem a pele bem solta do corpo,e ele é capaz de deslizar dentro dela, surpreendendo seu atacante e mordendo-o por trás.



Urso-dorminhoco

Ao verem pela primeira vez o urso-dorminhoco, os europeus pensaram que fosse da família do bicho-preguiça. Mas depois perceberam que se tratava de um urso. No Brasil também é chamado de urso-beiçudo.
O número de ursos-dorminhocos está diminuindo. Depois de destruir os cupinzeiros, o urso suga os cupins como se fosse um aspirador de pó. O barulho pode ser ouvido a 180m de distância.




Urso-tiberiano

Também chamado de urso-negro-do-himalaia, este tipo de urso vive nas florestas do leste da Ásia e do Japão. Sente-se a vontade nas florestas geladas das montanhas ou mais quentes,das planícies.Uma espécie quase extinta.
Estes ursos são famosos por mau humor.Existem muitas histórias de pessoas que se aproximaram demais e foram feridas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


É descoberta superfamília de insetos que realiza fotossíntese
(Fonte: Hypescience)

Tudo indica que nossos livros de Biologia sofrerão nova revisão este ano, principalmente no que tange à diferenciação entre animais e vegetais.
Afinal foi confirmada a capacidade da superfamília dos afídeos de realizar fotossíntese de acordo com o artigo “Light- induced electron transfer and ATP synthesis in a carotene synthesizing insect” publicado na revista Nature desta semana pelos pesquisadores franceses Jean Christophe Valmalette, Aviv Dombrovsky, Pierre Brat, Christian Mertz, Maria Capovilla e Alain Robichon.

Como antecipado aqui no Hypescience em maio de 2010, a superfamília dos afídeos, que incluem os pulgões apresentam características no mínimo desconcertantes. Além dessa suspeição de captar DNA de outros seres, são capazes de realizar partenogênese. Em outras palavras as fêmeas dessa superfamília procriam sem precisar de machos que as fecundem. Assim, as fêmeas podem nascer grávidas e depois parir essas crias que também nascem grávidas, e assim sucessivamente.

Agora, essa insólita superfamília figura também na galeria dos seres autotróficos. Em outras palavras são capazes de realizar a elaboração de nutrientes, de maneira análoga a das plantas, por meio de um processo muito similar ao da fotossíntese.

De acordo com o citado artigo da Nature esses insetos são os únicos entre os animais capazes de sintetizar pigmentos chamados carotenoides. Pigmentos esses, típicos de vegetais, responsáveis pela regulação do sistema imunológico e também pela elaboração de grupos de vitaminas, tais como a vitamina A, por exemplo.

Sem dúvida é uma adaptação singular do fenótipo dessa espécie de afídeo denominada “Pisum Acyrthosiphon”, com comportamento selecionado em condições de baixa temperatura e caracterizada por uma aparição notável de uma cor esverdeada que se altera para o amarelo-avermelhado.

A produção desses pigmentos carotenoides envolvem genes bem específicos responsáveis, por exemplo, pela ação de cloroplastos típicos dos vegetais e surpreendentemente presente no genoma do pulgão, provavelmente por transferência lateral durante a evolução.

A síntese abundante desses carotenoides em pulgões sugere um papel fisiológico importante e desconhecido muito além de suas clássicas propriedades antioxidantes.

O artigo relata a captura de energia luminosa durante o processo metabólico por meio da foto transferência de elétrons induzida a partir de cromóforos excitados. Os potenciais de oxirredução das moléculas envolvidas neste processo seriam compatíveis com a redução do NAD + coenzima. Em, outras palavras, um sistema fotossintético – que mesmo sendo rudimentar – é capaz de utilizar esses elétrons foto-emitidos no mecanismo mitocondrial a fim de sintetizar moléculas de ATP, ou seja, fornecer energia útil para sustentar o organismo em seu ciclo vital.

