


Fotos que participam do "Concurso Cultural de Fotografia da CANON" (dica e seleção feita pelo amigo Jôka ) Para ver as lindas fotos do Rio tiradas pela Monika Prochownik (a Môka, irmã do Jôka), que também participa desse concurso, CLIQUE AQUI.
A reportagem afirma que dois programas do governo incentivam a expansão da produção de soja: “o programa de produção de biodiesel, considerado pioneiro, e o novo programa de aceleração do crescimento, dirigido à ampliação da infra-estrutura e que supõe a ampliação de portos e rodovias para facilitar o transporte da soja”.
O jornal reproduz declarações de um ambientalista brasileiro de que o cultivo da soja “está invadindo não somente o cerrado, como já está começando a comer parte da Amazônia, com o agravante de que o monocultivo da soja não só destrói a selva, mas também acaba expulsando comunidades inteiras de agricultores familiares, acrescentando a miséria às populações dessas áreas”.
A reportagem afirma ainda que “o cultivo da soja pode provocar a contaminação dos rios e do solo por agrotóxicos e fertilizantes e reduz a biodiversidade animal e vegetal”.
Para o jornal, “o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está entre a cruz e a espada, pois a produção e exportação de soja supõe uma das principais entradas de divisas, enquanto, por outro lado, o Ministério do Meio Ambiente, dirigido pela ministra Marina Silva, já teve vários desencontros com algumas medidas do governo”.
“Uma das provas da vontade do governo de Lula em seu segundo mandato vai ser a permanência ou não no executivo da ministra Silva, conhecida por sua intransigência em matérias ambientais”, conclui o jornal espanhol.
Website da Biblioteca Curt Nimuendaju - projeto que visa à criação de uma coletânea digital de artigos e livros raros sobre línguas e culturas indígenas sul-americanas, com o objetivo de torná-los mais acessíveis a pesquisadores e outros interessados. Entre os trabalhos a serem digitalizados incluem-se obras de autores como Karl von den Steinen, Paul Ehrenreich, Fritz Krause, Lucien Adam, Paul Rivet, Čestmir Loukotka, Alfred Métraux, Mansur Guérios, Lemos Barbosa e Curt Nimuendaju, entre outros.
Tais trabalhos, com raras exceções, estão dispersos em livros e periódicos antigos há muito esgotados, muitos dos quais são raramente encontrados nos acervos de bibliotecas sul-americanas, principalmente em regiões mais periféricas. Além de sua importância para lingüistas, antropólogos, historiadores e pesquisadores de assuntos sul-americanos em geral, a Biblioteca Curt Nimuendaju pretende também fornecer subsídios para iniciativas de resgate cultural entre comunidades indígenas.
Manifesto de artistas para salvar a Amazônia
A minissérie Amazônia, da Rede Globo, além de contar a história de uma parte do Brasil, acabou influenciando artistas a promoverem uma campanha contra a degradação ambiental desta região, que hoje é considerada uma das maiores e mais importantes do patrimônio natural do mundo. A campanha - que conta com o site www.amazoniaparasempre.com.br - é coordenada pelos artistas Christiane Torloni e Victor Fasano, e conta com a participação de dois petropolitanos, Claudio Gomide, diretor do Teatro Municipal Paulo Gracindo, na produção e administração, e Carlos Eduardo Aschenberger, responsável pelo departamento de informática da Tribuna, na criação e administração do site.
Com apenas uma semana no ar, o site já conseguiu cerca de duas mil assinaturas. O objetivo é recolher o maior número possível de assinaturas em prol da preservação da região Amazônia e, quando atingir um determinado número, o documento será encaminhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que sejam tomadas providências para preservação da Amazônia.
O manifesto apresentado no site é um texto de autoria do ator Juca de Oliveira, com fotografias de Araquém Alcântara e Francisco Carreira. A narração, feita por Torloni e Fasano, é acompanhada pelo Hino Nacional e pela Bachianas Brasileiras Nº 5, de Heitor Villa Lobos. No manifesto, que pode ser lido no site, os artistas afirmam que "a Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da Terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta". O manifestado lembra ainda que, mesmo depois da morte de Chico Mendes e de muitos desconhecidos, a devastação da Floresta Amazônica continua, comprometendo todo ecossistema.