sábado, 29 de novembro de 2008

Imagem aérea mostra casas destruídas por deslizamento de terra em bairro nobre de Blumenau (SC)

Desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para tragédia em SC
(Fonte: O Dia on line)

Brasília - O desmatamento da Mata Atlântica pode ter contribuído para a tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina. É o que avalia o professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Lino Brangança Peres.
“As árvores foram substituídas por casas e vegetação rasteira, o que contribuiu para a erosão. Esses deslizamentos aconteceriam mais cedo ou mais tarde, as fortes chuvas desses dois meses apenas aceleraram esse processo”, explica.
A floresta cobria uma área de aproximadamente 1,29 milhão de quilômetros quadrados, em 17 estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. O bioma ocupava cerca de 15% do território nacional. Atualmente, apenas 7% desse total permanece intacto.
O desmatamento da Mata Atlântica está diretamente ligado à expansão das cidades brasileiras. E, na opinião do professor, a ocupação desordenada dos municípios pode ser outro fator para a catástrofe no Vale do Itajaí.
“Choveu muito acima da média, mas isso é apenas parte do problema. O modelo de ocupação irregular das cidades do Vale do Itajaí contribuiu para que isso acontecesse. E tudo com a conivência do poder público”, explica o professor.
Segundo Peres, as primeiras residências na região surgiram durante o século 19, época da imigração de europeus para o Brasil, próximas aos rios. No século 20, as pessoas passaram a ocupar os morros e as encostas. “O planejamento municipal começou muito tarde no Brasil, na década de 70, quando as cidades já tinham crescido”, conta.
A solução, na avaliação do urbanista, é o governo realocar a população dos morros e encostas para outros locais mais seguros. “O problema é que boa parte das áreas adequadas já foram ocupadas”, ressalta.

As informações são da Agência Brasil
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Para ajudar as vítimas de Santa Catarina e dos municípios do Rio de Janeiro, visite o blog Assuntos ETC., da amiga Janaina de Almeida, e obtenha mais informações

sábado, 22 de novembro de 2008

Pescadores Camaiura na pesca com arco e flecha (Fonte da imagem - Clique nela para ampliar)
Sobre os nossos índios
(Informações extraídas do site da Ed. Moderna)

Hoje vivem na Amazônia Legal cerca de 160 povos indígenas, com uma população aproximada de 150 mil índios. Esses povos indígenas são diretamente atingidos pelo desmatamento e pela ocupação desordenada da Amazônia. Veja como.

Nambikwaras
Viviam da caça e da agricultura no vale fértil do rio Guaporé, em Rondônia, sempre mantendo ao redor de suas aldeias uma área de mata nativa. Devido aos projetos de ocupação patrocinados pelo governo brasileiro nos anos 1980, os índios foram transferidos para a Chapada dos Parecis, em Mato Grosso, uma área de cerrado imprópria para a agricultura.

Yanomami
Ocupam a fronteira norte do país, no estado de Roraima. Na década de 1980, tiveram suas terras invadidas por garimpeiros em busca de minérios. Os conflitos entre os dois grupos aumentaram na década seguinte, com massacres como o de 1993, que resultou na morte de muitos índios e alguns garimpeiros. Devido à forte resistência indígena, o governo federal interveio e dividiu os yanomami em 19 áreas pequenas e descontínuas. Isso contribuiu para desestruturar a organização cultural e política dos yanomami.

Cinta-largas
Assim como os demais, viviam da agricultura, caça e coleta em Rondônia. Também tiveram suas terras invadidas pelos garimpeiros e resistiram a essa invasão. Contudo, mais recentemente, alguns líderes desse povo coligaram-se aos garimpeiros para explorar as minas de Rondônia, tornando-se cúmplices na poluição criminosa dos rios com mercúrio.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


Macacos-narigudos
(Fonte: blog O Vôo da Flosinha)

Sabia que...
O macaco-narigudo macho (Nasalis larvatus) utiliza o seu nariz bulboso para soltar o seu potente grito de alarme, na selva úmida do Bornéu, de preferência junto aos rios , onde é frequente vê-lo nadar. As populações locais dão-lhe o nome de homem branco. O nariz, normal nas fêmeas e nos machos jovens, apenas nos machos adultos se apresenta muito desenvolvido e pendente.

sábado, 8 de novembro de 2008

Arquipélago fluvial de Mariuá, no Rio Negro, AM (Fonte da imagem: Overmundo)

Exposição científica do WWF registra riquezas do Rio Negro
(Fonte: Globo Amazônia)

Viajantes fazem levantamento biológico da região.
Veja fotos de um dos locais mais belos e preservados da Amazônia.

Para registrar como vivem os animais e as pessoas em uma das regiões de mais rica biodiversidade do planeta, uma expedição da organização não-governamental WWF está subindo o rio Negro, no estado do Amazonas.
A viagem, que começou em 17 de outubro e termina em 15 de novembro, leva uma equipe de 65 pessoas. Na primeira etapa da expedição, eles estão visitando o Arquipélago de Mariuá, considerado o maior conjunto de ilhas fluviais do mundo.
Na segunda fase, os pesquisadores visitarão uma área onde está prevista a criação da Reserva Extrativista Rio Branco-Jauaperi. Eles farão um levantamento das necessidades das pessoas que vivem lá, ajudando a definir os parâmetros para a criação da reserva.
O dia-a-dia da expedição pode ser acompanhado por meio de um blog criado especialmente para registrar a impressão dos viajantes ao conhecer uma das regiões mais belas e bem preservadas do planeta. - Clique aqui para visitar o blog da expedição