Recife e Olinda são Cidades Amigas da Amazônia (Trechos de matéria publicada no site Greenpeace Brasil )Navio do Greenpeace esteve na capital pernambucana para mobilizar população em defesa da floresta
Os prefeitos de Olinda e Recife, Luciana Santos (PC do B-PE) e João Paulo Lima e Silva (PT-PE), e o presidente da Câmara Municipal de Recife, Josenildo Sinesio da Silva (PT-PE), assinaram hoje Termo de Compromisso com o programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace. O objetivo do Cidade Amiga da Amazônia é incentivar prefeituras brasileiras a adotarem leis que evitem o consumo de madeira nativa de origem criminosa nas compras e licitações públicas. Durante a solenidade realizada a bordo do navio Arctic Sunrise, da entidade ambientalista, o prefeito de Recife foi representado pelo secretário de planejamento do munícipio, Marcelo Olímpio, que reafirmou o compromisso do mandato em combater a extração ilegal de madeira. Ambos os prefeitos também editaram decretos criando grupos técnicos de trabalho, formados por representantes de diversas secretarias da administração municipal e de entidades civis, para elaborar a política de consumo responsável de madeira. Recife é a segunda capital nordestina e 31º município brasileiro a aderir ao programa Cidade Amiga da Amazônia – Olinda é o 32º município. A ONG local Cais do Parto apoiou a iniciativa. "Ao fechar suas portas para madeira de origem criminosa, as prefeituras de Recife e Olinda estão agindo concretamente para deter o desmatamento da Amazônia", comemora Adriana Imparato, coordenadora do programa Cidade Amiga da Amazônia. "Esperamos que a adesão dessas duas importantes cidades pernambucanas motivem outros municípios do estado a fazer o mesmo e inspirem a sociedade a consumir produtos florestais de forma responsável".Estima-se que entre 60% e 80% de toda madeira amazônica tenham origem ilegal e 64% da produção destinam-se ao mercado consumidor brasileiro. As prefeituras utilizam grandes volumes de madeira em obras como escolas e postos de saúde. "Consumir madeira de origem ilegal é inaceitável. O dinheiro público não pode financiar a destruição criminosa da Amazônia", completa Adriana Imparato. Diversas autoridades e ONGs participaram da solenidade no navio. Entre elas ASPAN, AMANE, Centro de Cultura Luiz Freire e EKOS. Todos formalizaram apoio à campanha pela criação de uma rede de áreas protegidas como parques e reservas na para conter o desmatamento da floresta amazônica. O navio do Greenpeace está em expedição pelo litoral brasileiro promovendo propostas de proteção à floresta como a implementação de uma rede de áreas protegidas e de uso sustentável e o consumo responsável de produtos florestais. A idéia da expedição é levar a realidade de regiões remotas da Amazônia para grandes centros urbanos do litoral brasileiro. Ao longo de 27 dias, o navio já visitou quatro cidades - Porto Alegre (RS), Santos (SP), Salvador (BA) e Recife (PE) e deve atracar no final desta semana em Fortaleza (CE). Em todo o mundo, o Greenpeace trabalha pela criação de uma rede de áreas protegidas para salvar os últimos remanescentes florestais do planeta. "Acreditamos que só a mobilização da sociedade e a ação de todos os níveis de governo podem reverter a tendência de destruição da floresta. A Amazônia tem pressa", conclui Adriana Imparato.

4 comentários:
Voltei recarregada Ursinha. Mar e sol é tão bom, faz bem a alma!
Anotei o telefone do disque floresta e vou ligar para eles para dizer das araras...
Beijão!
Angela, belo post como sempre. Beijos e otima semana pra vc. Jonas.
E como tem pressa a Amazônia, como tem urgência que olhem por ela antes que acabe.
Ótima idéia essa de Cidades Amigas da Amazônia.
Coisas como essa merecem mesmo destaque, parabéns!
Beijos, :).
Oi, Renata! Seja bem-vinda!! Depois me conta como estão as araras, ok? Beijos!
Jonas, a Ursa e a Floresta agradecem as suas palavras! Beijos!
Nanbiquara, o número de Cidades Amigas da Amazônia está crescendo. Isso é muito bom! Beijos!
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