Além de modificar os conceitos clássicos em nossas aulas de Biologia essa descoberta promete elucidar, entre outros enigmas da ciência moderna, a forma como a vida tem evoluído em nosso planeta.


domingo, 29 de julho de 2012


Os índios da etnia Ticuna habitam as cabeceiras dos igarapés do Rio Solimões (AM) e acreditam que são nascidos das águas. De acordo com o professor Pacheco, os primeiros contatos com os não índios datam do final do século 17.
Além do município de Benjamin Constant, as aldeias dos ticuna estão espalhadas por Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, e Santo Antônio do Içá, todos no estado do Amazonas. Eles acreditam que a árvore é mais que um símbolo de vida e que nela está contida toda a memória do mundo.
Fonte: Agência Brasil (via Jornal da Ciência)

Índios da Aldeia Jaguapiru em Dourados (Fonte da imagem)

sábado, 16 de junho de 2012



MOVIMENTO INDÍGENAS EM AÇÃO(MIA)

(Visite o blog)

O MOVIMENTO INDÍGENAS EM AÇÃO (MIA) NASCEU EM MARÇO DE 2011
A IDEALIZADORA DESTE MOVIMENTO E A JOVEM INDÍGENA SANY KALAPALO DO ALTO XINGU JUNTO COM A ATIVISTA MIRYÁM HESS ORGANIZARAM A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO CONTRA A USINA DO BELO NO DIA 25 DE MARÇO EM SÃO PAULO.
DEPOIS O MESMO MOVIMENTO REALIZOU VÁRIAS MANIFESTAÇÕES E COMPARECEU COMO APOIANTE EM DIVERSOS MOVIMENTOS SOCIAS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESSE MOVIMENTO:
  • UNIR NAÇÃO INDÍGENA BRASILEIRA E A BUSCA FUTURA É UNIR TODOS OS POVOS INDÍGENAS DO MUNDO, LUTAR POR DIREITO DO ÍNDIO,
  • LUTAR PELA  MÃE NATUREZA,
  • LUTAR PELAS TERRAS INDÍGENAS
  • E ACIMA DE TUDO LUTAR POR DIREITOS HUMANOS NAÇÕES INDÍGENAS QUEREM SER OUVIDOS E POR ISSO QUE SURGIU ESTE MOVIMENTO PARA TENTAR FAZER COM QUE AS PESSOAS SE MOBILIZEM E VEJA A TRISTE REALIDADE DO ÍNDIO BRASILEIRO.

sábado, 9 de junho de 2012




Índios Enawenê-nawê
(Veja também reportagem no site do Globo Repórter)
Os Enawenê-nawê falam uma língua da família Aruák e vivem em uma única grande aldeia próxima ao rio Iquê, afluente do Juruena, no noroeste de Mato Grosso. A cada ano iniciam um longo ritual destinado aos seres subterrâneos e celestes iakayreti e enore nawe, respectivamente. Durante este período os Enawene Nawe cantam, dançam e lhes oferecem comida, numa complexa troca de sal, mel e alimentos – sobretudo peixe e mandioca. Dessa forma, organizam o trabalho com o intuito de produzir alimentos para o consumo cotidiano e para serem oferecidos nos rituais.
Desde o início dos anos 2000, contudo, suas formas de produção e reprodução da vida social encontram-se fortemente ameaçadas. O projeto de construção de onze PCHs (pequenas centrais hidrelétricas) nos arredores da TI Enawenê-Nawê, se concretizado, poderá afetar por completo a dinâmica ecológica do seu meio aquático, comprometendo diretamente a realização das cerimônias rituais, que são de suma importância para a vida dos Enawenê-nawê. Aliado a isso, encontram-se cercados por outras ameaças de invasão e de poluição dos rios e de suas terras, proporcionadas pelas atividades agropecuária, mineradora e pelo cultivo de soja no entorno de seu território.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

F5 - Celebridades - Johnny Depp é adotado oficialmente por tribo de índios americanos - 22/05/2012




