quinta-feira, 15 de setembro de 2005


Marechal Candido Rondon (Fonte) - Entre a construção de linhas telegráficas na Amazônia e Mato Grosso a partir de 1907, o então tenente Cândido Mariano da Silva Rondon, realizou a missão de contatar e pacificar as tribos mais temidas da região. Numa época que os índios eram abatidos a tiros ao primeiro encontro. Ao substituir o ódio pela ternura, a suspeita pela confiança e as carabinas por miçangas, Rondon se tornou o maior dos humanistas brasileiros e o mais respeitado defensor dos índios em todo o continente. Rondon era descendente de índios Terenas, e nasceu em Mato Grosso em 1865. Rondon iria cunhar a frase que se tornou o símbolo de sua relação com os índios: "Morrer se preciso for, matar nunca". Em 1910, Rondon fundou o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), primeiro órgão do Governo a tratar da questão indígena. "Sertões onde nunca pisou homem civilizado já figuram nos registros públicos como pertencentes aos cidadão A ou B; mais tarde ou mais cedo, esses proprietários expelirão daí os índios que, por uma inversão monstruosa dos fatos, da razão e da moral, serão então considerados e tratados como se fossem eles os intrusos salteadores e ladrões." (Rondon, Conferências, 1916:45).

8 comentários:

Anônimo disse...

Uma vida dedicada aos índios.
Uma boa lembrança essa, parabéns.
Beijos, :).

Anônimo disse...

Bom dia.....

Acho que o começo da consciencia branca....
Bjs....

Angela Ursa disse...

nanbiquara, o Marechal Rondon era descendente de índios Terena. Imagino que, por isso, a luta dele foi tão importante! Beijos

Diana, se muitos outros homens brancos seguissem o exemplo dele, seria uma maravilha. Beijos da Ursa

Anônimo disse...

E Rondon nem foi indicado pela Istoé na enquete do maio brasileiro. Ainda bem que não é necessário a homenagem mundana pra existirem os grandes homens.
Beijos.

Jôka P. disse...

"Morrer se preciso for, matar nunca"...
Grande Rondon !!!
Se todos pensassem assim, hein ?

Jôka P. disse...

Sou o homem branco 1.550 !!!
YESSS !!!
:D

Angela Ursa disse...

Olá, tesco! Você tem toda a razão! Abraços florestais! :))

Salve, homem branco amigo Jôka das terras de Copacabana! Beijos da Ursa ;))

Ricardo António Alves disse...

O Ferreira de Castro tem um romance que o evoca, «O Instinto Supremo», a ele e ao Kurt Nimuendaju.:)