terça-feira, 5 de junho de 2007

Sapo púrpura fluorescente descoberto em Suriname (imagem Reuters)

Sapo fluorescente e 23 espécies são achadas no Suriname
(Fonte: Estadão)

Descoberta aponta para necessidade de pesquisas em regiões distantes, diz ONG
Reuters

WASHINGTON - Um sapo fluorescente de cor púrpura é uma das 24 novas espécies descobertas nos planaltos do Suriname, disseram ambientalistas nesta segunda-feira, alertando que as criaturas são ameaçadas pelo garimpo ilegal.
A descoberta de tantas espécies fora classe dos insetos é extraordinária e aponta a necessidade de pesquisas em regiões distantes, segundo Leeanne Alonso, da ONG Conservação Internacional, que liderou a expedição responsável pelas descobertas.
"Quando você vai a esses lugares tão inexplorados e remotos, tende a encontrar novas espécies, mas a maioria são insetos", afirmou Alonso por telefone de Paramaribo, capital do Suriname. "O que é realmente empolgante aqui é que encontramos muitas novas espécies de sapos e peixes também."
O sapo de duas tonalidades tem a pele coberta por traços fluorescentes numa cor púrpura-azulada, sobre um fundo na cor de berinjela. Ele foi descoberto em 2006 como parte de uma pesquisa no planalto de Nassau, no interior do Suriname, segundo a ONG.
Os cientistas que vasculhavam aquele planalto e os montes Lely encontraram quatro outras novas espécies de sapo, além do descrito acima, seis espécies de peixe, 12 besouros coprófagos e uma nova espécie de formiga, de acordo com nota da Conservação.
As criaturas foram achadas por 13 cientistas que exploraram a região, cerca de 130 quilômetros a sudeste de Paramaribo, onde há áreas com fontes de água suficiente para abrigar abundantes populações de peixes e anfíbios.
Eles também acharam 27 espécies nativa do Escudo das Guianas, que abrange Suriname, Guiana, Guiana Francesa e o norte do Brasil. Um deles era o raro peixe-gado com carapaça, que os ambientalistas temiam já estar extinto devido à contaminação provocada por garimpeiros num riacho onde a espécie havia sido vista pela última vez, há 50 anos.
Incluindo as novas espécies, os cientistas observaram 467 espécies nos dois locais, indo de grandes felinos, como panteras e pumas, até macacos, répteis, morcegos e insetos.

4 comentários:

Saramar disse...

Meu Deus do céu!
Que coisa mais impressionante Ursa!
Ah! fico sempre imaginando quantas maravilhas ainda existem no mundo e o homem empenhado em destruir tudo isso, com sua cega ganância.
Certamente, Deus teve razão ao nos expulsar do paraíso. Se assim não fosse, o que restaria dele?

beijos
P.S. A propósito, venha (se quiser, claro) ao meu blog Http://lidosevividos.blogspot.com para ver a blogagem coletiva sobre o meio ambiente (são mais de 100 participantes).

Maria Clarinda disse...

Aos nossos olhos nunca tudo será visto...
Mais uma aprendizagem...lol.
Obrigada Amiga, não imaginas como gosto de saber tudo isto.
Jinhos mil!

Anônimo disse...

Só sei dessas coisas graças à você, Ursa.
É fascinate...bem original.
Beijos.

Angela Ursa disse...

Saramar, gostei da blogagem coletiva em defesa do meio ambiente :)) Beijos!

Maria Clarinda, a natureza tem surpresas que parecem obras de arte mesmo. Beijos!

Janaína, a Ursa e a floresta agradecem os elogios :)) Beijos!