F5 - Celebridades - Johnny Depp é adotado oficialmente por tribo de índios americanos - 22/05/2012


Johnny Depp é adotado oficialmente por tribo de índios americanos

  
22/05/2012 - 19h03
DE SÃO PAULO
Johnny Depp, 48, foi adotado oficialmente pela Nação Comanche, grupo de índios nativos da América do Norte.
A homenagem foi feita após o anúncio de que o ator vai interpretar Tonto, personagem baseado em um membro da tribo, no remake de "O Cavaleiro Solitário", previsto para 2013.
"Pareceu-nos adequado recebê-lo oficialmente em nossa família Comanche", declarou a presidente da Nação Comanche, LaDonna Harris.
"Nós entramos em contato e Johnny recebeu muito bem a ideia", contou. "Ele pareceu orgulhoso de receber o convite e nós ficamos honrados de ele ter concordado tão entusiasticamente."
A cerimônia de adoção ocorreu na semana passada e, como manda a tradição, o ator recebeu um nome indígena --não revelado-- e deu presentes aos agora "irmãos".

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O chefe da etnia Yawalapiti, Anuia (à frente), lidera dança na aldeia. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters) 

Homem segura armadilha feita com timbó, uma planta que libera toxinas nas águas que paralisam os peixes, facilitando a pesca. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

FOTÓGRAFO MOSTRA COTIDIANO DE ÍNDIOS DO PARQUE NACIONAL DO XINGU, MT (Fonte: G1)


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cerejeiras em flor numa rua de Bona, na Alemanha. Fotografia de Marcel Bednarz.

sábado, 7 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA florestal para vocês! Beijos da Angela Ursa




BIOPLÁSTICO
Conheçam um blog interessante que divulga notícias e novidades sobre o bioplástico: Bioplastic News



Fabricantes de bioplásticos estão desenvolvendo processos de reciclagem para seus produtos
(Fonte: Blog Bioplastic News)



Embora os bioplásticos ainda sejam uma parte muito pequena do fluxo de resíduos de plástico, alguns fabricantes estão conversando com empresas de reciclagem sobre o desenvolvimento de processos de reciclagem para os seus produtos. A NatureWorks, por exemplo, está trabalhando com a Associação de Recicladores de plástico pós-consumo para ajudar a desenvolver processos de reciclagem mecânica e química para seus materiais Ingeo, SteveDavies, diretor global de marketing e relações públicas , disse 
que plásticos baseados em petróleo são um grande problema em aterros sanitários. 
Se for deixado sem tratamento, eles não são biodegradáveis por um longo tempo. E se não forem reciclados ou convertidos em combustível ou eletricidade, a energia que eles contêm é desperdiçada. As estimativas de quanto de plástico vai para aterros varia dependendo de quem está medindo, mas de acordo com a EPA, apenas 12 por cento dos plásticos dos Estados Unidos foram reciclados em 2010.Os Bioplásticos em fim de vida são compostados ou reciclados, dependendo do seu uso. "A compostagem de bioplástico transformando-os de volta para CO2 e a água , fecha o ciclo do berço ao berço, mas não da uma oportunidade para o re-uso", disse Davies. "Isso faz sentido, em embalagens de alimentos e de fast food. Como ninguém classifica o desperdício de alimentos a partir dos resíduos de plástico para reciclagem, tudo vai para o aterro de qualquer maneira, onde os materiais compostáveis podem biodegradar. Muitos fabricantes de alimentos serviceware agora têm uma versão compostável."
Os bioplásticos duráveis não são 
recicláveis, e são mais difíceis de reciclar do que os bioplásticos de uso único, Kent Furst, analista da indústria para o Freedonia Group, disse em uma entrevista. "Primeiro, eles são muitas vezes feitos por adição de agentes de reforço e enchimentos, e estes podem interferir com o processo de reciclagem. Em segundo lugar, por vezes, o bioplástico é feita durável ao ser misturado com plásticos convencionais, e torna-se difícil separar os materiais para reciclagem. "Na verdade, a maioria dos plásticos de alto desempenho são difíceis de reciclar, bio-baseada ou não, por causa do potencial de contaminação, que pode reduzir drasticamente as propriedades desejáveis para a resina reciclada." Essas orientações para o tratamento especial e processamento devem ser disponibilizados para os recicladores. Alguns fornecedores de bioplástico duráveis estão enfrentando esses problemas, por isso estão fornecendo as informações relevantes 
para seus clientes do processador." 
(Fonte: http://www.designnews.com)

