sábado, 29 de agosto de 2009

Agende-se para o Setembro Verde
(Fonte das informações: Planeta Sustentável)

A partir do dia 1 do próximo mês, a Matilha Cultural promove eventos socioambientais gratuitos no centro de São Paulo. A programação prevê mostra de documentários - entre eles, "Home", e palestras de ONGs e movimentos sociais.

Como primeira iniciativa de cunho sustentável, a entidade independente Matilha Cultural realiza o Setembro Verde, uma série de atividades gratuitas que acontece a partir do dia 1º de setembro, no centro de São Paulo. Uma das maiores atrações é a exibição do filme “Home – nosso planeta, nossa casa”, em parceria com o Consulado Francês, na abertura do evento.

A partir do dia 8, o filme dirigido pelo francês Yann Arthus-Bertrand e produzido por Luc Besson com imagens de 54 países terá sessões até o final do mês, com agenda especial para escolas e grupos organizados. “Home“ é um projeto sem fins lucrativos que pretende conscientizar seus telespectadores sobre as atuais condições naturais do planeta, que estreou em 5 de junho, Dia Mundial do meio Ambiente, em 126 países.

Com duração de um mês, o Setembro Verde vai promover, ainda, performances e palestras com cerca de 20 ONGs e coletivos sociais que, na primeira semana, terão como tema Amazônia, Mudanças Climáticas, Oceanos e Mobilização em Rede.

Além disso, serão realizados workshops com músicos participantes do festival de música eletrônica Ecosystem, que terá sua quinta edição, no dia 5 de setembro, na Casa das Caldeiras, em São Paulo. Esta é a quinta edição do Ecosystem, criado em 2001, em Manaus, que inovou ao incluir critérios ambientais em sua produção.

A Matilha Cultural informa que está adotando critérios socioambientais para selecionar fornecedores e parceiros e adotando medidas para reduzir os impactos ambientais de sua operação, como neutralização das emissões de gases estufa decorrentes da operação do espaço, política de lixo zero e utilização de materiais reciclados, recicláveis e biodegradáveis. Veja a programação.

Setembro Verde
Onde: Matilha Cultural - Rua Rego Freitas, 542
Quando: a partir do dia 1º
Telefone: (11) 3256-2636

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Após longos períodos de migração devido as invasões de seu território e aos confrontos com outras etnias, o povo Iny (Karajá, Karajá/Xambioá e Javaé) se firmou na Ilha do Bananal (os Karajá e Javaé, em aldeias distintas) e no município de Xambioá (os Karajá/Xambioá). (Fonte das informações)


Povos Indígenas da Amazônia, Karajá
(Fonte: Portal Amazônia)

Origem mítica do povo Karajá
Conta a lenda que os Karajá viviam no fundo do rio Berorõdy (rio Araguaia). Certo dia descobriram um buraco e resolveram ver o que tinha do outro lado. Uma família saiu, viu a terra, as árvores, frutas, pássaros e animais. Voltou para contar o que viu e foi para a superfície. Koboí decidiu sair mais era muito gordo e não conseguiu passar. Os que saíram são conhecidos como Karajá, mas se auto-denominam Iny. História Antes de 1500, os Karajá subiram o rio Araguaia, migraram entre outros motivos, devido às invasões de seu território e confrontos com outras etnias. A migração sazonal levou os Karajá para várias regiões até conquistarem o território onde vivem, nas aldeias da Ilha do Bananal, de Xambioá, Mato Grosso e Pará, às margens do rio Araguaia. Durante os séculos XVII e XVIII o contato com as expedições dos paulistas provocou muitos conflitos. Os Karajá aceitaram a paz no final do último século e foram viver nos aldeamentos junto a outras etnias, entre elas, Xerente e Caiapó. Essa junção não deu certo e os Karajá voltaram para suas praias, doentes e com a população reduzida. Portal Amazônia 07.11.2005-GC

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Marula (Fonte da imagem)

Marula
(2) e Licor de Amarula
Nome científico: Sclerocarya birrea subsp Caffra (Sond.) - Família: Anacardiaceae.
Origem e dispersão: É uma frutífera do Sul da África. Distribuída de Natal (África do Sul) até a Etiópia e Sudão. Considerada como uma das mais antigas em utilização pelo homem, ou seja, há cerca de 10 mil anos.
Clima e solo: A sua principal característica é a resistência à seca, com produção muito grande e possibilidade de utilização tanto ao natural, como da noz, contida dentro da semente.
Propagação: Por sementes, que são fibrosas, biloculares, às vezes, triloculares, com um ou mais embrião por semente.
Variedades: Há diferentes tipos de frutos.
Utilização: Consumida ao natural, após retirar a casca e por sucção do suco ou mucilagem. A bebida alcóolica é licor feito por fermentação da sua polpa ou suco. Tem usos como medicinal e a madeira em móveis ou peças de artesanato.
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Desta árvore mística e procurada, nasce o Licor de Amarula (Amarula Cream).
(Fonte das informações)
A fruta madura é colhida e a polpa removida da casca. À medida que as marulas amadurecem, os habitantes locais as colhem e as entregam à fábrica de marula ou centros locais de coleta. O pagamento é efetuado individualmente por cada quilo entrega.

