sábado, 24 de setembro de 2005

Literatura indígena
A obra de Eliane Potiguara, "METADE CARA , METADE MÁSCARA" conta sobre o amor de um casal indígena que se separou na época da colonização brasileira, causando as maiores violências e destruições étnicas. Ao viajarem pelos cinco séculos em busca de um e outro, eles conhecem todas as Américas e suas histórias. O romance poético fala de amor, relações humanas, paz, identidade, história de vida, mulher, ancestralidade e família. O livro descreve os valores contidos pelo poder dominante e, quando resgatados, submergem o self selvagem, a força espiritual, a intuição, o Criador, o ancestral, o velho, a velha, o mais profundo sentimento de reencontro de cada um consigo mesmo, reacendendo e fortalecendo o eu de cada um, contra uma auto-estima imposta pelo consumismo, imediatismo e exclusões social e racial ao longo dos séculos. Discorre, também, sobre a luta do movimento indígena, inclusive internacional e sobre sua imigração por violência à sua cultura e suas conseqüências; fala sobre o papel fundamental da mulher indígena no contexto cultural e a sua real contribuição na sociedade brasileira. Conta as dores dessas mulheres e seus desejos mais íntimos.Nas histórias mágicas e míticas de Eliane Potiguara, o destino dos Povos Indígenas é traçado com consciência e auto-determinação, onde a ética, a força interior, a espiritualidade e valor cultural e cosmológico sobrepõem aos vícios do neocolonizador na construção do novo homem e da nova mulher, mostrando que os princípios indígenas podem contribuir para o futuro do Brasil.
METADE CARA ,METADE MÁSCARA, Global Editora, série Visões Indígenas coordenado por Daniel Munduruku
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2 comentários:

Lia Noronha disse...

Ursa Sentada: esse livro deve ser maravilhoso.Tudo que se refere aos índios e á Natureza em geral é muito interessante.
Obrigada pela dica.Ok?

Beijos carinhosos e bom fim de semana.

Angela Ursa disse...

Amiga Lia, a autora deste livro, a Eliane Potiguara é uma pessoa admirável. Quando puder, visite a página dela sobre literatura indígena. Beijos florestais da Ursa para você!