domingo, 1 de abril de 2012



De volta à floresta
(Fonte: Revista Conhecer)

Xingu revive no cinema a saga dos irmãos Villas Bôas entre os índios

Filme de Cao Hamburguer narra aventuras dos três irmãos no Brasil Central
"Mais do que uma simples imagem, é uma realidade urgente e necessária galgar a montanha. O verdadeiro sentido de brasilidade é a marcha para o Oeste”. Com essas palavras, o presidente Getúlio Vargas conclamava, em 1937, os brasileiros a realizarem a ocupação das regiões do país que ainda permaneciam praticamente intocadas. E coube aos irmãos Villas Bôas (Orlando, Cláudio e Leonardo) desbravar, partindo em direção ao Oeste, as áreas ainda desconhecidas de nosso território.

Ao longo de quase 40 anos, os irmãos realizaram um trabalho pioneiro de mapeamento e contato com tribos indígenas no Norte e no Centro-Oeste, numa saga cinematográfica – agora literalmente, com a estreia, agendada para 6 de abril, do longa-metragem Xingu. Dirigido por Cao Hamburger, o mesmo autor de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, o filme narra a marcha dos sertanistas rumo ao Brasil Central e a fundação do Parque Indígena do Xingu, a maior reserva indígena do Brasil e uma das maiores do mundo.

As aventuras dos Villas Bôas começam em 1943, quando Orlando, Cláudio e Leonardo resolvem pôr em prática as lições legadas pelo pioneiro indigenista brasileiro, o marechal Cândido Rondon. Para conseguirem integrar a Expedição Roncador-Xingu – que partiu de São Paulo rumo à região sul da Amazônia – tiveram que se passar por matutos ignorantes, pois, ao apresentarem-se aos organizadores da empreitada, foram considerados “educados demais para a vida no sertão”. Orlando tinha 29 anos e Cláudio 25. O caçula Leonardo, de 23, empolgara-se pela animação dos mais velhos diante do desafio. Na época, toda a região central do Brasil era uma incógnita geográfica; não havia mapas acurados ou levantamento sobre fauna, flora e grupos indígenas. Lendas sobre feras míticas ou índios guerreiros abundavam.

A Expedição cruzou o Vale do Rio Araguaia e fez o primeiro contato com o povo Xavante, na época ainda hostil. Os Villas Bôas passaram a liderar a marcha em 1945 e estabeleceram contatos pacíficos com 14 povos indígenas no alto Xingu; em 1949, com o fim da Roncador-Xingu, a trinca resolveu permanecer na região. Continuaram demarcando os limites das áreas ocupadas de tribos desconhecidas, estabelecendo marcos territoriais e mapeando rios.

O incansável trabalho em prol da preservação dos costumes dos índios e da convivência pacífica entre o homem branco e as tribos frutificou em 1961, com a criação do Parque Nacional (hoje Parque Indígena) do Xingu. Era a primeira reserva do tipo a surgir no Brasil e Orlando Villas Bôas foi seu primeiro administrador-geral. Em 1976, Orlando e Cláudio foram indicados ao Prêmio Nobel da Paz, em honra a seus esforços em prol das nações indígenas.