A fruta é selecionada em uma correia de classificação, sendo que a fruta estragada é descartada e a fruta verde é armazenada até amadurecer. No tanque de remoção de caroço, lâminas giratórias separam a polpa do caroço duro. A polpa resultante e os caroços são então separados. A polpa de marula é então bombeada para tanques de resfriamento de aço inoxidável, onde é mantida sob temperatura constante de - 8° C para evitar fermentação. A polpa é então transportada em tanques, matendo uma temperatura constante de menos 8° C, para o celeiro da Distell em Stellenbosch.
No celeiro, a polpa é transferida para tanques de fermentação, onde uma cultura de levedura pura é inoculada na polpa para iniciar o processo de fermentação. As condições são semelhantes às da fabricação do vinho.
Uma vez totalmente fermentado, o vinho transparente de marula é transferido para a destilaria. Os sólidos da fruta são comprimidos para extrair todo o suco e então destilados para liberar o aroma de fruta da marula, que é adicionado ao vinho de marula.
Durante a fermentação, que é efetuada a 18° C - 20° C, o açúcar natural da fruta presente na marula é convertido em álcool, o que leva de sete a dez dias. Durante este estágio as partículas sólidas de fruta decantam para o fundo dos tanques.
O vinho de marula é destilado em potes de cobre para produzir a bebida de marula com sabor característico, que é então maturada em carvalho por dois anos em pequenos barris de carvalho.
Após dois anos de maturação, a etapa final na criação do Amarula Cream é a mistura do licor com o creme fresco mais fino, até que uma consistência uniforme seja obtida. O processo de transformação em creme é do mais alto padrão, resultando em um produto cremoso que é deliciosamente rico e suave, com um conteúdo de álcool de 17%.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Saúvas fazem faxina nas folhas (Foto: Kiniti Kitayama/Divulgação)

Faxina na Floresta
(*Devido a uma pane no computador florestal, a Ursa perdeu muitos arquivos, e-mails e programas. Nesses dias, precisou fazer uma limpeza e arrumação geral no micro).
E falando em arrumação...
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Saúvas fazem 'faxina' antes de levar folhas para o formigueiro

Comportamento nunca antes visto foi detectado por pesquisadores brasileiros.
Folhas alimentam o fungo que serve de comida para a colônia de formigas.

(Fonte das informações: blog Bio Wilson )

Em um daqueles acasos que só acontece nos laboratórios, pesquisadores brasileiros descobriram um comportamento para lá de curioso nas formigas saúvas. Como ensina toda mãe dedicada, elas fazem uma 'faxina' nas folhas antes de levá-las para o ninho.
O comportamento surpreendeu o pesquisador Kiniti Kitayama da Universidade de Brasília. "É um fato que não havia sido observado, ou se observado, não havia sido publicado em revistas especializadas", afirmou ele ao G1.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Outros brinquedos identificados pelo projeto Jogos Indígenas do Brasil: da esquerda para a direita, bilboquê (índios Ticuna), peteca (índios Pareci) e dobradura (índios Canela).


Brincadeiras indígenas

Conheça alguns jogos e brincadeiras usados pelos índios brasileiros!
(Fonte das informações:
Ciência Hoje das crianças - por Cathia Abreu)

Em busca de autênticos jogos indígenas como esse, os pesquisadores do projeto brasileiro visitaram oito aldeias indígenas e catalogaram muitas brincadeiras. Entre elas, o quebra-cabeça, dos índios Canela, no Maranhão; o jogo de dado, dos Pareci, no Mato Grosso e o jogo da banana, dos Ticuna, no Amazonas.

O Poï Aru Nhagü, como é conhecido o jogo da banana entre os Ticuna, tem características que lembram a queimada. Diante de uma pilha de rodelas de banana, duas duplas se confrontam: uma tenta impedir que a outra derrube as rodelas da fruta Ao mesmo tempo, outros participantes, que estão ao redor e se dividem entre os que querem defender a pilha de bananas e os que querem derrubá-la, procuram atingir os adversários com uma bola feita com pedaços de pano, para eliminá-los.

Além de jogos como o da banana, a visita às aldeias revelou também brinquedos fabricados pelos próprios índios, como piões feitos de frutas e varas de bambu ou zunidores, que são uma espécie de disco feito com o fundo de uma cabaça (a casca muito dura de frutos); para brincar com o zunidor, basta girá-lo, o disco emite um som próprio. Também feitos pelos índios, os bilboquês são brinquedos formados de uma bola, com um furo no fundo, ligada por uma corda a um pequeno bastão de madeira. Para brincar, basta jogar a bola para o alto e tentar encaixá-la no bastão. Além disso, os pesquisadores encontraram também dobraduras feitas de folhas de uma planta chamada buriti que representam animais e petecas confeccionadas nas aldeias.