segunda-feira, 10 de outubro de 2005

S.O.S Paranapiacaba!
(para saber mais informações, visite o site: Condomínio Ecológico Curucutu - A imagem e a lenda também foram extraídas de lá.)

O Pinus Elliottii, vegetação exótica, introduzida próximo às áreas de preservação da Serra do Mar está invadindo as matas ciliares dos rios, córregos e represas das bordas do planalto paulista, destruindo a mata nativa e a mata ciliar, provocando erosões e exterminando o habitat da fauna local, uma séria ameaça para a biodiversidade do Bioma Mata Atlântica.
A espécie Pinus Elliottii não requer solo rico para se propagar. Basta encontrar boas condições de umidade, daí o grande risco dessa vegetação permanecer avançando sobre às Matas Nativas da Serra do Mar.
Deixá-la em substituição à Mata Ciliar, porque o Código Florestal não especifica amplamente o item, é como colocar uma venda nos olhos.
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A lenda de Curucutu
Curucutú era, segundo a lenda, um jovem índio, ainda adolescente que defendia os animais e morava na mata. Sempre que podia, afugentava a caça de seus caçadores humanos. Um dia, ao se colocar na frente de um bando de Muriquis (Mono-carvoeiro), para livrar várias fêmeas com filhotes, foi alvo de uma flechada envenenada, preparada por um pajé de uma tribo distante.
Ao cair de uma grande árvore, mergulhou morto numa lagoa. De onde saiu, imediatamente, um grande chafariz que levou seu corpo para o Sol.
Lá, Tupã reanimou seu espírito e o transformou numa criatura eterna que dia e noite vigia a mata para salvar os animais e proteger a sua vegetação.
Algumas vezes o viam cavalgando sobre uma grande anta. Outras vezes ele aparecia pulando de uma árvore para outra com uma enorme e ponteaguda zagaia.
Quando os raios de luz entram pela mata fechada, dizem que são seus olhos procurando caçadores ou pescadores junto aos rios.
Anda sempre com sua grande zagaia, quase duas vezes a altura dele. E a usa para cutucar os invasores da floresta.
Começa com cutucadas leves que vão aumentando, caso o intruso não saia da área de caça, até ferimentos violentos eram desferidos que poderiam levar a morte.
Curucutú também se esconde no Sol e manda rajadas de vento e tempestade quando os caçadores ameaçam a fauna ou a flora.
Algumas pessoas, de hoje, juram que viram Curucutú, o Curumi que Cutuca.

4 comentários:

Anônimo disse...

Que ele existe..ah isso existe.....
Rsss...
Bjs....

Angela Ursa disse...

Diana, com certeza o curucutu existe sim! ;)) Ele passa sempre pela floresta da Ursa para tomar conta dos animais e ver se algum caçador está por perto. Beijos!

Saramar disse...

Oi Ursa, boa noite.
Estou ouvindo a maravilhosa música.
Obrigada, por nos ensinar tanto e nos brindar com tantas maravilhas.

Angela Ursa disse...

Saramar, agradeço as suas palavras gentis. Fico feliz de saber que você gostou das músicas! Beijos