Xingu, o filme, retraça os passos de Orlando, Cláudio e Leonardo rumo ao Oeste. Apesar de a equipe ter passado por vários pontos por onde os irmãos andaram (como Xavantina, no estado de Tocantins, que era a última fronteira mapeada da região quando a expedição começou), muitos dos locais não puderam ser usados nas filmagens, pois já estão muito modificados em relação à década de 1940. As aldeias indígenas, entretanto, são reais: Cao Hamburger e os atores João Miguel (Claudio), Felipe Camargo (Orlando) e Caio Blat (Leonardo) passaram uma semana vivendo com os índios Yawalapitis, no Parque do Xingu. A produção empregou 250 índigenas como extras.

O cineasta afirma: “Os Villas Bôas revolucionaram a ideia de preservação e criaram um imenso santuário sócio-ambiental que serviu e serve de referência em todo o mundo. Passamos cinco anos mergulhamos nessa história, tentando entender como os irmãos se aventuraram pelas matas ainda desconhecidas do Brasil Central e encontraram a grande paixão e a causa de suas vidas. O feito desses heróis brasileiros, pela coragem, estilo de vida, audácia e visão de futuro, deveria nos inspirar”.

sexta-feira, 30 de março de 2012

O turu é um molusco de cabeça dura e corpo gelatinoso, tem a grossura de um dedo e vive em árvores podres, caídas. Consumido na ilha de Marajó e no interior da Amazônia vivo e cru, em caldo com farinha ou em moquecas, o bichinho é rico em cálcio e tido como afrodisíaco. O gosto é semelhante ao dos mariscos.
Curiosidade - O macaco-do-mangue também é um apreciador de turu. Os caçadores sabem disso e abusam, passando pimenta no molusco. Quando o macaco come o bicho, o ardor da pimenta desorienta o primata, tornando-o presa fácil dos caçadores.

sexta-feira, 16 de março de 2012


" O COCO QUE GUARDAVA A NOITE" - lançamento do novo livro de ELIANE

POTIGUARA

Segunda, 23 de Abril de 2012 às 11:00,

FNLIJ (Feira Nacional do Livro Infanto Juvenil) na Biblioteca, no Espaço Sul

América, Estação de Metrô Estácio ao lado da prefeitura do Rio

segunda-feira, 12 de março de 2012



Sábado, 10 de Março de 2012 

Aquífero ‘afunda’ e causa preocupação em Ribeirão Preto

Consumo de água na cidade supera capacidade de recarga do Guarani e rebaixamento já começa a ser sentido

Jacqueline Pioli
O rebaixamento do nível do Aquífero Guarani coloca em risco o abastecimento de água em Ribeirão Preto para os próximos anos. Especialistas alertam que o desperdício e a má distribuição da água estão deixando o aquífero cada vez mais "fundo".

A falta de manutenção em pequenos vazamentos e o uso inconsciente da água agravam o problema. Em média, são consumidos 400 litros por dia por habitante, o dobro da média nacional, 200 litros, segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
"Já estamos tirando mais água do que a capacidade de reposição do aquífero. Temos que combater o desperdício, as perdas físicas, os vazamentos. Isso é água perdida, não volta mais para o aquífero", comenta o diretor do Daee, Carlos Eduardo Alencastre.
Segundo o diretor do DAEE, os poços localizados no quadrilátero central estão em situação mais crítica. "A partir dos anos 90, o rebaixamento da água começou a ficar mais intenso. Onde se conseguia água num determinado nível, hoje tem que perfurar mais 60 metros", afirma.
De acordo com Alencastre, quanto mais poços são perfurados, a vazão será menor e aumentará o gasto com energia elétrica. "Só furar poço não é a solução. É preciso trocar as redes antigas e fazer mais reservatórios", comenta o diretor sobre as frequentes faltas d’água em Ribeirão.
Uma das medidas preventivas do DAEE para retardar o rebaixamento do aquífero é restringir a perfuração de novos poços em Ribeirão. Na área central, só é autorizada a abertura de poços para a substituição de outro já existente. Até o anel viário, poços podem ser perfurados, desde que seja feito um estudo da distância até outro poço. Além do anel viário, é permitido abertura de poços particulares, seguindo as exigências de distância também.