domingo, 19 de abril de 2009




Índios Kuikuro
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Fotos tiradas na Toca da Raposa - por Fábio Winckler - Clique nas imagens para ampliar) - "Kuikuro (peixinho bicudo), uma das catorze aldeias que integram o Parque Nacional do Xingu, fundado em 1961 por iniciativa dos irmãos Villas Boas. Falam o dialeto Karib, somam-se 400 indígenas e habitam o Alto Xingu, às margens do rio Kuluene." "A Toca da Raposa foi idealizada no ano de 1995 por um grupo de educadores com o objetivo de levar cultura e lazer voltados à conservação e preservação da natureza, através de atividades lúdicas e sensibilizadoras que possibilitem aprendizado, reflexões e, conseqüentemente, possíveis mudanças de atitude, individuais e/ou coletivas. A Toca da Raposa está localizada no município de Juquitiba, a 68 Km da capital na Rodovia Régis Bittencourt Km 323, em um dos ecossistemas de maior biodiversidade: a Mata Atlântica. Na sua área de 80.000 m² vivem espécies da fauna-vida livre, como saíras, pica-paus, jacus, gaviões, tucanos, veados, preguiças, bugios, muriquis e grande diversidade da flora, como samambaiaçús, bromélias, embaúbas, orquídeas, palmitos-jussara e muitas outras espécies significativas do ponto de vista ecológico. " (Texto retirado do site da Toca da Raposa )


DIA DO ÍNDIO
(Fonte das informações)

Segundo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), no Brasil vivem hoje cerca de 345 mil índios, distribuídos entre 215 sociedades indígenas. Estes números representam cerca de 0,2% da população brasileira.
Estes dados referem-se apenas àqueles indígenas que vivem em reservas. De acordo com a FUNAI, há estimativas de que um número entre 100 e 190 mil, vivam hoje fora das aldeias indígenas, inclusive em áreas urbanas. Há também indícios da existência de aproximadamente 53 grupos ainda não contatados.

O Dia do Índio foi instituído em 1940, durante o I Congresso Indigenista Interamericano, no México. No Brasil, a data passou a valer a partir de 1943, por decreto do então presidente Getúlio Vargas, depois da insistência do Marechal Cândido Rondon, um dos primeiros a se preocupar com esta questão no país.
A realidade indígena hoje é diferente de quando eles eram os donos desta terra. Obrigados a viver em áreas cada vez menores, os índios foram, gradativamente, perdendo seus hábitos e costumes. O contato com o homem branco contribui para esta aculturação, além de trazer doenças e outros males para dentro das aldeias. Muitos índios buscaram fugir da miséria migrando para os grandes centros urbanos. Mas, vítimas de preconceito e sem conseguir se integrar, transformaram-se em indigentes. Um triste jogo de palavras que em nada lembra os tempos gloriosos de guerreiros e caçadas.

8 comentários:

As Tertulías disse...

Querida amiga, que fotos mais maravilhosas. Saudades do teu
"Curió"

Angela Ursa disse...

Amigo Curió, você foi o primeiro visitante na comemoração florestal do Dia do Índio. Beijos e carinho da Ursa :))

ॐ Hanah ॐ disse...

Belissimas fotos !!!

Bom dia todo dia !!!


bjos

Hanah

janaina de almeida disse...

A festa continua ou estou atrasada?Beijos floridos.
p.s.:postei sobre o dia do índio porque eu sabia que você iria gostar,beijos.
maisp.s.:quando você virá ao Rio?

ana de toledo disse...

O dia do índio é hoje, ontem, SEMPRE!!!
Tomie tem um gatinho de cerâmica que se chama Kuikuro!!
Beijinhos querida

Angela Ursa disse...

Hanah, obrigada pelo carinho. Beijos!

Janaina, infelizmente, não sei quando poderei ir ao Rio. Beijos floridos!

Ana, adorei saber do gatinho Kuikuro :)) Beijos e carinho para você e Tomie

Jôka P. disse...

Os índios que tentam viver na "civilização" quase sempre se tornam indigentes, alcoolatras e isso não acontece somente com os selvícolas brasileiros. O mesmo ocorre com os aborígenes, com os índios peruanos, mexicanos e americanos. Será que não aprendem que isso nunca vai dar certo, que é melhor ficarem nas tribos ao invés de tentarem viver nas cidades ?

Angela Ursa disse...

Jôka, o problema é que há muito tempo os índios também não têm paz nas suas aldeias, devido a invasões, queimadas, ameaças, violência, doenças, até falta de alimentos, etc. Beijos da Ursa