Luva onde são colocadas formigas, dos índios Sateré-Mawé
Colar-Apito "awá tukaniwar" - índios Urubu-Kaapor
Ritual de Nominação: Batismo dos índios Urubu-Kaapor (Fonte: boletim Iandé - Arte com História)
Os índios Urubu-Kaapor vivem no Maranhão, entre os rios Gurupi e Turiaçu, próximos à fronteira com o estado do Pará. Sua população aproximada é de 800 pessoas.
Quando nasce uma criança Kaapor, seus pais devem cumprir um rigoroso resguardo e dieta. É um período longo que dura vários meses. Os índios acreditam que a saúde do bebê pode ser comprometida, se os pais quebram essas regras.
Quando o bebê completa aproximadamente um ano, é preparada uma festa de nominação. Esse é o ritual mais importante dos índios Urubu-Kaapor. É uma cerimônia coletiva, onde podem ser batizadas diversas crianças juntas. Até essa data, os bebês não são chamados por nome algum.
Para a festa, é preparada uma grande quantidade de uma bebida alcoólica feita a partir do caju. Todos os adultos e crianças mais velhas começam a beber no início da noite e continuam até a aurora. Ao amanhecer, enquanto os homens fumam longos cigarros, as mães das crianças sentam-se em esteiras, carregando seus bebês em tipóias emplumadas e tecidas com algodão.
A arte plumária dos Urubu-Kaapor é a mais bela e sofisticada entre os índios brasileiros. Todos se adornam com suas melhores peças, pois acreditam que elas ajudam a iluminar as nuvens escuras, talvez uma analogia ao destino das crianças.
Os padrinhos das crianças usam um colar-apito, feito com um osso de gavião. O padrinho toma o bebê do colo da mãe, e o levanta para o alto. O padrinho grita o nome que escolheu para a criança e em seguida todos os índios repetem esse nome em coro. O padrinho dança para frente e para trás, com a criança em seus braços e assopra o colar-apito no ouvido do bebê, que começa a chorar.
O nome da criança é repetido por todos até que ela pare de chorar e adormeça. Nessa ocasião, ela recebe um pequeno cocar, e o padrinho devolve o bebê para sua mãe. Foi anunciado ao mundo, que um novo Kaapor nasceu.
Ritos de Puberdade: Passagem para a Vida Adulta
Os índios Sateré-Mawé - que habitam a região entre os rios Madeira e Tapajós, na floresta amazônica - preparam uma luva cheia de grandes formigas chamadas tocandiras. Os jovens Sateré-Mawé vestem essas luvas e são picados pelas formigas, mas não podem demonstrar dor, ou serão considerados homens fracos.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2006
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10 comentários:
Dois rituais bem diferentes, mas cada povo com seus usos, não?
O que será que há na mordida da tocandira que a faz tão importante para a vida adulta?
Beijos, :).
Ursas : cada adereço bonito...pura expressão da natureza...que belo !
Boa noite de final de festa pra vc...
Beijos urbanos.
Que belos exemplares da cultura indígena,lindos!
Angela querida,hoje a tarde estaremos com o pensamento positivo na nossa verde e rosa,acredito na vitória!!
lindo dia
beijossssssssssssssss
nanbiquara, pelo que li, a tocandira é uma formiga gigante, cuja ferroada é muito dolorosa. Por isso, esse ritual representa uma prova de força, de amadurecimento. Beijos!
Alessandro, vou fazer sempre visitas ao seu blog. Abraços florestais! :))
Lia, beijos carinhosos para você!
Márcia Clarinha, vamos torcer sim pela vitória da nossa Mangueira! :)) Beijos verde-e-rosa da Ursa
Ursa : uma quarta-feira de cinzas bem tranquila pra vc.
Beijos mil.
Parabéns a Mangueira, não foi campeã mas estava linda, bom, eu gostei, :).
E eu nem me deslumbrei com a Vila, já vi que não entendo nada de carnaval carioca...
Nossa, o que são os costumes e tradições né... Seu carnaval foi legal, linda? Beijão!
Lia, para você também! Beijos!
Nanbiquara, eu achei a Vila Isabel muito bonita. Mas minha Mangueira podia ter ganho, pelo menos, 2o lugar ;)) Beijos!
Janaína, meu carnaval foi tranquilo, acompanhando desfiles pela TV e fazendo programas bem leves. Beijos da Ursa!
Oi, Ursa, obrigada pelo link. Gostei muito.
Beijo.
Palpiteira, eu coleciono wallpapers lindíssimos tirados do site do Webshots. Basta você pegar o programinha deles no site, que permite abrir as imagens no micro. Beijos!
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